2013 - Site Odebrecht
O Consórcio VLT Carioca – composto pela Odebrecht TransPort, Invepar, CCR, Riopar e pela francesa RATP e a argentina BRt (Benito Roggio Transporte) – vai construir e operar o sistema de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT), que ligará a Zona Portuária ao centro da cidade e ao Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. As quatro líderes do consórcio possuem 24,4375% de participação, cada uma, enquanto a BRt tem 2% e a RATP, 0,25%.
A implantação do VLT faz parte da estratégia dos governos estadual e municipal do Rio de Janeiro de garantir infraestrutura de transportes adequada para a realização dos Jogos Olímpicos de 2016, além de beneficiar a população que utiliza a rede de transporte público. O VLT será ligado aos trens da SuperVia, ao metrô, barcas, BRT’s, rede de ônibus convencionais e ao Aeroporto Santos Dumont, contribuindo para consolidação do conceito de rede de transporte integrada.
O projeto da prefeitura será executado por meio de parceria público-privada (PPP). Prevê seis linhas e 42 estações em 28 quilômetros de vias. O Consórcio será responsável pelas obras de implantação, compra dos trens e sistemas e operação e manutenção do VLT por um período de 25 anos. O custo da obra é estimado em R$ 1,2 bilhão.
A demanda média do VLT é estimada em 285 mil passageiros por dia (na SuperVia, são 540 mil). Cada carro terá capacidade para transportar até 415 passageiros e o intervalo entre os VLTs poderá variar entre três e 15 minutos, conforme a linha.
A construção do sistema será dividida em duas etapas. A primeira será a implantação do trecho Vila de Mídia–Santo Cristo–Praça Mauá–Cinelândia, com prazo para conclusão no segundo semestre de 2015. Já a segunda etapa contempla os trechos Central–Barcas, Santo Cristo–América–Central–Candelária, América–Vila de Mídia e Barcas–Santos Dumont, a ser concluída no primeiro semestre de 2016.
O VLT do Rio será um dos primeiros do mundo projetado totalmente sem catenárias (cabos para captar energia elétrica em fios suspensos). O abastecimento de energia será feito pelo sistema APS (alimentação pelo solo), uma espécie de terceiro trilho já implantado com sucesso em diversas cidades europeias. Além disso, os bondes disporão de um supercapacitor que será ativado nos locais onde não for possível implantar o APS.
sábado, 21 de dezembro de 2013
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
MP ajuiza ação contra secretário de Transportes por acidente com bondinho
11/12/2013 - Agência Brasil
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro ajuizou hoje (11), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania, ação civil pública contra o secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, o presidente da Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística (Central), Carlos Eduardo Carneiro Macedo, e a diretora de Engenharia e Operação da empresa, Ana Carolina Vasconcelos, por improbidade administrativa.
Para o Ministério Público, eles são responsáveis pelo acidente ocorrido com um dos bondes do bairro de Santa Teresa, em agosto de 2011. O acidente resultou na morte de seis pessoas e deixou 57 feridas e motivou a paralisação, que permanece até hoje, dos tradicionais bondes, meio de transporte dos moradores e atração turística do bairro.
"Tratava-se de tragédia anunciada, pois, ao longo dos anos, o que se verificou foi a paulatina degradação das atividades e equipamentos empregados no serviço de transporte prestado pelo sistema de bondes operado no bairro de Santa Teresa", diz o promotor Alberto Flores Camargo em trecho da ação, na qual requer o ressarcimento integral do dano causado ao patrimônio público, estimado em R$ 6 milhões e 312 mil, e dos danos morais coletivos.
A ação também propõe a perda da função pública dos acusados e a suspensão de seus direitos políticos pelo período de cinco a oito anos.
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
VLT Rio: meta é tirar mais de 60% dos ônibus do Centro
08/12/2013 - O Globo
Um advogado com escritório na Avenida Rio Branco precisa ir ao Fórum e, em vez de táxi, de ônibus ou a pé, suando sob o terno no calor do Centro, vai de bonde elétrico, numa temperatura de 24 graus. Uma executiva de salto alto faz o mesmo entre a estação das barcas, na Praça Quinze, e o Aeroporto Santos Dumont, sem enfrentar engarrafamento e o risco de perder a ponte aérea: nos horários de pico, a espera pelo transporte chega a somente três minutos. As cenas fazem parte de um futuro próximo com muito menos ônibus e a presença do chamado (VLT), que interligará todo o Centro e a Zona Portuária.
Pelas estimativas da Secretaria municipal de Transportes, a frota de ônibus do Centro será reduzida em mais de 60% até 2016, quando todo o novo sistema de transporte já estará operando.
O secretário de Transportes, Carlos Roberto Osorio, diz que esse total pode ser ainda maior: neste caso, dos 3.500 ônibus que circulam pelo Centro, 2.310 deixariam a região, desafogando as vias e abrindo espaço para o VLT. Também há a meta de reduzir em, pelo menos, 15% o total de carros que transita pela área central, percentual que representa cinco mil veículos por hora.
— A última simulação mostrou uma redução de 60%, podendo chegar a 66% — afirma ele, acrescentando que a mudança se deve ao VLT e ao BRT Transbrasil, que comunicará Deodoro ao Centro (substituindo os ônibus de longa distância) e estará integrado aos novos bondes, assim como outros modais. — Teremos integração com os ônibus intermunicipais na Rodoviária Novo Rio, outra na Central e Terminal Américo Fontenelle, com as estações do metrô da Uruguaiana, Carioca e Cinelândia e barcas.
Obras de infraestrutura começarão em janeiro
As obras de infraestrutura para receber os bondes, previstas inicialmente para o segundo semestre deste ano, começam agora em janeiro, segundo o cronograma divulgado pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Porto (Cdurp) e pelo consórcio VLT Carioca. Na Zona Portuária, a Via Binário já conta com o leito por onde passará o trilho do VLT delimitado. O transporte ligará a Rodoviária Novo Rio ao Santos Dumont e contará com 32 bondes, distribuídos em seis linhas, e 42 estações espalhadas em 28 quilômetros de extensão do sistema.
Com tudo pronto, os VLTs poderão transportar 285 mil passageiros/dia, que pagarão tarifa de bilhete único.
A primeira etapa começa a operar no segundo semestre de 2015 e corresponde ao trecho Vila de Mídia (imediações da Novo Rio)-Santo Cristo-Praça Mauá-Cinelândia. A segunda etapa ficará pronta no primeiro semestre de 2016. Para as Olimpíadas, serão concluídos os trechos Central-Barcas, Santo Cristo-América-Central-Candelária, América-Vila de Mídia e Barcas-Santos Dumont.
Cinco trens virão da Espanha
Diante de tantas promessas de VLT para o Rio — desde o início dos anos 90 que projetos do tipo são apresentados, sem nunca andar para frente —, Osorio tenta passar firmeza, dizendo que a população já pode ver o leito dos bondes preparado na nova Via Binário:
— A obra já foi licitada, temos os recursos assegurados e as intervenções começaram com a revitalização da Zona Portuária, onde está pronto o leito do VLT.
As composições já foram encomendadas pelo consórcio à empresa francesa Alstom. As cinco primeiras unidades virão da fábrica, na Espanha. Os outros 27 trens serão fabricados em São Paulo. Simulações já mostram os bondes (com o design que será visto nas ruas do Rio) circulando pela cidade. O transporte, com rede elétrica subterrânea, sem fios expostos na parte de cima, segue o padrão visto nas cidades de Bordeaux, Reins e Orleans, na França — embora lá não seja totalmente sem cantenária (fiação exposta). O sistema carioca se aproximará mais do que está em fase de implantação em Dubai, nos Emirados Árabes.
Um advogado com escritório na Avenida Rio Branco precisa ir ao Fórum e, em vez de táxi, de ônibus ou a pé, suando sob o terno no calor do Centro, vai de bonde elétrico, numa temperatura de 24 graus. Uma executiva de salto alto faz o mesmo entre a estação das barcas, na Praça Quinze, e o Aeroporto Santos Dumont, sem enfrentar engarrafamento e o risco de perder a ponte aérea: nos horários de pico, a espera pelo transporte chega a somente três minutos. As cenas fazem parte de um futuro próximo com muito menos ônibus e a presença do chamado (VLT), que interligará todo o Centro e a Zona Portuária.
Pelas estimativas da Secretaria municipal de Transportes, a frota de ônibus do Centro será reduzida em mais de 60% até 2016, quando todo o novo sistema de transporte já estará operando.
O secretário de Transportes, Carlos Roberto Osorio, diz que esse total pode ser ainda maior: neste caso, dos 3.500 ônibus que circulam pelo Centro, 2.310 deixariam a região, desafogando as vias e abrindo espaço para o VLT. Também há a meta de reduzir em, pelo menos, 15% o total de carros que transita pela área central, percentual que representa cinco mil veículos por hora.
— A última simulação mostrou uma redução de 60%, podendo chegar a 66% — afirma ele, acrescentando que a mudança se deve ao VLT e ao BRT Transbrasil, que comunicará Deodoro ao Centro (substituindo os ônibus de longa distância) e estará integrado aos novos bondes, assim como outros modais. — Teremos integração com os ônibus intermunicipais na Rodoviária Novo Rio, outra na Central e Terminal Américo Fontenelle, com as estações do metrô da Uruguaiana, Carioca e Cinelândia e barcas.
Obras de infraestrutura começarão em janeiro
As obras de infraestrutura para receber os bondes, previstas inicialmente para o segundo semestre deste ano, começam agora em janeiro, segundo o cronograma divulgado pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Porto (Cdurp) e pelo consórcio VLT Carioca. Na Zona Portuária, a Via Binário já conta com o leito por onde passará o trilho do VLT delimitado. O transporte ligará a Rodoviária Novo Rio ao Santos Dumont e contará com 32 bondes, distribuídos em seis linhas, e 42 estações espalhadas em 28 quilômetros de extensão do sistema.
Com tudo pronto, os VLTs poderão transportar 285 mil passageiros/dia, que pagarão tarifa de bilhete único.
A primeira etapa começa a operar no segundo semestre de 2015 e corresponde ao trecho Vila de Mídia (imediações da Novo Rio)-Santo Cristo-Praça Mauá-Cinelândia. A segunda etapa ficará pronta no primeiro semestre de 2016. Para as Olimpíadas, serão concluídos os trechos Central-Barcas, Santo Cristo-América-Central-Candelária, América-Vila de Mídia e Barcas-Santos Dumont.
Cinco trens virão da Espanha
Diante de tantas promessas de VLT para o Rio — desde o início dos anos 90 que projetos do tipo são apresentados, sem nunca andar para frente —, Osorio tenta passar firmeza, dizendo que a população já pode ver o leito dos bondes preparado na nova Via Binário:
— A obra já foi licitada, temos os recursos assegurados e as intervenções começaram com a revitalização da Zona Portuária, onde está pronto o leito do VLT.
As composições já foram encomendadas pelo consórcio à empresa francesa Alstom. As cinco primeiras unidades virão da fábrica, na Espanha. Os outros 27 trens serão fabricados em São Paulo. Simulações já mostram os bondes (com o design que será visto nas ruas do Rio) circulando pela cidade. O transporte, com rede elétrica subterrânea, sem fios expostos na parte de cima, segue o padrão visto nas cidades de Bordeaux, Reins e Orleans, na França — embora lá não seja totalmente sem cantenária (fiação exposta). O sistema carioca se aproximará mais do que está em fase de implantação em Dubai, nos Emirados Árabes.
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Terreno nobre na Barra é apresentado como garantia de obras do VLT do Centro
21/11/13 - O Globo
Área pública no Centro Metropolitano, vizinha ao Parque Olímpico, foi incluída em fundo imobiliário
Terreno poderá ser usado em caso de inadimplência da prefeitura no pagamento de contrapartidas do sistema de bondes modernos
ISABELA BASTOS - COLUNA GENTE BOA
RIO – Um terreno público municipal, avaliado em R$ 144,4 milhões e localizado no Centro Metropolitano, aquela super quadra na Avenida Abelardo Bueno, na Barra da Tijuca, vizinha do Village Mall e do Parque Olímpico Rio 2016, foi apresentado pela prefeitura como garantia do contrato do Veículo Leve sobre Trilhos da Zona Portuária. O mega lote foi incluído no fundo imobiliário da obra, que dá lastro ao pagamento no futuro, pela prefeitura, do investimento feito pela concessionária escolhida para o empreendimento.
De acordo com o subsecretário de Projetos Especiais da prefeitura, Jorge Arraes, o fundo entraria em ação somente no caso de o município deixar de pagar ao consórcio operador, por algum motivo, as prestações previstas no contrato de 25 anos de concessão. O pagamento da contrapartida só começa no segundo ano de operação do sistema, com as linhas já funcionando.
As obras estão previstas para começar em janeiro, pelas ruas onde o projeto Porto Maravilha já fez as obras de infraestrutura. Os bondes estão deverão a operar no segundo semestre de 2015. "A nossa ideia é que as obras comecem a ser feitas pela calha que já existe na Avenida Binário", explica Arraes. Ele garante, contudo, que a obra do VLT não deverá interferir no trânsito nesta que passou a ser uma das principais alternativas viárias do porto desde o fechamento parcial da Perimetral e da Avenida Rodrigues Alves.
A licitação para construção e operação do VLT da Região Portuária e do Centro foi vencida pelo consórcio VLT Carioca, único participante da concorrência. O projeto prevê seis linhas de bondes modernos, com 28 quilômetros de trilhos, 38 paradas e quatro estações. O consórcio é formado pela CCR, Invepar, Odebrecht Transport e Riopar (empresa de investimentos da Fetranspor). A proposta apresentada é de pagamento de R$ 5,959 milhões mensais pela prefeitura durante todo o período do contrato.
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Novo modelo de bonde agrada moradores de Santa Teresa
12/11/2013 - O Globo
Identidade histórica do veículo será mantida
BRUNO AMORIM
Segundo projeto do novo bonde de Santa Teresa Foto: Divulgação
RIO — O governo do estado apresentou um novo projeto para o bondes de Santa Teresa. Os moradores exigiram modificações no primeiro projeto, mostrado em 2012. A principal reivindicação era pela manutenção das características históricas do transporte que, segundo alguns, é a alma do bairro. Sem abrir mão da segurança, as novas composições vão manter a identidade tradicional dos bondinhos, além de oferecer uma capacidade de 32 passageiros, 8 a mais em comparação ao que tinha sido proposto anteriormente.
Quem gostava de viajar em pé, sobre os estribos, não poderá mais fazê-lo. Apesar de mantidos, os novos estribos serão retráteis. Para evitar que passageiros viajem ali, o bonde só se movimentará com os estribos retraídos. A modificação visa a evitar acidentes, como o que vitimou o turista francês Charles Damien Pierson, de 24 anos, em 2011. Charles caiu do veículo quando este passava pelos Arcos da Lapa quando se desequilibrou ao tentar tirar uma foto. Ele morreu na hora. Além disso, os novos bondes terão barras de segurança que se levantam durante as viagens para evitar que os passageiros caiam.
Álvaro Braga, diretor-secretário da Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa (Amast), que organizou diversas manifestações contra a primeira proposta, ficou satisfeito com o novo modelo:
— Com certeza (o projeto) é um avanço. Mas vamos analisar para verificar se é possível encontrar algum melhoramento. O projeto anterior era inaceitável, pois reduzia muito a quantidade de passageiros, além de eliminar os bancos tradicionais. O novo modelo parece atender à antiga identidade histórica do bonde — avaliou.
O presidente da AMO Santa Teresa, uma associação criada há dois meses para fortalecer o bairro, além de representar comerciantes e moradores de comunidades locais, Emídio do Badalo também gostou das mudanças.
— Para a segurança das pessoas que andam é muito bom. Sou morador há 52 anos. Já vi pessoas caindo do bonde, crianças sendo atropeladas. Vai ser uma coisa mais segura —disse.
Algumas das composições foram pensadas para dar maior acessibilidade a portadores de deficiências. Esses bondes terão uma área reservada para cadeirantes e, por isso, tem uma capacidade menor, de 25 passageiros. Para a Amast, essa redução é muito grande.
— Parece-nos que a área reservada é muito grande. Não somos contra um espaço para deficientes, mas acreditamos que possa haver uma solução que seja melhor — afirmou Braga.
Os novos modelos de bonde terão estribo contínuo ao longo de todo o veículo, em dois níveis, e retrátil para maior segurança dos passageiros; e travessão móvel para o fechamento das laterais enquanto o bonde estiver em movimento. Além disso, o piso terá tratamento antiderrapante. Para garantir uma temperatura mais agradável, o teto será de fibra de vidro e as cortinas, de plástico transparente, terão proteção contra raios ultravioletas. A iluminação interna será feita com lâmpadas de LED.
Segundo o secretário-chefe da Casa Civil do estado, Régis Fichtner, os projeto dos bondes não sofrerá novas alterações. Pelo cronograma da secretaria, a primeira composição chegará ao Rio em fevereiro de 2014, passando a operar em fase de testes.
— A partir de março o outros começarão a chegar, até termos todos os 14 em junho —, diz o secretário, acrescentando que até o meio do ano todas as composições estarão em operação.
Alterações de trânsito causam transtorno no bairro histórico
No segundo dia das mudanças de trânsito em Santa Teresa, alguns motoristas continuavam descendo a rua Monte Alegre, que desde a tarde de segunda-feira tem sentido único para Santa Teresa. Mesmo assim, o trânsito já fluía melhor do que no dia da implantação das alterações, que começaram com três horas de atraso.
Em alguns locais o estacionamento não é mais permitido, pois os ônibus passam por ali. Segundo o diretor da Amast, isso exige uma certa disciplina dos moradores que se acostumaram a para seus carros nesses locais.
Entretanto, quem mais sofre com as alterações mora nas ruas interditadas. De acordo com a Amast, a Central não cumpriu a promessa feita à associação de disponibilizar vans para o moradores destes trechos.
— A Rua Joaquim Murtinho não é pequena. Se a pessoa mora no meio da rua e não tem carro, ela é obrigada a caminhar muito até um ponto de ônibus — disse Braga.
De acordo com a assessoria do governo do estado, uma van que fará o trajeto de cerca de 1.200 metros entre os pontos de interdição começou a operar nesta terça-feira.
O presidente da Amo Santa Teresa não viu grandes problemas no trânsito da região, mas pediu atenção especial do Estado para as áreas interditadas.
— Pedimos que não deixem Rua Francisco Muratori de lado. É preciso atenção para a segurança nos trechos interditados, para que criminosos não os ocupem.
Para Fichtner, o esquema montado tem funcionado de forma satisfatória.
— Está funcionando muito bem. Sempre existe um transtorno para a população, mas é algo que trará em troca vantagens no longo prazo.
Mudança para a volta dos bondes em 2014
O trânsito no bairro sofreu uma série de modificações devido aos preparativos para a retomada da circulação de bondes pelo bairro. As mudanças incluem alterações no sentido de algumas vias e nos itinerários de linhas de ônibus para permitir a substituição de trilhos e a retirada da rede aérea de eletricidade. A previsão é que os bondes voltem a circular em junho de 2014, quase três anos depois de um acidente que deixou seis mortos, em agosto de 2011.
Durante quatro meses, um trecho de 1.200 metros da Rua Joaquim Murtinho, entre os Arcos da Lapa e a Praça Odylio Costa Neto, ficará bloqueado ao trânsito. O esquema prevê ainda a interdição da Francisco Muratori entre as ruas Joaquim Murtinho e Silvio Romero.
Como a Joaquim Murtinho é caminho de subida e descida do bairro para a maioria dos ônibus que circulam por Santa Teresa, as linhas 006 (Silvestre-Castelo), SN006 (Santa Teresa-Castelo), SE006 (Silvestre-Castelo), 007 (Silvestre-Central), 014 (Paula Matos-Castelo) e SE014 (Paula Matos-Castelo) terão seus itinerários modificados. Os ônibus subirão pela Rua Monte Alegre e descerão pelas ruas Dias de Barros, Hermenegildo de Barros e Cândido Mendes.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/novo-modelo-de-bonde-agrada-moradores-de-santa-teresa-10754438#ixzz2kSynQExX
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Macaé realiza audiência pública para discutir o VLT
11/11/2013 - G1 Região dos Lagos
A Câmara de Vereadores de Macaé, interior do estado do Rio de Janeiro, vai promover na próxima quarta-feira (13) uma audiência pública para discutir o projeto do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), desde a concepção até a auditoria realizada pela atual gestão municipal. A audiência acontecerá às 19h, no Plenário da Câmara, na Avenida Rui Barbosa, nº 197, no Centro.
A sessão colocará frente a frente o atual prefeito Dr. Aluízio Junior e o antecessor, Riverton Mussi, que começou o projeto do VLT, que nunca saiu do papel. A sessão é um evento aguardado por muitos na cidade.
O convite foi enviado pela assessoria de imprensa aos veículos de comunicação na tarde desta segunda-feira (11). O conteúdo, além de explicitar o "embate" dos dois prefeitos, promove o vereador que propôs a audiência pública.
"Duelo de prefeitos em Macaé Riverton x Aluízio no caso do VLT. O vereador Maxwell Vaz promoverá na Câmara, quarta-feira, das 13h às 19h, audiência pública sobre o VLT. Todos vão dar explicações. Dr Aluízio diz que fez auditoria e que o VLT não serve. O ex-prefeito Riverton confirmou presença com sua equipe e diz que vai provar que o projeto é viável e tem contratos com governo federal e estadual. O debate vai esclarecer quem tem razão", diz o texto enviado antes do convite.
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Começam intervenções para obras do sistema do bonde de Santa Teresa
08/11/2013 - Jornal do Brasil
Bondes voltam a circular em junho de 2014, para a Copa do Mundo
A nova fase de reestruturação do sistema de bondes de Santa Teresa começa na próxima segunda-feira (11/11). Ao todo, serão investidos pelo Governo do Estado R$ 110 milhões. Inicialmente, cerca de 10 quilômetros de trilhos serão substituídos pelos modelos originais, assim como a rede aérea. A primeira parte das obras, que vai dos Arcos até a Praça Odylo Costa Neto, será finalizada até março de 2014. Já o trecho entre a praça e o Dois Irmãos ficará pronto até junho do ano que vem. O espaço até o Silvestre, desativado desde a década de 1990, será entregue no segundo semestre de 2014. A previsão é de que os bondes voltem a circular no mês de junho, para a Copa do Mundo.
Os trilhos antigos serão substituídos por um modelo de trilhos duplos, que é o original do sistema. Eles são adequados para o sistema de bondes e para a topografia de Santa Teresa.
As obras começam pela rua Joaquim Murtinho, que será interditada na segunda-feira, e ficará restrita ao tráfego de veículos por 120 dias entre os Arcos da Lapa e a rua Francisco Muratori. O trecho final da Fransciso Muratori também será interditado entre as ruas Silvio Romero e Joaquim Murtinho. Para a realização das obras, o Governo do Estado, junto com a Prefeitura do Rio, Secretaria Municipal de Transportes e CET-Rio, definiram uma série de alterações viárias para minimizar os impactos na vida do bairro.
As ruas de Santa Teresa já começaram a receber as faixas com informações de trânsito, cartazes informativos sobre as novas rotas dos ônibus, além de adesivos dentro dos coletivos explicando os pontos de interdição. Cerca de 30 profissionais da CET-Rio ficarão nos locais onde as alterações vão ocorrer. O canteiro de obras vai ocupar uma extensão de 400 metros em uma faixa de rolamento. Neste período de interdição, será permitido o acesso controlado na outra faixa para veículos de emergência e os que transportam pessoas com necessidades especiais. As calçadas ficarão livres para a circulação dos moradores e será oferecido um meio de transporte coletivo para as áreas afetadas.
Confira as ruas que terão o sentido alterado:
- Rua Monte Alegre, no trecho entre a Rua do Riachuelo e a Rua Paschoal Magno, funcionará no regime de mão única no sentido Santa Teresa;
- Rua Hermenegildo de Barros, entre a Ladeira de Santa Teresa e a rua Cândido Mendes, funcionará no regime de mão única no sentido rua Cândido Mendes;
- Rua Bernadino dos Santos funcionará no regime de mão única no sentido Cândido Mendes.
Mudança no itinerário das linhas e pontos de ônibus:
Com a interdição da rua Joaquim Murtinho, o novo itinerário das linhas circulares 006 – Silvestre X Castelo;
SN006 – Santa Teresa X Castelo;
SE006 Silvestre X Castelo;
007 Silvestre X Central;
014 Paula Matos X Castelo será alterado.
Novos pontos de ônibus:
Subida para Santa Teresa:
Rua Monte Alegre, em frente ao Hotel Monte Alegre, próximo ao número 76, 198, em frente à Igreja Ortodoxa Russa e do lado oposto ao número 277.
Descida de Santa Teresa:
Rua Dias Barros em frente aos números 39 e 187. Rua Hermenegildo de Barros em frente aos números 130, 57 e 21. Rua Cândido Mendes em frente ao número 89.
As linhas 006, SN006, SE006, 007, 014, SE014 passam a parar nos pontos já existentes das ruas:
- Avenida Mem de Sá no sentido Santa Teresa;- Rua Tadeu Kosciusko;- Avenida Augusto Severo;- Rua Teixeira de Freitas
Interdições para as obras do bonde de Santa Teresa começam nesta segunda
8/11/13 - O Globo, Rafael Galdo
Previsão é de que eles voltem a circular no bairro em junho
Rua Joaquim Murtinho será fechada e trânsito sofrerá alterações
Ônibus passarão a subir Santa Teresa pela Rua Monte Alegre
Novos trilhos do bonde já estão em Santa Teresa Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
RIO - O governo estado anunciou nesta sexta-feira, a nova fase das obras e reestruturação no sistema de bondes de Santa Teresa. A partir da próxima segunda-feira haverá interdição de ruas, mudança no itinerário de ônibus, e mudança de mão em algumas vias para a execução da obras.
Nessa primeira etapa, será fechada a Rua Joaquim Murtinho, do fim dos Arcos da Lapa até a Rua Francisco Muratori, para a substituição dos trilhos, e da rede aérea. Nesse trecho, as obras devem durar quatro meses. Também será interditado um trecho de cem metros da Rua Francisco Muratori para instalação do canteiro de obras, que será móvel. Até março de 2014, as obras devem ficar prontas dos Arcos da Lapa até a Praça Odylo Costa Neto, onde será iniciado o teste dos novos bondes.
De março a junho, acontecerão as obras no trecho da Odylo Costa Neto, até o ponto Dois Irmãos. A previsão é de que os bondes voltem a circular normalmente no bairro de Santa Teresa, após a conclusão desta etapa. Já o ultimo trecho do Silvestre, desativado desde os anos 1990, ficará pronto no segundo semestre de 2014.
De acordo com o subsecretário adjunto de Projetos Especiais da Secretaria da Casa Civil, todo o projeto de reestruturação dos bondes custará R$ 110 milhões. Desse valor, a reestruturação de trilhos e de rede elétrica consumirá R$ 60 milhões, e outros 40 milhões serão destinados a compra de 14 novos bondes. Outros R$10 milhões, serão para a reforma de pontos e paradas e para a oficina dos bondes.
— Em breve, apresentaremos o modelo de bondes que os estudos apontaram como os mais adequados para o bairro de Santa Teresa. Toda a reestruturação levará em conta a segurança do transporte e atenderá ao que os moradores reivindicaram — diz Rodrigo Vieira.
As interdições começam nesta segunda-feira, e as obras a partir de terça-feira. Com um trecho da Rua Joaquim Murtinho fechado, os ônibus que circulam pelo bairro passarão a subir Santa Teresa pela Rua Monte Alegre, e farão a descida pela Rua Hermenegildo de Barros. A Rua Monte Alegre funcionará em mão única no sentido Santa Teresa, desde a Rua do Riachuelo até a Rua Pascoal Carlos Magno.
Já a Rua Hermenegildo de Barros terá mão única no sentido Glória, da Ladeira de Santa Teresa até a Rua Cândido Mendes. A Rua Bernardino dos Santos também terá mudança viária. Ela passa a operar em mão única, no sentido Cândido Mendes desde a Dias de Barros até a Cândido Mendes.Para esclarecer dúvidas dos moradores haverá uma equipe de atendimento das 7h às 17h nos pontos da obra. Nesses trechos ,uma faixa de rolamento ficará aberta apenas para os veículos de emergência e com passageiros portadores de necessidades especiais. As calçadas não serão interditadas.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/interdicoes-para-as-obras-do-bonde-de-santa-teresa-comecam-nesta-segunda-10723486#ixzz2k4fKq9F0
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sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Suspensão do VLT pode causar transtorno em Macaé
31/10/2013 - G1 Região dos Lagos
O anúncio da suspensão do projeto de Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) feito na semana passada pela prefeitura de Macaé, interior do Rio, pode causar transtornos para o trânsito da cidade que atualmente conta com um veículo para cada dois habitantes. Para os especialistas, o transporte coletivo seria uma boa solução para evitar os grandes congestionamentos. Os moradores reclamam das filas e dos ônibus lotados no município.
Segundo a concessionária Sit, responsável pelo transporte de quase 100 mil passageiros, existem 300 ônibus em circulação na cidade, que juntos somam 8 mil quilômetros rodados pelos bairros. A tendência é que a situação piore com o crescimento do município e a falta de estrutura física, que não deve comportar a quantidade de veículos.
O VLT custou R$ 15 milhões aos cofres públicos. O projeto está parado há mais de um ano e meio e ainda não há data prevista para começar a funcionar. Segundo a prefeitura de Macaé, técnicos da Secretaria de Transportes fizeram auditoria no projeto. No relatório apresentado à imprensa consta problemas como falta de adequação do leito da ferrovia, construção de estações de embarque e sinalização nos cruzamentos.
Segundo o prefeito Dr. Aluízio, o contrato com a empresa vencedora da licitação foi cancelado. O acordo com o Ministério das Cidades vai precisar ser refeito, sendo uma das alternativas o repasse de duas composições do VLT para o governo do estado, que devolveria os R$ 15 milhões à prefeitura de Macaé para investir em projetos de mobilidade urbana.
A segunda opção é manter os veículos parados até um novo projeto ser elaborado e licitado. Até que tudo seja resolvido, a manutenção com os vagões que estão sem funcionar geram gastos de R$ 20 mil por mês ao município.
Clique no link e assista a reportagem:
http://g1.globo.com/rj/regiao-dos-lagos/noticia/2013/10/suspensao-do-vlt-pode-causar-transtorno-para-transito-de-macae-rj.html
O anúncio da suspensão do projeto de Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) feito na semana passada pela prefeitura de Macaé, interior do Rio, pode causar transtornos para o trânsito da cidade que atualmente conta com um veículo para cada dois habitantes. Para os especialistas, o transporte coletivo seria uma boa solução para evitar os grandes congestionamentos. Os moradores reclamam das filas e dos ônibus lotados no município.
Segundo a concessionária Sit, responsável pelo transporte de quase 100 mil passageiros, existem 300 ônibus em circulação na cidade, que juntos somam 8 mil quilômetros rodados pelos bairros. A tendência é que a situação piore com o crescimento do município e a falta de estrutura física, que não deve comportar a quantidade de veículos.
O VLT custou R$ 15 milhões aos cofres públicos. O projeto está parado há mais de um ano e meio e ainda não há data prevista para começar a funcionar. Segundo a prefeitura de Macaé, técnicos da Secretaria de Transportes fizeram auditoria no projeto. No relatório apresentado à imprensa consta problemas como falta de adequação do leito da ferrovia, construção de estações de embarque e sinalização nos cruzamentos.
Segundo o prefeito Dr. Aluízio, o contrato com a empresa vencedora da licitação foi cancelado. O acordo com o Ministério das Cidades vai precisar ser refeito, sendo uma das alternativas o repasse de duas composições do VLT para o governo do estado, que devolveria os R$ 15 milhões à prefeitura de Macaé para investir em projetos de mobilidade urbana.
A segunda opção é manter os veículos parados até um novo projeto ser elaborado e licitado. Até que tudo seja resolvido, a manutenção com os vagões que estão sem funcionar geram gastos de R$ 20 mil por mês ao município.
Clique no link e assista a reportagem:
http://g1.globo.com/rj/regiao-dos-lagos/noticia/2013/10/suspensao-do-vlt-pode-causar-transtorno-para-transito-de-macae-rj.html
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
VLT de Macaé: governo quer vender vagões
24/10/2013 - Folha Online (Campos Goytacazes)
O prefeito de Macaé Doutor Aluízio Júnior anunciou, nesta quarta-feira (23), em uma coletiva, que o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ou Metrô Macaé, pode ser vendido para o Governo do Estado. A idéia é recuperar o dinheiro investido no projeto e aplicar no arco viário que está sendo construído para desafogar o trânsito do município. Dr. Aluízio apresentou um relatório que conclui a inviabilidade do projeto Metrô Macaé.
De acordo com o prefeito, nesta quinta, o documento será entregue ao Ministério Público e em seguida encaminhado a Câmara Municipal de Vereadores. Para que assim, a Casa juntamente com o Executivo organize uma Audiência Pública onde a população possa participar e decidir o destino das locomotivas compradas.
Dr. Aluízio lembrou que foram gastos R$15 milhões na aquisição das composições e por isso é importante que a população tenha ciência do que está sendo feito e participe do destino delas. "Existe a necessidade de redimensionar o projeto. Não queremos perder o que foi gasto. É uma decisão difícil, um momento crítico para o governo. Por isso, queremos fazer uma Audiência Pública para a população possa decidir o que será feito com essas composições", garantiu o prefeito.
De acordo com Dr. Aluízio o Estado já se comprometeu a pagar R$ 65 milhões pelas composições. Deste montante, R$ 45 milhões já estariam garantidos. Paralelamente a Prefeitura executa um novo projeto para melhorar o trânsito. "Sabemos que a Mobilidade Urbana é o grande desafio de Macaé. Sofremos diariamente ameaças dos municípios vizinhos por conta dessa falta de estrutura do trânsito. Vamos defender os interesses dessa cidade e resolver todos os impasses", enfatizou.
http://www.fmanha.com.br/regioes/vlt...-vender-vagoes
Auditoria aponta irregularidades no VLT de Macaé
24/10/2013 - G1
O projeto do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) em Macaé, interior do estado do Rio, vai ter que recomeçar do zero. Essa foi a afirmação do prefeito da cidade Dr. Aluízio Junior, que durante a tarde desta quarta-feira (23) apresentou o resultado dos seis meses da auditoria do projeto de implatanção do sistema leve de transporte, que desde 2009 nunca saiu do papel.
O prefeito foi além. Afirmou que irregularidades como compra de composições antes que garantias financeiras fossem confirmadas por entidades financeiras, como a Caixa Econômica Federal, contribuíram para que o trilho nunca tenha circulado.
O projeto foi lançado em 2009 pela prefeitura de Macaé, que investiu R$ 15 milhões na compra dos veículos. O valor total da estrutura chega a R$ 25 milhões. As quatro composições do veículo têm capacidade para transportar 350 passageiros. A previsão para inauguração do Metrô Macaé estava prevista para julho de 2012.
Porém, nenhuma das dez estação previstas em contrato sequer foram licitadas. As centrais de controle e administração do VLT também não foram construídas e, de acordo com o prefeito, o dinheiro reservado foi menor do que o previsto em planejamento.
De acordo com o contrato firmado em 2009 para a implantação do projeto Metrô Macaé, o projeto originalmente contaria com quatro composições que complementariam o transporte público na cidade, facilitando o deslocamento de pessoas no eixo Lagomar - Imboassica, utilizando, para isso, cerca de 23 km de leito ferroviário.
O município queimou etapas antes da compra das composições, segundo o prefeito. Para a implantação do projeto, adequação do leito, construção de estações de embarque e desembarque, sinalização dos cruzamentos, entre outras, por exemplo, não foram realizadas.
Por falta de cumprimento da parte que cabia à Prefeitura, o Governo do Estado rompeu o contrato com o município que agora tenta negociar a 'venda' das composições para recomeçar o projeto do zero.
Nós firmamos um convênio com o Governo do Estado que nos garante repasse de R$ 45 milhões para a construção do Arco Viário de Santa Tereza. Solicitamos que esse convênio seja somado mais R$ 15 milhões em troca das composições. O valor total será destinado ao projeto do Arco Viário e recomeçaríamos o projeto do zero, com a compra de novas composições, uma vez que essas se tornaram obsoletas, afirmou o prefeito.
Cópias do resultado da auditoria serão encaminhadas para o Ministério Público Estadual e para a Câmara de Vereadores. Os parlamentares vão avaliar a situação do projeto como um todo e uma audiência pública será convocada para que a decisão do que será feito com as composições compradas seja efetivamente tomada.
Após esse trabalho, uma comissão vai criar o projeto executivo do novo Sistema de Transporte Leve para que seja licitado até o segundo semestre de 2014. Dr. Aluízio Junior acredita que as obras sejam iniciadas em 2015, com novos recursos do município e do Governo Federal.
A implementação do projeto do VLT faz parte dos nossos planos, porém, precisamos recomeçar. Para isso, o primeiro passo foi dado com essa auditoria. Agora vamos ouvir a população para saber o que fazemos com as composições que foram adquiridas. Mas um novo projeto executivo será criado e licitado, espero que no segundo semestre do ano que vem, para o projeto seja iniciado em 2015, concluiu Dr. Aluízio Junior.
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Audiência pública debate nova concessão do Trem do Corcovado
04/07/2013 - Agência Brasil
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) promoveu hoje (4) audiência pública sobre nova concessão do Trem do Corcovado, que fica no Parque Nacional da Tijuca, subordinado ao instituto. Moradores do Cosme Velho, bairro onde fica a estação do trem, e guias de turismo participaram do debate. O trem será licitado até novembro deste ano.
O contrato de concessão será pelo período de 20 anos e prevê investimento de R$111,54 milhões. O chefe do Parque Nacional da Tijuca, Ernesto Viveiros, informou que as propostas vão trazer melhorias para os visitantes. "O nosso principal foco é aumentar a qualidade ambiental da operação do trem e aumentar a qualidade da experiência dos visitantes, diminuindo os transtornos tanto para os visitantes quanto para os moradores da proximidade da Estrada de Ferro [do Corcovado]. O objetivo realmente é qualificar a operação e garantir melhores resultados em termos de conservação e atividades turísticas".
Algumas das propostas são: melhorar a área de embarque, segurança, manutenção e conservação de edificações existentes, modernização dos trens e fortalecimento da imagem do Parque Nacional da Tijuca.
Para o guia de turismo Wagner Medeiros, mais colegas deveriam ter participado do evento. "Tudo que é bem planejado no turismo só traz benefício e, consequentemente, traz benefício para a população também. O turismo precisa de um ambiente não conturbado para que ele possa crescer e gerar emprego e renda. Faço uma crítica aos companheiros do turismo que não se fizeram presentes. Porque o ICMBio está sofrendo uma pressão gigantesca da associação dos moradores que sugeriu e criticou coisas que são importantes. Porém, se o ICMBio só escutar os moradores, vai se criar um frankenstein".
A Estrada de Ferro do Corcovado foi inaugurada em 1884 e foi a primeira ferrovia eletrificada do Brasil. No Morro do Corcovado, fica o Cristo Redentor, um dos principais pontos turísticos do Rio. A viagem do Cosme Velho ao Corcovado dura cerca de 20 minutos, custa R$ 46 para adultos e R$ 23 para menores de 21 anos, idosos e estudantes. O trem funciona de 8h às 19h, de segunda-feira a domingo. No ano de 2012, cerca de 879.410 pessoas utilizaram o transporte.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) promoveu hoje (4) audiência pública sobre nova concessão do Trem do Corcovado, que fica no Parque Nacional da Tijuca, subordinado ao instituto. Moradores do Cosme Velho, bairro onde fica a estação do trem, e guias de turismo participaram do debate. O trem será licitado até novembro deste ano.
O contrato de concessão será pelo período de 20 anos e prevê investimento de R$111,54 milhões. O chefe do Parque Nacional da Tijuca, Ernesto Viveiros, informou que as propostas vão trazer melhorias para os visitantes. "O nosso principal foco é aumentar a qualidade ambiental da operação do trem e aumentar a qualidade da experiência dos visitantes, diminuindo os transtornos tanto para os visitantes quanto para os moradores da proximidade da Estrada de Ferro [do Corcovado]. O objetivo realmente é qualificar a operação e garantir melhores resultados em termos de conservação e atividades turísticas".
Algumas das propostas são: melhorar a área de embarque, segurança, manutenção e conservação de edificações existentes, modernização dos trens e fortalecimento da imagem do Parque Nacional da Tijuca.
Para o guia de turismo Wagner Medeiros, mais colegas deveriam ter participado do evento. "Tudo que é bem planejado no turismo só traz benefício e, consequentemente, traz benefício para a população também. O turismo precisa de um ambiente não conturbado para que ele possa crescer e gerar emprego e renda. Faço uma crítica aos companheiros do turismo que não se fizeram presentes. Porque o ICMBio está sofrendo uma pressão gigantesca da associação dos moradores que sugeriu e criticou coisas que são importantes. Porém, se o ICMBio só escutar os moradores, vai se criar um frankenstein".
A Estrada de Ferro do Corcovado foi inaugurada em 1884 e foi a primeira ferrovia eletrificada do Brasil. No Morro do Corcovado, fica o Cristo Redentor, um dos principais pontos turísticos do Rio. A viagem do Cosme Velho ao Corcovado dura cerca de 20 minutos, custa R$ 46 para adultos e R$ 23 para menores de 21 anos, idosos e estudantes. O trem funciona de 8h às 19h, de segunda-feira a domingo. No ano de 2012, cerca de 879.410 pessoas utilizaram o transporte.
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Prefeitura e Governo federal assinam contrato para implantar VLT no Rio
14/01/2013 - G1
Projeto orçado em R$ 1,164 bilhão receberá R$ 632 milhões da Prefeitura.
Ministério das Cidades pagará R$ 532 milhões.
A Prefeitura do Rio e o Governo federal assinaram, na tarde desta sexta-feira (14), termo de compromisso para repasse de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da Região Portuária e Centro da cidade.
O projeto, orçado em R$ 1,164 bilhão, receberá R$ 532 milhões do Ministério das Cidades e R$ 632 milhões de contrapartida da Prefeitura.
O VLT vai conectar a Região Portuária ao Centro da cidade e ao aeroporto Santos Dumont, com seis linhas e 42 paradas distribuídas por 28 vias. Quando todas as linhas estiverem em operação, a capacidade do sistema chegará a 285 mil passageiros por dia.
Durante a cerimônia, a presidente Dilma Rousseff afirmou que obras como a do VLT fazem parte do processo de transformação pelo qual o país passa.
"Fico muito feliz porque o VLT [...] e todas as obras em parceria conosco fazem parte dessa transformação do nosso país em um país mais desenvolvido que tem que zelar pelo seu povo", disse a presidente.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, frisou que o VLT, assim como os BRTs, vai melhorar a qualidade de vida dos cariocas.
"A gente tem que, de vez em quando, lembrar as pessoas o que era a nossa realidade antes e o que é nossa realidade hoje. Não tinha obra, não tinha investimento, não tinha paz. Hoje, o Rio é de muita paz e esperança", disse o prefeito, que não comentou os recentes protestos contra o aumento da passagem de ônibus no Rio, que terminaram em confronto com a polícia.
'Estamos juntos', diz Dilma sobre Cabral
No mesmo evento, a presidente Dilma Rousseff declarou apoio ao governardor do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. "Podem falar o que quiserem. Nós, de nossa parte, estamos juntos", disse a presidente.
A declaração foi dada depois de discurso do governador, que disse que ninguém o separaria da presidente. "Aqueles na política que tentam me dividir com a presidente Dilma não conseguirão. Nós estamos unidos, firmes e olhando o Rio e o Brasil", disse Cabral.
Os partidos de Dilma e de Pezão ensaiam candidatura própria para o Governo do Rio, com disputa entre Luiz Fernando Pezão (PMDB), vice de Cabral, e o senador Lindibergh Farias (PT), que já declarou intenção de se candidatar.
Dilma afirma que Brasil é alvo de 'terrorismo informativo'
Dilma lança programa que prevê R$ 2,6 bi para comunidades do Rio
Dilma garante inflação sob controle e rebate críticas sobre gasto público
Governo federal está 'à disposição' para ajudar SP, afirma ministro
Após meses internada no Rio, Beth Carvalho é transferida para UTI
A declarações foram dadas durante cerimônia de assinatura de contrato para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Região da Zona Portuária e Centro, que será entregue totalmente até 2016.
A obra receberá RS 532 milhoes do PAC 2, da Mobilidade. O total de investimento é de RS 1,164 bilhão.
A presidente Dilma Rousseff afirmou que, ao contrário do que dizem os "pessimistas", a economia do Brasil não está mais fraca.
Sobre a alta da inflação, a presidente frisou ainda que a situação está sob controle. "Nós estamos enfrentando talvez a pior crise econômica desde 1929. Esse país tem robustez fiscal, estabilidade inflacionária, ou seja, nos temos a inflação sob controle. Nós temos todas as condições de investir e, ao mesmo tempo, fazer programas sociais", disse a presidente, acrescentando que o Brasil tem uma reserva de U$ 378 bilhões.
As declarações foram dadas durante cerimônia de assinatura de contrato para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Região da Zona Portuária e Centro, que será entregue totalmente até 2016, quando serão realizados na cidade as Olimpíadas.
A obra receberá RS 532 milhões do Ministério das Cidades através do PAC 2, da Mobilidade. O total de investimento é de RS 1,164 bilhão.
Projeto orçado em R$ 1,164 bilhão receberá R$ 632 milhões da Prefeitura.
Ministério das Cidades pagará R$ 532 milhões.
A Prefeitura do Rio e o Governo federal assinaram, na tarde desta sexta-feira (14), termo de compromisso para repasse de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da Região Portuária e Centro da cidade.
O projeto, orçado em R$ 1,164 bilhão, receberá R$ 532 milhões do Ministério das Cidades e R$ 632 milhões de contrapartida da Prefeitura.
O VLT vai conectar a Região Portuária ao Centro da cidade e ao aeroporto Santos Dumont, com seis linhas e 42 paradas distribuídas por 28 vias. Quando todas as linhas estiverem em operação, a capacidade do sistema chegará a 285 mil passageiros por dia.
Durante a cerimônia, a presidente Dilma Rousseff afirmou que obras como a do VLT fazem parte do processo de transformação pelo qual o país passa.
"Fico muito feliz porque o VLT [...] e todas as obras em parceria conosco fazem parte dessa transformação do nosso país em um país mais desenvolvido que tem que zelar pelo seu povo", disse a presidente.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, frisou que o VLT, assim como os BRTs, vai melhorar a qualidade de vida dos cariocas.
"A gente tem que, de vez em quando, lembrar as pessoas o que era a nossa realidade antes e o que é nossa realidade hoje. Não tinha obra, não tinha investimento, não tinha paz. Hoje, o Rio é de muita paz e esperança", disse o prefeito, que não comentou os recentes protestos contra o aumento da passagem de ônibus no Rio, que terminaram em confronto com a polícia.
'Estamos juntos', diz Dilma sobre Cabral
No mesmo evento, a presidente Dilma Rousseff declarou apoio ao governardor do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. "Podem falar o que quiserem. Nós, de nossa parte, estamos juntos", disse a presidente.
A declaração foi dada depois de discurso do governador, que disse que ninguém o separaria da presidente. "Aqueles na política que tentam me dividir com a presidente Dilma não conseguirão. Nós estamos unidos, firmes e olhando o Rio e o Brasil", disse Cabral.
Os partidos de Dilma e de Pezão ensaiam candidatura própria para o Governo do Rio, com disputa entre Luiz Fernando Pezão (PMDB), vice de Cabral, e o senador Lindibergh Farias (PT), que já declarou intenção de se candidatar.
Dilma afirma que Brasil é alvo de 'terrorismo informativo'
Dilma lança programa que prevê R$ 2,6 bi para comunidades do Rio
Dilma garante inflação sob controle e rebate críticas sobre gasto público
Governo federal está 'à disposição' para ajudar SP, afirma ministro
Após meses internada no Rio, Beth Carvalho é transferida para UTI
A declarações foram dadas durante cerimônia de assinatura de contrato para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Região da Zona Portuária e Centro, que será entregue totalmente até 2016.
A obra receberá RS 532 milhoes do PAC 2, da Mobilidade. O total de investimento é de RS 1,164 bilhão.
A presidente Dilma Rousseff afirmou que, ao contrário do que dizem os "pessimistas", a economia do Brasil não está mais fraca.
Sobre a alta da inflação, a presidente frisou ainda que a situação está sob controle. "Nós estamos enfrentando talvez a pior crise econômica desde 1929. Esse país tem robustez fiscal, estabilidade inflacionária, ou seja, nos temos a inflação sob controle. Nós temos todas as condições de investir e, ao mesmo tempo, fazer programas sociais", disse a presidente, acrescentando que o Brasil tem uma reserva de U$ 378 bilhões.
As declarações foram dadas durante cerimônia de assinatura de contrato para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Região da Zona Portuária e Centro, que será entregue totalmente até 2016, quando serão realizados na cidade as Olimpíadas.
A obra receberá RS 532 milhões do Ministério das Cidades através do PAC 2, da Mobilidade. O total de investimento é de RS 1,164 bilhão.
Assinado contrato para implantar VLT no Rio
15/06/2013 - G1
Projeto orçado em R$ 1,164 bilhão receberá R$ 632 milhões da Prefeitura. Ministério das Cidades pargará R$ 532 milhões.
Priscilla Souza
A Prefeitura do Rio e o Governo federal assinaram, na tarde desta sexta-feira (14), termo de compromisso para repasse de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da Região Portuária e Centro da cidade.
O projeto, orçado em R$ 1,164 bilhão, receberá R$ 532 milhões do Ministério das Cidades e R$ 632 milhões de contrapartida da Prefeitura.
O VLT vai conectar a Região Portuária ao Centro da cidade e ao aeroporto Santos Dumont, com seis linhas e 42 paradas distribuídas por 28 vias. Quando todas as linhas estiverem em operação, a capacidade do sistema chegará a 285 mil passageiros por dia.
Durante a cerimônia, a presidente Dilma Rousseff afirmou que obras como a do VLT fazem parte do processo de transformação pelo qual o país passa.
"Fico muito feliz porque o VLT [...] e todas as obras em parceria conosco fazem parte dessa transformação do nosso país em um país mais desenvolvido que tem que zelar pelo seu povo", disse a presidente.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, frisou que o VLT, assim como os BRTs, vai melhorar a qualidade de vida dos cariocas.
"A gente tem que, de vez em quando, lembrar as pessoas o que era a nossa realidade antes e o que é nossa realidade hoje. Não tinha obra, não tinha investimento, não tinha paz. Hoje, o Rio é de muita paz e esperança", disse o prefeito, que não comentou os recentes protestos contra o aumento da passagem de ônibus no Rio, que terminaram em confronto com a polícia.
'Estamos juntos', diz Dilma sobre Cabral
No mesmo evento, a presidente Dilma Rousseff declarou apoio ao governardor do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. "Podem falar o que quiserem. Nós, de nossa parte, estamos juntos", disse a presidente.
A declaração foi dada depois de discurso do governador, que disse que ninguém o separaria da presidente. "Aqueles na política que tentam me dividir com a presidente Dilma não conseguirão. Nós estamos unidos, firmes e olhando o Rio e o Brasil", disse Cabral.
Os partidos de Dilma e de Pezão ensaiam candidatura própria para o Governo do Rio, com disputa entre Luiz Fernando Pezão (PMDB), vice de Cabral, e o senador Lindibergh Farias (PT), que já declarou intenção de se candidatar.
A declarações foram dadas durante cerimônia de assinatura de contrato para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Região da Zona Portuária e Centro, que será entregue totalmente até 2016.
A obra receberá RS 532 milhoes do PAC 2, da Mobilidade. O total de investimento é de RS 1,164 bilhão.
A presidente Dilma Rousseff afirmou que, ao contrário do que dizem os "pessimistas", a economia do Brasil não está mais fraca.
Sobre a alta da inflação, a presidente frisou ainda que a situação está sob controle. "Nós estamos enfrentando talvez a pior crise econômica desde 1929. Esse país tem robustez fiscal, estabilidade inflacionária, ou seja, nos temos a inflação sob controle. Nós temos todas as condições de investir e, ao mesmo tempo, fazer programas sociais", disse a presidente, acrescentando que o Brasil tem uma reserva de U$ 378 bilhões.
As declarações foram dadas durante cerimônia de assinatura de contrato para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Região da Zona Portuária e Centro, que será entregue totalmente até 2016, quando serão realizados na cidade as Olimpíadas.
A obra receberá RS 532 milhões do Ministério das Cidades através do PAC 2, da Mobilidade. O total de investimento é de RS 1,164 bilhão.
Fonte: Do G1 Rio
Projeto orçado em R$ 1,164 bilhão receberá R$ 632 milhões da Prefeitura. Ministério das Cidades pargará R$ 532 milhões.
Priscilla Souza
A Prefeitura do Rio e o Governo federal assinaram, na tarde desta sexta-feira (14), termo de compromisso para repasse de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da Região Portuária e Centro da cidade.
O projeto, orçado em R$ 1,164 bilhão, receberá R$ 532 milhões do Ministério das Cidades e R$ 632 milhões de contrapartida da Prefeitura.
O VLT vai conectar a Região Portuária ao Centro da cidade e ao aeroporto Santos Dumont, com seis linhas e 42 paradas distribuídas por 28 vias. Quando todas as linhas estiverem em operação, a capacidade do sistema chegará a 285 mil passageiros por dia.
Durante a cerimônia, a presidente Dilma Rousseff afirmou que obras como a do VLT fazem parte do processo de transformação pelo qual o país passa.
"Fico muito feliz porque o VLT [...] e todas as obras em parceria conosco fazem parte dessa transformação do nosso país em um país mais desenvolvido que tem que zelar pelo seu povo", disse a presidente.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, frisou que o VLT, assim como os BRTs, vai melhorar a qualidade de vida dos cariocas.
"A gente tem que, de vez em quando, lembrar as pessoas o que era a nossa realidade antes e o que é nossa realidade hoje. Não tinha obra, não tinha investimento, não tinha paz. Hoje, o Rio é de muita paz e esperança", disse o prefeito, que não comentou os recentes protestos contra o aumento da passagem de ônibus no Rio, que terminaram em confronto com a polícia.
'Estamos juntos', diz Dilma sobre Cabral
No mesmo evento, a presidente Dilma Rousseff declarou apoio ao governardor do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. "Podem falar o que quiserem. Nós, de nossa parte, estamos juntos", disse a presidente.
A declaração foi dada depois de discurso do governador, que disse que ninguém o separaria da presidente. "Aqueles na política que tentam me dividir com a presidente Dilma não conseguirão. Nós estamos unidos, firmes e olhando o Rio e o Brasil", disse Cabral.
Os partidos de Dilma e de Pezão ensaiam candidatura própria para o Governo do Rio, com disputa entre Luiz Fernando Pezão (PMDB), vice de Cabral, e o senador Lindibergh Farias (PT), que já declarou intenção de se candidatar.
A declarações foram dadas durante cerimônia de assinatura de contrato para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Região da Zona Portuária e Centro, que será entregue totalmente até 2016.
A obra receberá RS 532 milhoes do PAC 2, da Mobilidade. O total de investimento é de RS 1,164 bilhão.
A presidente Dilma Rousseff afirmou que, ao contrário do que dizem os "pessimistas", a economia do Brasil não está mais fraca.
Sobre a alta da inflação, a presidente frisou ainda que a situação está sob controle. "Nós estamos enfrentando talvez a pior crise econômica desde 1929. Esse país tem robustez fiscal, estabilidade inflacionária, ou seja, nos temos a inflação sob controle. Nós temos todas as condições de investir e, ao mesmo tempo, fazer programas sociais", disse a presidente, acrescentando que o Brasil tem uma reserva de U$ 378 bilhões.
As declarações foram dadas durante cerimônia de assinatura de contrato para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Região da Zona Portuária e Centro, que será entregue totalmente até 2016, quando serão realizados na cidade as Olimpíadas.
A obra receberá RS 532 milhões do Ministério das Cidades através do PAC 2, da Mobilidade. O total de investimento é de RS 1,164 bilhão.
Fonte: Do G1 Rio
Prefeitura do Rio muda projeto, e VLT irá para Rua Primeiro de Março
05/07/2013 - O Globo
Croqui do VLT que circulará pelo Centro e pela região do Porto: mudanças de itinerário - Divulgação/Agência O Globo
RIO - Foi elaborado nesta quinta-feira o novo traçado de mobilidade urbana para vias importantes do Centro. A ideia é inverter a implementação de um BRT e um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Avenida Rio Branco e na Rua Primeiro de Março. O projeto inicial, apresentado por Washington Fajardo, presidente do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, em encontro com arquitetos e urbanistas no Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), no mês passado, propunha que um BRT cortasse a Rua Primeiro de Março, e que a Avenida Rio Branco fosse contemplada com um VLT.
Durante o debate, a crítica ao projeto foi unânime. Para os arquitetos, não fazia sentido que um BRT passasse por uma rua histórica, repleta de joias arquitetônicas e de calçadas estreitas. Já a Avenida Rio Branco, uma via expressa, com largas calçadas e prédios de pouca importância arquitetônica, seria a rua ideal para receber um BRT, em vez de um VLT. Dois dias após o debate no IAB, a prefeitura já havia declarado a intenção de inverter o projeto, atendendo a críticas dos arquitetos.
— Começamos a analisar e vimos que, mais do que possível, era uma possibilidade excelente, porque passa a ter o VLT, o bonde moderno, na Primeiro de Março, uma rua histórica, o que fica absolutamente compatível. Por outro lado, o BRT, por seu porte, é mais compatível com a Rio Branco. Então temos um ótimo resultado. Foi importante ter aberto essa discussão. O desafio da prefeitura é que a gente promova integração entre diferentes disciplinas, começando a enxergar um projeto por várias óticas. O objetivo era pegar contribuições, e quem ganhou foi a cidade — explicou Fajardo.
Um dos benefícios da implantação de um VLT na Rua Primeiro de Março é repensar o Centro do Rio para além dos dias úteis, quando há grande fluxo de pessoas nessa área. Para Fajardo, um ganho importante é a criação de uma opção de transporte com apelo turístico:
— Durante a semana, o VLT resolve uma mobilidade interna e traz esse novo atrativo cultural e turístico para o Centro, principalmente no final de semana. Quando se fala de projetos urbanos, não existe melhor projeto, é questão de premissa. O desenho anterior era mais funcional, mas, quando tratamos da cidade, nem sempre a funcionalidade é o fator mais importante.
Para Sérgio Magalhães, presidente do IAB, o debate entre governo municipal e especialistas é benéfico e trouxe bons frutos:
— É saudável e positiva a mudança. O debate ocorreu justamente com o objetivo de dar uma contribuição e discutir o melhor para a cidade.
Croqui do VLT que circulará pelo Centro e pela região do Porto: mudanças de itinerário - Divulgação/Agência O Globo
RIO - Foi elaborado nesta quinta-feira o novo traçado de mobilidade urbana para vias importantes do Centro. A ideia é inverter a implementação de um BRT e um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Avenida Rio Branco e na Rua Primeiro de Março. O projeto inicial, apresentado por Washington Fajardo, presidente do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, em encontro com arquitetos e urbanistas no Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), no mês passado, propunha que um BRT cortasse a Rua Primeiro de Março, e que a Avenida Rio Branco fosse contemplada com um VLT.
Durante o debate, a crítica ao projeto foi unânime. Para os arquitetos, não fazia sentido que um BRT passasse por uma rua histórica, repleta de joias arquitetônicas e de calçadas estreitas. Já a Avenida Rio Branco, uma via expressa, com largas calçadas e prédios de pouca importância arquitetônica, seria a rua ideal para receber um BRT, em vez de um VLT. Dois dias após o debate no IAB, a prefeitura já havia declarado a intenção de inverter o projeto, atendendo a críticas dos arquitetos.
— Começamos a analisar e vimos que, mais do que possível, era uma possibilidade excelente, porque passa a ter o VLT, o bonde moderno, na Primeiro de Março, uma rua histórica, o que fica absolutamente compatível. Por outro lado, o BRT, por seu porte, é mais compatível com a Rio Branco. Então temos um ótimo resultado. Foi importante ter aberto essa discussão. O desafio da prefeitura é que a gente promova integração entre diferentes disciplinas, começando a enxergar um projeto por várias óticas. O objetivo era pegar contribuições, e quem ganhou foi a cidade — explicou Fajardo.
Um dos benefícios da implantação de um VLT na Rua Primeiro de Março é repensar o Centro do Rio para além dos dias úteis, quando há grande fluxo de pessoas nessa área. Para Fajardo, um ganho importante é a criação de uma opção de transporte com apelo turístico:
— Durante a semana, o VLT resolve uma mobilidade interna e traz esse novo atrativo cultural e turístico para o Centro, principalmente no final de semana. Quando se fala de projetos urbanos, não existe melhor projeto, é questão de premissa. O desenho anterior era mais funcional, mas, quando tratamos da cidade, nem sempre a funcionalidade é o fator mais importante.
Para Sérgio Magalhães, presidente do IAB, o debate entre governo municipal e especialistas é benéfico e trouxe bons frutos:
— É saudável e positiva a mudança. O debate ocorreu justamente com o objetivo de dar uma contribuição e discutir o melhor para a cidade.
Prefeitura do Rio muda projeto, e VLT irá para Rua Primeiro de Março
05/07/2013 - O Globo
Croqui do VLT que circulará pelo Centro e pela região do Porto: mudanças de itinerário - Divulgação/Agência O Globo
RIO - Foi elaborado nesta quinta-feira o novo traçado de mobilidade urbana para vias importantes do Centro. A ideia é inverter a implementação de um BRT e um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Avenida Rio Branco e na Rua Primeiro de Março. O projeto inicial, apresentado por Washington Fajardo, presidente do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, em encontro com arquitetos e urbanistas no Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), no mês passado, propunha que um BRT cortasse a Rua Primeiro de Março, e que a Avenida Rio Branco fosse contemplada com um VLT.
Durante o debate, a crítica ao projeto foi unânime. Para os arquitetos, não fazia sentido que um BRT passasse por uma rua histórica, repleta de joias arquitetônicas e de calçadas estreitas. Já a Avenida Rio Branco, uma via expressa, com largas calçadas e prédios de pouca importância arquitetônica, seria a rua ideal para receber um BRT, em vez de um VLT. Dois dias após o debate no IAB, a prefeitura já havia declarado a intenção de inverter o projeto, atendendo a críticas dos arquitetos.
— Começamos a analisar e vimos que, mais do que possível, era uma possibilidade excelente, porque passa a ter o VLT, o bonde moderno, na Primeiro de Março, uma rua histórica, o que fica absolutamente compatível. Por outro lado, o BRT, por seu porte, é mais compatível com a Rio Branco. Então temos um ótimo resultado. Foi importante ter aberto essa discussão. O desafio da prefeitura é que a gente promova integração entre diferentes disciplinas, começando a enxergar um projeto por várias óticas. O objetivo era pegar contribuições, e quem ganhou foi a cidade — explicou Fajardo.
Um dos benefícios da implantação de um VLT na Rua Primeiro de Março é repensar o Centro do Rio para além dos dias úteis, quando há grande fluxo de pessoas nessa área. Para Fajardo, um ganho importante é a criação de uma opção de transporte com apelo turístico:
— Durante a semana, o VLT resolve uma mobilidade interna e traz esse novo atrativo cultural e turístico para o Centro, principalmente no final de semana. Quando se fala de projetos urbanos, não existe melhor projeto, é questão de premissa. O desenho anterior era mais funcional, mas, quando tratamos da cidade, nem sempre a funcionalidade é o fator mais importante.
Para Sérgio Magalhães, presidente do IAB, o debate entre governo municipal e especialistas é benéfico e trouxe bons frutos:
— É saudável e positiva a mudança. O debate ocorreu justamente com o objetivo de dar uma contribuição e discutir o melhor para a cidade.
Croqui do VLT que circulará pelo Centro e pela região do Porto: mudanças de itinerário - Divulgação/Agência O Globo
RIO - Foi elaborado nesta quinta-feira o novo traçado de mobilidade urbana para vias importantes do Centro. A ideia é inverter a implementação de um BRT e um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Avenida Rio Branco e na Rua Primeiro de Março. O projeto inicial, apresentado por Washington Fajardo, presidente do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, em encontro com arquitetos e urbanistas no Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), no mês passado, propunha que um BRT cortasse a Rua Primeiro de Março, e que a Avenida Rio Branco fosse contemplada com um VLT.
Durante o debate, a crítica ao projeto foi unânime. Para os arquitetos, não fazia sentido que um BRT passasse por uma rua histórica, repleta de joias arquitetônicas e de calçadas estreitas. Já a Avenida Rio Branco, uma via expressa, com largas calçadas e prédios de pouca importância arquitetônica, seria a rua ideal para receber um BRT, em vez de um VLT. Dois dias após o debate no IAB, a prefeitura já havia declarado a intenção de inverter o projeto, atendendo a críticas dos arquitetos.
— Começamos a analisar e vimos que, mais do que possível, era uma possibilidade excelente, porque passa a ter o VLT, o bonde moderno, na Primeiro de Março, uma rua histórica, o que fica absolutamente compatível. Por outro lado, o BRT, por seu porte, é mais compatível com a Rio Branco. Então temos um ótimo resultado. Foi importante ter aberto essa discussão. O desafio da prefeitura é que a gente promova integração entre diferentes disciplinas, começando a enxergar um projeto por várias óticas. O objetivo era pegar contribuições, e quem ganhou foi a cidade — explicou Fajardo.
Um dos benefícios da implantação de um VLT na Rua Primeiro de Março é repensar o Centro do Rio para além dos dias úteis, quando há grande fluxo de pessoas nessa área. Para Fajardo, um ganho importante é a criação de uma opção de transporte com apelo turístico:
— Durante a semana, o VLT resolve uma mobilidade interna e traz esse novo atrativo cultural e turístico para o Centro, principalmente no final de semana. Quando se fala de projetos urbanos, não existe melhor projeto, é questão de premissa. O desenho anterior era mais funcional, mas, quando tratamos da cidade, nem sempre a funcionalidade é o fator mais importante.
Para Sérgio Magalhães, presidente do IAB, o debate entre governo municipal e especialistas é benéfico e trouxe bons frutos:
— É saudável e positiva a mudança. O debate ocorreu justamente com o objetivo de dar uma contribuição e discutir o melhor para a cidade.
terça-feira, 15 de outubro de 2013
Custo do VLT deve atingir R$ 1,2 bi
30/09/2013 - Valor Econômico
Primeiro VLT do país traz outra novidade: será operado e mantido por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP)
O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que entra em circulação pelo Rio de Janeiro até 2016, ligará os bairros da região portuária ao centro financeiro e ao Aeroporto Santos Dumont, passando pelas imediações da Rodoviária Novo Rio, Praça Mauá, Avenida Rio Branco, Cinelândia, Central do Brasil, Praça 15 e Santo Cristo. O custo da obra do sistema, que terá 28 quilômetros de vias, é estimado em R$ 1,2 bilhão, sendo R$ 500 milhões financiados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade e o restante viabilizado por meio de contrapartida da prefeitura. Além de tecnologia inédita a ser incorporada e ser o primeiro do país no gênero, o VLT traz outra novidade: será operado e mantido por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP).
Por meio da PPP, a iniciativa privada será responsável pelas obras de implantação do sistema, compra dos trens, operação e manutenção do VLT por 25 anos. O consórcio do VLT Carioca é formado pelas empresas CCR, por meio da CCR Actua, Odebrecht Transport, e Invepar. A Riopar Participações, sócia do Grupo CCR na CCR Barcas, também faz parte, enquanto a BRt - Benito Roggio Transporte tem 2%, e a RATP do Brasil Operações, Participações e Prestações de Serviços para Transporte possui 0,25% de participação.
Composto por operadores dos quatro meios de transportes da cidade (trem, metrô, barcas e ônibus), o grupo de empresas apresentou, em abril, proposta com oferta de R$ 5,9 milhões mensais pagos pela prefeitura durante 25 anos de contrato - valor 1,35% abaixo do teto de R$ 6,040 milhões estimados pelo edital. O pagamento da contraprestação mensal pela prefeitura se dará após o término da obra e início da operação, o que deve ocorrer no prazo de dois anos aproximadamente.
O sistema será integrado ao Bilhete Único Carioca. Quando todas as linhas estiverem em operação, a capacidade chegará a 285 mil passageiros por dia. As composições serão refrigeradas e poderão transportar até 415 passageiros. Com velocidade média de 20 a 40 km por hora, o veículo levará de 10 a 30 mil passageiros por sentido e por hora.
O projeto estará conectado às estações de metrô, trens, barcas, BRT, redes de ônibus convencionais e aeroporto. "Essa integração fará com que o transporte possa ser um indutor de desenvolvimento no centro, já que vai melhorar o trânsito da região central da cidade, diminuindo o tráfego", observa o secretário de Transportes da cidade, Carlos Osório.
Primeiro VLT do país traz outra novidade: será operado e mantido por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP)
O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que entra em circulação pelo Rio de Janeiro até 2016, ligará os bairros da região portuária ao centro financeiro e ao Aeroporto Santos Dumont, passando pelas imediações da Rodoviária Novo Rio, Praça Mauá, Avenida Rio Branco, Cinelândia, Central do Brasil, Praça 15 e Santo Cristo. O custo da obra do sistema, que terá 28 quilômetros de vias, é estimado em R$ 1,2 bilhão, sendo R$ 500 milhões financiados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade e o restante viabilizado por meio de contrapartida da prefeitura. Além de tecnologia inédita a ser incorporada e ser o primeiro do país no gênero, o VLT traz outra novidade: será operado e mantido por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP).
Por meio da PPP, a iniciativa privada será responsável pelas obras de implantação do sistema, compra dos trens, operação e manutenção do VLT por 25 anos. O consórcio do VLT Carioca é formado pelas empresas CCR, por meio da CCR Actua, Odebrecht Transport, e Invepar. A Riopar Participações, sócia do Grupo CCR na CCR Barcas, também faz parte, enquanto a BRt - Benito Roggio Transporte tem 2%, e a RATP do Brasil Operações, Participações e Prestações de Serviços para Transporte possui 0,25% de participação.
Composto por operadores dos quatro meios de transportes da cidade (trem, metrô, barcas e ônibus), o grupo de empresas apresentou, em abril, proposta com oferta de R$ 5,9 milhões mensais pagos pela prefeitura durante 25 anos de contrato - valor 1,35% abaixo do teto de R$ 6,040 milhões estimados pelo edital. O pagamento da contraprestação mensal pela prefeitura se dará após o término da obra e início da operação, o que deve ocorrer no prazo de dois anos aproximadamente.
O sistema será integrado ao Bilhete Único Carioca. Quando todas as linhas estiverem em operação, a capacidade chegará a 285 mil passageiros por dia. As composições serão refrigeradas e poderão transportar até 415 passageiros. Com velocidade média de 20 a 40 km por hora, o veículo levará de 10 a 30 mil passageiros por sentido e por hora.
O projeto estará conectado às estações de metrô, trens, barcas, BRT, redes de ônibus convencionais e aeroporto. "Essa integração fará com que o transporte possa ser um indutor de desenvolvimento no centro, já que vai melhorar o trânsito da região central da cidade, diminuindo o tráfego", observa o secretário de Transportes da cidade, Carlos Osório.
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Custo do VLT deve atingir R$ 1,2 bi
30/09/2013 - Valor Econômico
Primeiro VLT do país traz outra novidade: será operado e mantido por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP)
O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que entra em circulação pelo Rio de Janeiro até 2016, ligará os bairros da região portuária ao centro financeiro e ao Aeroporto Santos Dumont, passando pelas imediações da Rodoviária Novo Rio, Praça Mauá, Avenida Rio Branco, Cinelândia, Central do Brasil, Praça 15 e Santo Cristo. O custo da obra do sistema, que terá 28 quilômetros de vias, é estimado em R$ 1,2 bilhão, sendo R$ 500 milhões financiados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade e o restante viabilizado por meio de contrapartida da prefeitura. Além de tecnologia inédita a ser incorporada e ser o primeiro do país no gênero, o VLT traz outra novidade: será operado e mantido por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP).
Por meio da PPP, a iniciativa privada será responsável pelas obras de implantação do sistema, compra dos trens, operação e manutenção do VLT por 25 anos. O consórcio do VLT Carioca é formado pelas empresas CCR, por meio da CCR Actua, Odebrecht Transport, e Invepar. A Riopar Participações, sócia do Grupo CCR na CCR Barcas, também faz parte, enquanto a BRt - Benito Roggio Transporte tem 2%, e a RATP do Brasil Operações, Participações e Prestações de Serviços para Transporte possui 0,25% de participação.
Composto por operadores dos quatro meios de transportes da cidade (trem, metrô, barcas e ônibus), o grupo de empresas apresentou, em abril, proposta com oferta de R$ 5,9 milhões mensais pagos pela prefeitura durante 25 anos de contrato - valor 1,35% abaixo do teto de R$ 6,040 milhões estimados pelo edital. O pagamento da contraprestação mensal pela prefeitura se dará após o término da obra e início da operação, o que deve ocorrer no prazo de dois anos aproximadamente.
O sistema será integrado ao Bilhete Único Carioca. Quando todas as linhas estiverem em operação, a capacidade chegará a 285 mil passageiros por dia. As composições serão refrigeradas e poderão transportar até 415 passageiros. Com velocidade média de 20 a 40 km por hora, o veículo levará de 10 a 30 mil passageiros por sentido e por hora.
O projeto estará conectado às estações de metrô, trens, barcas, BRT, redes de ônibus convencionais e aeroporto. "Essa integração fará com que o transporte possa ser um indutor de desenvolvimento no centro, já que vai melhorar o trânsito da região central da cidade, diminuindo o tráfego", observa o secretário de Transportes da cidade, Carlos Osório.
Tempo de deslocamento pode cair 50%
30/09/2013 - Valor Econômico
Uma revolução nos transportes poderá ocorrer até os Jogos Olímpicos, em 2016, no Rio de Janeiro. Hoje 20% das viagens diárias na cidade são feitas por sistemas de alta capacidade de transporte de passageiros, como trens, metrô ou barcas. Em três anos, esse percentual deverá pular para 63%. Na região central, o cenário visto hoje, em que três quartos das pessoas se movimentam por carros ou ônibus, também deve se inverter: 70% dos deslocamentos deverão ser feitos por metrô, barcas e pelos corredores expressos de ônibus. A alimentação desse amplo sistema dentro do centro será feita pelo projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que entra em circulação pelo Rio de Janeiro até 2016 e ligará os bairros da região portuária ao centro financeiro e ao Aeroporto Santos Dumont. O leque de opções deverá valorizar a região central carioca, atraindo moradores e empresas, que hoje têm buscado novos locais para se instalar.
"A realização dos eventos esportivos impulsionou uma série de projetos que irão mudar a cara da mobilidade urbana no Rio. O carioca terá uma série de opções à sua volta, sendo que estamos investindo nos sistemas de alta capacidade e no VLT, que irá distribuir os passageiros pelo centro e outras regiões. Todos os sistemas estarão conectados, o que poderá fazer com que em alguns casos o tempo de deslocamento caia em 50%", diz o secretário de Transportes da cidade, Carlos Osório. "Para vencermos o desafio da mobilidade precisaremos obrigatoriamente oferecer ao carioca transporte público de massa."
No momento, está em licitação a primeira etapa de obras para a construção do corredor expresso de ônibus TransBrasil, que servirá à região portuária. "Esse sistema fará a ligação da avenida Brasil com o centro do Rio", explica o secretário. A segunda etapa deverá ser realizada até o início do próximo ano. O investimento no corredor deverá chegar a R$ 1,5 bilhão. Ele deverá beneficiar pouco mais de 800 mil passageiros por dia, reduzir em 40% o tempo gasto dos usuários e operar até 2016.
A grande aposta do Rio como alternativa de transporte de alta capacidade são os BRT (Bus Rapid Transit), corredores expressos e segmentados de ônibus, que, atualmente, já transportam mais de 120 mil pessoas diariamente na cidade. "Além do TransBrasil, vamos implantar, até 2016, outros três BRTs, atendendo a todas as regiões da cidade e interligando este novo sistema com a rede de metrô e trem. A prefeitura está investindo R$ 7 bilhões em um sistema de mobilidade urbana racional, integrado e diferenciado."
Além do corredor TransBrasil, que circulará na região do Porto Maravilha, a prefeitura trabalha na construção de três outros BRTs. Um deles é o TransCarioca que fará a ligação entre a zona oeste e o aeroporto do Galeão e deverá entrar em operação no próximo ano, antes da Copa. Outro é o TransOlímpica, que interligará em 25 quilômetros de vias a Barra com Deodoro, beneficiando 70 mil passageiros por dia. "Por fim, haverá ainda o TransOeste, que já teve parte de um trecho entregue. Esses quatro sistemas de BRTs estarão interligados e permitirão uma revolução na mobilidade urbana da cidade, sendo que o transporte passará a ser indutor do desenvolvimento local", ressalta Osório.
O consórcio BRT, formado por empresas privadas, irá operar a concessão dos corredores por 20 anos. Com a implantação de todo o sistema, em 2016, a prefeitura poderá reduzir em cerca de um terço a frota de ônibus da cidade, tirando das ruas aproximadamente dois mil coletivos das vias.
Além da reordenação das linhas de ônibus em corredores expressos, outra aposta do sistema de transporte público de alta capacidade é o VLT, que contará com 28 quilômetros e promete ampliar a oferta de transporte público na região do Porto Maravilha. O projeto terá suas obras divididas em duas etapas. A primeira será a implantação do trecho Vila de Mídia - Santo Cristo - Praça Mauá - Cinelândia, com prazo para ser concluído em 2015. Já a segunda etapa contempla os trechos Central - Barcas, Santo Cristo - América - Central - Candelária, América - Vila de Mídia e Barcas - Santos Dumont, a serem implantados até 2016.
Primeiro do gênero no Brasil, ele também será um dos primeiros do mundo projetados sem catenárias (cabos para captar energia em fios suspensos). O abastecimento será feito por um sistema de alimentação pelo solo, uma espécie de terceiro trilho já implantado com sucesso em diversas cidades europeias. "Inicialmente serão construídas cinco unidades na Espanha pela Alstom, visando atender ao prazo de início da operação. Os outros 27 trens serão construídos no Brasil a partir de transferência de tecnologia. As primeiras unidades serão iguais às que estão em atividade hoje em Bordeaux, na França", destaca o presidente do VLT Carioca, Claudio Andrade.
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Dilma anuncia liberação de verba para projeto da Linha 3 do metrô
11/09/2013 - O Globo
Custo total é de R$ 2,5 bilhões, sendo 41% provenientes da União
Linha terá 22 km de extensão e vai ligar Niterói a São Gonçalo
LUIZ ERNESTO MAGALHÃES
Pezão, Dilma e Cabral no anúncio de liberação da verba para a Linha 3 do metrô Gabriel de Paiva / Agência O Globo
RIO — A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quinta-feira a liberação de recursos para a implantação da Linha 3 do metrô, que vai ligar Niterói a São Gonçalo, na Região Metropolitana no Rio. O custo total estimado do projeto é de R$ 2,5 bilhões, dos quais 41% vêm do orçamento geral da União. Os outros 59% serão proveninentes de financiamento captados do governo do estado. O projeto prevê a implantação de um sistema de monotrilhos com 22 quilômetros de extensão e 14 estações, entre a Praça Arariboia, em Niterói, e Guaxindiba, em São Gonçalo.
A previsão é de que a obra tenha duas etapas. Apesar da espera de mais de uma década pelo metrô, a primeira fase, ligando o Barreto a Alcântara, só deve entrar em operação em junho de 2015. O trecho completo, no entanto, está previso para março de 2016.
Antes de discursar, Dilma parabenizou São Gonçalo, que completa 123 anos, e mandou beijos e corações para a plateia. Do lado de fora, dezenas de pessoas fizeram uma manifestação cobrando investimentos em saúde e assistência social.
— Essa obra vai melhorar a qualidade de vida de 1,8 milhão de pessoas — ressaltou Dilma.
A operação da linha 3 ficará com a iniciativa privada. A licitação das obras e da concessão está prevista para ocorrer no último bimestre deste ano. O valor estimado da tarifa ainda está sendo definido, pois depende da conclusão do estudo de modelagem do projeto, que fica pronto no dia 15 de outubro.
No discurso, Dilma disse ainda que o governo federal vai financiar um sistema viário e uma ciclovia paralelos ao monotrilho, além de financiar 20 quilômetros de corredores de ônibus:
— E não vai ser só em São Gonçalo. Em Duque de Caxias, nós vamos financiar um BRT, Gramacho-Imbariê, e um VLT. Em Nova Iguaçu, nós vamos financiar dois corredores de ônibus, entre eles, a continuidade da via Light. E também na capital, vamos colocar recursos para dois BRTs — afirmou Dilma.
O evento ocorreu no Clube Esportivo Mauá, em São Gonçalo. Do lado de fora, um grupo de dez manifestantes reclamava da probibição do uso de máscaras em atos públicos, aprovada pela Assembleia Legislativa do estado do Rio (Alerj) na terça-feira. Os ativistas defendiam ainda o fim do voto secreto no Congresso.
Na cerimônia, o governador Sérgio Cabral foi vaiado por servidores públicos de São Gonçalo e de municípios vizinhos. O mais vaiado, porém, foi o ex-secretário de Obras de São Gonçalo e atual deputado estadual, Márcio Panisset (PDT-RJ). Irritado com as vaias, Cabral reclamou ao prefeito de São Gonçalo, Neilton Mulim (PR-RJ), e pediu mais educação.
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Secretaria de Transportes implantará VLT no Rio
16/04/2013 - Jornal do Brasil
O secretário Julio Lopes participou, no fim de semana, do Congresso Regional sobre Revitalização do Transporte Ferroviário na Baixada Fluminense, em Guapimirim. Representantes do setor se reuniram para apresentar as demandas da população que utiliza os trens da SuperVia.
No encontro, Julio Lopes afirmou que vai implementar o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na região, que já tem todo o trajeto de trilhos prontos para receber este tipo de veículo. A licitação para a compra dos trens será feita ainda este ano e o prazo para a entrega dos carros pode levar mais 24 meses. A unificação dos cartões de vale transporte pelo Bilhete Único, garantindo que os usuários utilizem qualquer transporte modal (trens, vans legalizadas, barcas, ônibus e metrô) com a mesma tarja eletrônica, também será concluída em 2013.
Segundo Julio Lopes, o Estado do Rio está fazendo a maior recuperação ferroviária do Brasil. O pacote inclui a construção de uma ferrovia que liga o porto do Rio de Janeiro ao de Vitória, no Espírito Santo, e outra que irá do Porto do Açu, em São João da Barra, a Uruaçu, em Minas Gerais, permitindo o transporte de passageiros da capital até Campos dos Goytacazes, passando por Itaboraí. As obras estão incluídas no pacote de financiamento do governo federal e custarão, juntas, R$ 20 bilhões.
As melhorias na SuperVia também foram lembradas: em 2007, apenas 10 trens circulavam com ar condicionado. Hoje são 83 e, até 2016, serão 210 composições climatizadas em operação. Além da troca de dormentes, aparelhos de mudança de via, trilhos, equipamentos de sinalização e do sistema de acesso às estações, nas estações, que somam mais de 60 anos de uso.
O secretário Julio Lopes participou, no fim de semana, do Congresso Regional sobre Revitalização do Transporte Ferroviário na Baixada Fluminense, em Guapimirim. Representantes do setor se reuniram para apresentar as demandas da população que utiliza os trens da SuperVia.
No encontro, Julio Lopes afirmou que vai implementar o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na região, que já tem todo o trajeto de trilhos prontos para receber este tipo de veículo. A licitação para a compra dos trens será feita ainda este ano e o prazo para a entrega dos carros pode levar mais 24 meses. A unificação dos cartões de vale transporte pelo Bilhete Único, garantindo que os usuários utilizem qualquer transporte modal (trens, vans legalizadas, barcas, ônibus e metrô) com a mesma tarja eletrônica, também será concluída em 2013.
Segundo Julio Lopes, o Estado do Rio está fazendo a maior recuperação ferroviária do Brasil. O pacote inclui a construção de uma ferrovia que liga o porto do Rio de Janeiro ao de Vitória, no Espírito Santo, e outra que irá do Porto do Açu, em São João da Barra, a Uruaçu, em Minas Gerais, permitindo o transporte de passageiros da capital até Campos dos Goytacazes, passando por Itaboraí. As obras estão incluídas no pacote de financiamento do governo federal e custarão, juntas, R$ 20 bilhões.
As melhorias na SuperVia também foram lembradas: em 2007, apenas 10 trens circulavam com ar condicionado. Hoje são 83 e, até 2016, serão 210 composições climatizadas em operação. Além da troca de dormentes, aparelhos de mudança de via, trilhos, equipamentos de sinalização e do sistema de acesso às estações, nas estações, que somam mais de 60 anos de uso.
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
Bondes de Santa Teresa renascem com novos trilhos
01/07/2013 - O Globo
Rede aérea também será substituída, mas moradores reclamam do excesso de postes
Cálculos. Técnicos preparam o início da troca dos trilhos nas ruas do bairro, dois anos após o acidente que deixou seis mortos e 50 feridos Fotos de Marcos Tristão
RIO - Quem passou por Santa Teresa recentemente já notou a presença de homens uniformizados fazendo medições de ângulos e distâncias nas principais ruas do bairro. É que nas próximas semanas começa a substituição de toda malha de trilhos e rede aérea para a passagem dos 14 novos bondes de Santa Teresa a previsão é que entrem em operação até o fim do primeiro semestre de 2014. As obras têm início quase dois anos após o acidente com o bondinho, que resultou na morte de seis pessoas, deixou 50 feridos e paralisou o principal meio de transporte da região. Apesar de discordarem do novo modelo do bonde, moradores esperam que com as novas intervenções sejam solucionados problemas considerados básicos como o alargamento de calçadas, a racionalização de postes e a criação de estacionamentos para carros.
Basta caminhar pelas ruas de Santa Teresa, um dos endereços mais charmosos do Rio, para entender o motivo de tanta reclamação. As calçadas são tão estreitas que em alguns pontos, como no Largo dos Guimarães, chegam a medir 40cm de largura. Em alguns pontos, o espaço que já é estreito para o pedestre ainda é obstruído por dezenas de postes pelo projeto do novo bonde serão construídos mais 39. Num trecho de apenas 50 metros é possível ver dez deles, de diferentes formas e tamanhos, usados para iluminação das ruas, sustentação da rede aérea dos bondes e outros serviços.
Dizemos que Santa Teresa é a capital mundial de postes, temos um excesso deles. Também são horrorosos, não obedecem a nenhum estilo, não se adequam ao conjunto do casario e destoam do nosso patrimônio cultural. Aqui cada concessionária coloca o seu e ficou essa coisa anárquica diz Álvaro Braga, secretário da Associação dos Moradores de Santa Teresa (Amast).
Se não há espaço para pedestres nas calçadas, os pontos de ônibus, agora única opção de transporte público do bairro, acabam muitas vezes sendo improvisados na rua. A consultora ambiental Mariza Goulart adotou uma estratégia. Ela fica na calçada do lado oposto da rua à espera do ônibus. Quando ele se aproxima, ela atravessa e faz o sinal:
Sentimos falta do nosso bonde, aquele original que custava 60 centavos e funcionava perfeitamente. O bonde é o transporte de Santa Teresa, não o ônibus dizia ela, bem embaixo do cartaz onde lia-se Ônibus é para servir e não para matar.
Linda Maxwell, sócia da loja Brechó, explica que o cartaz foi colocado ali depois que uma mulher morreu atropelada por um ônibus há um mês, a poucos metros de sua loja, no Largo dos Guimarães. Ela conta que tem medo de passar naquele trecho da calçada.
Os ônibus descem em alta velocidade, é assustador. Mas olha quantos carros estão parados em locais proibidos diz ela, ao apontar para uma fileira de veículos estacionados de forma irregular, sendo um deles bem embaixo da placa de proibição. Não há espaço para os ônibus e os carros precisam ser rebocados.
Rede antiga ainda provoca acidentes nas ruas do bairro
Quem tem a opção de subir e descer as ladeiras do bairro de carro, enfrenta outro problema: os desníveis de até 10 centímetros nos trilhos do bonde. A Rua Joaquim Murtinho, onde também há postes que ameaçam cair desde que foram atingidos por ônibus desgovernados, é repleta de desníveis e considerada uma das piores por motoristas.
Já vi carro rasgando o pneu na Joaquim Murtinho, os trilhos estão irregulares e em alguns pontos completamente escorregadios. Desde que o bonde deixou de circular, aumentou o número de carros e de ônibus. O trânsito ficou um perigo contou o motoqueiro José Lucier.
Estrutura não era adequada
Para o vice-presidente do Crea-RJ, o engenheiro Luiz Cosenza, o desnivelamento dos trilhos tem explicação:
Foram anos de falta de investimentos no sistema de bondes, não foi de um governo específico. Ali não foram usados trilhos bilabiados, que são específicos para bondes. Colocaram, talvez por falta de recursos, trilhos de trem, que não são apropriados. Isso sem contar os cabos da rede elétrica que já estavam frouxos fazendo com que o motorneiro precisasse sair do bonde e arrumar a fiação. Se o projeto for bem feito, com os trilhos certos e bem colocados, acredito que não dará errado.
A Secretaria da Casa Civil, do governo do estado, ainda não deu detalhes de como será feita a substituição dos trilhos, se haverá fechamento de ruas e por onde começará a obra, que será realizada pelo consórcio Elmo-Azvi, vencedor da licitação. Adiantou, entretanto, que os trilhos atuais serão substituídos pelos bilabiados, num trecho de 17,5 quilômetros. O projeto prevê ainda 28 quilômetros de cabos de energia elétrica, que servem para alimentar os bondes, além da substituição de 39 postes e o acréscimo de outros 39.
Dois anos após tragédia, ainda há dúvidas sobre o trajeto
Outra expectativa dos moradores de Santa Teresa é a volta do traçado original do bonde: o do ramal Silvestre, que vai possibilitar a integração com o bondinho do Corcovado, e o da Rua Francisco Muratori, que liga Santa Teresa à Lapa. O novo modelo do bonde, entretanto, fechado e com menos lugares de passageiros, ainda não foi bem aceito pelos moradores do bairro.
Nesses quase dois anos sem o bonde o acidente ocorreu no dia 27 de agosto de 2011, Santa Teresa viveu uma onda de protestos e homenagens aos mortos. No local exato do acidente, na Rua Joaquim Murtinho, foi colocada uma placa, na qual moradores responsabilizam o governo, e foram plantadas flores e uma muda de pau-brasil.
Homenagens em grafite
O motorneiro Nelson da Silva, figura querida do bairro que morreu no acidente, teve o rosto estampado em grafites pela região e até em camiseta de bloco carnaval. O luto também foi mostrado na imagem do bonde com uma lágrima, estampa que acabou se tornando o símbolo da tragédia.
O bonde é a alma de Santa Teresa. É o transporte por excelência, o mais adequados a nossa topografia e ambiente cultural, e estrutura urbanisticamente o bairro porque substitui os ônibus e induz os motoristas a estacionarem direito seus carros diz o motorneiro.
Rede aérea também será substituída, mas moradores reclamam do excesso de postes
Cálculos. Técnicos preparam o início da troca dos trilhos nas ruas do bairro, dois anos após o acidente que deixou seis mortos e 50 feridos Fotos de Marcos Tristão
RIO - Quem passou por Santa Teresa recentemente já notou a presença de homens uniformizados fazendo medições de ângulos e distâncias nas principais ruas do bairro. É que nas próximas semanas começa a substituição de toda malha de trilhos e rede aérea para a passagem dos 14 novos bondes de Santa Teresa a previsão é que entrem em operação até o fim do primeiro semestre de 2014. As obras têm início quase dois anos após o acidente com o bondinho, que resultou na morte de seis pessoas, deixou 50 feridos e paralisou o principal meio de transporte da região. Apesar de discordarem do novo modelo do bonde, moradores esperam que com as novas intervenções sejam solucionados problemas considerados básicos como o alargamento de calçadas, a racionalização de postes e a criação de estacionamentos para carros.
Basta caminhar pelas ruas de Santa Teresa, um dos endereços mais charmosos do Rio, para entender o motivo de tanta reclamação. As calçadas são tão estreitas que em alguns pontos, como no Largo dos Guimarães, chegam a medir 40cm de largura. Em alguns pontos, o espaço que já é estreito para o pedestre ainda é obstruído por dezenas de postes pelo projeto do novo bonde serão construídos mais 39. Num trecho de apenas 50 metros é possível ver dez deles, de diferentes formas e tamanhos, usados para iluminação das ruas, sustentação da rede aérea dos bondes e outros serviços.
Dizemos que Santa Teresa é a capital mundial de postes, temos um excesso deles. Também são horrorosos, não obedecem a nenhum estilo, não se adequam ao conjunto do casario e destoam do nosso patrimônio cultural. Aqui cada concessionária coloca o seu e ficou essa coisa anárquica diz Álvaro Braga, secretário da Associação dos Moradores de Santa Teresa (Amast).
Se não há espaço para pedestres nas calçadas, os pontos de ônibus, agora única opção de transporte público do bairro, acabam muitas vezes sendo improvisados na rua. A consultora ambiental Mariza Goulart adotou uma estratégia. Ela fica na calçada do lado oposto da rua à espera do ônibus. Quando ele se aproxima, ela atravessa e faz o sinal:
Sentimos falta do nosso bonde, aquele original que custava 60 centavos e funcionava perfeitamente. O bonde é o transporte de Santa Teresa, não o ônibus dizia ela, bem embaixo do cartaz onde lia-se Ônibus é para servir e não para matar.
Linda Maxwell, sócia da loja Brechó, explica que o cartaz foi colocado ali depois que uma mulher morreu atropelada por um ônibus há um mês, a poucos metros de sua loja, no Largo dos Guimarães. Ela conta que tem medo de passar naquele trecho da calçada.
Os ônibus descem em alta velocidade, é assustador. Mas olha quantos carros estão parados em locais proibidos diz ela, ao apontar para uma fileira de veículos estacionados de forma irregular, sendo um deles bem embaixo da placa de proibição. Não há espaço para os ônibus e os carros precisam ser rebocados.
Rede antiga ainda provoca acidentes nas ruas do bairro
Quem tem a opção de subir e descer as ladeiras do bairro de carro, enfrenta outro problema: os desníveis de até 10 centímetros nos trilhos do bonde. A Rua Joaquim Murtinho, onde também há postes que ameaçam cair desde que foram atingidos por ônibus desgovernados, é repleta de desníveis e considerada uma das piores por motoristas.
Já vi carro rasgando o pneu na Joaquim Murtinho, os trilhos estão irregulares e em alguns pontos completamente escorregadios. Desde que o bonde deixou de circular, aumentou o número de carros e de ônibus. O trânsito ficou um perigo contou o motoqueiro José Lucier.
Estrutura não era adequada
Para o vice-presidente do Crea-RJ, o engenheiro Luiz Cosenza, o desnivelamento dos trilhos tem explicação:
Foram anos de falta de investimentos no sistema de bondes, não foi de um governo específico. Ali não foram usados trilhos bilabiados, que são específicos para bondes. Colocaram, talvez por falta de recursos, trilhos de trem, que não são apropriados. Isso sem contar os cabos da rede elétrica que já estavam frouxos fazendo com que o motorneiro precisasse sair do bonde e arrumar a fiação. Se o projeto for bem feito, com os trilhos certos e bem colocados, acredito que não dará errado.
A Secretaria da Casa Civil, do governo do estado, ainda não deu detalhes de como será feita a substituição dos trilhos, se haverá fechamento de ruas e por onde começará a obra, que será realizada pelo consórcio Elmo-Azvi, vencedor da licitação. Adiantou, entretanto, que os trilhos atuais serão substituídos pelos bilabiados, num trecho de 17,5 quilômetros. O projeto prevê ainda 28 quilômetros de cabos de energia elétrica, que servem para alimentar os bondes, além da substituição de 39 postes e o acréscimo de outros 39.
Dois anos após tragédia, ainda há dúvidas sobre o trajeto
Outra expectativa dos moradores de Santa Teresa é a volta do traçado original do bonde: o do ramal Silvestre, que vai possibilitar a integração com o bondinho do Corcovado, e o da Rua Francisco Muratori, que liga Santa Teresa à Lapa. O novo modelo do bonde, entretanto, fechado e com menos lugares de passageiros, ainda não foi bem aceito pelos moradores do bairro.
Nesses quase dois anos sem o bonde o acidente ocorreu no dia 27 de agosto de 2011, Santa Teresa viveu uma onda de protestos e homenagens aos mortos. No local exato do acidente, na Rua Joaquim Murtinho, foi colocada uma placa, na qual moradores responsabilizam o governo, e foram plantadas flores e uma muda de pau-brasil.
Homenagens em grafite
O motorneiro Nelson da Silva, figura querida do bairro que morreu no acidente, teve o rosto estampado em grafites pela região e até em camiseta de bloco carnaval. O luto também foi mostrado na imagem do bonde com uma lágrima, estampa que acabou se tornando o símbolo da tragédia.
O bonde é a alma de Santa Teresa. É o transporte por excelência, o mais adequados a nossa topografia e ambiente cultural, e estrutura urbanisticamente o bairro porque substitui os ônibus e induz os motoristas a estacionarem direito seus carros diz o motorneiro.
domingo, 25 de agosto de 2013
Grupo realiza ato no Largo do Guimarães
Moradores de Santa Teresa fazem ato para exigir volta do bonde
Acidente que deixou seis mortos completa dois anos semana que vem
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24/08/13 - O Globo
Foto: Gustavo Stephan / O Globo
Grupo realiza ato no Largo do Guimarães Gustavo Stephan / O Globo
RIO - Os moradores de Santa Teresa realizam deste sábado até a próxima terça-feira uma série de atos para exigir a volta dos bondinhos do bairro e lembrar os dois anos do acidente que deixou seis mortos, em 27 de agosto de 2011. Na tarde deste sábado, acontece um ato público no Largo do Guimarães, com participação dos blocos Carmelitas, Aconteceu, Céu na Terra e Badalo, que vão cantar músicas sobre o bonde. Também haverá pronunciamentos e testemunhos de moradores do bairro.
— Nós estamos pedindo a volta do bonde porque era um transporte que preservava o nosso trânsito. Desde que o bonde foi interrompido, o bairro começou a se deteriorar e perdeu a tranquilidade — afirma Aristides Pereira Lima, morador de Santa Teresa há 37 anos.
Amanhã acontece uma celebração em memória das vítimas na Igreja Anglicada, a partir das 11h. E, no dia 27, ocorrerá um protesto próximo à casa do governador Sérgio Cabral, no Leblon. De acordo com o presidente da Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa, Paulo Saad, eles pedem uma reunião com o governador para apresentar as reivindicações do bairro.
— Já pedimos um encontro com o governador para mostrar a ele que os nosso pedidos não estão sendo atendidos. Como ele não nos recebe, nós vamos até ele — diz Saad.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/moradores-de-santa-teresa-fazem-ato-para-exigir-volta-do-bonde-9691376#ixzz2czSAXcDo
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sábado, 24 de agosto de 2013
Moradores de Santa Teresa fazem ato para lembrar os dois anos sem o bondinho
24/08/2013 - Agência Brasil
Akemi Nitahara
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Para marcar os dois anos do acidente que matou seis pessoas e tirou de circulação os históricos bondes do bairro de Santa Teresa, no centro do Rio, os moradores fizeram hoje (24) um ato público no Largo dos Guimarães, com a participação de tradicionais blocos de carnaval do bairro, como o Carmelitas, Aconteceu, Céu na Terra e Badalo.
A vice-presidente da Associação de Moradores de Santa Teresa (Amast), Ana Lúcia Magalhães de Barros, disse que é antiga a luta dos moradores pela manutenção dos bondes no bairro. "Na verdade são 30 anos de luta em defesa do bonde, do casario e do bairro, com um trânsito que não seja esse, com ônibus correndo, e permanecer nessa luta com luto e com muita alegria. Nossa política no bairro é de vizinhança, de resistência e de reexistência. Que as crianças voltem a desenhar os seus bondinhos, enquanto as outras desenham carros", disse.
Amanhã (25), será celebrada missa às 11h na Igreja Anglicana, em memória do motorneiro Nelson e todas as vítimas do acidente. Na terça-feira (27), data do acidente ocorrido há dois anos, está programado o Marco-27, com uma visita à residência do governador Sérgio Cabral, no Leblon. "A gente vai levar o bondinho do nosso artista Getúlio Damado para os filhos do Cabral brincarem", declarou.
Os moradores do bairro querem saber o destino dos bondes históricos, de 115 anos, que estão parados na oficina, o destino dos bondes modernizados em 2009 e que, segundo a Amast, nunca funcionaram direito, e como e quando será reimplantado o sistema de bondes, tradicional meio de transporte do bairro. Os moradores querem que voltem a circular o bonde tradicional, aberto e popular, sem apelo puramente turístico visando ao lucro.
Edição: Aécio Amado
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