quinta-feira, 16 de julho de 2015

Recém inaugurada, unidade de Taubaté vai fabricar 27 trens para a prefeitura do Rio de Janeiro

15/07/2015 - Gazeta de Taubaté - Taubaté/SP

Redação / Gazeta de Taubaté
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Foto: Cerimônia de entrega do VLT no Rio de Janeiro (Divulgação/Alstom)

Ao todo, foram encomendados 32 trens. Destes, 27 serão produzidos em Taubaté e outros cinco na unidade da Alstom em La Rochelle, na França.

Os veículos fabricados na França já começaram a ser entregues. O primeiro deles chegou ao Rio de Janeiro no dia 5 desse mês.

A previsão é de que o sistema de trens comece a operar parcialmente no primeiro semestre de 2016, a tempo das Olimpíadas, que serão realizadas na capital fluminense.

A linha tem 28 quilômetros de comprimento e incluirá 32 paradas.

"A Alstom tem o prazer de entregar o primeiro VLT Citadis ao Rio de Janeiro, que é a primeira cidade no Brasil a ser equipada com um sistema completo de VLT. O sistema conectará ônibus, metrôs e trens e aumentará a intermodalidade da cidade, reduzindo, ao mesmo tempo, os congestionamentos e a poluição", disse o vice-presidente da Alstom Transporte na América Latina, Michel Boccaccio, durante a cerimônia de entrega.

"O VLT representa a libertação do centro, eliminando essa confusão de ônibus e, aos poucos, devolvendo qualidade de vida para quem mora na região, evitando grandes deslocamentos", ressaltou o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB).

INVESTIMENTO/ Para produzir os VLTs em Taubaté, a Alstom inaugurou em março uma nova unidade na cidade.

A linha de produção recebeu investimento de R$ 50 milhões e gerou 150 empregos.

A fábrica de Taubaté tem cerca de 16 mil metros quadrados e capacidade para produzir até oito trens mensalmente.

O VLT modelo Citadis tem 44 metros de comprimento e capacidade para transporte de até 420 passageiros.

Os trens são livres das catenárias, como são chamados os cabos aéreos de captação da energia.

De acordo com a Alstom, isso é possível porque os veículos são equipados com o sistema APS — que fornece energia pelo solo, por um terceiro trilho posicionado centralmente entre as linhas de operação – e por supercapacitores, que são módulos instalados no teto do VLT, que armazenam energia e a regeneram durante a frenagem do trem.

Os veículos entregues à prefeitura do Rio terão velocidade média de 17 km/h.

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