segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Notícias da Revista Ferroviária
« Voltar
Bonde acidentado no Rio de Janeiro era de 1896
29/08/2011
O bonde que sofreu acidente no último sábado (27/08), em Santa Teresa, no Rio de Janeiro, não era um dos sete bondes que haviam sido reformados pelo Governo do Estado. Segundo o presidente da T´Trans, Massimo Giavina, o Governo do Rio tinha encomendado para a T´Trans, em 2005, a reforma completa dos 14 bondes de Santa Teresa, mas por falta de verba o contrato foi suspenso e somente sete bondes foram reformados pela empresa. O Governo fez um aditivo no contrato com a T´Trans, reduzindo o número de bondes a serem reformados de 14 para sete.
Em entrevista a Revista Ferroviária, Giavina explicou que os sete bondes recebidos por sua empresa estavam totalmente deteriorados e foram refeitos, preservando somente a parte histórica do layout. Os novos bondes receberam três sistemas de freios, que são ativados com a falha do sistema em operação. Giavina destacou que a T´Trans não é responsável pela manutenção do bonde envolvido no acidente.
A Revista Ferroviária entrou em contato com a assessoria de imprensa da secretaria de Transportes do Estado do Rio de Janeiro, que não quis se manifestar.
Os bondes de Santa Teresa foram fabricados em 1896 pela empresa canadense Tramway Light and Power Company. Os bondes circulam por uma linha de 17 km, ligando o bairro de Santa Teresa ao Centro do Rio de Janeiro.
Leia também:
Cabral determina plano de modernização de bondes
Falta de manutenção causou acidente, diz Crea
« Voltar
Notícias Relacionadas
SuperVia terá que explicar acidente com trem
Acidente traz incertezas sobre TAV da China
MPF investiga acidente de trem no interior paulista
Crea encontra arame em lugar de parafuso em bonde que descarrilou
29/08/2011 - Jornal do Brasil
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, 10 vítimas continuam internadas.
Engenheiros do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), que fizeram vistoria neste domingo no bonde que descarrilou no sábado em Santa Teresa , constataram que, em vez de parafuso, um pedaço de arame prendia uma peça próxima a uma das sapatas de freio. O engenheiro Luiz Carlos Cosenza disse que a superlotação do bonde não seria o único motivo para o acidente que provocou cinco mortes e deixou 54 feridos.
Ele afirmou que o desgaste de peças e a falta de manutenção podem ter causado o descarrilamento. Equipes do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) também constataram desgaste nas peças. O laudo deve sair em 30 dias.
Moradores de Santa Teresa fizeram uma manifestação na Rua Joaquim Murtinho, próximo ao local do acidente, e sentaram nos trilhos como forma de protesto. Eles também colocaram um pano preto no alto do muro em frente ao local do descarrilamento. Flores também foram deixadas perto do local.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, 10 vítimas continuam internadas. O caso mais grave é o de um menino de 3 anos, internado no CTI do Souza Aguiar. Cinco turistas (três franceses, um português e um inglês) estavam entre os feridos, mas também já foram liberados.
Fonte: Jornal do Brasil
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, 10 vítimas continuam internadas.
Engenheiros do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), que fizeram vistoria neste domingo no bonde que descarrilou no sábado em Santa Teresa , constataram que, em vez de parafuso, um pedaço de arame prendia uma peça próxima a uma das sapatas de freio. O engenheiro Luiz Carlos Cosenza disse que a superlotação do bonde não seria o único motivo para o acidente que provocou cinco mortes e deixou 54 feridos.
Ele afirmou que o desgaste de peças e a falta de manutenção podem ter causado o descarrilamento. Equipes do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) também constataram desgaste nas peças. O laudo deve sair em 30 dias.
Moradores de Santa Teresa fizeram uma manifestação na Rua Joaquim Murtinho, próximo ao local do acidente, e sentaram nos trilhos como forma de protesto. Eles também colocaram um pano preto no alto do muro em frente ao local do descarrilamento. Flores também foram deixadas perto do local.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, 10 vítimas continuam internadas. O caso mais grave é o de um menino de 3 anos, internado no CTI do Souza Aguiar. Cinco turistas (três franceses, um português e um inglês) estavam entre os feridos, mas também já foram liberados.
Fonte: Jornal do Brasil
Assinar:
Postagens (Atom)