26/12/2011 - SZRD
Eles criticam o anúncio de modernização sem a consulta prévia da comunidade.
Após quatro meses do acidente que matou seis pessoas e deixou mais de 50 feridos, os moradores de Santa Teresa irão realizar um protesto com celebração milenar budista ("Bandeiras de Oração") na próxima terça-feira. A principal reivindicação é a volta do funcionamento dos bondinhos.
Segundo organizadores, a manifestação contará com ritual religioso para homenagear as vítimas. Estarão presentes no protesto a viúva e os filhos do mortoneiro Nelson Correa. Para vítimas, o condutor é considerado herói por ter tentado controlar o bonde, evitando mais estragos.
A Associação dos Moradores e Amigos de Santa Teresa (Amast) disse ainda estar "perplexa com as atitudes do Governo Cabral". Eles criticam o anúncio de modernização sem a consulta prévia da comunidade.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
sábado, 24 de dezembro de 2011
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Rio vai colocar Centro e Zona Portuária nos trilhos
18/12/2011 - O Globo
Ônibus, metrô e barcas podem até continuar lotados, mas uma coisa é certa: o transporte numa das áreas mais importantes do Rio vai entrar nos trilhos. A prefeitura acaba de concluir o estudo sobre o sistema de bondes modernos que deve ser implantado em boa parte do Centro e na Zona Portuária. O projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) prevê seis linhas, algumas com trechos sobrepostos, e passará por ruas de grande movimento, como a Avenida Rio Branco e a Rua Sete de Setembro. O prefeito Eduardo Paes não fala ainda em datas nem custos para o VLT entrar em funcionamento, mas a ideia é que ele esteja operando a pleno vapor em 2016.
Com a missão de melhorar a mobilidade urbana e reduzir o número de veículos em circulação — a ideia é aposentar gradativamente os ônibus nas áreas onde o VLT circulará — o sistema terá 28km de trilhos e 42 estações. Cada um dos 32 bondes modernos terá capacidade para cerca de 450 passageiros, a maioria em pé. A prefeitura ainda não calculou o valor da tarifa que será aplicada, mas já está certo que o VLT fará parte do Bilhete Único Carioca (BUC) e que o valor da passagem não será muito diferente da dos ônibus que ele pretende substituir.
— Um dos pontos importantes é que os VLTs vão estar integrados às estações das barcas, à Central do Brasil e à Rodoviária. Além disso, eles vão praticamente extinguir os ônibus no Centro, além de diminuir a poluição sonora e do ar — diz o presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio, Jorge Arraes, acrescentando mais uma vantagem. — Além de ser legal e charmoso, o VLT vai ajudar os turistas. Ele passará pelo Museu do Amanhã, no Porto, e pelo Teatro Municipal, entre outras atrações da cidade.
A Linha 1, que será a maior, ligará a Avenida Presidente Antônio Carlos à Rodoviária Novo Rio, passando pela Praça Mauá. Com 35 paradas e 12 VLTs em operação, ela cruzará toda a extensão da Avenida Rio Branco. A expectativa é que o intervalo entre os bondes não ultrapasse cinco minutos.
Já a Linha 2, com 19 paradas, ligará a Praça Mauá à Central do Brasil, via Túnel da Saúde. Primeira obra da segunda fase do projeto Porto Maravilha, o túnel que será aberto tem 70 metros de extensão e cruzará o Morro da Saúde. Ele terá três pistas em cada sentido e, no meio, espaço para o VLT.
A terceira linha do novo transporte fará a ligação entre o Aeroporto Santos Dumont e a Central do Brasil, via Praça da República, com parada na estação das barcas. A ideia inicial era que outra linha, a 1, seguisse da Presidente Antônio Carlos até o aeroporto, mas o estudo mostrou que seria inviável a construção de um túnel por baixo da Avenida Beira-Mar. Optou-se, então, por estender a linha que passava pelas barcas até o aeroporto. A Linha 3 passará ainda pela Rua Sete de Setembro, única via que deverá sofrer uma mudança mais drástica: para a implantação dos veículos leves, os carros de passeio e táxis poderão ser banidos.
— Ainda estamos estudando o fechamento da Sete de Setembro aos carros. No resto da área onde teremos o projeto, os veículos vão conviver com o VLT. Carros de passeio e táxis andarão sobre os trilhos. Se o VLT parar, eles também precisarão frear — diz Luiz Carlos de Souza Lobo, diretor de Operações da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio.
A Linha 4 ligará a Central à Avenida Presidente Antônio Carlos via Avenida Marechal Floriano e, a partir da parada Candelária, se sobreporá à Linha 1.
— Com essas sobreposições, vamos conseguir diminuir o intervalo entre os veículos. Se, com uma linha, a espera seria de cinco minutos, com a sobreposição, ela pode cair a três minutos — diz Lobo, acrescentando que as estações devem ficar a cerca de 400 metros de distância umas das outras.
A ligação entre a Central e a Rodoviária será feita pela Linha 5, enquanto a sexta linha do VLT cobrirá o trecho Praça Mauá-Rodoviária, via Túnel da Providência. Quem for, por exemplo, visitar a Cidade do Samba terá duas estações de parada à disposição, uma em cada lado da construção.
De acordo com o projeto, os VLTs vão ter paradas próximas a outros meios de transporte. As estações do metrô Cinelândia, Carioca e Central ficarão perto dos pontos do sistema, que também se ligará à estação do trem-bala, se ele sair do papel, e ao teleférico que deve ser implantado no Morro da Providência.
Ônibus, metrô e barcas podem até continuar lotados, mas uma coisa é certa: o transporte numa das áreas mais importantes do Rio vai entrar nos trilhos. A prefeitura acaba de concluir o estudo sobre o sistema de bondes modernos que deve ser implantado em boa parte do Centro e na Zona Portuária. O projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) prevê seis linhas, algumas com trechos sobrepostos, e passará por ruas de grande movimento, como a Avenida Rio Branco e a Rua Sete de Setembro. O prefeito Eduardo Paes não fala ainda em datas nem custos para o VLT entrar em funcionamento, mas a ideia é que ele esteja operando a pleno vapor em 2016.
Com a missão de melhorar a mobilidade urbana e reduzir o número de veículos em circulação — a ideia é aposentar gradativamente os ônibus nas áreas onde o VLT circulará — o sistema terá 28km de trilhos e 42 estações. Cada um dos 32 bondes modernos terá capacidade para cerca de 450 passageiros, a maioria em pé. A prefeitura ainda não calculou o valor da tarifa que será aplicada, mas já está certo que o VLT fará parte do Bilhete Único Carioca (BUC) e que o valor da passagem não será muito diferente da dos ônibus que ele pretende substituir.
— Um dos pontos importantes é que os VLTs vão estar integrados às estações das barcas, à Central do Brasil e à Rodoviária. Além disso, eles vão praticamente extinguir os ônibus no Centro, além de diminuir a poluição sonora e do ar — diz o presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio, Jorge Arraes, acrescentando mais uma vantagem. — Além de ser legal e charmoso, o VLT vai ajudar os turistas. Ele passará pelo Museu do Amanhã, no Porto, e pelo Teatro Municipal, entre outras atrações da cidade.
A Linha 1, que será a maior, ligará a Avenida Presidente Antônio Carlos à Rodoviária Novo Rio, passando pela Praça Mauá. Com 35 paradas e 12 VLTs em operação, ela cruzará toda a extensão da Avenida Rio Branco. A expectativa é que o intervalo entre os bondes não ultrapasse cinco minutos.
Já a Linha 2, com 19 paradas, ligará a Praça Mauá à Central do Brasil, via Túnel da Saúde. Primeira obra da segunda fase do projeto Porto Maravilha, o túnel que será aberto tem 70 metros de extensão e cruzará o Morro da Saúde. Ele terá três pistas em cada sentido e, no meio, espaço para o VLT.
A terceira linha do novo transporte fará a ligação entre o Aeroporto Santos Dumont e a Central do Brasil, via Praça da República, com parada na estação das barcas. A ideia inicial era que outra linha, a 1, seguisse da Presidente Antônio Carlos até o aeroporto, mas o estudo mostrou que seria inviável a construção de um túnel por baixo da Avenida Beira-Mar. Optou-se, então, por estender a linha que passava pelas barcas até o aeroporto. A Linha 3 passará ainda pela Rua Sete de Setembro, única via que deverá sofrer uma mudança mais drástica: para a implantação dos veículos leves, os carros de passeio e táxis poderão ser banidos.
— Ainda estamos estudando o fechamento da Sete de Setembro aos carros. No resto da área onde teremos o projeto, os veículos vão conviver com o VLT. Carros de passeio e táxis andarão sobre os trilhos. Se o VLT parar, eles também precisarão frear — diz Luiz Carlos de Souza Lobo, diretor de Operações da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio.
A Linha 4 ligará a Central à Avenida Presidente Antônio Carlos via Avenida Marechal Floriano e, a partir da parada Candelária, se sobreporá à Linha 1.
— Com essas sobreposições, vamos conseguir diminuir o intervalo entre os veículos. Se, com uma linha, a espera seria de cinco minutos, com a sobreposição, ela pode cair a três minutos — diz Lobo, acrescentando que as estações devem ficar a cerca de 400 metros de distância umas das outras.
A ligação entre a Central e a Rodoviária será feita pela Linha 5, enquanto a sexta linha do VLT cobrirá o trecho Praça Mauá-Rodoviária, via Túnel da Providência. Quem for, por exemplo, visitar a Cidade do Samba terá duas estações de parada à disposição, uma em cada lado da construção.
De acordo com o projeto, os VLTs vão ter paradas próximas a outros meios de transporte. As estações do metrô Cinelândia, Carioca e Central ficarão perto dos pontos do sistema, que também se ligará à estação do trem-bala, se ele sair do papel, e ao teleférico que deve ser implantado no Morro da Providência.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Prefeitura do Rio conclui estudo que promete viabilizar seis linhas de bondes modernos no Centro e na Zona Portuária
19/12/2011 - Transporte e Idéias
A prefeitura do Rio de Janeiro concluiu o estudo sobre o sistema de bondes modernos que deve ser implantado em boa parte do Centro e na Zona Portuária. O projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) prevê seis linhas, algumas com trechos sobrepostos, e vai passar por ruas de grande movimento, como por exemplo a Avenida Rio Branco e a Rua Sete de Setembro. As informações são do jornal “O Globo”.
De acordo com o prefeito Eduardo Paes, ainda não há previsão de quando o sistema vai funcionar. Ele também ainda não quis adiantar os custos para o VLT entrar em funcionamento, mas o esperado é que o sistema já esteja a pleno vapor em 2016, ano dos Jogos Olímpicos, que serão realizados na cidade.
A ideia é aposentar os ônibus gradativamente nas áreas por onde o VLT vai circular. O sistema contará com 42 estações e terá 28 quilômetros de trilhos. Cada um dos 32 bondes modernos vai ter a capacidade para aproximadamente 450 passageiros, a maioria em pé. O valor da tarifa ainda não foi calculado pela prefeitura, mas já está certo que o VLT fará parte do Bilhete Único Carioca (BUC).
“Um dos pontos importantes é que os VLTs vão estar integrados às estações das barcas, à Central do Brasil e à Rodoviária. Além disso, eles vão praticamente extinguir os ônibus no Centro, além de diminuir a poluição sonora e do ar. Além de ser legal e charmoso, o VLT vai ajudar os turistas. Ele passará pelo Museu do Amanhã, no Porto, e pelo Teatro Municipal, entre outras atrações da cidade.”, diz o presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio, Jorge Arraes.
A prefeitura do Rio de Janeiro concluiu o estudo sobre o sistema de bondes modernos que deve ser implantado em boa parte do Centro e na Zona Portuária. O projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) prevê seis linhas, algumas com trechos sobrepostos, e vai passar por ruas de grande movimento, como por exemplo a Avenida Rio Branco e a Rua Sete de Setembro. As informações são do jornal “O Globo”.
De acordo com o prefeito Eduardo Paes, ainda não há previsão de quando o sistema vai funcionar. Ele também ainda não quis adiantar os custos para o VLT entrar em funcionamento, mas o esperado é que o sistema já esteja a pleno vapor em 2016, ano dos Jogos Olímpicos, que serão realizados na cidade.
A ideia é aposentar os ônibus gradativamente nas áreas por onde o VLT vai circular. O sistema contará com 42 estações e terá 28 quilômetros de trilhos. Cada um dos 32 bondes modernos vai ter a capacidade para aproximadamente 450 passageiros, a maioria em pé. O valor da tarifa ainda não foi calculado pela prefeitura, mas já está certo que o VLT fará parte do Bilhete Único Carioca (BUC).
“Um dos pontos importantes é que os VLTs vão estar integrados às estações das barcas, à Central do Brasil e à Rodoviária. Além disso, eles vão praticamente extinguir os ônibus no Centro, além de diminuir a poluição sonora e do ar. Além de ser legal e charmoso, o VLT vai ajudar os turistas. Ele passará pelo Museu do Amanhã, no Porto, e pelo Teatro Municipal, entre outras atrações da cidade.”, diz o presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio, Jorge Arraes.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Atos públicos marcam três meses da tragédia com bondinho
24/11/2011 - O Globo
Moradores de Santa Teresa vão realizar dois atos públicos para marcar os três meses da tragédia com um bondinho que deixou seis vítimas. No próximo sábado, dia 26, às 19h, uma procissão de velas sairá do Largo dos Guimarães e seguirá até o local do acidente. No domingo, dia 27, às 16h, a viúva do motorneiro Nelson Correa plantará uma muda de Pau-Brasil na área do descarrilamento, homenageando seu marido e todas as vítimas.
A Associação dos Moradores e Amigos de Santa Teresa (Amast) reivindica gestão participativa na recuperação do Sistema de Bondes de Santa Teresa e que os responsáveis pelo acidente sejam punidos.
Moradores de Santa Teresa vão realizar dois atos públicos para marcar os três meses da tragédia com um bondinho que deixou seis vítimas. No próximo sábado, dia 26, às 19h, uma procissão de velas sairá do Largo dos Guimarães e seguirá até o local do acidente. No domingo, dia 27, às 16h, a viúva do motorneiro Nelson Correa plantará uma muda de Pau-Brasil na área do descarrilamento, homenageando seu marido e todas as vítimas.
A Associação dos Moradores e Amigos de Santa Teresa (Amast) reivindica gestão participativa na recuperação do Sistema de Bondes de Santa Teresa e que os responsáveis pelo acidente sejam punidos.
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segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Bondinho de Santa Teresa ainda longe de entrar nos trilhos
21/11/2011 - O Globo
A força-tarefa montada pela Companhia Estadual de Transportes e de Logística (Central) para recuperar o sistema de bondes de Santa Teresa iniciou nesta segunda-feira o trabalho de levantamento planialtimétrico das vias. Esse é o primeiro passo para a elaboração das plantas topográficas de um terreno. Durante todo o dia, engenheiros e técnicos fizeram medições e inspeções por diversas ruas do bairro.
O presidente da Central, Eduardo Macedo, e a diretora de Planejamento e diretora de interina de Engenharia, Ana Carolina Vasconcelos, acompanharam o trabalho, que deve ser concluído em cerca de 30 dias. O trajeto compreendido entre as Ruas Joaquim Murtinho (Largo do Curvelo) e Almirante Alexandrino (Largo dos Guimarães) foi o primeiro a começar a ser detalhado. Os profissionais realizaram marcações de linha e observaram os raios de curva, nivelamento, além do cadastramento de postes e meio fios.
A força-tarefa montada pela Companhia Estadual de Transportes e de Logística (Central) para recuperar o sistema de bondes de Santa Teresa iniciou nesta segunda-feira o trabalho de levantamento planialtimétrico das vias. Esse é o primeiro passo para a elaboração das plantas topográficas de um terreno. Durante todo o dia, engenheiros e técnicos fizeram medições e inspeções por diversas ruas do bairro.
O presidente da Central, Eduardo Macedo, e a diretora de Planejamento e diretora de interina de Engenharia, Ana Carolina Vasconcelos, acompanharam o trabalho, que deve ser concluído em cerca de 30 dias. O trajeto compreendido entre as Ruas Joaquim Murtinho (Largo do Curvelo) e Almirante Alexandrino (Largo dos Guimarães) foi o primeiro a começar a ser detalhado. Os profissionais realizaram marcações de linha e observaram os raios de curva, nivelamento, além do cadastramento de postes e meio fios.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Governo do Rio promete volta de bondes até 2013
02/11/2011 - Valor Econômico
O governador do Rio, Sérgio Cabral, afirmou nesta quarta-feira que vai modernizar o sistema de bondes do bairro de Santa Teresa, que voltarão a circular até 2013. Os bondes deixaram de rodar pelo bairro após o acidente que matou seis pessoas em agosto.
Em viagem a Portugal, o governador assinou um acordo de cooperação técnica com a empresa que administra os bondes de Lisboa e disse que investirá inicialmente R$ 40 milhões na recuperação do sistema de bondes carioca.
“Nós passaremos o ano de 2012 inteiro nessa tarefa de renovação de trilhos, equipamentos e de compra de novos bondes”, disse Cabral, por meio de nota.
Técnicos da empresa Carris, que segundo o governo do Estado já administrou os bondes de Santa Teresa na década de 40, estiveram no Rio há duas semanas para analisar e coletar informações que vão guiar os trabalhos de recuperação do sistema. Cabral vê semelhanças com os bondes lisboetas.
"Existe uma grande identidade entre as ladeiras de Lisboa e as de Santa Teresa, esse convívio do carro com o pedestre e o bonde, as curvas, as ruas estreitas. É tudo muito parecido e a empresa resolve isso muito bem aqui.”
O governador do Rio, Sérgio Cabral, afirmou nesta quarta-feira que vai modernizar o sistema de bondes do bairro de Santa Teresa, que voltarão a circular até 2013. Os bondes deixaram de rodar pelo bairro após o acidente que matou seis pessoas em agosto.
Em viagem a Portugal, o governador assinou um acordo de cooperação técnica com a empresa que administra os bondes de Lisboa e disse que investirá inicialmente R$ 40 milhões na recuperação do sistema de bondes carioca.
“Nós passaremos o ano de 2012 inteiro nessa tarefa de renovação de trilhos, equipamentos e de compra de novos bondes”, disse Cabral, por meio de nota.
Técnicos da empresa Carris, que segundo o governo do Estado já administrou os bondes de Santa Teresa na década de 40, estiveram no Rio há duas semanas para analisar e coletar informações que vão guiar os trabalhos de recuperação do sistema. Cabral vê semelhanças com os bondes lisboetas.
"Existe uma grande identidade entre as ladeiras de Lisboa e as de Santa Teresa, esse convívio do carro com o pedestre e o bonde, as curvas, as ruas estreitas. É tudo muito parecido e a empresa resolve isso muito bem aqui.”
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Novo sistema de bondes vai custar R$ 72 milhōes
08/11/2011 - O Globo
Oferecer uma viagem confortável e segura nos bondes de Santa Teresa deverá ter um custo de R$ 72 milhões. Esta é a estimativa do presidente da Central, Eduardo Macedo, que pretende revitalizar todo o sistema — operação que inclui a substituição de 34 quilômetros de trilhos, de toda a rede aérea, modernização da subestações de energia e a compra de sete novos bondes — até o fim de 2013.
Macedo reclama que o histórico do bonde era marcado pela palavra "remendo". Ele denuncia que a empresa T'Trans, contratada para reformar sete bondes, em 2008, jogou no lixo R$ 9 milhões ao usar peças de trem.
— As peças são chamadas de truques e pertenciam aos trens. Faziam a suspensão. São peças rígidas, que provocam muito barulho e o risco de descarrilamento — descreve Macedo.
Nos próximos dez dias serão concluídos os estudos para a revitalização do sistema. A Central está recebendo a consultoria da empresa portuguesa Carris e pretende, em seguida, abrir os processos licitatórios. A ação será dividida em três etapas: compra de trilhos, ao custo aproximado de R$ 25 milhões; troca da rede aérea e modernização de duas subestações de energia, ao custo estimado de R$ 12 milhões; e por fim, a encomenda de novos sete bondes — com capacidade para 40 passageiros cada, ao custo de R$ 35 milhões (R$ 5 milhões cada).
Os bondes poderão ser construídos no Brasil. Temos empresas fabricantes capacitadas para vencer a licitação
— Os bondes poderão ser construídos no Brasil. Temos empresas fabricantes capacitadas para vencer a licitação — acrescenta.
O serviço terá ainda uma tarifa diferenciada para os turistas. Até o momento, está garantido apenas aos moradores do bairro um valor social.
— A tarifa diferenciada para turista já acontece no bondinho do Corcovado. Os moradores do Estado apresentam um comprovante de residência e pagam apenas 50% do valor do bilhete — frisa Macedo.
A Central, segundo ele, estuda duas hipóteses: fazer o cadastramento dos moradores de Santa Teresa para que eles continuem a pagar uma tarifa social ou confeccionar cartões pré-pagos somente para os moradores do bairro, como acontece em Lisboa.
Moradores reprovam os micro-onibus
Na segunda-feira, entraram em circulação quatro micro-onibus operando em duas linhas que substituíram os bondes, paralisados desde agosto, quando um acidente matou seis pessoas e deixou outras 50 feridas. Os coletivos, com capacidade para 35 passageiros, ao custo de R$ 0,60, não agradaram nem todos os moradores do bairro.
— Colocaram apenas quatro microonibus e não levaram em conta que o trajeto aumentou e o horário está sujeito aos congestionamentos do Centro — reclama a presidente da Associação de Moradores de Santa Teresa, Elzbieta Mitkiewicz.
RELEMBRE : Peritos encontram mais de 20 falhas em bonde que descarrilou em Santa Teresa
Outra crítica de Elzbieta é em relação à falta de informações para os moradores:
— Tudo que sabemos é através dos jornais. A Central não nos informa sobre nada.
Oferecer uma viagem confortável e segura nos bondes de Santa Teresa deverá ter um custo de R$ 72 milhões. Esta é a estimativa do presidente da Central, Eduardo Macedo, que pretende revitalizar todo o sistema — operação que inclui a substituição de 34 quilômetros de trilhos, de toda a rede aérea, modernização da subestações de energia e a compra de sete novos bondes — até o fim de 2013.
Macedo reclama que o histórico do bonde era marcado pela palavra "remendo". Ele denuncia que a empresa T'Trans, contratada para reformar sete bondes, em 2008, jogou no lixo R$ 9 milhões ao usar peças de trem.
— As peças são chamadas de truques e pertenciam aos trens. Faziam a suspensão. São peças rígidas, que provocam muito barulho e o risco de descarrilamento — descreve Macedo.
Nos próximos dez dias serão concluídos os estudos para a revitalização do sistema. A Central está recebendo a consultoria da empresa portuguesa Carris e pretende, em seguida, abrir os processos licitatórios. A ação será dividida em três etapas: compra de trilhos, ao custo aproximado de R$ 25 milhões; troca da rede aérea e modernização de duas subestações de energia, ao custo estimado de R$ 12 milhões; e por fim, a encomenda de novos sete bondes — com capacidade para 40 passageiros cada, ao custo de R$ 35 milhões (R$ 5 milhões cada).
Os bondes poderão ser construídos no Brasil. Temos empresas fabricantes capacitadas para vencer a licitação
— Os bondes poderão ser construídos no Brasil. Temos empresas fabricantes capacitadas para vencer a licitação — acrescenta.
O serviço terá ainda uma tarifa diferenciada para os turistas. Até o momento, está garantido apenas aos moradores do bairro um valor social.
— A tarifa diferenciada para turista já acontece no bondinho do Corcovado. Os moradores do Estado apresentam um comprovante de residência e pagam apenas 50% do valor do bilhete — frisa Macedo.
A Central, segundo ele, estuda duas hipóteses: fazer o cadastramento dos moradores de Santa Teresa para que eles continuem a pagar uma tarifa social ou confeccionar cartões pré-pagos somente para os moradores do bairro, como acontece em Lisboa.
Moradores reprovam os micro-onibus
Na segunda-feira, entraram em circulação quatro micro-onibus operando em duas linhas que substituíram os bondes, paralisados desde agosto, quando um acidente matou seis pessoas e deixou outras 50 feridas. Os coletivos, com capacidade para 35 passageiros, ao custo de R$ 0,60, não agradaram nem todos os moradores do bairro.
— Colocaram apenas quatro microonibus e não levaram em conta que o trajeto aumentou e o horário está sujeito aos congestionamentos do Centro — reclama a presidente da Associação de Moradores de Santa Teresa, Elzbieta Mitkiewicz.
RELEMBRE : Peritos encontram mais de 20 falhas em bonde que descarrilou em Santa Teresa
Outra crítica de Elzbieta é em relação à falta de informações para os moradores:
— Tudo que sabemos é através dos jornais. A Central não nos informa sobre nada.
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Rio de Janeiro (Santa Teresa)
Bonde: licitação para novos trilhos
08/11/2011 - O Dia
Três meses após o acidente com o bonde de Santa Teresa, empresas brasileiras e estrangeiras serão chamadas para participar da licitação para compra dos novos trilhos para o transporte no bairro. O edital será aberto na semana que vem.
Os bondinhos foram tirados de circulação, em agosto, depois que um dos carros perdeu o freio na descida da ladeira, provocando a morte de seis passageiros e deixando outras 56 pessoas feridas.
Bondes só em 2013
Desde segunda-feira, moradores e turistas já podem contar com transporte público para entrar e sair do bairro. Começaram a circular duas linhas especiais de micro-ônibus que fazem o mesmo trajeto do bonde, do Centro à Santa Teresa. A passagem também custa o mesmo valor cobrado no bonde, R$ 0,60, e só pode ser paga em dinheiro. Não será aceito o cartão Riocard. Os veículos fazem dois itinerários: Silvestre-Castelo e Paula Matos-Castelo.
Os micro-ônibus, com capacidade para 35 passageiros, vão operar até 2013, ano em que está prevista a volta da circulação dos bondes. A recuperação da principal atração turística de Santa Teresa será feita pela empresa Carris, que administra os bondes de Lisboa, em Portugal. O investimento total é de R$ 40 milhões.
Esta semana, deverá ser concluído o inquérito policial que investiga as causas do acidente com o bonde. O delegado da 7ª DP (Santa Teresa) aguarda os últimos laudos técnicos.
Três meses após o acidente com o bonde de Santa Teresa, empresas brasileiras e estrangeiras serão chamadas para participar da licitação para compra dos novos trilhos para o transporte no bairro. O edital será aberto na semana que vem.
Os bondinhos foram tirados de circulação, em agosto, depois que um dos carros perdeu o freio na descida da ladeira, provocando a morte de seis passageiros e deixando outras 56 pessoas feridas.
Bondes só em 2013
Desde segunda-feira, moradores e turistas já podem contar com transporte público para entrar e sair do bairro. Começaram a circular duas linhas especiais de micro-ônibus que fazem o mesmo trajeto do bonde, do Centro à Santa Teresa. A passagem também custa o mesmo valor cobrado no bonde, R$ 0,60, e só pode ser paga em dinheiro. Não será aceito o cartão Riocard. Os veículos fazem dois itinerários: Silvestre-Castelo e Paula Matos-Castelo.
Os micro-ônibus, com capacidade para 35 passageiros, vão operar até 2013, ano em que está prevista a volta da circulação dos bondes. A recuperação da principal atração turística de Santa Teresa será feita pela empresa Carris, que administra os bondes de Lisboa, em Portugal. O investimento total é de R$ 40 milhões.
Esta semana, deverá ser concluído o inquérito policial que investiga as causas do acidente com o bonde. O delegado da 7ª DP (Santa Teresa) aguarda os últimos laudos técnicos.
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Rio de Janeiro (Santa Teresa)
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Cabral assina com a Carris de Ferro Lisboa modernização dos bondes de Santa Teresa
31/10/2011 - Agência Rio
Da Redação
O governador Sérgio Cabral assina na terça-feira (01), na capital portuguesa, com a Carris de Ferro Lisboa a modernização dos bondes de Santa Teresa. A empresa, que administra os bondes de Lisboa, vai aplicar o sistema português ao carioca. A iniciativa ocorre após o acidente com o bondinho de Santa teresa, que deixou seis mortos e mais de 50 feridos.
"Vamos oficializar esta parceria. Os bondes de Santa Teresa são um patrimônio do Rio e voltarão a funcionar modernizados, com a tecnologia dos elétricos de Lisboa, dando à nossa população e também aos milhões de turistas que nos visitam todos os anos a dignidade e o conforto que eles merecem", afirma Cabral.
O governador firmará o acordo com a Carris de Ferro Lisboa na tarde de quarta-feira (02), em audiência com o presidente da companhia, José Manuel Silva Rodrigues. Ele estará acompanhado do secretário de Estado da Casa Civil do Rio, Regis Fichtner, e do presidente da Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística (Central), Eduardo Macedo.
Relação bilateral
Em compromissos que incluem palestra a empresários e jornalistas e encontro com o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, Cabral destacará as oportunidades de negócios e investimentos no Rio, principalmente com o calendário de grandes eventos internacionais dos próximos anos, como a conferência ambiental Rio +20, em 2012; a Jornada Mundial da Juventude e o Mundial de Judô, ambos em 2013; a Copa do Mundo de Futebol, em 2014; e os Jogos Olímpicos de 2016.
Este novo momento que o Rio de Janeiro vive é um dos motivos da premiação que o governador receberá em Portugal. Como reconhecimento dos avanços econômicos e sociais que o seu governo trouxe para estado, Cabral é o vencedor da edição 2011 do prêmio Política e Responsabilidade Social, da Fundação Luso Brasileira, em solenidade no Cassino de Estoril, na noite desta terça-feira (01/11).
No dia seguinte, além da audiência na Carris, o governador será o orador principal de encontro promovido pelo Grupo EJESA – Empresa Jornalística Econômico. Ele falará a empresários portugueses sobre as oportunidades de se investir no Rio de Janeiro. Dados do último estudo Decisão Rio, da Firjan, mostram que o estado receberá, nos próximos três anos, US$ 102 bilhões em investimentos públicos e privados.
Além dos bons indicadores econômicos, Sérgio Cabral vai destacar os resultados positivos das políticas de Segurança Pública após a implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e de Saúde, com a implantação das Unidades de Pronto-Atendimento 24h.
Fazem parte da comitiva do governador os secretários de Estado da Casa Civil, Regis Fichtner; de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso; o presidente da Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística (Central), Eduardo Macedo; e a diretora de Planejamento da Central, Ana Carolina Vasconcelos.
Da Redação
O governador Sérgio Cabral assina na terça-feira (01), na capital portuguesa, com a Carris de Ferro Lisboa a modernização dos bondes de Santa Teresa. A empresa, que administra os bondes de Lisboa, vai aplicar o sistema português ao carioca. A iniciativa ocorre após o acidente com o bondinho de Santa teresa, que deixou seis mortos e mais de 50 feridos.
"Vamos oficializar esta parceria. Os bondes de Santa Teresa são um patrimônio do Rio e voltarão a funcionar modernizados, com a tecnologia dos elétricos de Lisboa, dando à nossa população e também aos milhões de turistas que nos visitam todos os anos a dignidade e o conforto que eles merecem", afirma Cabral.
O governador firmará o acordo com a Carris de Ferro Lisboa na tarde de quarta-feira (02), em audiência com o presidente da companhia, José Manuel Silva Rodrigues. Ele estará acompanhado do secretário de Estado da Casa Civil do Rio, Regis Fichtner, e do presidente da Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística (Central), Eduardo Macedo.
Relação bilateral
Em compromissos que incluem palestra a empresários e jornalistas e encontro com o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, Cabral destacará as oportunidades de negócios e investimentos no Rio, principalmente com o calendário de grandes eventos internacionais dos próximos anos, como a conferência ambiental Rio +20, em 2012; a Jornada Mundial da Juventude e o Mundial de Judô, ambos em 2013; a Copa do Mundo de Futebol, em 2014; e os Jogos Olímpicos de 2016.
Este novo momento que o Rio de Janeiro vive é um dos motivos da premiação que o governador receberá em Portugal. Como reconhecimento dos avanços econômicos e sociais que o seu governo trouxe para estado, Cabral é o vencedor da edição 2011 do prêmio Política e Responsabilidade Social, da Fundação Luso Brasileira, em solenidade no Cassino de Estoril, na noite desta terça-feira (01/11).
No dia seguinte, além da audiência na Carris, o governador será o orador principal de encontro promovido pelo Grupo EJESA – Empresa Jornalística Econômico. Ele falará a empresários portugueses sobre as oportunidades de se investir no Rio de Janeiro. Dados do último estudo Decisão Rio, da Firjan, mostram que o estado receberá, nos próximos três anos, US$ 102 bilhões em investimentos públicos e privados.
Além dos bons indicadores econômicos, Sérgio Cabral vai destacar os resultados positivos das políticas de Segurança Pública após a implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e de Saúde, com a implantação das Unidades de Pronto-Atendimento 24h.
Fazem parte da comitiva do governador os secretários de Estado da Casa Civil, Regis Fichtner; de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso; o presidente da Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística (Central), Eduardo Macedo; e a diretora de Planejamento da Central, Ana Carolina Vasconcelos.
Bondes reformados receberam suspensão de trem
31/10/2011 - Veja
Empresa que levou 9 milhões para modernizar sete carros usou truques inadequados para bondes, que trazem desconforto e risco de descarrilamento
Por João Marcello Erthal
A garagem dos bondes de Santa Teresa guarda uma bomba cujo custo para ser desarmada ainda não se conhece. A certeza, por enquanto, é de que não sai barato. No meio do caminho dos estudos para escolher entre a recuperação dos bondes ou a compra de novas unidades, técnicos contratados pela Central descobriram que os sete bondes reformados pela empresa T’Trans foram equipados com truques de trem, inadequados para bondes. Os truques são a suspensão do bonde, que liga os carros propriamente ditos às rodas. “Os engenheiros portugueses da Carris, que opera um sistema muito parecido em Lisboa, bateram o olho nos nossos bondes e disseram na hora: esses truques são para trens, não servem para bonde”, explica o presidente da Central, Eduardo Macedo.
Trem e trem. Bonde é bonde. Mas para resumir a questão, a principal basicamente está na rigidez dos truques. O truque para trem é mais rígido, menos flexível e inadequado para o trajeto irregular e sinuoso de Santa Teresa. “Os moradores do bairro reclamavam do barulho dos bondes reformados. Estavam certos. Eles são mais rígidos, vinham provocando uma vibração em todas as ruas, nos prédios”, conta Macedo.
A T’Trans venceu uma licitação para reformar os 14 bondes de Santa Teresa. Entregou sete reformados, e recebeu 9 milhões, dos 14 milhões previstos. O contrato está suspenso, segundo Macedo, por falta de planilhas apresentando o detalhamento dos gastos e dos serviços. Mas pode ser reabilitado a qualquer momento. “Se o contrato for reconsiderado, teremos que decidir o que fazer. Como estão, os bondes reformados não podem rodar, não é seguro, não podemos ser irresponsáveis”, adverte.
Irresponsabilidade foi o problema para a situação dos bondes chegar à penúria de agora – e para a tragédia. “Para uma instituição com orçamento de 800 milhões, o sistema de bondes, que tem 17 quilômetros e transportava 40 mil pessoas por mês, é muito pouco. Muito pequeno para dar o problema que deu”, avalia Macedo, criticando a negligência que levou o sistema a ser canibalizado para manter os bondes circulando, à custa de empenho de funcionários que chegavam a comprar ferramentas com dinheiro do próprio bolso. “Uma gente aguerrida, mas que precisa ser reciclada, retreinada”, afirma.
Sem estribos – Trazer os bondes de Santa Teresa para padrões atuais de segurança vai implicar em mudanças de comportamento para os usuários. Ainda não está decidido, mas é provável que as viagens no estribo, e até o tráfego de passageiros em pé, sejam proibidas. “Sabemos que 30% dos acidentes ocorrem com gente que viaja nos estribos. Por mim, pessoalmente, os bondes têm que ter as laterais fechadas. Mas isso só saberemos depois de mais estudo”, explica Macedo.
Fonte: Revista Veja
Empresa que levou 9 milhões para modernizar sete carros usou truques inadequados para bondes, que trazem desconforto e risco de descarrilamento
Por João Marcello Erthal
A garagem dos bondes de Santa Teresa guarda uma bomba cujo custo para ser desarmada ainda não se conhece. A certeza, por enquanto, é de que não sai barato. No meio do caminho dos estudos para escolher entre a recuperação dos bondes ou a compra de novas unidades, técnicos contratados pela Central descobriram que os sete bondes reformados pela empresa T’Trans foram equipados com truques de trem, inadequados para bondes. Os truques são a suspensão do bonde, que liga os carros propriamente ditos às rodas. “Os engenheiros portugueses da Carris, que opera um sistema muito parecido em Lisboa, bateram o olho nos nossos bondes e disseram na hora: esses truques são para trens, não servem para bonde”, explica o presidente da Central, Eduardo Macedo.
Trem e trem. Bonde é bonde. Mas para resumir a questão, a principal basicamente está na rigidez dos truques. O truque para trem é mais rígido, menos flexível e inadequado para o trajeto irregular e sinuoso de Santa Teresa. “Os moradores do bairro reclamavam do barulho dos bondes reformados. Estavam certos. Eles são mais rígidos, vinham provocando uma vibração em todas as ruas, nos prédios”, conta Macedo.
A T’Trans venceu uma licitação para reformar os 14 bondes de Santa Teresa. Entregou sete reformados, e recebeu 9 milhões, dos 14 milhões previstos. O contrato está suspenso, segundo Macedo, por falta de planilhas apresentando o detalhamento dos gastos e dos serviços. Mas pode ser reabilitado a qualquer momento. “Se o contrato for reconsiderado, teremos que decidir o que fazer. Como estão, os bondes reformados não podem rodar, não é seguro, não podemos ser irresponsáveis”, adverte.
Irresponsabilidade foi o problema para a situação dos bondes chegar à penúria de agora – e para a tragédia. “Para uma instituição com orçamento de 800 milhões, o sistema de bondes, que tem 17 quilômetros e transportava 40 mil pessoas por mês, é muito pouco. Muito pequeno para dar o problema que deu”, avalia Macedo, criticando a negligência que levou o sistema a ser canibalizado para manter os bondes circulando, à custa de empenho de funcionários que chegavam a comprar ferramentas com dinheiro do próprio bolso. “Uma gente aguerrida, mas que precisa ser reciclada, retreinada”, afirma.
Sem estribos – Trazer os bondes de Santa Teresa para padrões atuais de segurança vai implicar em mudanças de comportamento para os usuários. Ainda não está decidido, mas é provável que as viagens no estribo, e até o tráfego de passageiros em pé, sejam proibidas. “Sabemos que 30% dos acidentes ocorrem com gente que viaja nos estribos. Por mim, pessoalmente, os bondes têm que ter as laterais fechadas. Mas isso só saberemos depois de mais estudo”, explica Macedo.
Fonte: Revista Veja
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Trilho é prioridade na recuperação do bonde de Santa Teresa
27/10/2011 - R7
Projeto de R$ 70 milhões vai demorar dois anos para ser concluído
Os bondes de Santa Teresa só voltarão a operar em pelo menos dois anos. Os trens estão parados há dois meses, desde o acidente que matou seis pessoas e feriu 56.
O presidente da empresa responsável pela recuperação dos trens, a Central Logística, Eduardo Macedo, explicou que o sistema está todo comprometido.
- Todo o sistema, dos trilhos, a linha aérea, a eletricidade, a parte elétrica, e também os bondes e a garagem. Na verdade não se aproveita nada.
Ele esclareceu que a prioridade é a trocar dos trilhos e que a licitação para compra do material começará na próxima semana. Parte das peças será comprada de empresas da Alemanha.
Macedo informou ainda que as despesas com a recuperação do bondinho serão de R$ 70 milhões. O Detro (Departamento de Trânsito do Estado do Rio) já repassou R$ 20 milhões e liberará mais R$ 30 milhões. O restante vai ser negociado com o governo do Estado.
Projeto de R$ 70 milhões vai demorar dois anos para ser concluído
Os bondes de Santa Teresa só voltarão a operar em pelo menos dois anos. Os trens estão parados há dois meses, desde o acidente que matou seis pessoas e feriu 56.
O presidente da empresa responsável pela recuperação dos trens, a Central Logística, Eduardo Macedo, explicou que o sistema está todo comprometido.
- Todo o sistema, dos trilhos, a linha aérea, a eletricidade, a parte elétrica, e também os bondes e a garagem. Na verdade não se aproveita nada.
Ele esclareceu que a prioridade é a trocar dos trilhos e que a licitação para compra do material começará na próxima semana. Parte das peças será comprada de empresas da Alemanha.
Macedo informou ainda que as despesas com a recuperação do bondinho serão de R$ 70 milhões. O Detro (Departamento de Trânsito do Estado do Rio) já repassou R$ 20 milhões e liberará mais R$ 30 milhões. O restante vai ser negociado com o governo do Estado.
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Deputados querem explicações sobre tragédia de bonde de Santa Teresa
12/10/2011 - R7
Júlio Lopes deve comparecer no fim de outubro na Comissão de Transportes da Alerj
A Comissão de Transportes da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) conseguiu aprovar nesta terça-feira (11), a convocação do secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, para dar explicações sobre o acidente com o bonde de Santa Teresa, na região central do Rio, que deixou seis pessoas mortas e outras 56 feridas em agosto passado.
O encontro deve acontecer no fim do mês de outubro. O secretário já havia sido convidado a participar de uma audiência pública sobre a tragédia com o bonde no último dia 15 de setembro, mas faltou ao encontro, o que irritou os moradores do bairro de Santa Teresa.
Diretor é demitido
Nesta terça, o presidente da Central, empresa que administra os bondes de Santa Teresa, Eduardo Macedo, confirmou a exoneração do diretor de operações, Fábio Tepedino, do cargo. A demissão do diretor foi decidida após a perícia revelar que o bonde que sofreu o acidente tinha 23 falhas.
- O relatório deixou claro que houve omissão e desprezo por parte das pessoas que estavam à frente da manutenção dos bondes.
Um dos problemas mais grosseiros foi identificado antes mesmo da perícia, quando técnicos e engenheiros apontaram arames substituindo parafusos embaixo do bonde. Além disso, o veículo tinha presença de água e óleo no sistema de ar comprimido, o que pode ter impedido o funcionamento correto dos freios e indica falta de manutenção periódica.
A Arquiteta Ana Carolina Vasconcelos, diretora de Planejamento da Central, assume o cargo interinamente. Macedo disse que outros funcionários devem ser afastados por conta do resultado da perícia. Ele informou ainda que um plano baseado em ações indicadas pelo interventor dos bondes, Rogério Onofre, já foi elaborado. O documento com as melhorias será encaminhado para a Secretaria Estadual da Casa Civil.
Júlio Lopes deve comparecer no fim de outubro na Comissão de Transportes da Alerj
A Comissão de Transportes da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) conseguiu aprovar nesta terça-feira (11), a convocação do secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, para dar explicações sobre o acidente com o bonde de Santa Teresa, na região central do Rio, que deixou seis pessoas mortas e outras 56 feridas em agosto passado.
O encontro deve acontecer no fim do mês de outubro. O secretário já havia sido convidado a participar de uma audiência pública sobre a tragédia com o bonde no último dia 15 de setembro, mas faltou ao encontro, o que irritou os moradores do bairro de Santa Teresa.
Diretor é demitido
Nesta terça, o presidente da Central, empresa que administra os bondes de Santa Teresa, Eduardo Macedo, confirmou a exoneração do diretor de operações, Fábio Tepedino, do cargo. A demissão do diretor foi decidida após a perícia revelar que o bonde que sofreu o acidente tinha 23 falhas.
- O relatório deixou claro que houve omissão e desprezo por parte das pessoas que estavam à frente da manutenção dos bondes.
Um dos problemas mais grosseiros foi identificado antes mesmo da perícia, quando técnicos e engenheiros apontaram arames substituindo parafusos embaixo do bonde. Além disso, o veículo tinha presença de água e óleo no sistema de ar comprimido, o que pode ter impedido o funcionamento correto dos freios e indica falta de manutenção periódica.
A Arquiteta Ana Carolina Vasconcelos, diretora de Planejamento da Central, assume o cargo interinamente. Macedo disse que outros funcionários devem ser afastados por conta do resultado da perícia. Ele informou ainda que um plano baseado em ações indicadas pelo interventor dos bondes, Rogério Onofre, já foi elaborado. O documento com as melhorias será encaminhado para a Secretaria Estadual da Casa Civil.
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Diretores de empresa dos bondes de Santa Teresa serão exonerados
09/10/2011 - O Globo, Paulo Roberto Araújo (pra@oglobo.com.br)
RIO - Eduardo Macedo, novo presidente da Central, empresa responsável pelos bondes de Santa Teresa, anunciou que vai exonerar diretores e técnicos que estiverem ligados diretamente com a manutenção do sistema dos veículos. Ele tomou a decisão depois da divulgação do resultado da perícia do bonde envolvido com o acidente de 27 de agosto, na sexta-feira . O primeiro a ser afastado será Fábio Tepedino, diretor de operações da empresa.
- Eu não recebi oficialmente o laudo técnico do Carlos Éboli, mas, diante do que já foi publicado pela imprensa, tomei a decisão de afastar aqueles que tenham responsabilidade direta com o funcionamento do sistema de bondes - afirmou o presidente da Central.
Macedo afirmou ter encontrado dificuldades para formar uma equipe de confiança. Apesar disso, ele disse que já montou um Plano de Ações e Investimentos que será encaminhado a Secretaria da Casa Civil para apreciação. O plano teve como base as ações indicadas pela Comissão Interventora, presidida por Rogério Onofre.
- A Central tem engenheiros capacitados, mas o bondinho envolve cifras menores e foi deixado de lado - disse Macedo.
Onofre disse que decidiu antecipar a segunda parcela de R$ 10 milhões para recuperação dos bondes. Convocado pelo governador Sérgio Cabral para intervir na Central, ele já concluiu o trabalho de diagnóstico dos problemas do sistema. O acidente, que deixou seis mortos e 57 feridos, aconteceu na Rua Joaquim Murtinho, em 27 de agosto. O laudo do ICCE detectou 23 falhas no bonde, que não apresentava condições de circulação.
RIO - Eduardo Macedo, novo presidente da Central, empresa responsável pelos bondes de Santa Teresa, anunciou que vai exonerar diretores e técnicos que estiverem ligados diretamente com a manutenção do sistema dos veículos. Ele tomou a decisão depois da divulgação do resultado da perícia do bonde envolvido com o acidente de 27 de agosto, na sexta-feira . O primeiro a ser afastado será Fábio Tepedino, diretor de operações da empresa.
- Eu não recebi oficialmente o laudo técnico do Carlos Éboli, mas, diante do que já foi publicado pela imprensa, tomei a decisão de afastar aqueles que tenham responsabilidade direta com o funcionamento do sistema de bondes - afirmou o presidente da Central.
Macedo afirmou ter encontrado dificuldades para formar uma equipe de confiança. Apesar disso, ele disse que já montou um Plano de Ações e Investimentos que será encaminhado a Secretaria da Casa Civil para apreciação. O plano teve como base as ações indicadas pela Comissão Interventora, presidida por Rogério Onofre.
- A Central tem engenheiros capacitados, mas o bondinho envolve cifras menores e foi deixado de lado - disse Macedo.
Onofre disse que decidiu antecipar a segunda parcela de R$ 10 milhões para recuperação dos bondes. Convocado pelo governador Sérgio Cabral para intervir na Central, ele já concluiu o trabalho de diagnóstico dos problemas do sistema. O acidente, que deixou seis mortos e 57 feridos, aconteceu na Rua Joaquim Murtinho, em 27 de agosto. O laudo do ICCE detectou 23 falhas no bonde, que não apresentava condições de circulação.
sábado, 8 de outubro de 2011
Peritos encontram mais de 20 falhas em bonde que descarrilou em Santa Teresa
08/10/2011 - O Globo (granderio@oglobo.com.br)
RIO - O laudo final do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), da Polícia Civil, mostra que o bondinho de Santa Teresa que bateu num muro, matando seis pessoas e ferindo 56, no dia 27 de agosto, apresentava 23 problemas. Depois de analisarem o local do acidente, a oficina de manutenção, a rede elétrica e fazerem testes em laboratório das peças do veículo, os peritos concluíram, como mostrou o "Jornal Nacional", da Rede Globo, que o bonde número 10 não tinha condições de circular. E confirmaram o que testemunhas disseram após a tragédia: o motorneiro Nelson Correa da Silva tentou frear o veículo.
As irregularidades encontradas no bondinho vão muito além do remendo feito com arame em uma peça próxima a uma sapata do freio, descoberto logo após o acidente. Dentro do sistema de ar comprimido, responsável pelo acionamento dos freios, foram encontrados óleo e água - o que, segundo o laudo, evidencia falta de manutenção preventiva. O documento revela ainda que peças do eixo do bonde foram fabricadas artesanalmente ou estavam soldadas ao chassi de forma grosseira.
RELEMBRE: Confira fotos do acidente
Estopa usada como tampa de caixa de lubrificação
De acordo com o ICCE, o bonde tombou por falha no sistema de freios, causado por falta de manutenção adequada. Havia até uma estopa sendo usada como tampa da caixa de lubrificação. A superlotação do bonde também ficou comprovada: no momento do acidente, o bonde estava com excesso de passageiros: 62, enquanto o máximo permitido é de 40 pessoas.
A confirmação de que Nélson tentou parar a composição antes da tragédia, na Rua Joaquim Murtinho, foi possível através da análise do freio mecânico de estacionamento, sistema complementar que pode ser usado em emergências. O laudo, de 34 páginas, indicou que o sistema foi acionado, mas acabou falhando.
LEIA MAIS: Comissão havia verificado precariedade do sistema de bondes seis meses antes de acidente em Santa Teresa
No dia seguinte ao acidente, o secretário estadual de Transportes, Julio Lopes, disse que o motorneiro deveria ter conduzido a composição, que colidira levemente num ônibus horas antes do acidente, à oficina, o que, segundo ele, evitaria a tragédia. A declaração foi recebida com indignação por familiares de Nélson, que acusaram Lopes de culpar o motorneiro pela tragédia.
O relatório está nas mãos do delegado Tarcísio Andreas Jansen, da 7ª DP (Santa Teresa), responsável pelo caso. Ele deverá chamar para prestar esclarecimentos os responsáveis pela Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística (Central), empresa que administra os bondes do bairro.
Modernização teve 7% do orçamento previsto
A maior tragédia da história do bondinho de Santa Teresa expôs a fragilidade do sistema de transporte que atraía milhares de turistas. O laudo final do ICCE comprova o que representantes da Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa (Amast) costumavam repetir: o desastre foi mais do que anunciado. Conforme mostrou O GLOBO em 30 de agosto, o governo empenhou (reservou para pagamento), em 2007 e 2008, apenas 7% do previsto no programa de "revitalização, modernização e integração de bondes".
Depois do acidente, moradores de Santa Teresa fizeram uma série de protestos. Desgastado no episódio, o secretário estadual de Transportes, Julio Lopes, acabou saindo de cena com a nomeação do presidente do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro), Rogério Onofre, como interventor do sistema de transporte sobre trilhos.
Os bondinhos estão parados desde o acidente. Onofre ressaltou que as composições só voltarão a circular quando houver "total segurança". Ele deverá anunciar medidas necessárias para garantir a volta de operação dos bondes. Será avaliada a possibilidade de municipalizar ou mesmo privatizar o sistema.
Imagens fortes foram postadas na internet em setembro monstrando pessoas sendo socorridas logo após o acidente . O vídeo, disponível no YouTube , mostra feridos sendo retirados das ferragens do bonde descarrilhado mesmo antes da chegada do Corpo de Bombeiros. As imagens, fortes, mostram o nervosismo de vítimas, de voluntários e mesmo de autoridades.
Na mesma semana, o governador Sérgio Cabral havia admitido que os bondes de Santa Teresa precisam passar por um processo de renovação. Segundo ele, não é possível entregar a administração dos bondes para a prefeitura do jeito que está.
- Eu assumo o erro. Vamos responder com algo que a população merece. Os dados mostram que os bondes representavam apenas 3% do volume do uso coletivo e ainda sim era muito desorganizado, com baixo número de funcionários e sem manutenção. É uma questão de honra - disse Cabral durante a manhã, ao participar de um encontro com empresários da Alemanha.
O acidente ocorreu na Rua Joaquim Murtinho, na altura do número 273, perto do Largo do Curvelo. Segundo o comandante do Destacamento de Bombeiros do bairro, Fábio Couri, quatro morreram na hora. Uma das vítimas chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Já a sexta vítima morreu dias depois no hospital.
RIO - O laudo final do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), da Polícia Civil, mostra que o bondinho de Santa Teresa que bateu num muro, matando seis pessoas e ferindo 56, no dia 27 de agosto, apresentava 23 problemas. Depois de analisarem o local do acidente, a oficina de manutenção, a rede elétrica e fazerem testes em laboratório das peças do veículo, os peritos concluíram, como mostrou o "Jornal Nacional", da Rede Globo, que o bonde número 10 não tinha condições de circular. E confirmaram o que testemunhas disseram após a tragédia: o motorneiro Nelson Correa da Silva tentou frear o veículo.
As irregularidades encontradas no bondinho vão muito além do remendo feito com arame em uma peça próxima a uma sapata do freio, descoberto logo após o acidente. Dentro do sistema de ar comprimido, responsável pelo acionamento dos freios, foram encontrados óleo e água - o que, segundo o laudo, evidencia falta de manutenção preventiva. O documento revela ainda que peças do eixo do bonde foram fabricadas artesanalmente ou estavam soldadas ao chassi de forma grosseira.
RELEMBRE: Confira fotos do acidente
Estopa usada como tampa de caixa de lubrificação
De acordo com o ICCE, o bonde tombou por falha no sistema de freios, causado por falta de manutenção adequada. Havia até uma estopa sendo usada como tampa da caixa de lubrificação. A superlotação do bonde também ficou comprovada: no momento do acidente, o bonde estava com excesso de passageiros: 62, enquanto o máximo permitido é de 40 pessoas.
A confirmação de que Nélson tentou parar a composição antes da tragédia, na Rua Joaquim Murtinho, foi possível através da análise do freio mecânico de estacionamento, sistema complementar que pode ser usado em emergências. O laudo, de 34 páginas, indicou que o sistema foi acionado, mas acabou falhando.
LEIA MAIS: Comissão havia verificado precariedade do sistema de bondes seis meses antes de acidente em Santa Teresa
No dia seguinte ao acidente, o secretário estadual de Transportes, Julio Lopes, disse que o motorneiro deveria ter conduzido a composição, que colidira levemente num ônibus horas antes do acidente, à oficina, o que, segundo ele, evitaria a tragédia. A declaração foi recebida com indignação por familiares de Nélson, que acusaram Lopes de culpar o motorneiro pela tragédia.
O relatório está nas mãos do delegado Tarcísio Andreas Jansen, da 7ª DP (Santa Teresa), responsável pelo caso. Ele deverá chamar para prestar esclarecimentos os responsáveis pela Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística (Central), empresa que administra os bondes do bairro.
Modernização teve 7% do orçamento previsto
A maior tragédia da história do bondinho de Santa Teresa expôs a fragilidade do sistema de transporte que atraía milhares de turistas. O laudo final do ICCE comprova o que representantes da Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa (Amast) costumavam repetir: o desastre foi mais do que anunciado. Conforme mostrou O GLOBO em 30 de agosto, o governo empenhou (reservou para pagamento), em 2007 e 2008, apenas 7% do previsto no programa de "revitalização, modernização e integração de bondes".
Depois do acidente, moradores de Santa Teresa fizeram uma série de protestos. Desgastado no episódio, o secretário estadual de Transportes, Julio Lopes, acabou saindo de cena com a nomeação do presidente do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro), Rogério Onofre, como interventor do sistema de transporte sobre trilhos.
Os bondinhos estão parados desde o acidente. Onofre ressaltou que as composições só voltarão a circular quando houver "total segurança". Ele deverá anunciar medidas necessárias para garantir a volta de operação dos bondes. Será avaliada a possibilidade de municipalizar ou mesmo privatizar o sistema.
Imagens fortes foram postadas na internet em setembro monstrando pessoas sendo socorridas logo após o acidente . O vídeo, disponível no YouTube , mostra feridos sendo retirados das ferragens do bonde descarrilhado mesmo antes da chegada do Corpo de Bombeiros. As imagens, fortes, mostram o nervosismo de vítimas, de voluntários e mesmo de autoridades.
Na mesma semana, o governador Sérgio Cabral havia admitido que os bondes de Santa Teresa precisam passar por um processo de renovação. Segundo ele, não é possível entregar a administração dos bondes para a prefeitura do jeito que está.
- Eu assumo o erro. Vamos responder com algo que a população merece. Os dados mostram que os bondes representavam apenas 3% do volume do uso coletivo e ainda sim era muito desorganizado, com baixo número de funcionários e sem manutenção. É uma questão de honra - disse Cabral durante a manhã, ao participar de um encontro com empresários da Alemanha.
O acidente ocorreu na Rua Joaquim Murtinho, na altura do número 273, perto do Largo do Curvelo. Segundo o comandante do Destacamento de Bombeiros do bairro, Fábio Couri, quatro morreram na hora. Uma das vítimas chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Já a sexta vítima morreu dias depois no hospital.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Notícias da Imprensa
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Bonde de Santa Teresa terá 60 dias para reforma
28/09/2011 - O Globo
A 3ª Vara de Fazenda Pública determinou nesta quarta-feira que o governo do estado e a Central, empresa que administra os bondinhos de Santa Teresa, devem restaurar em 60 dias as composições que precisam de reforma. Além disso, foi determinado o prazo de 120 dias para a restauração da oficina de bondes, dos cabos suspensos de energia, dos trilhos e do gradil dos Arcos da Lapa.
A Justiça já havia determinado a reforma do sistema de bondes por meio de uma Ação Civil Pública de 2008, mas o Executivo estadual recorreu, e o processo original está aguardando julgamento no Tribunal de Justiça.
Na terça-feira, o diretor da comissão de intervenção do bondes de Santa Teresa, Rogério Onofre, e o secretário estadual da Casa Civil, Régis Fichtner, entregaram o relatório com o diagnóstico do sistema ferroviário de Santa Teresa ao novo presidente da central, Eduardo Macedo . O documento de três mil páginas aponta as necessidades de intervenção que utilizarão R$ 31 milhões em recursos até ano que vem.
- Precisa-se de tudo nos bondes - disse Onofre, que deixa a comissão que acaba nesta terça.
Já Fichtner admitiu a culpa do governo em não revitalizar os bondes.
- Aprendemos com nosso erros. Isso deveria ter sido parado há um tempo - afirmou.
A precariedade do sistema de bondes já havia sido verificada durante um trabalho da Comissão Especial de Trânsito de Santa Teresa ao longo de seis meses. Os vereadores constataram o abandono de equipamentos após visitas às garagens dos bondes, em companhia de engenheiros especialistas. De acordo com o relatório, era comum os mecânicos pegarem peça de um trem para colocar em outro, o que acaba sucateando os veículos. O relatório foi publicado em Diário Oficial em fevereiro de 2011, ou seja, seis meses antes do acidente com o bonde de Santa Teresa ocorrido no último dia 27 de agosto, quando seis pessoas morreram e 57 ficaram feridas.
Os bondes de Santa Teresa só voltarão a funcionar em um ano, conforme reportagem do GLOBO . A estimativa foi dada por Rogério Onofre, escolhido pelo governador Sérgio Cabral para reestruturar o sistema. A decisão já havia sido anunciada após resultado do levantamento preliminar sobre as condições dos bondes.
Já a precariedade do gradil dos Arcos da Lapa chamou a atenção após o acidente com um turista francês que despencou de um bondinho no monumento, no mês de junho . Na época, segundo testemunhas, Charles Damien Pierson, de 24 anos, viajava no estribo do trem quando escorregou e caiu de uma altura de aproximadamente 15 metros. No local onde Pierson caiu, havia um buraco no gradil, assim como em vários outros trechos do trajeto. Segundo a secretaria estadual de Transportes, a morte do turista aconteceu dias antes do início das obras de recuparação dos arcos.
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As notícias veiculadas acima, na forma de clipping, são acompanhadas dos respectivos créditos quanto ao veículo e ao autor, não sendo de responsabilidade do site Revista Ferroviária. P
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Bonde de Santa Teresa terá 60 dias para reforma
28/09/2011 - O Globo
A 3ª Vara de Fazenda Pública determinou nesta quarta-feira que o governo do estado e a Central, empresa que administra os bondinhos de Santa Teresa, devem restaurar em 60 dias as composições que precisam de reforma. Além disso, foi determinado o prazo de 120 dias para a restauração da oficina de bondes, dos cabos suspensos de energia, dos trilhos e do gradil dos Arcos da Lapa.
A Justiça já havia determinado a reforma do sistema de bondes por meio de uma Ação Civil Pública de 2008, mas o Executivo estadual recorreu, e o processo original está aguardando julgamento no Tribunal de Justiça.
Na terça-feira, o diretor da comissão de intervenção do bondes de Santa Teresa, Rogério Onofre, e o secretário estadual da Casa Civil, Régis Fichtner, entregaram o relatório com o diagnóstico do sistema ferroviário de Santa Teresa ao novo presidente da central, Eduardo Macedo . O documento de três mil páginas aponta as necessidades de intervenção que utilizarão R$ 31 milhões em recursos até ano que vem.
- Precisa-se de tudo nos bondes - disse Onofre, que deixa a comissão que acaba nesta terça.
Já Fichtner admitiu a culpa do governo em não revitalizar os bondes.
- Aprendemos com nosso erros. Isso deveria ter sido parado há um tempo - afirmou.
A precariedade do sistema de bondes já havia sido verificada durante um trabalho da Comissão Especial de Trânsito de Santa Teresa ao longo de seis meses. Os vereadores constataram o abandono de equipamentos após visitas às garagens dos bondes, em companhia de engenheiros especialistas. De acordo com o relatório, era comum os mecânicos pegarem peça de um trem para colocar em outro, o que acaba sucateando os veículos. O relatório foi publicado em Diário Oficial em fevereiro de 2011, ou seja, seis meses antes do acidente com o bonde de Santa Teresa ocorrido no último dia 27 de agosto, quando seis pessoas morreram e 57 ficaram feridas.
Os bondes de Santa Teresa só voltarão a funcionar em um ano, conforme reportagem do GLOBO . A estimativa foi dada por Rogério Onofre, escolhido pelo governador Sérgio Cabral para reestruturar o sistema. A decisão já havia sido anunciada após resultado do levantamento preliminar sobre as condições dos bondes.
Já a precariedade do gradil dos Arcos da Lapa chamou a atenção após o acidente com um turista francês que despencou de um bondinho no monumento, no mês de junho . Na época, segundo testemunhas, Charles Damien Pierson, de 24 anos, viajava no estribo do trem quando escorregou e caiu de uma altura de aproximadamente 15 metros. No local onde Pierson caiu, havia um buraco no gradil, assim como em vários outros trechos do trajeto. Segundo a secretaria estadual de Transportes, a morte do turista aconteceu dias antes do início das obras de recuparação dos arcos.
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quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Governo do RJ protelou decisão judicial sobre bonde
30/08/2011 - Extra
Ao protelar duas vezes uma decisão da Justiça, o governo estadual pode ter condenado à morte seis pessoas e deixado outras 57 feridas nos bondinhos de Santa Teresa neste ano. Em 24 de agosto de 2009, o juiz Cláudio Luís Braga Dell’Orto, da 3ª Vara de Fazenda Pública, determinou que o Palácio Guanabara concluísse, em um ano e quatro meses, os investimentos de R$ 23.703.824,69 nos três programas criados pela Secretaria de Transportes para recuperar a ferrovia e sua oficina, consertar a grade de proteção dos Arcos da Lapa e modernizar seus 14 bondes.
O governo recorreu, mas a 20ª Câmara Cível manteve a decisão em 10 de novembro de 2010. Nesse meio-tempo, foram reformados sete bondes (metade da frota) e o gradil sobre os Arcos nem foi tocado. O resultado foi visto neste sábado — quando cinco passageiros morreram e 57 se feriram num bonde que perdeu os freios e atingiu um poste no Largo do Curvelo — e em 24 de junho, com a morte de um turista francês que despencou do bondinho e caiu do alto dos Arcos através da grade danificada.
Arcos federais
Para protelar o cumprimento da ordem judicial, o governo alega que o Tribunal de Justiça do Rio não tem competência para julgar o assunto, já que haveria intervenções a serem feitas nos Arcos da Lapa — um bem tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), um órgão federal.
Do investimento previsto, R$ 14.096.913,99 estavam reservados para a modernização dos bondes. Desse montante, R$ 9,886 milhões foram repassados à TTrans, que produziu os sete novos veículos. Entretanto, o Tribunal de Contas do Estado suspendeu o contrato em 28 de dezembro de 2009, por considerá-lo ilegal.
Iphan diz que zelo por grade é da Central
Apesar do argumento do governo para recorrer da decisão — que os Arcos da Lapa seriam da alçada da União —, o Iphan informou que a conservação do monumento é de responsabilidade da prefeitura, e que a manutenção da grade de proteção cabe à Central — órgão da Secretaria estadual de Transportes.
Em seu despacho, a desembargadora Odete Knaack de Souza, da 20 Câmara Cível, derruba a alegação do governo, afirmando que as grades são um elemento de proteção dos passageiros e não um adorno:
"O fato de os Arcos da Lapa serem protegidos pelo Iphan não impede que a Justiça Estadual atue na recuperação dos gradis, já que têm a função de dar segurança ao transporte".
Segundo a secretaria, o TCE exigiu estudos para os os preços da TTrans. O resto do dinheiro foi usado na recuperação da via. Já o diretor-presidente da TTrans, Massimo Giavina-Bianchi, conta outra versão:
— O contrato era para construção de 14 bondes, mas acabaram-se os recursos do Banco Mundial.
Parafuso quebrado no caminho
O chefe do departamento de manutenção dos bondes, Cláudio Nascimento, que participou da coletiva com Julio Lopes, disse ontem que registros do livro de manutenção da empresa atestam que um parafuso havia sido afixado no ponto onde foi encontrado um arame, após o acidente com o bonde.
Nascimento disse acreditar que a peça tenha se quebrado no meio do caminho e que o motorneiro tenha usado arame para afixar a placa antes de chegar à oficina.
— Aquela peça não tem nada a ver com o sistema de freio. Deveria ter um parafuso ali claro. Mas essa peça não tem ligação com o que aconteceu — afirmou.
Ao protelar duas vezes uma decisão da Justiça, o governo estadual pode ter condenado à morte seis pessoas e deixado outras 57 feridas nos bondinhos de Santa Teresa neste ano. Em 24 de agosto de 2009, o juiz Cláudio Luís Braga Dell’Orto, da 3ª Vara de Fazenda Pública, determinou que o Palácio Guanabara concluísse, em um ano e quatro meses, os investimentos de R$ 23.703.824,69 nos três programas criados pela Secretaria de Transportes para recuperar a ferrovia e sua oficina, consertar a grade de proteção dos Arcos da Lapa e modernizar seus 14 bondes.
O governo recorreu, mas a 20ª Câmara Cível manteve a decisão em 10 de novembro de 2010. Nesse meio-tempo, foram reformados sete bondes (metade da frota) e o gradil sobre os Arcos nem foi tocado. O resultado foi visto neste sábado — quando cinco passageiros morreram e 57 se feriram num bonde que perdeu os freios e atingiu um poste no Largo do Curvelo — e em 24 de junho, com a morte de um turista francês que despencou do bondinho e caiu do alto dos Arcos através da grade danificada.
Arcos federais
Para protelar o cumprimento da ordem judicial, o governo alega que o Tribunal de Justiça do Rio não tem competência para julgar o assunto, já que haveria intervenções a serem feitas nos Arcos da Lapa — um bem tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), um órgão federal.
Do investimento previsto, R$ 14.096.913,99 estavam reservados para a modernização dos bondes. Desse montante, R$ 9,886 milhões foram repassados à TTrans, que produziu os sete novos veículos. Entretanto, o Tribunal de Contas do Estado suspendeu o contrato em 28 de dezembro de 2009, por considerá-lo ilegal.
Iphan diz que zelo por grade é da Central
Apesar do argumento do governo para recorrer da decisão — que os Arcos da Lapa seriam da alçada da União —, o Iphan informou que a conservação do monumento é de responsabilidade da prefeitura, e que a manutenção da grade de proteção cabe à Central — órgão da Secretaria estadual de Transportes.
Em seu despacho, a desembargadora Odete Knaack de Souza, da 20 Câmara Cível, derruba a alegação do governo, afirmando que as grades são um elemento de proteção dos passageiros e não um adorno:
"O fato de os Arcos da Lapa serem protegidos pelo Iphan não impede que a Justiça Estadual atue na recuperação dos gradis, já que têm a função de dar segurança ao transporte".
Segundo a secretaria, o TCE exigiu estudos para os os preços da TTrans. O resto do dinheiro foi usado na recuperação da via. Já o diretor-presidente da TTrans, Massimo Giavina-Bianchi, conta outra versão:
— O contrato era para construção de 14 bondes, mas acabaram-se os recursos do Banco Mundial.
Parafuso quebrado no caminho
O chefe do departamento de manutenção dos bondes, Cláudio Nascimento, que participou da coletiva com Julio Lopes, disse ontem que registros do livro de manutenção da empresa atestam que um parafuso havia sido afixado no ponto onde foi encontrado um arame, após o acidente com o bonde.
Nascimento disse acreditar que a peça tenha se quebrado no meio do caminho e que o motorneiro tenha usado arame para afixar a placa antes de chegar à oficina.
— Aquela peça não tem nada a ver com o sistema de freio. Deveria ter um parafuso ali claro. Mas essa peça não tem ligação com o que aconteceu — afirmou.
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terça-feira, 27 de setembro de 2011
Sistema de bondes de Santa Teresa será reformulado
27/09/2011 - O Dia
Todo o sistema de bonde terá que ser refeito, dos trilhos à rede aérea, passando pelas composições até a subestação de energia. Atualmente, a rede elétrica do sistema não suporta nem três bondinhos circulando ao mesmo tempo. Esse é o diagnóstico que o Detro apresentará nesta terça-feira em um relatório que será entregue ao governador Sérgio Cabral.
Todos os 10 km de trilhos serão trocados em Santa Teresa. O custo total de reformulação do sistema é de R$ 31 milhões. Parte da verba — que será doada pelo Detro, começa a ser liberada nesta terça.
Verba liberada
O relatório aponta, também, a necessidade de reforma ou troca de todos os 13 bondes. “É preciso construir uma nova subestação, porque a capacidade da atual não suporta mais de três bondes circulando ao mesmo tempo sem que a energia caia”, constata o interventor Rogério Onofre, presidente do Detro.
Dos R$ 31 milhões necessários, R$ 20 milhões já serão repassados à Casa Civil hoje. Os R$ 11 milhões restantes serão doados ao longo de 2012. Tão cedo os bondes não voltarão a circular: a reforma total do sistema recomendada pelos interventores levará um ano para ser concluída.
Uma das conclusões é a formulação de um novo projeto viário, que substituiria os trilhos existentes por bilabiados (para terrenos irregulares). Isso implicaria mudanças na circulação de carros e ônibus pelas ladeiras do bairro. Uma das sugestões é a colocação de estribos retráteis em todos os bondinhos, para evitar que passageiros viajem pendurados.
Entre as conclusões, os interventores afirmam que a atual situação do sistema é resultado de falhas de gestão e falta de manutenção. “Onde não tem qualidade de gestão, só dinheiro não resolve”, ressalta Rogério Onofre.
Todo o sistema de bonde terá que ser refeito, dos trilhos à rede aérea, passando pelas composições até a subestação de energia. Atualmente, a rede elétrica do sistema não suporta nem três bondinhos circulando ao mesmo tempo. Esse é o diagnóstico que o Detro apresentará nesta terça-feira em um relatório que será entregue ao governador Sérgio Cabral.
Todos os 10 km de trilhos serão trocados em Santa Teresa. O custo total de reformulação do sistema é de R$ 31 milhões. Parte da verba — que será doada pelo Detro, começa a ser liberada nesta terça.
Verba liberada
O relatório aponta, também, a necessidade de reforma ou troca de todos os 13 bondes. “É preciso construir uma nova subestação, porque a capacidade da atual não suporta mais de três bondes circulando ao mesmo tempo sem que a energia caia”, constata o interventor Rogério Onofre, presidente do Detro.
Dos R$ 31 milhões necessários, R$ 20 milhões já serão repassados à Casa Civil hoje. Os R$ 11 milhões restantes serão doados ao longo de 2012. Tão cedo os bondes não voltarão a circular: a reforma total do sistema recomendada pelos interventores levará um ano para ser concluída.
Uma das conclusões é a formulação de um novo projeto viário, que substituiria os trilhos existentes por bilabiados (para terrenos irregulares). Isso implicaria mudanças na circulação de carros e ônibus pelas ladeiras do bairro. Uma das sugestões é a colocação de estribos retráteis em todos os bondinhos, para evitar que passageiros viajem pendurados.
Entre as conclusões, os interventores afirmam que a atual situação do sistema é resultado de falhas de gestão e falta de manutenção. “Onde não tem qualidade de gestão, só dinheiro não resolve”, ressalta Rogério Onofre.
Rio anuncia melhorias para o sistema de bondes de Santa Teresa
27/09/2011 - Agência Rio
Da Redação
O Governo do Estado do Rio de Janeiro anuncia, nesta terça-feira (27), ações propostas pela Comissão Interventora da Central para revitalizar e modernizar o sistema de bondes de Santa Teresa. O secretário-chefe da Casa Civil, Regis Fichtner, e o interventor dos bondes e presidente do Detro (Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro), Rogério Onofre, participarão da entrevista coletiva. O evento acontece no Palácio Guanabara, em Laranjeiras.
Pelo menos cinco pessoas morreram e 54 ficaram feridas, quatro delas em estado grave, no acidente com o bondinho de Santa Teresa, no Rio de Janeiro, no mês de agosto. O acidente aconteceu quando o bonde descia por uma das ruas do bairro e, por motivos que ainda não foram bem esclarecidos, saiu dos trilhos e tombou, ficando completamente destruído ao bater num poste.
Os bombeiros que socorreram as vítimas informaram que quatro pessoas morreram no local do acidente e uma faleceu quando era atendida no hospital Souza Aguiar, no qual foi internada a maior parte dos feridos, muitos deles com fraturas expostas.
MS
Da Redação
O Governo do Estado do Rio de Janeiro anuncia, nesta terça-feira (27), ações propostas pela Comissão Interventora da Central para revitalizar e modernizar o sistema de bondes de Santa Teresa. O secretário-chefe da Casa Civil, Regis Fichtner, e o interventor dos bondes e presidente do Detro (Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro), Rogério Onofre, participarão da entrevista coletiva. O evento acontece no Palácio Guanabara, em Laranjeiras.
Pelo menos cinco pessoas morreram e 54 ficaram feridas, quatro delas em estado grave, no acidente com o bondinho de Santa Teresa, no Rio de Janeiro, no mês de agosto. O acidente aconteceu quando o bonde descia por uma das ruas do bairro e, por motivos que ainda não foram bem esclarecidos, saiu dos trilhos e tombou, ficando completamente destruído ao bater num poste.
Os bombeiros que socorreram as vítimas informaram que quatro pessoas morreram no local do acidente e uma faleceu quando era atendida no hospital Souza Aguiar, no qual foi internada a maior parte dos feridos, muitos deles com fraturas expostas.
MS
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Projeto prevê espaço para futura linha de VLT no Rio
20/09/2011 - O Globo
O binário a ser construído para reorganizar o trânsito na Zona Portuária já deixará faixas exclusivas para a circulação de uma linha de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), projetada para interligar a região com outros pontos do Centro. Em 20 dias, ficam prontos os estudos de viabilidade econômica que vão orientar a Companhia de Desenvolvimento Urbano a elaborar o edital de concessão.
O VLT abriria caminho para reorganizar o trânsito de carros e ônibus no Centro. Mas o presidente da companhia, Jorge Luiz de Souza Arraes, explicou que não há prazo para que o sistema seja implantado. O estudo de viabilidade indicará quatro alternativas de traçado, com as demandas de passageiros para cada um deles, bem como estimativas de tarifas conforme o volume de investimentos feitos pelo setor público e por empresas numa parceria público-privada.
Segundo Arraes, a expectativa é que o edital seja lançado no ano que vem. Só então será possível estimar prazos para o serviço entrar em operação. A ideia é que o VLT opere por módulos. Na medida em que as obras fossem terminando, o serviço seria estendido a outros pontos do Centro.
— O que já definimos é que o VLT fará a integração com as estações da Central do Brasil e da Praça Mauá (futuro terminal do trem-bala), rodoviária e terminais de ônibus — disse Arraes.
A ligação com a Central, por exemplo, será por um túnel ferroviário já existente, mas atualmente ocioso, próximo à Cidade do Samba.
O binário a ser construído para reorganizar o trânsito na Zona Portuária já deixará faixas exclusivas para a circulação de uma linha de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), projetada para interligar a região com outros pontos do Centro. Em 20 dias, ficam prontos os estudos de viabilidade econômica que vão orientar a Companhia de Desenvolvimento Urbano a elaborar o edital de concessão.
O VLT abriria caminho para reorganizar o trânsito de carros e ônibus no Centro. Mas o presidente da companhia, Jorge Luiz de Souza Arraes, explicou que não há prazo para que o sistema seja implantado. O estudo de viabilidade indicará quatro alternativas de traçado, com as demandas de passageiros para cada um deles, bem como estimativas de tarifas conforme o volume de investimentos feitos pelo setor público e por empresas numa parceria público-privada.
Segundo Arraes, a expectativa é que o edital seja lançado no ano que vem. Só então será possível estimar prazos para o serviço entrar em operação. A ideia é que o VLT opere por módulos. Na medida em que as obras fossem terminando, o serviço seria estendido a outros pontos do Centro.
— O que já definimos é que o VLT fará a integração com as estações da Central do Brasil e da Praça Mauá (futuro terminal do trem-bala), rodoviária e terminais de ônibus — disse Arraes.
A ligação com a Central, por exemplo, será por um túnel ferroviário já existente, mas atualmente ocioso, próximo à Cidade do Samba.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Portugueses devem revitalizar bondes de Santa Teresa
16/09/2011 - O Dia
O governador Sérgio Cabral anunciou nesta sexta-feira que a empresa Carris de Portugal, que administra o transporte de bondes no país europeu, firmará um acordo de cooperação técnica com o governo do Estado. O objetivo é aplicar o conhecimento português na revitalização do bondinho de Santa Teresa.
"O ministro nos colocará em contato ainda nesta sexta-feira com o presidente da Carris para firmarmos o acordo. O sistema de bondes é um transporte que funciona muito bem e queremos trazer esse benefício à nossa população. O bonde de Santa Teresa é também um patrimônio e merece ser revitalizado", disse o governador.
Seis pessoas morreram e 56 ficaram feridas no dia 27 de agosto em acidente com um bondinho de Santa Teresa que fazia o trajeto Largo da Carioca-Dois Irmãos. A tragédia ocorreu na Rua Joaquim Murtinho, próximo ao número 250.
O anúncio foi feito depois de uma reunião com o ministro-adjunto de Assuntos Parlamentares de Portugal, Miguel Relvas, o vice-governador e coordenador executivo de Projetos e Obras do Estado, Luiz Fernando Pezão, e o prefeito Eduardo Paes. Eles participam da abertura do 6º Encontro Empresarial Brasil-Portugal em Copacabana.
Tragédia pode ser alvo de CPI
Parlamentares pressionam o presidente da Alerj, deputado Paulo Melo (PMDB), para autorizar a CPI dos bondes de Santa Teresa. A movimentação começou nesta quinta durante audiência pública para discutir o assunto. Convidados, o secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, e o presidente do Detro, Rogério Onofre, que assumiu a gestão dos bondes desde a tragédia que matou 6 pessoas e feriu 56, não compareceram.
Os dois alegaram problemas na agenda e foram agora convocados, e não mais convidados apenas, junto com o presidente da Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística (Central), Sebastião Rodrigues, pelo presidente da Comissão de Transportes, deputado Marcelo Simão (PSB), a comparecer em nova audiência, dentro de 15 dias. Se não forem, podem responder por crime de responsabilidade, como prevê o Artigo 213 do Regimento Interno da Alerj.
Na audiência, moradores reivindicaram recuperação dos bondes tradicionais, regulamentação do intervalo entre carros para no máximo 10 minutos e transporte público de suporte aos bondes, além do direito de eleger o responsável pela gestão. Presente no encontro que discutiu problemas no transporte, o engenheiro especialista no assunto Fernando McDowell disse ter ficado horrorizado ao visitar a oficina de bondes: “Vi problema de eletricidade”.
O governador Sérgio Cabral anunciou nesta sexta-feira que a empresa Carris de Portugal, que administra o transporte de bondes no país europeu, firmará um acordo de cooperação técnica com o governo do Estado. O objetivo é aplicar o conhecimento português na revitalização do bondinho de Santa Teresa.
"O ministro nos colocará em contato ainda nesta sexta-feira com o presidente da Carris para firmarmos o acordo. O sistema de bondes é um transporte que funciona muito bem e queremos trazer esse benefício à nossa população. O bonde de Santa Teresa é também um patrimônio e merece ser revitalizado", disse o governador.
Seis pessoas morreram e 56 ficaram feridas no dia 27 de agosto em acidente com um bondinho de Santa Teresa que fazia o trajeto Largo da Carioca-Dois Irmãos. A tragédia ocorreu na Rua Joaquim Murtinho, próximo ao número 250.
O anúncio foi feito depois de uma reunião com o ministro-adjunto de Assuntos Parlamentares de Portugal, Miguel Relvas, o vice-governador e coordenador executivo de Projetos e Obras do Estado, Luiz Fernando Pezão, e o prefeito Eduardo Paes. Eles participam da abertura do 6º Encontro Empresarial Brasil-Portugal em Copacabana.
Tragédia pode ser alvo de CPI
Parlamentares pressionam o presidente da Alerj, deputado Paulo Melo (PMDB), para autorizar a CPI dos bondes de Santa Teresa. A movimentação começou nesta quinta durante audiência pública para discutir o assunto. Convidados, o secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, e o presidente do Detro, Rogério Onofre, que assumiu a gestão dos bondes desde a tragédia que matou 6 pessoas e feriu 56, não compareceram.
Os dois alegaram problemas na agenda e foram agora convocados, e não mais convidados apenas, junto com o presidente da Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística (Central), Sebastião Rodrigues, pelo presidente da Comissão de Transportes, deputado Marcelo Simão (PSB), a comparecer em nova audiência, dentro de 15 dias. Se não forem, podem responder por crime de responsabilidade, como prevê o Artigo 213 do Regimento Interno da Alerj.
Na audiência, moradores reivindicaram recuperação dos bondes tradicionais, regulamentação do intervalo entre carros para no máximo 10 minutos e transporte público de suporte aos bondes, além do direito de eleger o responsável pela gestão. Presente no encontro que discutiu problemas no transporte, o engenheiro especialista no assunto Fernando McDowell disse ter ficado horrorizado ao visitar a oficina de bondes: “Vi problema de eletricidade”.
domingo, 18 de setembro de 2011
Bondes de Santa Teresa levarão um ano para voltar a circular
18/09/2011 - O Globo
Paulo Roberto Araújo (pra@oglobo.com.br)
RIO - Os bondes de Santa Teresa só voltarão a funcionar em um ano. A estimativa é do presidente do Detro e interventor Rogério Onofre, escolhido pelo governador Ségio Cabral para reestruturar o sistema. A decisão é resultado do levantamento preliminar sobre as condições dos bondes, realizado por uma comissão interventora desde o acidente do último dia 27, que deixou seis mortos e 57 feridos.
VÍDEO: A polêmica dos ônibus em Santa Teresa
POLÊMICA: O perigo que sobe as ladeiras de Santa Teresa
- Anunciar algo em tempo menor é fazer uma promessa que não poderá ser cumprida - afirmou Onofre, que ainda criticou a situação dos bondes. - A esculhambação é ainda maior do que a declarada por mim na primeira vez em que vi o estado da oficina e na visita que fiz a Santa Teresa para conhecer o sistema como um todo.
O Ministério Público instaurou investigação para apurar eventual responsabilidade criminal do secretário estadual de Transportes, Julio Lopes, em relação às mortes no bonde, conforme noticiou Ancelmo Gois ontem na sua coluna no GLOBO. Lopes foi notificado sexta-feira para prestar esclarecimentos.
Onofre adiantou que o Detro repassará R$ 31 milhões à Central, administradora dos bondes, que ficará responsável pelas obras de recuperação. Os primeiros R$ 20 milhões serão repassados até dezembro e o restante, ao longo de 2012.
O projeto inclui recuperação de via aérea e cabeamento elétrico, construção de nova subestação, reforma de 13 bondes e estações e reativação do ramal Silvestre, paralisado em 2004.
- Com vistas ao turismo, a proposta é reativar o Silvestre, que se ligará com o trenzinho do Corcovado - disse Onofre.
Haverá ainda a troca do modelo de trilhos: do contratrilhos para os bilabiados. Atualmente, existem duas estruturas de separação, uma espécie de trilhos gêmeos, sem ligação com o solo. O novo protótipo empregará apenas uma estrutura, o que, segundo Onofre, é mais seguro, e está menos sujeito ao desgaste do tempo e à possibilidade de desníveis com o pavimento.
- A volta dos bondes vai demorar o tempo necessário porque o governador quer que comecemos do zero. A recuperação do sistema tem que acontecer dentro de um alto grau de qualidade, sem remendos, gambiarras ou meia-sola, que é como funcionavam os bondes.
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Premetitando o Cevado18/09/2011 - 23h 08m
O Lopes e o Cabral deveriam responder sobre as mortes ocorridas mês passado nos bondes de Santa Teresa,A irresponsabilidade de ambos é notória.Aliás,essa ligação do Lopes como Cabral deve ser averiguada,pois há algo no ar além das aeronaves da TAM, ou melhor, Latam.Imagine quando começarem a cair aviões.Deus nos livre!!!
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_Golum_ 18/09/2011 - 21h 24m
UM ANO?!?!?!?!?1?!? Não vou nem perguntar se tão de s@canagem porque tão SEMPRE!!! Cabral creti.no!!!!!!!!!!!!
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Itaverá 18/09/2011 - 20h 29m
BETO OTAVIO ótimo comentário!!!!!!!!!!!!
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gloriam vanine guenzburger18/09/2011 - 19h 38m
O lobby do onibus que tem "servido" a cidade de Sao Sebastiao do Rio de Janeiro tao BEM esta bem representado aqui neste foro, ne?
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BETO OTAVIO18/09/2011 - 19h 36m
um mafioso chama um playboy para ser secretário de transportes do Estado e o resultado é morte e esculhambação com o povo do Rio. Lugar de Bandido é na cadeia, não no governo !
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douglinhas lima18/09/2011 - 19h 36m
Pinto piu piu o paulista da cidade cinzenta.Olhe esse violência que assola são paulo.São Paulo Cidade do Rio Tietê.
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Rogerio Teruz18/09/2011 - 19h 11m
Se tem que parar por um ano para serem feitas as manutenções necessárias, é um sinal que deveria ter parado há um ano (pelo menos) e hoje estaria tudo pronto (o que eu duvido) sem ter causado mortes. Incompetência e falta de cuidado que causem acidentes, deveriam doer nas consciências dos omissos. Quanta coisa deve existir por aí que nos causa riscos e nem sabemos (bueiros, por exemplo). Só tomamos conhecimento depois de algumas fatalidades (principalmente as que dão IBOPE).
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carlos henrique dias - e-mail18/09/2011 - 18h 25m
Esse maricas do Julio Lopes vai ficar se escondendo até qundo?
Paulo Roberto Araújo (pra@oglobo.com.br)
RIO - Os bondes de Santa Teresa só voltarão a funcionar em um ano. A estimativa é do presidente do Detro e interventor Rogério Onofre, escolhido pelo governador Ségio Cabral para reestruturar o sistema. A decisão é resultado do levantamento preliminar sobre as condições dos bondes, realizado por uma comissão interventora desde o acidente do último dia 27, que deixou seis mortos e 57 feridos.
VÍDEO: A polêmica dos ônibus em Santa Teresa
POLÊMICA: O perigo que sobe as ladeiras de Santa Teresa
- Anunciar algo em tempo menor é fazer uma promessa que não poderá ser cumprida - afirmou Onofre, que ainda criticou a situação dos bondes. - A esculhambação é ainda maior do que a declarada por mim na primeira vez em que vi o estado da oficina e na visita que fiz a Santa Teresa para conhecer o sistema como um todo.
O Ministério Público instaurou investigação para apurar eventual responsabilidade criminal do secretário estadual de Transportes, Julio Lopes, em relação às mortes no bonde, conforme noticiou Ancelmo Gois ontem na sua coluna no GLOBO. Lopes foi notificado sexta-feira para prestar esclarecimentos.
Onofre adiantou que o Detro repassará R$ 31 milhões à Central, administradora dos bondes, que ficará responsável pelas obras de recuperação. Os primeiros R$ 20 milhões serão repassados até dezembro e o restante, ao longo de 2012.
O projeto inclui recuperação de via aérea e cabeamento elétrico, construção de nova subestação, reforma de 13 bondes e estações e reativação do ramal Silvestre, paralisado em 2004.
- Com vistas ao turismo, a proposta é reativar o Silvestre, que se ligará com o trenzinho do Corcovado - disse Onofre.
Haverá ainda a troca do modelo de trilhos: do contratrilhos para os bilabiados. Atualmente, existem duas estruturas de separação, uma espécie de trilhos gêmeos, sem ligação com o solo. O novo protótipo empregará apenas uma estrutura, o que, segundo Onofre, é mais seguro, e está menos sujeito ao desgaste do tempo e à possibilidade de desníveis com o pavimento.
- A volta dos bondes vai demorar o tempo necessário porque o governador quer que comecemos do zero. A recuperação do sistema tem que acontecer dentro de um alto grau de qualidade, sem remendos, gambiarras ou meia-sola, que é como funcionavam os bondes.
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Premetitando o Cevado18/09/2011 - 23h 08m
O Lopes e o Cabral deveriam responder sobre as mortes ocorridas mês passado nos bondes de Santa Teresa,A irresponsabilidade de ambos é notória.Aliás,essa ligação do Lopes como Cabral deve ser averiguada,pois há algo no ar além das aeronaves da TAM, ou melhor, Latam.Imagine quando começarem a cair aviões.Deus nos livre!!!
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_Golum_ 18/09/2011 - 21h 24m
UM ANO?!?!?!?!?1?!? Não vou nem perguntar se tão de s@canagem porque tão SEMPRE!!! Cabral creti.no!!!!!!!!!!!!
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Itaverá 18/09/2011 - 20h 29m
BETO OTAVIO ótimo comentário!!!!!!!!!!!!
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gloriam vanine guenzburger18/09/2011 - 19h 38m
O lobby do onibus que tem "servido" a cidade de Sao Sebastiao do Rio de Janeiro tao BEM esta bem representado aqui neste foro, ne?
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BETO OTAVIO18/09/2011 - 19h 36m
um mafioso chama um playboy para ser secretário de transportes do Estado e o resultado é morte e esculhambação com o povo do Rio. Lugar de Bandido é na cadeia, não no governo !
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douglinhas lima18/09/2011 - 19h 36m
Pinto piu piu o paulista da cidade cinzenta.Olhe esse violência que assola são paulo.São Paulo Cidade do Rio Tietê.
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Rogerio Teruz18/09/2011 - 19h 11m
Se tem que parar por um ano para serem feitas as manutenções necessárias, é um sinal que deveria ter parado há um ano (pelo menos) e hoje estaria tudo pronto (o que eu duvido) sem ter causado mortes. Incompetência e falta de cuidado que causem acidentes, deveriam doer nas consciências dos omissos. Quanta coisa deve existir por aí que nos causa riscos e nem sabemos (bueiros, por exemplo). Só tomamos conhecimento depois de algumas fatalidades (principalmente as que dão IBOPE).
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carlos henrique dias - e-mail18/09/2011 - 18h 25m
Esse maricas do Julio Lopes vai ficar se escondendo até qundo?
Bonde acidentado no Rio de Janeiro era de 1896
29/08/2011 - Revista Ferroviária
O bonde que sofreu acidente no último sábado (27/08), em Santa Teresa, no Rio de Janeiro, não era um dos sete bondes que haviam sido reformados pelo Governo do Estado. Segundo o presidente da T´Trans, Massimo Giavina, o Governo do Rio tinha encomendado para a T´Trans, em 2005, a reforma completa dos 14 bondes de Santa Teresa, mas por falta de verba o contrato foi suspenso e somente sete bondes foram reformados pela empresa. O Governo fez um aditivo no contrato com a T´Trans, reduzindo o número de bondes a serem reformados de 14 para sete.
Em entrevista a Revista Ferroviária, Giavina explicou que os sete bondes recebidos por sua empresa estavam totalmente deteriorados e foram refeitos, preservando somente a parte histórica do layout. Os novos bondes receberam três sistemas de freios, que são ativados com a falha do sistema em operação. Giavina destacou que a T´Trans não é responsável pela manutenção do bonde envolvido no acidente.
A Revista Ferroviária entrou em contato com a assessoria de imprensa da secretaria de Transportes do Estado do Rio de Janeiro, que não quis se manifestar.
Os bondes de Santa Teresa foram fabricados em 1896 pela empresa canadense Tramway Light and Power Company. Os bondes circulam por uma linha de 17 km, ligando o bairro de Santa Teresa ao Centro do Rio de Janeiro.
O bonde que sofreu acidente no último sábado (27/08), em Santa Teresa, no Rio de Janeiro, não era um dos sete bondes que haviam sido reformados pelo Governo do Estado. Segundo o presidente da T´Trans, Massimo Giavina, o Governo do Rio tinha encomendado para a T´Trans, em 2005, a reforma completa dos 14 bondes de Santa Teresa, mas por falta de verba o contrato foi suspenso e somente sete bondes foram reformados pela empresa. O Governo fez um aditivo no contrato com a T´Trans, reduzindo o número de bondes a serem reformados de 14 para sete.
Em entrevista a Revista Ferroviária, Giavina explicou que os sete bondes recebidos por sua empresa estavam totalmente deteriorados e foram refeitos, preservando somente a parte histórica do layout. Os novos bondes receberam três sistemas de freios, que são ativados com a falha do sistema em operação. Giavina destacou que a T´Trans não é responsável pela manutenção do bonde envolvido no acidente.
A Revista Ferroviária entrou em contato com a assessoria de imprensa da secretaria de Transportes do Estado do Rio de Janeiro, que não quis se manifestar.
Os bondes de Santa Teresa foram fabricados em 1896 pela empresa canadense Tramway Light and Power Company. Os bondes circulam por uma linha de 17 km, ligando o bairro de Santa Teresa ao Centro do Rio de Janeiro.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Notícias da Revista Ferroviária
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Bonde acidentado no Rio de Janeiro era de 1896
29/08/2011
O bonde que sofreu acidente no último sábado (27/08), em Santa Teresa, no Rio de Janeiro, não era um dos sete bondes que haviam sido reformados pelo Governo do Estado. Segundo o presidente da T´Trans, Massimo Giavina, o Governo do Rio tinha encomendado para a T´Trans, em 2005, a reforma completa dos 14 bondes de Santa Teresa, mas por falta de verba o contrato foi suspenso e somente sete bondes foram reformados pela empresa. O Governo fez um aditivo no contrato com a T´Trans, reduzindo o número de bondes a serem reformados de 14 para sete.
Em entrevista a Revista Ferroviária, Giavina explicou que os sete bondes recebidos por sua empresa estavam totalmente deteriorados e foram refeitos, preservando somente a parte histórica do layout. Os novos bondes receberam três sistemas de freios, que são ativados com a falha do sistema em operação. Giavina destacou que a T´Trans não é responsável pela manutenção do bonde envolvido no acidente.
A Revista Ferroviária entrou em contato com a assessoria de imprensa da secretaria de Transportes do Estado do Rio de Janeiro, que não quis se manifestar.
Os bondes de Santa Teresa foram fabricados em 1896 pela empresa canadense Tramway Light and Power Company. Os bondes circulam por uma linha de 17 km, ligando o bairro de Santa Teresa ao Centro do Rio de Janeiro.
Leia também:
Cabral determina plano de modernização de bondes
Falta de manutenção causou acidente, diz Crea
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29/08/2011 - Jornal do Brasil
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, 10 vítimas continuam internadas.
Engenheiros do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), que fizeram vistoria neste domingo no bonde que descarrilou no sábado em Santa Teresa , constataram que, em vez de parafuso, um pedaço de arame prendia uma peça próxima a uma das sapatas de freio. O engenheiro Luiz Carlos Cosenza disse que a superlotação do bonde não seria o único motivo para o acidente que provocou cinco mortes e deixou 54 feridos.
Ele afirmou que o desgaste de peças e a falta de manutenção podem ter causado o descarrilamento. Equipes do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) também constataram desgaste nas peças. O laudo deve sair em 30 dias.
Moradores de Santa Teresa fizeram uma manifestação na Rua Joaquim Murtinho, próximo ao local do acidente, e sentaram nos trilhos como forma de protesto. Eles também colocaram um pano preto no alto do muro em frente ao local do descarrilamento. Flores também foram deixadas perto do local.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, 10 vítimas continuam internadas. O caso mais grave é o de um menino de 3 anos, internado no CTI do Souza Aguiar. Cinco turistas (três franceses, um português e um inglês) estavam entre os feridos, mas também já foram liberados.
Fonte: Jornal do Brasil
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, 10 vítimas continuam internadas.
Engenheiros do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), que fizeram vistoria neste domingo no bonde que descarrilou no sábado em Santa Teresa , constataram que, em vez de parafuso, um pedaço de arame prendia uma peça próxima a uma das sapatas de freio. O engenheiro Luiz Carlos Cosenza disse que a superlotação do bonde não seria o único motivo para o acidente que provocou cinco mortes e deixou 54 feridos.
Ele afirmou que o desgaste de peças e a falta de manutenção podem ter causado o descarrilamento. Equipes do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) também constataram desgaste nas peças. O laudo deve sair em 30 dias.
Moradores de Santa Teresa fizeram uma manifestação na Rua Joaquim Murtinho, próximo ao local do acidente, e sentaram nos trilhos como forma de protesto. Eles também colocaram um pano preto no alto do muro em frente ao local do descarrilamento. Flores também foram deixadas perto do local.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, 10 vítimas continuam internadas. O caso mais grave é o de um menino de 3 anos, internado no CTI do Souza Aguiar. Cinco turistas (três franceses, um português e um inglês) estavam entre os feridos, mas também já foram liberados.
Fonte: Jornal do Brasil
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Maricá Sonha com Metrô
12/07/2011 Blog Metro Rio
O Prefeito de Maricá Washington Quaquá iniciou a busca por recursos para implementar um sistema de VLTs ligando as duas extremidades do município. A idéia é vista com bons olhos pela população e o governo já se reuniu pelo menos duas vezes com o BNDES.
O projeto do VLT em Maricá ainda não está pronto. O próximo passo é a secretaria de transportes definir a quantidade de quilômetros e de estações. No entanto, a idéia é que a linha de VLT seja paralela à RJ-106 começando pelo bairro de Inoã e passando por Ponta Negra, Boqueirão, Barra e depois passará pela orla.
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Prefeitura dá mais um passo para implementar VLT em Maricá
01/07/2011 - Marica Info
A prefeitura de Maricá, por meio da secretaria de transportes deu mais um passo para a implementação do 'Veículo Leve sobre Trilho'.
Foto: Reprodução
“É possível, é viável, o prefeito quer”. A afirmação foi feita pelo secretário municipal de Transportes, Rony Peterson Dias, antes de percorrer o possível trajeto do Veículo Leve sobre Trilho (VLT) em Maricá, que ligará Inoã ao Centro da cidade, com uma estação principal, e o Centro a Ponta Negra, totalizando 31 quilômetros de linha.
Ele acompanhou, entre esses bairros, o presidente da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (METROFOR), Rômulo Fortes, e o diretor Márcio Florenzo, da empresa Bom Sinal – que fabrica o veículo –, para fazerem uma pré-avaliação da área a ser projetada.
“Daqui a quinze dias, eles voltam para uma reunião comigo, com o prefeito Washington Quaquá e um representante da Coppe, a fim de iniciarmos juntos estudo de demanda que possibilite preparar o projeto que apresentaremos ao BNDES para levantar recursos”, comenta Peterson, bastante otimista quanto a um futuro sinal verde do banco: “Estamos caminhando para isso”.
O presidente da METROFOR ressaltou as vantagens do VLT frente a outros meios de transporte e deduziu que, em Maricá, é possível implantar projeto semelhante ao de Cariri, no Ceará.
“Uma vez licitados os carros, temos o VLT implantado na cidade em menos de dois anos com folga, transportando cerca de 30 mil pessoas por dia em duas viagens por hora”, disse Fortes.
Projeto básico
Custo total: 6 milhões
Quatro carros a diesel com capacidade para transportar 358 passageiros cada
31 km de trilhos
Vantagens em relação a outros veículos
Vida útil: VLT – 30 anos / Ônibus convencional – 5 anos
Consumo de combustível (litros por passageiro em 1000 quilômetros): VLT – 1,79 / Ônibus – 4,30 / Van – 15,38
1 VLT c/ capacidade para 800 passageiros equivale a 10 ônibus convencionais e 62 vans
Lugares em que foi implantado com sucesso no Brasil e no exterior:
Fortaleza, Cariri (CE), Recife (PE), Maceió (AL), Ottawa (Canadá), San Diego (Califórnia), Texas.
[Com informações: SECOM Maricá]
Macaé foi o primeiro município do Rio de Janeiro a implementar o VLT, com total de 25 km de trilhos e um custo total de R$ 72 milhões tendo 10 estações de embarque. Desses, R$ 47 foram repassados do Governo Federal para o VLT em Macaé. A prefeitura de Macaé entrará com R$ 25 milhões de contrapartida.
A prefeitura de Maricá, por meio da secretaria de transportes deu mais um passo para a implementação do 'Veículo Leve sobre Trilho'.
Foto: Reprodução
“É possível, é viável, o prefeito quer”. A afirmação foi feita pelo secretário municipal de Transportes, Rony Peterson Dias, antes de percorrer o possível trajeto do Veículo Leve sobre Trilho (VLT) em Maricá, que ligará Inoã ao Centro da cidade, com uma estação principal, e o Centro a Ponta Negra, totalizando 31 quilômetros de linha.
Ele acompanhou, entre esses bairros, o presidente da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (METROFOR), Rômulo Fortes, e o diretor Márcio Florenzo, da empresa Bom Sinal – que fabrica o veículo –, para fazerem uma pré-avaliação da área a ser projetada.
“Daqui a quinze dias, eles voltam para uma reunião comigo, com o prefeito Washington Quaquá e um representante da Coppe, a fim de iniciarmos juntos estudo de demanda que possibilite preparar o projeto que apresentaremos ao BNDES para levantar recursos”, comenta Peterson, bastante otimista quanto a um futuro sinal verde do banco: “Estamos caminhando para isso”.
O presidente da METROFOR ressaltou as vantagens do VLT frente a outros meios de transporte e deduziu que, em Maricá, é possível implantar projeto semelhante ao de Cariri, no Ceará.
“Uma vez licitados os carros, temos o VLT implantado na cidade em menos de dois anos com folga, transportando cerca de 30 mil pessoas por dia em duas viagens por hora”, disse Fortes.
Projeto básico
Custo total: 6 milhões
Quatro carros a diesel com capacidade para transportar 358 passageiros cada
31 km de trilhos
Vantagens em relação a outros veículos
Vida útil: VLT – 30 anos / Ônibus convencional – 5 anos
Consumo de combustível (litros por passageiro em 1000 quilômetros): VLT – 1,79 / Ônibus – 4,30 / Van – 15,38
1 VLT c/ capacidade para 800 passageiros equivale a 10 ônibus convencionais e 62 vans
Lugares em que foi implantado com sucesso no Brasil e no exterior:
Fortaleza, Cariri (CE), Recife (PE), Maceió (AL), Ottawa (Canadá), San Diego (Califórnia), Texas.
[Com informações: SECOM Maricá]
Macaé foi o primeiro município do Rio de Janeiro a implementar o VLT, com total de 25 km de trilhos e um custo total de R$ 72 milhões tendo 10 estações de embarque. Desses, R$ 47 foram repassados do Governo Federal para o VLT em Macaé. A prefeitura de Macaé entrará com R$ 25 milhões de contrapartida.
VLT de Macaé receberá R$ 47,8 milhões do Governo
17/06/2011 - Click Macaé
O Governo Federal, por meio do Ministério das Cidades, publicou na última quarta-feira, 15, no Diário Oficial da União, a liberação dos recursos para o financiamento da estrutura do projeto Metrô Macaé, com o sistema de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Serão financiados R$ 47,8 milhões, com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), pela Caixa Econômica Federal.
A prefeitura já está investindo com recursos próprios R$ 25 milhões para a aquisição das máquinas, que têm previsão de entrega para maio do ano que vem. A portaria número 291/2011, assinada pelo ministro Mário Negromonte, libera ao todo R$ 47.894.400,00, recursos que já estão disponíveis para o município começar a execução do projeto.
- O Metrô Macaé é uma realidade. O leito da linha férrea da Ferrovia Centro Atlântica (FCA) será plenamente utilizado pelo VLT, que complementará o sistema viário. O governo já contratou a fabricação dos VLT´s e as estações já têm projeto conceitual pronto, comemorou o prefeito.
Pioneiro no interior do estado, o Metrô Macaé entrou no financiamento através do Programa de Infraestrutura de Transporte e da Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, conhecido como Pró-Transporte. O programa é voltado para o desenvolvimento de projetos que contribuam para a qualidade de vida e preservação do meio ambiente, que inclui a adoção de sistemas de VLT.
O prefeito lembrou que a implantação do VLT é também fruto da boa articulação política do município com os governos Estadual e Federal. Riverton ressaltou que desde o início, o projeto foi abraçado pelo governador Sérgio Cabral e pelo secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Júlio Bueno, que já acenaram com a possibilidade de o Metrô Macaé fazer também a interligação com cidades vizinhas, como Campos e Rio das Ostras.
No âmbito federal, o projeto teve o apoio do senador Marcello Crivella, e dos deputados federais Adrian e Vitor Paulo, que ajudaram a agilizar a liberação dos recursos pelo Ministério das Cidades. O projeto já estava aprovado pela Caixa Econômica Federal e pelo grupo de análise de viabilidade técnica do Ministério das Cidades desde janeiro.
- A publicação no Diário Oficial era o passo que faltava para a consolidação do protejo Metrô Macaé, que inicialmente vai percorrer 26 quilômetros de linha férrea já instalada no município, ligando os dois extremos da cidade – Lagomar e Parque de Tubos. O projeto prevê a implantação de 10 estações ao longo do trecho, ajudando a desafogar o sistema viário do município, disse o secretário de Mobilidade Urbana, Jorjão Siqueira, responsável pelo projeto.
O Governo Federal, por meio do Ministério das Cidades, publicou na última quarta-feira, 15, no Diário Oficial da União, a liberação dos recursos para o financiamento da estrutura do projeto Metrô Macaé, com o sistema de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Serão financiados R$ 47,8 milhões, com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), pela Caixa Econômica Federal.
A prefeitura já está investindo com recursos próprios R$ 25 milhões para a aquisição das máquinas, que têm previsão de entrega para maio do ano que vem. A portaria número 291/2011, assinada pelo ministro Mário Negromonte, libera ao todo R$ 47.894.400,00, recursos que já estão disponíveis para o município começar a execução do projeto.
- O Metrô Macaé é uma realidade. O leito da linha férrea da Ferrovia Centro Atlântica (FCA) será plenamente utilizado pelo VLT, que complementará o sistema viário. O governo já contratou a fabricação dos VLT´s e as estações já têm projeto conceitual pronto, comemorou o prefeito.
Pioneiro no interior do estado, o Metrô Macaé entrou no financiamento através do Programa de Infraestrutura de Transporte e da Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, conhecido como Pró-Transporte. O programa é voltado para o desenvolvimento de projetos que contribuam para a qualidade de vida e preservação do meio ambiente, que inclui a adoção de sistemas de VLT.
O prefeito lembrou que a implantação do VLT é também fruto da boa articulação política do município com os governos Estadual e Federal. Riverton ressaltou que desde o início, o projeto foi abraçado pelo governador Sérgio Cabral e pelo secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Júlio Bueno, que já acenaram com a possibilidade de o Metrô Macaé fazer também a interligação com cidades vizinhas, como Campos e Rio das Ostras.
No âmbito federal, o projeto teve o apoio do senador Marcello Crivella, e dos deputados federais Adrian e Vitor Paulo, que ajudaram a agilizar a liberação dos recursos pelo Ministério das Cidades. O projeto já estava aprovado pela Caixa Econômica Federal e pelo grupo de análise de viabilidade técnica do Ministério das Cidades desde janeiro.
- A publicação no Diário Oficial era o passo que faltava para a consolidação do protejo Metrô Macaé, que inicialmente vai percorrer 26 quilômetros de linha férrea já instalada no município, ligando os dois extremos da cidade – Lagomar e Parque de Tubos. O projeto prevê a implantação de 10 estações ao longo do trecho, ajudando a desafogar o sistema viário do município, disse o secretário de Mobilidade Urbana, Jorjão Siqueira, responsável pelo projeto.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Rio de Janeiro s’intéresse au tram-train d’Alicante
30/06/2011 - La Vie du Rail ~France
Dans l’optique des Jeux olympiques de 2016, Rio de Janeiro ne s’intéresse pas qu’au « tramway aérien ». L’autorité métropolitaine de la cité brésilienne (cinq millions d’habitants) ainsi que l’Etat de Rio étudient avec les chemins de fer de la généralité Valencienne (FGV) la faisabilité d’un réseau reprenant le concept, l’infrastructure légère et le matériel utilisés entre Alicante et Benidorm, dans le Levant espagnol. Combinant l’urbain et le suburbain, cette formule tram-train mise au point par les FGV avec le constructeur Vossloh a également retenu l’attention de la ville argentine de Rosario (un million d’habitants), où une vieille ligne ferroviaire pourrait être reconvertie.
Dans l’optique des Jeux olympiques de 2016, Rio de Janeiro ne s’intéresse pas qu’au « tramway aérien ». L’autorité métropolitaine de la cité brésilienne (cinq millions d’habitants) ainsi que l’Etat de Rio étudient avec les chemins de fer de la généralité Valencienne (FGV) la faisabilité d’un réseau reprenant le concept, l’infrastructure légère et le matériel utilisés entre Alicante et Benidorm, dans le Levant espagnol. Combinant l’urbain et le suburbain, cette formule tram-train mise au point par les FGV avec le constructeur Vossloh a également retenu l’attention de la ville argentine de Rosario (un million d’habitants), où une vieille ligne ferroviaire pourrait être reconvertie.
terça-feira, 21 de junho de 2011
Macaé será a primeira cidade do interior do Rio a ganhar metrô
20/06/2011 - O Repoórter
divulgação / Kaná Manhães
Metrô Macaé promete atravessar o munícipio em menos de 30 minutos
RIO DE JANEIRO (O REPÓRTER) - Chegou a vez do interior do estado do Rio a viajar pelos trilhos da modernidade. Macaé, fundada há 197 anos vai ganhar o seu sistema VLT.
A secretaria Estadual de Transportes apresenta nesta terça-feira (21) no município do norte do Estado do Rio de Janeiro, o projeto metrô Macaé. O novo transporte vai atravessar os 26 km de malha urbana do município, entre Imboassica, no sul, e Lagomar, no norte, em menos de 30 minutos.
O metrô Macaé vai usar o sistema VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) aproveitando o leito da Ferrovia Centro Atlântica. Todo o projeto, com as dez estações de embarque e desembarque, vai ser concluído até julho de 2014. Os 12 km iniciais devem ser liberados até março de 2012. A primeira etapa a entrar em operação ligará Imboassica ao centro da cidade.
Para a realização do projeto, o Ministério das Cidades já disponibilizou um financiamento de R$ 47,8 milhões, com recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). Em contrapartida, a Prefeitura está investindo R$ 25 milhões para a compra das composições. Os trens devem ser entregues até maio de 2012.
O metrô de Macaé é o primeiro no interior do Estado. Segundo o secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, o projeto pode ser ampliado para atender as cidade vizinhas de Campos dos Goytacazes e Rio da Ostras, também no norte do Estado.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Ministério das Cidades libera 47 milhões para o VLT de Macaé
20/06/2011 - O Dia
O sistema vai utilizar 25 km de malha urbana da Ferrovia Centro Atlântica e contará com 10 estações para embarque.
Rio - O Ministério das Cidades liberou 47 milhões para o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) de Macaé. O recurso contempla a cidade a partir de acordo entre o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) e secretário Nacional dos Transportes, Luis Carlos Bueno.
O edital de liberação foi publicado no último dia 15 no Diário Oficial da União. O projeto foi aprovado pelo Programa Pró-Transporte do Ministério das Cidades. O sistema vai utilizar 25 km de malha urbana da Ferrovia Centro Atlântica e contará com 10 estações para embarque. O custo total da obra é de R$ 72 milhões, com a contrapartida de R$ 25 milhões do município.
Para o senador Marcelo Crivella, a seleção do projeto é uma conquista que partiu de acertos com o Ministério no início deste ano, já a iniciativa foi proposta em setembro de 2010. “É a maior vitória que obtivemos como resultado da ida do Secretário Nacional de Transportes do Ministério das Cidades, Luis Carlos Bueno, na reunião da Associação Comercial do Rio de Janeiro, em abril deste ano, onde tratamos de investimentos para transporte no Rio", disse Crivella.
A primeira fase do projeto, 12 km na parte sul, deve ser concluída em março do ano que vem. A data para a conclusão total da obra é julho de 2014.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Mobilidade Urbana apresenta andamento do projeto VLT na Associação dos Ferroviários
03/05/2011 - Prefeitura Municipal de Macaé, Jornalista: Assessoria Mobilidade Urbana
Foto: Luiz Bispo
Durante o encontro, o secretário destacou a trajetória de implantação do VLT iniciada em 2009
A Secretaria de Mobilidade Urbana esteve presente, na sexta-feira (29), na Associação dos Ferroviários de Macaé, em evento festivo ao Dia Nacional dos Ferroviários, comemorado no sábado (30). Na oportunidade, o secretário da pasta, Jorjão Siqueira, apresentou as fases de implantação do projeto de revitalização do transporte ferroviário, o Metrô Macaé.
Fortalecer o resgate da história da ferrovia e sua contribuição para a sociedade macaense é um dos compromissos assegurados pelo governo municipal e pela política de revitalização do leito ferroviário com utilização de transporte público, iniciado pelo prefeito Riverton Mussi.
Durante o encontro, o secretário destacou a trajetória de implantação do VLT iniciada em 2009. A importância da participação dos ex-ferroviários foi outro aspecto ressaltado por Jorjão. “O veículo leve sobre trilho é algo de mais moderno que se tem em termos de transporte ferroviário, mas não podemos ignorar a força que esses antigos ferroviários têm e os ganhos que o projeto recebe com a parceria entre governo e a associação”, revelou.
O encontro contou ainda com a participação da vice-prefeita Marilena Garcia, que parabenizou os ferroviários, citando os benefícios trazidos por essa classe à sociedade como um todo. A presidente da associação, Anita Perpeto, agradeceu todo o incentivo da Prefeitura de Macaé aos trabalhos do órgão, relatando ainda a cessão de um espaço na antiga Estação Central para a construção do Centro de Memória Ferroviária.
Ao final, o secretário de Mobilidade Urbana anunciou, em nome do prefeito Riverton Mussi, a ida de uma comitiva, ainda neste primeiro semestre, à fábrica responsável pela confecção das composições do VLT, no Ceará. A comitiva contará com a presença de um representante da Associação dos Ferroviários, a convite do prefeito. Foi acordado também um encontro com técnicos da Secretaria de Estado de Transportes, a fim de que os ferroviários conheçam detalhamento do projeto Metrô Macaé.
Prefeitura garante R$ 47 milhões para VLT
27/01/2011 - Prefeitura Municipal de Macaé, Jornalista: Assessoria Mobilidade Urbana
Foto: Divulgação
Macaé será incluído no projeto Pró-Transportes, do Ministério das Cidades. Projeto já foi aprovado pela Caixa Econômica.
Prosseguem os trabalhos de implantação do transporte de passageiros por sistema de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). Nesta semana, o secretário de Mobilidade Urbana, Jorjão Siqueira, e o subsecretário de Transportes, Moisés Moreira, estiveram reunidos em Brasília, por solicitação do prefeito Riverton Mussi, com o Ministro das Cidades, Mário Negromonte e o deputado eleito Vitor Paulo, que vem realizando a interlocução para a incursão do projeto de Macaé, no programa de cessão de crédito do Governo Federal, o Pró-Transporte.
O Programa de Infraestrutura de Transporte e da Mobilidade Urbana, conhecido como Pró-Transporte, é voltado para o desenvolvimento de projetos que contribuam para a qualidade de vida e preservação do meio ambiente, que inclui a adoção de sistemas de VLT. A cidade de Macaé já passou pelas fases de aprovação pela Caixa Econômica Federal, banco financiador do valor de cerca de 47 milhões, já que o município é responsável pela aquisição das máquinas, no valor de 25 milhões.
Segundo o secretário de Mobilidade Urbana, Jorjão Siqueira, o encontro possibilitou uma aproximação do governo federal ao projeto, que agora aguarda apenas a publicação do financiamento.
- Estamos satisfeitos com o andamento que o VLT vem seguindo, se tornando referência para outras cidades, fruto de um bom relacionamento entre as esferas municipal, estadual e federal, revelou Jorjão.
O projeto já foi aprovado pelo corpo técnico de análise de viabilidade técnica do Ministério das Cidades, e aguarda agora a publicação do órgão autorizando a liberação dos recursos. O deputado eleito Vitor Paulo destacou a importância da liberação do crédito para o projeto. “Viemos aqui pleitear e ressaltar os benefícios que o VLT trará para Macaé, que sofre os impactos de um crescimento acelerado e que se prepara para as futuras demandas do pré-sal”, afirmou.
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Cristo Redentor espera por novos trens da Suíça
08/04/2011 - Swissinfo.ch
Localizada no morro do Corcovado, a estátua do Cristo Redentor é o maior símbolo da cidade do Rio de Janeiro, além de ser considerada pela ONU como uma das novas Maravilhas do Mundo.
Diariamente, centenas de pessoas, entre cariocas e turistas brasileiros e estrangeiros, sobem o Corcovado para vê-la. Para subir o morro, boa parte dessas pessoas utiliza o trenzinho que parte do bairro do Cosme Velho, na Zona Sul do Rio, e vai até os pés do Cristo.
Os simpáticos trenzinhos vermelhos que sobem o Corcovado há mais de três décadas foram fabricados na Suíça pela tradicional empresa Stadler, que tem unidades de produção localizadas nas comunas de Bussnang (Cantão de Turgóvia), Altenrhein (Saint-Gallen) e Winterthour (Zurique). Agora, a Companhia Trem do Corcovado, empresa brasileira que administra o acesso por trem ao Cristo Redentor, tenta adquirir três novos trens junto à Stadler, mas esbarra em algumas exigências do governo federal que estão atrasando a conclusão do negócio.
De acordo com a direção da Companhia Trem do Corcovado, os investimentos necessários para a compra dos novos vagões na Suíça giram em torno de R$ 40 milhões. No entanto, o prazo de financiamento que a empresa conseguiu no mercado para obter o crédito necessário para fechar o negócio com os suíços é superior ao tempo que ainda resta de concessão pública para a operação das linhas. Por isso, a Secretaria do Patrimônio da União (SPU), órgão subordinado ao Ministério do Planejamento, ainda não autorizou a efetivação da proposta de compra à Stadler.
De acordo com o diretor da Companhia Trem do Corcovado, Sávio Neves, desde 2009 o pedido de autorização de compra dos novos trens na Suíça aguarda uma resposta afirmativa da SPU. A esse atraso, reclamam integrantes da empresa brasileira, devem ser acrescentados outros três anos necessários para a produção dos vagões na Suíça.
A expectativa dos brasileiros é resolver as pendências com a SPU nos próximos meses, a tempo de efetivar a solicitação da compra dos novos trens junto à Stadler até agosto: "Queremos que os trens cheguem até agosto de 2014. Depois, os técnicos suíços virão ao Rio para nos ajudar a ajustar o trem", afirma o gerente de Manutenção da Companhia Trem do Corcovado, José Joaquim Pinto de Araújo.
Sob medida
Engenheiro, Araújo explica que a Stadler fará os novos trens "sob medida" para o Corcovado, por isso a necessidade de se esperar a confirmação do negócio para dar o pontapé inicial na produção: "Os novos trens irão manter as mesmas características dos trens originais, com tensão de 900 volts e o mesmo padrão de fornecimento energético. Não vamos mexer em absolutamente nada, os trens terão um padrão específico para a nossa estrada".
Se as semelhanças com o trenzinho original contam pontos a favor, as diferenças vêm para melhorar o atendimento ao público. Sávio Neves afirma que os novos trens da Stadler "oferecem 30% de economia de energia e agregam várias inovações tecnológicas da engenharia ferroviária dos últimos 30 anos", além de serem mais confortáveis: "Os novos vagões têm ar-condicionado, são panorâmicos e têm mais espaço entre as poltronas", diz o diretor.
José Araújo afirma que "há uma série de vantagens" técnicas nas novas composições que farão o trajeto Cosme Velho-Corcovado: "Vai ser um trem com a velocidade um pouco maior, que vai chegar a 25 quilômetros por hora. O percurso, que atualmente é feito em 17 minutos, passará a ser feito em doze minutos".
Outra mudança importante acontecerá no sistema de frenagem: "O sistema hoje é hidráulico e o novo sistema vai ser todo a ar. O novo trem terá um inversor de freqüência onde ocorre essa variação de velocidade. Haverá uma regeneração de energia, e a gente vai poder aproveitar a energia do trem quando ele estiver descendo", diz Araújo. Os novos vagões também terão espaço para guardar bicicletas e patinetes.
Fim das filas
Além de maior conforto e modernidade tecnológica, a compra de novos trenzinhos de acesso ao Cristo Redentor promete ajudar a acabar com um conhecido problema para quem opta por subir o Corcovado dessa forma: as filas. Atualmente, a capacidade máxima de transporte é de 340 passageiros por hora, mas pode subir para um patamar de 540 a 600 passageiros por hora: "Isso vai ajudar muito o nosso fluxo, que vem aumentando entre 20% e 30% ao ano nos últimos anos", diz Araújo.
Quanto à escolha da Stadler como fabricante dos novos trens, o gerente de Manutenção da Companhia Trem do Corcovado afirma que foi uma decisão natural: "Consideramos a Stadler uma das maiores fabricantes de trem de montanha. O padrão deles é excelente. Tanto é, que o nosso trem completou no último dia 9 de março 32 anos de funcionamento e continua em perfeito estado. Mas, infelizmente, já não atende mais a nossa demanda, pois o crescimento vem sendo muito forte".
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Burocracia atrapalha planos de renovação dos trens do Corcovado (RJ)
30/03/11 - Jornal de Turismo
O Trem do Corcovado, por onde passam diariamente centenas de turistas a caminho do maior símbolo da Cidade Maravilhosa, há dois anos tenta aprovar na SPU (Secretaria do Patrimônio da União), órgão ligado ao Ministério do Planejamento, a importação de quatro novos vagões para substituir os atuais, já insuficientes. Dados da Abottc (Associação Brasileira das Operadoras de Trens Turísticos Culturais) mostram que os novos modelos suíços dobrariam a capacidade de passageiros, teriam carros climatizados mais econômicos, pois aproveitam a energia de frenagem, além de compartimentos para bicicletas e patinetes, beneficiando o usuário e ampliando as atividades de lazer no Parque Nacional da Tijuca.
Segundo o diretor da Companhia Trem do Corcovado, Sávio Neves, que administra o trem que leva ao Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, a empresa está investindo R$ 46 milhões na compra de novas e mais modernas composições que farão o trajeto da estação de embarque, em Laranjeiras, até o monumento. .
Com as novas composições a capacidade de turistas transportados vai passar dos atuais 300 passageiros por hora, para 620 passageiros/hora, “acabando com as filas que se formam hoje”, de acordo com Neves. Os trens virão a mesma fábrica dos atuais, que já operam há 30 anos, a Stadler, da Suíça. Ainda de acordo com o dirigente, as novas composições “agregam inovações tecnológicas da engenharia ferroviária nos últimos 30 anos”. “Eles oferecem 30% de economia de energia, por exemplo, tem ar condicionado, são panorâmicos e tem mais espaço entre as poltronas”, afirma.
Presidente da Infraero recebe governador do Acre e anuncia conclusão de parte das obras do Aeroporto de Rio Branco
O Trem do Corcovado, por onde passam diariamente centenas de turistas a caminho do maior símbolo da Cidade Maravilhosa, há dois anos tenta aprovar na SPU (Secretaria do Patrimônio da União), órgão ligado ao Ministério do Planejamento, a importação de quatro novos vagões para substituir os atuais, já insuficientes. Dados da Abottc (Associação Brasileira das Operadoras de Trens Turísticos Culturais) mostram que os novos modelos suíços dobrariam a capacidade de passageiros, teriam carros climatizados mais econômicos, pois aproveitam a energia de frenagem, além de compartimentos para bicicletas e patinetes, beneficiando o usuário e ampliando as atividades de lazer no Parque Nacional da Tijuca.
Segundo o diretor da Companhia Trem do Corcovado, Sávio Neves, que administra o trem que leva ao Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, a empresa está investindo R$ 46 milhões na compra de novas e mais modernas composições que farão o trajeto da estação de embarque, em Laranjeiras, até o monumento. .
Com as novas composições a capacidade de turistas transportados vai passar dos atuais 300 passageiros por hora, para 620 passageiros/hora, “acabando com as filas que se formam hoje”, de acordo com Neves. Os trens virão a mesma fábrica dos atuais, que já operam há 30 anos, a Stadler, da Suíça. Ainda de acordo com o dirigente, as novas composições “agregam inovações tecnológicas da engenharia ferroviária nos últimos 30 anos”. “Eles oferecem 30% de economia de energia, por exemplo, tem ar condicionado, são panorâmicos e tem mais espaço entre as poltronas”, afirma.
Presidente da Infraero recebe governador do Acre e anuncia conclusão de parte das obras do Aeroporto de Rio Branco
Centro Histórico do Rio pode ser rota do VLT previsto para os Jogos Olímpicos de 2016
21/03/11 - Transporte, Idéias e Notícias
O coração do Centro Histórico e comercial do Rio de Janeiro deverá ser rota do sistema de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), previsto no planejamento dos Jogos Olímpicos de 2016. O desenho, que foi rebatizado de VLT do Centro, está sendo finalizado pela prefeitura. Está previsto um ramal da rede de bondes modernos que liga a Praça Tiradentes à estação das barcas, na Praça Quinze, atravessando ruas tradicionais e estreitas do bairro, cercadas de igrejas, prédios históricos e lojas comerciais.
O circuito também deverá contar com uma linha partindo do Porto até o Aeroporto Santos Dumont. No entanto, esse último trajeto ainda está sendo fechado por técnicos municipais. As informações são do jornal "O Globo". De acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Felipe Góes, as três linhas do VLT do Centro do Rio deverão ter um total de 13 quilômetros de extensão.
A conclusão do projeto básico do sistema deve acontecer em julho. A terceira linha, segundo o projeto, vai cruzar pelo Centro, passando pelas ruas da Constituição e Sete de Setembro, e atravessando a Rua Primeiro de Março e contornando o Paço Imperial para chegar à estação da Praça Quinze. Outro trecho, que circundará toda a área do Porto, passará por parte da Avenida Rodrigues Alves e ruas subutilizadas da região, enquanto outro ramal terá o Aeroporto Santos Dumont como destino. Pelo menos três estações deverão fazer parte da linha Praça Tiradentes-Praça Quinze do VLT do Centro. Duas deverão ficar nas extremidades do circuito e uma no cruzamento da Rua Sete de Setembro com a Avenida Rio Branco. A possibilidade de haver mais paradas não está descartada. "Essa variante do VLT será circular.
O veículo contorna a Praça Tiradentes e pega o caminho para as barcas, retornando de lá pelo mesmo eixo", explica Góes. Já linha da Zona Portuária terá estações de integração com o metrô, na Cidade Nova; com os trens, na Central do Brasil; com o futuro teleférico do Morro da Providência, na altura da Cidade do Samba; com a estação da Leopoldina, hoje desativada, mas planejada para receber a estação final do Trem Bala Rio-São Paulo; e com o terminal marítimo da Praça Mauá. A linha da Zona Portuária é a maior do sistema de VLT. A implantação do VLT do Centro será alvo de uma licitação separada da operação da Parceria Público-Privada (PPP) já contratada para a Zona Portuária. Vencedor da PPP de R$ 7,3 bilhões por um prazo de concessão de 15 anos, o consórcio Porto Novo terá que deixar pronta a calha por onde passará o VLT, mas sua implantação e operação será alvo de outra concorrência.
http://www.transporteideias.com.br/2011/03/21/centro-historico-do-rio-pode-ser-rota-do-vlt-previsto-para-os-jogos-olimpicos-de-2016/
O coração do Centro Histórico e comercial do Rio de Janeiro deverá ser rota do sistema de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), previsto no planejamento dos Jogos Olímpicos de 2016. O desenho, que foi rebatizado de VLT do Centro, está sendo finalizado pela prefeitura. Está previsto um ramal da rede de bondes modernos que liga a Praça Tiradentes à estação das barcas, na Praça Quinze, atravessando ruas tradicionais e estreitas do bairro, cercadas de igrejas, prédios históricos e lojas comerciais.
O circuito também deverá contar com uma linha partindo do Porto até o Aeroporto Santos Dumont. No entanto, esse último trajeto ainda está sendo fechado por técnicos municipais. As informações são do jornal "O Globo". De acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Felipe Góes, as três linhas do VLT do Centro do Rio deverão ter um total de 13 quilômetros de extensão.
A conclusão do projeto básico do sistema deve acontecer em julho. A terceira linha, segundo o projeto, vai cruzar pelo Centro, passando pelas ruas da Constituição e Sete de Setembro, e atravessando a Rua Primeiro de Março e contornando o Paço Imperial para chegar à estação da Praça Quinze. Outro trecho, que circundará toda a área do Porto, passará por parte da Avenida Rodrigues Alves e ruas subutilizadas da região, enquanto outro ramal terá o Aeroporto Santos Dumont como destino. Pelo menos três estações deverão fazer parte da linha Praça Tiradentes-Praça Quinze do VLT do Centro. Duas deverão ficar nas extremidades do circuito e uma no cruzamento da Rua Sete de Setembro com a Avenida Rio Branco. A possibilidade de haver mais paradas não está descartada. "Essa variante do VLT será circular.
O veículo contorna a Praça Tiradentes e pega o caminho para as barcas, retornando de lá pelo mesmo eixo", explica Góes. Já linha da Zona Portuária terá estações de integração com o metrô, na Cidade Nova; com os trens, na Central do Brasil; com o futuro teleférico do Morro da Providência, na altura da Cidade do Samba; com a estação da Leopoldina, hoje desativada, mas planejada para receber a estação final do Trem Bala Rio-São Paulo; e com o terminal marítimo da Praça Mauá. A linha da Zona Portuária é a maior do sistema de VLT. A implantação do VLT do Centro será alvo de uma licitação separada da operação da Parceria Público-Privada (PPP) já contratada para a Zona Portuária. Vencedor da PPP de R$ 7,3 bilhões por um prazo de concessão de 15 anos, o consórcio Porto Novo terá que deixar pronta a calha por onde passará o VLT, mas sua implantação e operação será alvo de outra concorrência.
http://www.transporteideias.com.br/2011/03/21/centro-historico-do-rio-pode-ser-rota-do-vlt-previsto-para-os-jogos-olimpicos-de-2016/
Macaé garante R$ 47 milhões para VLT
28/01/11 - JusBrasil
JusBrasil - O valor será pago pela Caixa Econômica Federal e Macaé (RJ) será o responsável pela compra das máquinas, cerca de R$ 25 milhões.
JusBrasil - O valor será pago pela Caixa Econômica Federal e Macaé (RJ) será o responsável pela compra das máquinas, cerca de R$ 25 milhões.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Estação Lapa
09/01/2011 - O Globo, Gente Boa
A estação Lapa do bondinho de Santa Teresa vai sofrer modificações. O acesso será pelo Morro de Santo Antônio, que terá rampa para pedestres caindo na Praça dos Arcos, para o lado da Rua Evaristo da Veiga.
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