sexta-feira, 21 de junho de 2013

VLT/RJ é a 1ª obra de mobilidade urbana executada por PPP no Brasil

21/06/2013 - Piniweb

Com 28 km de extensão e seis linhas, sistema ligará os bairros da Região Portuária ao centro financeiro e ao Aeroporto Santos Dumont

Rodrigo Louzas

A presidente Dilma Rousseff assinou na última terça-feira (18) o Termo de Compromisso para implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) nas Áreas Central e Portuária do Rio de Janeiro, primeira obra de Parceria Público Privado (PPP) em mobilidade urbana do país. O investimento é de R$ 1,164 bilhão.

O VLT, com 28 km de vias, ligará os bairros da Região Portuária ao centro financeiro e ao Aeroporto Santos Dumont, passando pelas imediações da Rodoviária Novo Rio, Praça Mauá, Avenida Rio Branco, Cinelândia, Central do Brasil, Praça 15 e Santo Cristo. Ao todo, serão seis linhas de transporte.

A distância média entre as estações é de 400 metros. Cada composição comporta até 450 passageiros, e o tempo máximo de espera entre um trem e outro vai variar de 3 a 15 minutos, de acordo com a linha. A integração com outros meios de transportes - metrô, trens, barcas, BRT, redes de ônibus convencionais, teleférico e aeroporto - vai melhorar o trânsito da região central, reduzindo o fluxo de veículos.

Segundo a prefeitura do Rio de Janeiro, mudanças poderão acontecer no projeto. O empreendimento será executado pelo Consórcio VLT Carioca, formado pelas empresas Actua - CCR, Invepar, OTP - Odebrecht Transportes, Riopar, RATP e Benito Roggio Transporte. A previsão é de que a obra seja concluída em até 36 meses.

Fonte: Piniweb

domingo, 16 de junho de 2013

Assinado contrato para implantar VLT no Rio

Assinado contrato para implantar VLT no Rio

15/06/2013 - G1

Projeto orçado em R$ 1,164 bilhão receberá R$ 632 milhões da Prefeitura. Ministério das Cidades pargará R$ 532 milhões.

Priscilla Souza

A Prefeitura do Rio e o Governo federal assinaram, na tarde desta sexta-feira (14), termo de compromisso para repasse de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da Região Portuária e Centro da cidade.

O projeto, orçado em R$ 1,164 bilhão, receberá R$ 532 milhões do Ministério das Cidades e R$ 632 milhões de contrapartida da Prefeitura.

O VLT vai conectar a Região Portuária ao Centro da cidade e ao aeroporto Santos Dumont, com seis linhas e 42 paradas distribuídas por 28 vias. Quando todas as linhas estiverem em operação, a capacidade do sistema chegará a 285 mil passageiros por dia.

Durante a cerimônia, a presidente Dilma Rousseff afirmou que obras como a do VLT fazem parte do processo de transformação pelo qual o país passa.

"Fico muito feliz porque o VLT [...] e todas as obras em parceria conosco fazem parte dessa transformação do nosso país em um país mais desenvolvido que tem que zelar pelo seu povo", disse a presidente.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, frisou que o VLT, assim como os BRTs, vai melhorar a qualidade de vida dos cariocas.

"A gente tem que, de vez em quando, lembrar as pessoas o que era a nossa realidade antes e o que é nossa realidade hoje. Não tinha obra, não tinha investimento, não tinha paz. Hoje, o Rio é de muita paz e esperança", disse o prefeito, que não comentou os recentes protestos contra o aumento da passagem de ônibus no Rio, que terminaram em confronto com a polícia.

'Estamos juntos', diz Dilma sobre Cabral

No mesmo evento, a presidente Dilma Rousseff declarou apoio ao governardor do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. "Podem falar o que quiserem. Nós, de nossa parte, estamos juntos", disse a presidente.

A declaração foi dada depois de discurso do governador, que disse que ninguém o separaria da presidente. "Aqueles na política que tentam me dividir com a presidente Dilma não conseguirão. Nós estamos unidos, firmes e olhando o Rio e o Brasil", disse Cabral.

Os partidos de Dilma e de Pezão ensaiam candidatura própria para o Governo do Rio, com disputa entre Luiz Fernando Pezão (PMDB), vice de Cabral, e o senador Lindibergh Farias (PT), que já declarou intenção de se candidatar.

A declarações foram dadas durante cerimônia de assinatura de contrato para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Região da Zona Portuária e Centro, que será entregue totalmente até 2016.

A obra receberá RS 532 milhoes do PAC 2, da Mobilidade. O total de investimento é de RS 1,164 bilhão.

A presidente Dilma Rousseff afirmou que, ao contrário do que dizem os "pessimistas", a economia do Brasil não está mais fraca.

Sobre a alta da inflação, a presidente frisou ainda que a situação está sob controle. "Nós estamos enfrentando talvez a pior crise econômica desde 1929. Esse país tem robustez fiscal, estabilidade inflacionária, ou seja, nos temos a inflação sob controle. Nós temos todas as condições de investir e, ao mesmo tempo, fazer programas sociais", disse a presidente, acrescentando que o Brasil tem uma reserva de U$ 378 bilhões.

As declarações foram dadas durante cerimônia de assinatura de contrato para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Região da Zona Portuária e Centro, que será entregue totalmente até 2016, quando serão realizados na cidade as Olimpíadas.

A obra receberá RS 532 milhões do Ministério das Cidades através do PAC 2, da Mobilidade. O total de investimento é de RS 1,164 bilhão.

Fonte: Do G1 Rio

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Prefeitura e Governo federal assinam contrato para implantar VLT no Rio

14/01/2013 - G1

Projeto orçado em R$ 1,164 bilhão receberá R$ 632 milhões da Prefeitura.

Ministério das Cidades pagará R$ 532 milhões.

A Prefeitura do Rio e o Governo federal assinaram, na tarde desta sexta-feira (14), termo de compromisso para repasse de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da Região Portuária e Centro da cidade.
O projeto, orçado em R$ 1,164 bilhão, receberá R$ 532 milhões do Ministério das Cidades e R$ 632 milhões de contrapartida da Prefeitura.

O VLT vai conectar a Região Portuária ao Centro da cidade e ao aeroporto Santos Dumont, com seis linhas e 42 paradas distribuídas por 28 vias. Quando todas as linhas estiverem em operação, a capacidade do sistema chegará a 285 mil passageiros por dia.

Durante a cerimônia, a presidente Dilma Rousseff afirmou que obras como a do VLT fazem parte do processo de transformação pelo qual o país passa.

"Fico muito feliz porque o VLT [...] e todas as obras em parceria conosco fazem parte dessa transformação do nosso país em um país mais desenvolvido que tem que zelar pelo seu povo", disse a presidente.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, frisou que o VLT, assim como os BRTs, vai melhorar a qualidade de vida dos cariocas.

"A gente tem que, de vez em quando, lembrar as pessoas o que era a nossa realidade antes e o que é nossa realidade hoje. Não tinha obra, não tinha investimento, não tinha paz. Hoje, o Rio é de muita paz e esperança", disse o prefeito, que não comentou os recentes protestos contra o aumento da passagem de ônibus no Rio, que terminaram em confronto com a polícia.

'Estamos juntos', diz Dilma sobre Cabral
No mesmo evento, a presidente Dilma Rousseff declarou apoio ao governardor do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. "Podem falar o que quiserem. Nós, de nossa parte, estamos juntos", disse a presidente.

A declaração foi dada depois de discurso do governador, que disse que ninguém o separaria da presidente. "Aqueles na política que tentam me dividir com a presidente Dilma não conseguirão. Nós estamos unidos, firmes e olhando o Rio e o Brasil", disse Cabral.

Os partidos de Dilma e de Pezão ensaiam candidatura própria para o Governo do Rio, com disputa entre Luiz Fernando Pezão (PMDB), vice de Cabral, e o senador Lindibergh Farias (PT), que já declarou intenção de se candidatar.

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A declarações foram dadas durante cerimônia de assinatura de contrato para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Região da Zona Portuária e Centro, que será entregue totalmente até 2016.

A obra receberá RS 532 milhoes do PAC 2, da Mobilidade. O total de investimento é de RS 1,164 bilhão.

A presidente Dilma Rousseff afirmou que, ao contrário do que dizem os "pessimistas", a economia do Brasil não está mais fraca.

Sobre a alta da inflação, a presidente frisou ainda que a situação está sob controle. "Nós estamos enfrentando talvez a pior crise econômica desde 1929. Esse país tem robustez fiscal, estabilidade inflacionária, ou seja, nos temos a inflação sob controle. Nós temos todas as condições de investir e, ao mesmo tempo, fazer programas sociais", disse a presidente, acrescentando que o Brasil tem uma reserva de U$ 378 bilhões.

As declarações foram dadas durante cerimônia de assinatura de contrato para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Região da Zona Portuária e Centro, que será entregue totalmente até 2016, quando serão realizados na cidade as Olimpíadas.

A obra receberá RS 532 milhões do Ministério das Cidades através do PAC 2, da Mobilidade. O total de investimento é de RS 1,164 bilhão.

'Da nossa parte estamos juntos', diz Dilma para Cabral em discurso

14/06/2013 - O Dia

Presidenta reforça parceria com governador na assinatura do compromisso para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos

CHRISTINA NASCIMENTO

Rio - A presidenta Dilma Rousseff participou, na manhã desta sexta-feira, da assinatura do termo de compromisso entre a Caixa Econômica Federal e a Prefeitura do Rio para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que será implantado na Zona Portuária e Centro do Rio. O evento foi realizado na Comunidade da Rocinha, na Zona Sul.

As comunidades do Rio terão investimentos de R$ 2,66 bilhões, provenientes do PAC 2. A principal contemplada será a Rocinha, que receberá cerca de R$ 1,6 bilhão em obras que incluem a construção do teleférico e de uma creche, além de obras de infraestrutura, moradia e saneamento básico.

Na foto, o vice-governardor Luiz Fernando Pezão, a presidenta Dilma Rousseff, o governardor Sergio Cabral e o prefeito Eduardo Paes
Foto: Fernando Souza / Agência O Dia

Durante o seu discurso, a presidenta mandou um recado para o governador Sérgio Cabral. "Da nossa parte estamos juntos", disse ela olhando para Cabral. A frase era uma referência ao que o governador havia mencionado minutos antes enquanto falava para a plateia de autoridades, empresários e operários que estão trabalhando na obra do VLT. "Aqueles que na política tentarão me dividir com a presidenta Dilma, não conseguirão. Estamos juntos e unidos", disse Cabral.

Presidenta reforçou parceria com governador Sérgio Cabral durante discurso na Rocinha

Foto: Fernando Souza / Agência O Dia

No Rio de Janeiro, o cenário para as próximas eleições é de disputa entre o senador Lindberg Farias (PT) e o vice-governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB), canditado de Cabral para sucedê-lo. Lindberg conta com o apoio do governo federal para se lançar, mas diante do recado da presidenta Dilma, nesta sexta-feira, o clima de tensão entre os petistas deve aumentar. Uma ala do partido teme ter que abrir mão do candidato do partido para ter que apoiar outras candidaturas.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

O início, o meio e o fim

O início, o meio e o fim

12/06/2013 - O Globo

Começam pela Avenida Rio Branco, perto da Biblioteca Nacional, as obras de construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Centro e Zona Portuária. A ideia é aproveitar o fechamento de um trecho da avenida para a criação de um parque, e dar a partida nos trabalhos. O contrato do consórcio com a Prefeitura será assinado amanhã em evento com a presidente Dilma Rousseff.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Os prejuízos do projeto do VLT de Macaé

18/04/2013 - Blog do Ralph Giesbrecht 

Por IgorEliezer

VLT de Macaé mostra o despreparo e o descaso com o dinheiro público

Boa parte do que está escrito neste blog foi extraído de uma notícia no portal G1 publicada há dois dias atrás. Não é uma simples transcrição, existem comentários meus no meio do texto original, que, aliás, nem está transcrito integralmente. Realmente, quando parece que a coisa vai, volta para trás. E perde-se dinheiro a rodo sem que o projeto do VLT de Macaé sequer tenha começado a operar, embora já tenha composições compradas e trilhos colocados - aliás, trilhos que estão ali faz mais de cem anos.

O projeto do Veículo Leve sobre Trilhos, no Norte Fluminense, pode não sair do papel. O projeto inicial, orçado em aproximadamente R$ 25 milhões para aquisição das quatro composições, não foi para frente e, como resultado, após um ano da aquisição do primeiro trem, foram acumulados apenas prejuízos. Os trens chegaram a ser testados em 2012. Engenheiros e técnicos fizeram demonstrações, mas, desde então, os dois adquiridos ficaram parados em frente à única e antiga estação da cidade. Nenhuma parada foi construída, ou qualquer obra foi realizada nos trilhos.

Os gastos mensais de R$ 10 mil a R$ 20 mil só para mantê-los parados e em bom estado são uma realidade. Em um ano o valor pode chegar a R$ 240 mil. Uma comissão foi criada para avaliar a viabilidade do serviço e as primeiras análises, segundo afirma o secretário Mauro Figueiredo da Rosa, levam a conclusões preliminares de inviabilidade técnica e econômica, o que pode significar o descarte definitivo das ações para funcionamento do VLT. Eu tenho sérias dúvidas sobre estas análises. A verdade é que a política no sentido contrário, ou seja, o lobby das empresas de ônibus, sempre existe e quase sempre prevalece sobre os dirigentes governamentais.

Além do mais, transportes não se medem somente em ser ou não lucrativos, porque isto mede somente a operação em si e não os benefícios que o transporte mais rápido e mais macio - caso dos VLTs - proporciona a usuários e à própria infraestrutura. Foi baseado em premissas daquele tipo que boa parte da rede ferroviária brasileira foi exterminada. E mais: pela afirmativa dos atuais administradores da cidade - que assumiram há três meses apenas - a preocupação "é apenas em zelar pelo patrimônio público. Colocaram (o governo anterior) o carro na frente dos bois comprando as composições e assim fica difícil trabalhar. Não tem trilho, estação, não tem onde levar e transportar”, argumenta o secretário. Como sempre, tentando colocar a culpa de algo que talvez nem seja verdadeiro na culpa do governo anterior. Típico dos políticos brasileiros. E eu não apoio nem um governo nem outro. Nem sei os nomes deles, lá em Macaé.

Na reportagem do G1, os atuais governantes seguem apresentando provas e mais provas de que o transporte é inviável. Pode até ser, mas nada soa muito sério nesta história. Na verdade, ninguém se preocupa com o conforto dos usuários, mas sim em favorecer (ou desfavorecer) eventuais terceiros.

http://www.advivo.com.br/blog/luisna...o-vlt-de-macae