26/12/2014 - O Globo
Até agora, 4,2 quilômetros de trilhos foram instalados. Para completar o sistema, faltam mais 10,9 quilômetros
POR RODRIGO BERTOLUCCI
Num trecho do bairro próximo ao Largo do Guimarães, a instalação ainda incompleta dos novos trilhos do bonde: moradores se queixam da demora das obras - Gustavo Stephan / Agência O Globo
RIO — Apaixonada por Santa Teresa, Cristiane Matos, que há três anos mora em Nova York, onde trabalha como guia de turismo, levou, na última terça-feira, o amigo mineiro Fábio Lopes para conhecer, pela primeira vez, as belezas do bairro carioca. O que ela não esperava era ter que subir as ladeiras a pé. Prometida inicialmente para junho deste ano, a conclusão das obras do bonde de Santa Teresa, após sucessivos adiamentos, está prevista para o fim de 2015, de acordo com a Secretaria estadual da Casa Civil. Os trabalhos, que já custaram ao estado R$ 110 milhões, incluem o trecho até o Silvestre, desativado há cinco anos. Até agora, 4,2 quilômetros de trilhos foram instalados e 1,3 quilômetro ainda está em implantação. Para completar o sistema, faltam mais 10,9 quilômetros. Ou seja, a obra não chegou à metade.
— Amo Santa Teresa, principalmente a gastronomia da região, isso sem falar da parte cultural e da vista linda que temos da cidade. Mas sem o bondinho não é a mesma coisa. Quero de volta esse patrimônio carioca — lamenta Cristiane, acrescentando que visita o bairro sempre que volta de Nova York.
— Queria muito ter usado o bondinho. É cansativo subir Santa Teresa a pé — completa o amigo mineiro, deslumbrado com a vista.
TESTES COMEÇARAM EM MAIO
O atraso na entrega do novo sistema de bondes é atribuído pelo governo do estado às obras de concessionárias, como CEG e Cedae, ao longo do percurso, e à execução de reformas que precisavam de autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) — como as dos Arcos da Lapa. Os primeiros testes do bonde começaram em maio, na sede da empresa T'Trans, em Três Rios. O primeiro dos 14 bondes passou a circular pelas ruas do bairro, em caráter experimental, em agosto.
Na avaliação do presidente da Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa (Amast), Jacques Schwarzstein, o ritmo anda lento demais. Segundo ele, os trabalhos na Rua Joaquim Murtinho, que corta o Largo do Curvelo — onde fica o primeiro segmento das obras — estão aparentemente prontos. Porém, os trechos que se estendem para o Largo do Guimarães, e, em seguida para o Silvestre e o Largo das Neves ainda estão longe do fim:
— Somando os trechos que faltam e comparando ao que está pronto, ainda falta muito. Se levaram um ano para fazer um quinto do trabalho, para concluir todo o serviço pode levar mais, pelo menos, quatro anos, se continuar nesse ritmo. Isso significa que o acesso ao bairro está prejudicado, o que é lamentável, já que vivemos num bom momento turístico para o Rio.
Schwarzstein acredita que, mesmo com o término do primeiro trecho, o bairro vai continuar sem o tradicional sistema de transporte.
— Santa Teresa continuará com obras e sem o nosso bonde. Quem sofre com isso? Nós, a comunidade, pois estamos sem transporte público e com a mobilidade prejudicada — reclama ele, afirmando que os moradores não têm o que comemorar, apesar de o Rio estar na pauta de eventos internacionais, como as Olimpíadas.
Outra preocupação do presidente da Amast é a Rua Joaquim Murtinho, onde os trilhos foram trocados, e a via ficou sem o meio-fio.
— Os paralelepípedos estão no mesmo nível da calçada. No período de chuva, é impossível dizer o que vai acontecer. Tememos um desastre — reclama ele, destacando que as obras têm problemas de qualidade.
A cidade, vista de cima do morro de Santa Teresa, para a argentina Júlia Tesaro, de 25 anos, é um espetáculo. Porém, subir o bairro a pé não foi uma missão fácil para a turista, que tirou a última terça-feira para conhecer o lugar.
— Confesso que fiquei cansada — conta Júlia, que está no Rio pela terceira vez e nunca conseguiu andar de bondinho.
'NÃO AGUENTO MAIS POEIRA'
Desde quarta-feira, segundo a Casa Civil, foi liberada a circulação de veículos nas ruas Francisco Muratori e Joaquim Murtinho, normalizando o itinerário dos ônibus. Mesmo assim, Marly Soares dos Santos, moradora do bairro há quase 40 anos, lamenta o caos na região.
— Não aguento mais poeira. Qualquer hora vou ficar doente. Em breve teremos que andar a cavalo. Só assim conseguiremos nos locomover sem prejudicar nossos carros — ironiza ela.
O sistema está parado desde 27 de agosto de 2011, quando seis pessoas morreram e 57 ficaram feridas num descarrilamento na Rua Joaquim Murtinho. Foi o pior acidente com o bonde de Santa Teresa — um dos símbolos do turismo no Rio. O veículo saiu dos trilhos, derrubou um poste e tombou numa curva. Antes disso, ele teria perdido os freios. Quatro passageiros morreram na hora. Algumas vítimas foram jogadas para fora e esmagadas pelo próprio bonde. O condutor Nelson Correia da Silva chegou a ser socorrido, mas acabou morrendo. O bondinho ficou completamente destruído. O laudo do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) detectou 23 problemas no veículo.
ENQUANTO O VERDADEIRO NÃO VEM
Um bondinho cenográfico, criado pelo artista plástico Getúlio Damado, chamava a atenção de quem passava por Santa Teresa na última terça-feira. Há mais de uma década, ele, que é morador do bairro há quase 30 anos, se veste de Papai Noel e distribui doces para as crianças. O veículo, com três metros de comprimento e um de largura, com capacidade para cinco lugares, faz o mesmo trajeto do verdadeiro bondinho. Damado trabalha com produto reutilizado, que se transforma em arte.
— A intenção é passar uma mensagem natalina. Eu faço brinquedos artesanais e não quero deixar morrer esse espírito. O bondinho foi a forma que encontrei de retribuir o carinho que as crianças têm por mim. Fiz especialmente para os pequenos — explica o artista plástico.
Há anos, Damado circula com seu bonde cenográfico - Rodrigo Bertolucci / O Globo
O bondinho cenográfico que desfila pelas ruas do bairro foi confeccionado há quatro anos. Mas, antes, Damado já havia feito outro, um pouco menor. Sobre o bonde do bairro, Damado lamenta a falta do sistema.
— O bonde faz muita falta, não apenas como meio de transporte para nós moradores, mas também para trazer os clientes até o meu ateliê. A comunidade toda perde com isso. Meu movimento, por exemplo, caiu 50%, o que lamento muito. Para mim, é como perder um parente — compara ele, cujo ateliê fica instalado na Rua Almirante Alexandrino, em frente à 7ª DP.
Para o presidente da Amast, Jacques Schwarzstein, o trabalho de Damado é de extrema importância para o bairro.
— Ele faz a festa da garotada de Santa Teresa e isso é muito gratificante.
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
domingo, 30 de novembro de 2014
Rio de Janeiro inicia mais um trecho de obra do VLT no centro da cidade
30/11/2014 - Agência Brasil
Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil - Edição: Armando de Araújo Cardoso
A prefeitura do Rio de Janeiro iniciou ontem (29) mais um trecho da obra de implantação do bondinho que, a partir de 2016, circulará pelo centro da cidade. O sistema, conhecido como Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), é uma das obras de mobilidade dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Os recursos são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O VLT ligará vários pontos da região central. Serão 28 quilômetros, seis linhas e 42 estações. Entre os pontos ligados pelo VLT, destacam-se a Rodoviária Novo Rio (que recebe ônibus intermunicipais e interestaduais), Central do Brasil (principal estação ferroviária do Rio), Estação Praça 15 das Barcas e o Aeroporto Santos Dumont.
"É uma obra central do nosso plano de mobilidade. O que a gente quer é, que no centro do Rio, não haja mais ônibus. O objetivo é que as pessoas cheguem de metrô, BRT [corredor exclusivo de ônibus], trens e barcas. Na sequência, que entrem no VLT e possam circular por todo o centro", salientou o prefeito Eduardo Paes, na solenidade de início da obra.
Para esse novo trecho, três pistas da Avenida Rio de Branco, uma das principais do centro da cidade, serão interditadas, sentido Avenida Presidente Vargas, entre esta avenida e a Cinelândia. Os ônibus que circulam por ali serão desviados para as avenidas Presidente Antônio Carlos e 1º de Março.
Secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão alerta os motoristas de carros particulares para evitarem, a partir de segunda-feira (1º), as proximidades dessas avenidas. "Quem vier da zona sul para o centro na segunda-feira, principalmente para o Aeroporto Santos Dumont, procure sair mais cedo. O desafio será o acesso a essas avenidas, que é o Trevo dos Estudantes, justamente o acesso ao aeroporto. Se não precisar passar por ali, não passe", acrescentou o secretário.
Fonte: Agência Brasil
Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil - Edição: Armando de Araújo Cardoso
A prefeitura do Rio de Janeiro iniciou ontem (29) mais um trecho da obra de implantação do bondinho que, a partir de 2016, circulará pelo centro da cidade. O sistema, conhecido como Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), é uma das obras de mobilidade dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Os recursos são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O VLT ligará vários pontos da região central. Serão 28 quilômetros, seis linhas e 42 estações. Entre os pontos ligados pelo VLT, destacam-se a Rodoviária Novo Rio (que recebe ônibus intermunicipais e interestaduais), Central do Brasil (principal estação ferroviária do Rio), Estação Praça 15 das Barcas e o Aeroporto Santos Dumont.
"É uma obra central do nosso plano de mobilidade. O que a gente quer é, que no centro do Rio, não haja mais ônibus. O objetivo é que as pessoas cheguem de metrô, BRT [corredor exclusivo de ônibus], trens e barcas. Na sequência, que entrem no VLT e possam circular por todo o centro", salientou o prefeito Eduardo Paes, na solenidade de início da obra.
Para esse novo trecho, três pistas da Avenida Rio de Branco, uma das principais do centro da cidade, serão interditadas, sentido Avenida Presidente Vargas, entre esta avenida e a Cinelândia. Os ônibus que circulam por ali serão desviados para as avenidas Presidente Antônio Carlos e 1º de Março.
Secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão alerta os motoristas de carros particulares para evitarem, a partir de segunda-feira (1º), as proximidades dessas avenidas. "Quem vier da zona sul para o centro na segunda-feira, principalmente para o Aeroporto Santos Dumont, procure sair mais cedo. O desafio será o acesso a essas avenidas, que é o Trevo dos Estudantes, justamente o acesso ao aeroporto. Se não precisar passar por ali, não passe", acrescentou o secretário.
Fonte: Agência Brasil
sábado, 29 de novembro de 2014
Avenida Rio Branco tem três faixas interditadas para obras do Veículo Leve sobre Trilhos
29/11/2014 - O Globo
Apenas duas faixas no sentido Aterro do Flamengo estão abertas. Somente ônibus de linhas municipais podem circular
Operários trabalham na Avenida Rio Branco - Ivo Gonzalez / Agência O Globo
RIO - A prefeitura interditou neste sábado, às 6h30m, três das cinco faixas da Avenida Rio Branco, entre as Avenidas Presidente Vargas e Beira Mar, para obras de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). De acordo com o Centro de Operações Rio (COR), o bloqueio ocorre no sentido Candelária, e apenas duas faixas no sentido Aterro do Flamengo estão abertas. Por volta das 10h, fluxo na via era bom.
VEJA IMAGENS DA OBRA
De segunda a sexta-feira, das 5h às 21h, e aos sábados, das 5h às 15h, somente ônibus de linhas municipais poderão circular na Rio Branco. Os desvios são realizados pela Avenida Presidente Antônio Carlos e pela Rua Primeiro de Março. Nos demais horários, a circulação é livre, inclusive para táxis e carros de passeio.
Esta é a terceira etapa de fechamentos na Rio Branco. A primeira ocorreu no dia 10 de outubro, da Praça Mauá até a Visconde Inhaúma. E, a segunda, no dia 15 de novembro, no trecho entre a Avenida Presidente Vargas e a Rua Viscode de Inhaúma. No dia 23 de novembro, o terminal da Misericórdia, na Praça Quinze, foi fechado para reurbanização da área.
Apenas duas faixas no sentido Aterro do Flamengo estão abertas. Somente ônibus de linhas municipais podem circular
Operários trabalham na Avenida Rio Branco - Ivo Gonzalez / Agência O Globo
RIO - A prefeitura interditou neste sábado, às 6h30m, três das cinco faixas da Avenida Rio Branco, entre as Avenidas Presidente Vargas e Beira Mar, para obras de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). De acordo com o Centro de Operações Rio (COR), o bloqueio ocorre no sentido Candelária, e apenas duas faixas no sentido Aterro do Flamengo estão abertas. Por volta das 10h, fluxo na via era bom.
VEJA IMAGENS DA OBRA
De segunda a sexta-feira, das 5h às 21h, e aos sábados, das 5h às 15h, somente ônibus de linhas municipais poderão circular na Rio Branco. Os desvios são realizados pela Avenida Presidente Antônio Carlos e pela Rua Primeiro de Março. Nos demais horários, a circulação é livre, inclusive para táxis e carros de passeio.
Esta é a terceira etapa de fechamentos na Rio Branco. A primeira ocorreu no dia 10 de outubro, da Praça Mauá até a Visconde Inhaúma. E, a segunda, no dia 15 de novembro, no trecho entre a Avenida Presidente Vargas e a Rua Viscode de Inhaúma. No dia 23 de novembro, o terminal da Misericórdia, na Praça Quinze, foi fechado para reurbanização da área.
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
Ingresso do trenzinho do Corcovado sobe de R$ 50 para R$ 62 na alta temporada
Reajuste, de 24%, reacende polêmica: quem fica com o que é arrecadado com a cobrança dos ingressos?
POR FERNANDA DA ESCÓSSIA
27/11/2014 - O Globo
Filas para embarcar rumo ao Corcovado - Custodio Coimbra/22-7-2010
RIO - Com a chegada da alta temporada de turismo no Rio, o ingresso para o trenzinho do Corcovado subiu de R$ 50 para R$ 62 (um reajuste de 24%) e abriu uma polêmica que envolve o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICM-Bio), a Secretaria estadual de Turismo, agências de viagens e a concessionária Trem do Corcovado. Nessa discussão, quem sai perdendo mesmo é aquele que quer visitar o monumento, seja turista ou morador do Rio. Junto com o novo preço, vem à tona ainda uma velha questão: quem fica com o que é arrecadado com a cobrança dos ingressos?
O novo preço começou a ser cobrado no sábado (há descontos para idosos e menores de 12 anos). O valor foi estabelecido no contrato da nova licitação, que entrou em vigor este mês e foi assinado entre o ICM-Bio, que administra o Parque Nacional da Tijuca, e a Trem do Corcovado. Antes, quando o ingresso custava R$ 50, agentes de viagem que compravam em quantidade conseguiam o preço especial de R$ 46. A alta temporada inclui as férias de fim de ano, até depois do carnaval, e as do meio do ano, além de todos os fins de semana e feriados. Na baixa temporada, o bilhete sairá por R$ 51.
Num movimento que tenta manter o privilégio do preço mais baixo para compras de grandes grupos, os agentes de viagens fizeram uma reunião nesta quarta-feira na Secretaria estadual de Turismo. Os operadores de turismo insistem, pelo menos nesta temporada, em pagar, senão os R$ 46 de antes, o preço de baixa temporada (R$ 51). Alegam que já têm contratos firmados e que não podem subir o valor agora. Dizem que viagens internacionais são acertadas com antecedência, e os preços, idem.
— Quando chega um navio aqui com três mil pessoas, pelo menos um terço delas vai visitar o Corcovado usando o trenzinho. E já está tudo acertado, contratado. Na hora de pagar, teremos de comprar o ingresso pelo preço novo? Como vai ser isso? Teremos uma perda muito alta — reclama George Irmes, presidente da Associação Brasileira das Agências de Viagens, seção Rio de Janeiro.
Segundo ele, a Abav-RJ ainda está calculando o prejuízo que os operadores terão com a mudança no preço do ingresso.
Na reunião, ficou acertado o envio de uma carta aos ministérios do Meio Ambiente e do Turismo explicando o problema e pedindo uma atitude junto ao ICM-Bio. O secretário estadual de Turismo, Cláudio Magnavita, disse que a reclamação dos agentes de viagem faz sentido, porque eles já tinham contratos acertados por um preço e não podem de uma hora para outra pedir outro.
— E o Rio não vê um centavo do dinheiro que entra com esses ingressos. Tudo vai para o próprio ICM-Bio ou para a concessionária — queixa-se Magnavita.
O secretário disse que o aumento não foi negociado e que já levou o caso ao ministro do Turismo, Vinicius Lages. Segundo ele, um aumento de R$ 50 para R$ 62 ajuda a fortalecer a imagem de que o Rio é um destino turístico caro. A subida ao topo da Torre Eiffel, por exemplo, custará, a partir de janeiro, 15,50 euros (cerca de R$ 49). Pelos dados da secretaria, o Estado do Rio recebe anualmente cerca de cinco milhões de visitantes, sendo 2,5 milhões turistas internacionais.
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Outra proposta defendida por Magnavita é que moradores do Rio paguem um ingresso mais barato.
O presidente da concessionária Trem do Corcovado, Sávio Neves, disse que quem define o preço é o ICM-Bio. E que está solidário com os agentes de viagem, mas que não pode cobrar os velhos R$ 46 se o preço novo é outro. Aceitaria os R$ 51, mas também depende de autorização do órgão federal para isso.
Marcas de tiros numa das placas da região - Marcos Tristão
Segundo ele, o trenzinho recebe anualmente cerca de 850 mil passageiros, o que lhe garante um faturamento bruto anual de aproximadamente R$ 30 milhões (R$ 2,5 milhões mensais). A forma de divisão do bolo também foi alterada. No contrato antigo, segundo Neves, o ICM-Bio recebia uma cota fixa de R$ 1,6 milhão por mês, independentemente da quantidade de visitantes. O restante ficava com a concessionária.
No novo contrato, o ICM-Bio recebe um fixo anual de R$ 3,8 milhões (cerca de R$ 316 mil mensais), mais um valor sobre cada ingresso (R$ 26 de cada bilhete de R$ 62), para aplicar na manutenção do Parque Nacional da Tijuca.
Segundo Neves, só 20% dos visitantes anuais do trem do Corcovado chegam por intermédio dos operadores de turismo. A rebelião dos agentes de viagem deixa descobertos, portanto, os 80% de turistas restantes, que compram ingresso por sua própria conta e terão de pagar os R$ 62, sem alternativa. Também é possível ir ao Cristo de van ou a pé. Mais informações podem ser obtidas no site do parque: http://www.parquedatijuca.com.br/.
Subir ao Corcovado de trenzinho está longe de ser um programa acessível. Uma família que more no Rio, por exemplo, e queira levar dois filhos — um adolescente e um menor de 12 anos (que paga R$ 40) —, além de dois parentes de fora da cidade, para conhecer a atração terá que desembolsar R$ 350, ou quase meio salário mínimo. Sem comprar nem água. Melhor ir à praia.
Uma equipe do GLOBO encontrou, em acessos ao Parque Nacional da Tijuca, banheiros fechados com cadeados e muitas placas com marcas de balas ou riscadas.
Procurado, o Parque Nacional da Tijuca informou, por intermédio de sua assessoria, que não houve aumento de preços. Segundo a assessoria, o que houve foi a inclusão, no novo valor do ingresso, da tarifa para visitar o parque.
Com isso, o passeio de trenzinho tem preço fixo de R$ 40, e os demais R$ 22 são pela entrada no parque. Na baixa temporada, são R$ 40 pelo trem e R$ 11 pela entrada. Não é possível, de acordo com a assessoria, cobrar só pelo trenzinho, já que o visitante obrigatoriamente percorre o parque.
Para os moradores do Rio de Janeiro, não há previsão de cobrança de um ingresso mais barato.
QUANTO CUSTA VISITAR:
Torre Eiffel. A mais famosa atração de Paris pode ser visitada por quem estiver disposto a desembolsar 15 euros (cerca de R$ 48).
Estátua da Liberdade. O ferry que liga Manhattan à ilha onde fica o monumento, em Nova York, custa US$ 18 (adultos) ou cerca de R$ 45.
Coliseu de Roma: Visitado por dez entre cada dez turistas que chegam à cidade, o monumento oferece um tíquete combinado, de 12 euros (o equivalente a R$ 38), com outra atração: o Fórum Romano.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/ingresso-do-trenzinho-do-corcovado-sobe-de-50-para-62-na-alta-temporada-14672363#ixzz3KGjzYWVA
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terça-feira, 25 de novembro de 2014
Alstom avança na construção de sua nova linha de fabricação de VLTs no Brasil
25/11/2014 - Alstom
A Alstom atingiu vários marcos importantes na construção da primeira linha de fabricação de VLTs na América Latina, que será inaugurada em Taubaté em 2015. Até o momento, a Alstom terminou a cobertura do prédio principal, onde os trens serão montados, e levantou as estruturas metálicas da área onde os produtos finais serão testados e aprovados. As pontes rolantes, essenciais para a produção dos VLTs, também já começaram a ser instaladas na fábrica.
"É uma recompensa e um desafio para nós termos avançado tanto com a construção em apenas cinco meses. Esses marcos superam nossas expectativas," afirma Michel Boccaccio, Vice-Presidente Sênior da Alstom Transporte na América Latina.
A nova linha de Taubaté irá apoiar os projetos da Alstom no Brasil, além de exportar para a América Latina, e se beneficiará da expertise da Alstom em outras linhas de VLT, como Barcelona (Espanha) e La Rochelle (França). Uma vez operacional, a linha irá gerar cerca de 150 empregos diretos. A empresa já começou o treinamento profissional para futuros funcionários. A linha representa um investimento de cerca de 15 milhões de euros (50 milhões de reais).
Sobre a Alstom Transporte
Promovendo a mobilidade sustentável, a Alstom Transporte desenvolve e comercializa a mais completa gama de sistemas, equipamentos e serviços do setor ferroviário. A Alstom Transporte administra sistemas inteiros de transporte, incluindo material rodante, sinalização, manutenção, modernização e infraestrutura, além de oferecer soluções integradas. A Alstom Transporte registrou vendas de 5,9 bilhões de euros no ano fiscal 2013/14. Está presente em mais de 60 países e emprega cerca de 28.300 pessoas.
Fonte: Alstom Brasil
Publicada em:: 25/11/2014
terça-feira, 18 de novembro de 2014
Terceiro bonde de Santa Teresa chega à estação Carioca
24/10/2014 - O Dia
Rio - O terceiro dos 14 novos bondes de Santa Teresa chegou, nesta sexta-feira, à Estação Carioca. Ele passará primeiro por testes estáticos para avaliação geral de equipamentos, comandos e componentes. O segundo bonde já deu início aos testes de carga, com sacos de areia, a fim de verificar a performance do veículo e ajustar os softwares do sistema. Para a simulação, são transportados 2,5 mil quilos de carga no trecho entre o Largo do Curvelo e a Estação Carioca.
"A fase de testes de carga projeta o veículo para uma situação de lotação completa de passageiros. Estamos resgatando todo o sistema de bondes de Santa Teresa, que são um dos ícones da cidade do Rio de Janeiro", explicou o secretário da Casa Civil, Leonardo Espíndola.
Terceiro bonde chegou à Estação Carioca
Foto: Divulgação
Outros 12 bondes estão sendo fabricados na empresa TTrans, em Três Rios. Até o final de novembro, está prevista a chegada do quarto veículo. Desde agosto, o primeiro bonde passa por avaliações estáticas e dinâmicas, e iniciou os testes de circulação nos Arcos da Lapa na primeira semana de outubro.
Já foram instalados cerca de 3,5 km de trilhos e rede aérea na região. A subestação de energia e a oficina também passam por reformas. Ainda estão previstas as reativações dos trechos da Rua Francisco Muratori e da Estação Silvestre, que estavam desativados há anos. O traçado anterior era de cerca de 7 km. O atual é de 10,5 km. Após a conclusão das fases de testes, os bondes iniciarão a operação assistida com passageiros.
Características dos novos bondes
Os 14 novos bondes possuem estrutura de aço reforçado, revestida com fibra de vidro, para garantir mais segurança aos passageiros. Os veículos contam com moderno painel de comando, sistema de tração controlado eletronicamente, motores de última geração com menor consumo de energia, sistemas de freios dinâmico e magnético, GPS, sistema de som para comunicação com os usuários, estribos retráteis e quatro câmeras de monitoramento.
Os novos veículos, que tiveram o visual original aprovado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e pelo Inepac (Instituto Estadual do Patrimônio Cultural), preservam as características estéticas tradicionais, entre elas a identidade visual, dimensões, cores, conjunto estético e os bancos de madeira.
Rio - O terceiro dos 14 novos bondes de Santa Teresa chegou, nesta sexta-feira, à Estação Carioca. Ele passará primeiro por testes estáticos para avaliação geral de equipamentos, comandos e componentes. O segundo bonde já deu início aos testes de carga, com sacos de areia, a fim de verificar a performance do veículo e ajustar os softwares do sistema. Para a simulação, são transportados 2,5 mil quilos de carga no trecho entre o Largo do Curvelo e a Estação Carioca.
"A fase de testes de carga projeta o veículo para uma situação de lotação completa de passageiros. Estamos resgatando todo o sistema de bondes de Santa Teresa, que são um dos ícones da cidade do Rio de Janeiro", explicou o secretário da Casa Civil, Leonardo Espíndola.
Terceiro bonde chegou à Estação Carioca
Foto: Divulgação
Outros 12 bondes estão sendo fabricados na empresa TTrans, em Três Rios. Até o final de novembro, está prevista a chegada do quarto veículo. Desde agosto, o primeiro bonde passa por avaliações estáticas e dinâmicas, e iniciou os testes de circulação nos Arcos da Lapa na primeira semana de outubro.
Já foram instalados cerca de 3,5 km de trilhos e rede aérea na região. A subestação de energia e a oficina também passam por reformas. Ainda estão previstas as reativações dos trechos da Rua Francisco Muratori e da Estação Silvestre, que estavam desativados há anos. O traçado anterior era de cerca de 7 km. O atual é de 10,5 km. Após a conclusão das fases de testes, os bondes iniciarão a operação assistida com passageiros.
Características dos novos bondes
Os 14 novos bondes possuem estrutura de aço reforçado, revestida com fibra de vidro, para garantir mais segurança aos passageiros. Os veículos contam com moderno painel de comando, sistema de tração controlado eletronicamente, motores de última geração com menor consumo de energia, sistemas de freios dinâmico e magnético, GPS, sistema de som para comunicação com os usuários, estribos retráteis e quatro câmeras de monitoramento.
Os novos veículos, que tiveram o visual original aprovado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e pelo Inepac (Instituto Estadual do Patrimônio Cultural), preservam as características estéticas tradicionais, entre elas a identidade visual, dimensões, cores, conjunto estético e os bancos de madeira.
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
Obras do VLT no Rio têm início em 15/11/2014
12/11/2014 - Sinaeco
O Rio ganhará mais mobilidade urbana até 2016 e, para isso, diversas transformações estão acontecendo na cidade. Uma delas começará a partir do dia 15 de novembro. Três das cinco faixas da Avenida Rio Branco, entre a Rua Visconde de Inhaúma e Avenida Presidente Vargas, no Centro, serão interditadas para as obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). No local, haverá a remoção do pavimento asfáltico e a escavação do trecho para passagem dos trilhos.
Já no dia 29 de novembro, a Rio Branco será parcialmente interditada da Avenida Presidente Vargas até a Avenida Beira Mar, na Cinelândia (sentido Candelária), onde serão implantados os tubos para passagem de energia e de dados que alimentarão o sistema do transporte. Na sequência, serão realizadas a preparação da laje da linha de trilhos e a instalação dos pontos de parada.
Para obras de reurbanização da Região Portuária, o Terminal da Misericórdia, que fica perto da Praça Quinze, também será fechado, a partir do dia 23 de novembro. O local será transformado em uma grande praça de 21 mil metros quadrados. O novo espaço fará parte do passeio público que se estenderá até o Armazém 8 do Cais do Porto, em um caminho arborizado com ciclovia, área de convivência e passagem do VLT.
PPP investe R$ 8 bilhões
O Porto Maravilha, a maior Parceria Público-Privada (PPP) do Brasil, com investimentos na ordem de R$ 8 bilhões, inclui a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos. Orçado em R$ 1,164 bilhão, o futuro sistema de transporte carioca será implementado e administrado pelo Consórcio VLT Carioca, vencedor da licitação. O processo que viabilizou a construção do VLT é uma articulação entre a Prefeitura do Rio, o Governo Federal e a iniciativa privada. Parte dos recursos, que equivale a R$ 532 milhões, vem do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade. O restante, R$ 632 milhões, é fruto de uma PPP que gerou contrato de 25 anos entre o consórcio vencedor e a prefeitura. Assim, o grupo antecipa os investimentos, implanta e opera o sistema – explica Alberto Silva, presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto (Cdurp).
O VLT do Rio será um dos primeiros do mundo projetado sem catenárias (fios suspensos usados para captar energia elétrica). Ao todo, serão seis linhas e 42 estações num itinerário de 28 quilômetros do Porto e do Centro do Rio. Quando todas as linhas estiverem em operação, a capacidade do sistema chegará a 285 mil passageiros por dia. Cada carro poderá transportar até 415 pessoas, e o intervalo entre os VLTs poderá variar entre três e 15 minutos, conforme a linha e horário do dia. A velocidade média prevista para o trânsito do VLT no Rio é de 17 km/hora.
Porto Maravilha abrange 5 milhões de metros quadrados de área degradada que o projeto devolve à cidade. A transformação engloba os bairros Saúde, Gamboa e Santo Cristo e parte do Centro, Cidade Nova, Caju e São Cristóvão, que compõe o centro histórico do Rio, berço da cultura popular carioca.
SINAENCO - Sindicato da Arquitetura e da Engenharia Notcias › ltimas notcias Obras do VLT no Rio tm incio em 15/11 11-11-2014 O Rio ganhará mais mobilidade urbana até 2016 e, para isso, diversas transform... | |||||||
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terça-feira, 4 de novembro de 2014
Avenida Rio Branco terá três faixas fechadas ao tráfego para obras do VLT
Interdição será entre a Presidente Vargas e a Cinelândia. Terminal Misericórdia será destavido no dia 23 de novembro de 2015
POR CÉLIA COSTA
04/11/2014 - O Globo
Terminal Misericórdia será definitivo fechado para as obras de implantação do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) e novas frentes do projeto Porto Maravilha - Marcos Tristao / Agência O Globo
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RIO - O prefeito Eduardo Paes anunciou, nesta terça-feira, intervenções no trânsito do Centro e da Região Portuária para as obras de implantação do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) e novas frentes do projeto Porto Maravilha. Entre as alterações anunciadas, está a interdição de três das seis faixas da Avenida Rio Branco entre a Presidente Vargas e a Cinelândia, no dia 29 de novembro. Com isso, a Rio Branco volta a ter sentido único, em direção ao Aterro. A faixa exclusiva para táxis na Avenida Rio Branco será extinta, e duas faixas da Rio Branco serão destinadas aos ônibus municipais.
- Que as pessoas lembrem que as obras são para melhorar. Pedimos a colaboração da população e que todos deem preferência ao transporte público - disse o prefeito Eduardo Paes.
Outra medida que deve causar impacto no trânsito é o fechamento definitivo do Terminal Misericórdia, no dia 23, para as obras do Porto Maravilha. Com a desativação, os coletivos passarão a ter ponto final na Avenida Presidente Vargas. As 27 linhas que faziam ponto final no terminal serão transferidas para a Avenida Churchill, a Rua Santa Luzia e a Praça Marechal Âncora.
Para a Santa Luzia, serão transferidas as linhas 254, 277, 292, 310, 311, 337, 340, 344, 349, 362, 380 e 390. Já para a Churchill, serão as linhas 232, 238, 343, 346, 348, 352, 354, 363, 367, 368, 374, 376 e 377. A Praça Marechal Âncora receberá as linhas 130 e 131.
As linhas que passavam pela Rio Branco no sentido Candelária serão transferidas para a Avenida Primeiro de Março, que terá o BRS ativado.
A área do terminal será transformada em uma grande praça de 21 mil metros quadrados com jardins e projeto arquitetônico que tem o objetivo de valorizar a vista e o contato com a Baía de Guanabara. A nova praça fará parte do passeio público que se estenderá até o Armazém 8 do Cais do Porto em um caminho arborizado com ciclovia, área de convivência e passagem do VLT.
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De acordo com o cronograma, o primeiro veículo chegará ao Rio em junho de 2015. A conclusão das obras está prevista para o segundo semestre do mesmo ano. O início da operação do VLT está previsto para o primeiro semestre de 2016.
MUDANÇAS SÃO ADIADAS POR CAUSA DO ENEM
O prefeito anunciou ainda que as alterações que estavam previstas para o próximo fim de semana só serão realizadas no dia 15 de novembro. A mudança na data foi decidida para não prejudicar os deslocamentos dos estudantes para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A Secretaria municipal de Transportes informou que as linhas executivas com ponto final no Terminal Menezes Cortes e na Avenida Nilo Peçanha não terão alteração no itinerário de chegada ao centro da cidade. A saída, no entanto, deixará de ser pela Rua 1º de Março e passará à Rua da Assembleia e o BRS Carioca, seguindo pela Praça da República, por onde farão o acesso à Avenida Presidente Vargas.
As linhas convencionais que atualmente utilizam o terminal na Avenida Chile e a linha executiva 2310, com destino a Bangu, passam a terminar a viagem na pista lateral da Presidente Vargas, sentido Praça da Bandeira, entre a Rio Branco e Rua dos Andradas. As executivas com destino à Santa Cruz e Campo Grande (2303, 2304, 2307, 2308, 2309 e 2331) permanecerão na Chile e não terão o trajeto alterado.
Já as linhas intermunicipais do terminal Menezes Cortes não terão o trajeto de chegada alterado e passam a sair da cidade pela Avenida Mem de Sá. As que seguem para Petrópolis, Teresópolis e Rio Bonito acessarão a Presidente Vargas pela Rua de Santana. As linhas que trafegam pelo Binário do Porto passam a ter acesso à via, seguindo pela Praça da República/Túnel João Ricardo. As linhas 1906B e 1907B com destino à Paracambi e Japeri, respectivamente, terão parada terminal transferida para a pista lateral da Presidente Vargas.
Na Avenida Luís de Vasconcelos, será mantido o ponto final as linhas com destino à Duque de Caxias, com exceção da linha 2111C, que será remanejada para a Presidente Vargas. Na Avenida Augusto Severo, os passageiros continuam encontrando as linhas 521D e 565D. As demais serão transferidas para os pontos das Ruas Acre e Camerino e para a pista lateral da Presidente Vargas.
Os ônibus que param atualmente na Av. Rio Branco, entre a Av. Presidente Vargas e a Rua Visconde de Inhaúma terão o ponto final transferido para a Rua Visconde de Inhaúma, entre as ruas da Candelária e da Quitanda. Para orientar a população, serão distribuídos 450 mil folhetos em pontos de ônibus e dentro dos coletivos, além da sinalização. A divulgação das mudanças também será feita através de agentes educativos em pontos estratégicos para auxiliar os passageiros.
Ao todo, fizeram parte do estudo 62 linhas intermunicipais e 27 municipais. As linhas serão divididas em pontos finais na Avenida Presidente Vargas, na Rua Acre e na Rua Camerino. Segundo o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, a localização,atende o centro da cidade e melhora o trânsito. Ainda de acordo com o secretário, o objetivo dessas mudanças é melhorar o trânsito dessas linhas e dos corredores BRS, e atender, assim, uma medida de racionalização.
CONFIRA AS LINHAS DA LAPA E DA GLÓRIA QUE SERÃO ALTERADAS
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No início deste mês, a prefeitura alterou trajetos e pontos finais de linhas de ônibus municipais e intermunicipais que trafegam pela região. Em outubro, ocorreu a primeira fase da interdição parcial da Avenida Rio Branco, entre a Rua Visconde de Inhaúma e a Praça Mauá, para obras de instalação do VLT. Com a interdição de três faixas da via, os pontos foram deslocados para o meio da pista, com uma pequena área de recuo.
Também no dia 15 de novembro, estão programadas mudanças na Avenida Rio Branco, no trecho entre a Rua Visconde de Inhaúma e a Avenida Presidente Vargas. Para as obras do VLT, três das cinco faixas de rolamento da Rio Branco serão interditadas.
O VLT conectará a Região Portuária ao Aeroporto Santos Dumont. O projeto prevê seis linhas com 42 paradas, quatro delas em estações na Rodoviária Novo Rio, na Central do Brasil, nas barcas e no aeroporto, em 28 quilômetros de vias. O sistema será integrado ao metrô, aos trens, às barcas e aos BRTs, além do teleférico da Providência. Os passageiros poderão utilizar o Bilhete Único Carioca e, quando todas as linhas estiverem em operação, a capacidade do sistema chegará a 285 mil usuários por dia.
Avenida Rio Branco terá três faixas fechadas ao tráfego ... Interdição será entre a Presidente Vargas e a Cinelândia. Terminal Misericórdia será destavido em no dia 23 | |||||||
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Obras do VLT provocam mudanças no trânsito do Centro do Rio
04/11/2014 - Agência Brasil
O prefeito Eduardo Paes anunciou hoje (4) novas mudanças no trânsito do Centro do Rio de Janeiro e da zona portuária, devido às obras de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e à reurbanização da Praça da Misericórdia. Na Avenida Rio Branco as alterações ocorrerão em duas etapas, dias 15 e 29 deste mês, enquanto o terminal será desativado definitivamente a partir do próximo dia 23 deste.
O reordenamento das linhas de ônibus, anunciado para 8 de novembro, pelo secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, foi adiado para o dia 15, para não atrapalhar os deslocamentos de quem vai fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na cidade, dias 8 e 9. Também no dia 15 ocorrerá a segunda etapa de fechamento da Avenida Rio Branco, que será interditada parcialmente no trecho entre a Avenida Presidente Vargas e a Rua Visconde de Inhaúma.
Segundo Paes, a alteração de maior impacto será no dia 29, quando três faixas da Avenida Rio Branco ficarão fechadas no sentido Candelária, entre as avenidas Presidente Vargas e Beira Mar, e o trânsito terá sentido único para o Aterro do Flamengo. O prefeito informou que várias linhas de ônibus serão desviadas para a Avenida Presidente Antônio Carlos e para a Rua Primeiro de Março.
O Terminal da Misericórdia, na Praça XV, será fechado no próximo dia 23, e o secretário de Transportes disse que os passageiros serão devidamente informados sobre as mudanças planejadas para a área entre Avenida Churchill, Rua Santa Luzia e Praça Marechal Âncora, na região do Castelo.
Em nota, a prefeitura informa que a área do Terminal da Misericórdia será transformada em praça, e fará parte do passeio público que se estenderá até o Armazém 8 do Cais do Porto, em um caminho arborizado com ciclovia, área de convivência e passagem do VLT. O passeio terá 3,5 quilômetros de extensão e 215 mil metros quadrados de área.
A notícia desagradou a alguns cariocas, como a técnica administrativa Cláudia Regina de Assis, que desembarca diariamente no Terminal Misericórdia para ir a um curso no Clube da Aeronáutica. "Serei prejudicada, comecei a fazer o curso há pouco tempo e não sei andar direito por essa parte do centro. Além disso, o terminal fica quase em frente [ao clube], mas depois que ele for desativado vou ter que andar mais", lamentou.
O estudante Luiz Felipe Gonçalves passa todos os dias pela Avenida Rio Branco e ressalta o transtorno para quem pega ônibus nos pontos do local. "Uma hora o ponto é lá, outra hora é aqui, depois volta para lá, uma confusão só. Toda vez que mudam o itinerário, a gente fica perdido, tem que ficar andando e pedindo informação e, nesta época do ano, com o calor forte, vai ser pior ainda", criticou.
O aposentado Paulo Renaldo Cordeiro frequenta o Centro duas vezes por semana e se diz mais otimista com as alterações. "No começo, é difícil mesmo, mas as pessoas se adaptam. Se as mudanças trouxerem melhorias no futuro, vai valer a pena", acredita.
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
VLT Carioca: Ligação com Aeroporto Santos Dumont será pela Avenida Rio Branco
30/10/14 - Via Trólebus
Definido o traçado do VLT no Rio, previsto para operar em 2016 com extensão de 28km, 6 linhas e 42 pontos, ligando o centro à região portuária
Jonatha Moreira
Traçado do VLT carioca
A prioridade é o transporte público. É com essa filosofia que a Prefeitura do Rio encampa o projeto VLT Carioca, com um custo estimado de R$ 1,157 bilhão (R$ 532 milhões com recursos e R$ 625 milhões de Parceria Público-Privada). Previsto para 2016, o veículo leve sobre trilhos terá extensão de 28 quilômetros, seis linhas e 42 pontos (38 paradas e quatro estações) e ligará o Centro à Região Portuária. A grande novidade anunciada em entrevista exclusiva ao site Via Trolebus por Gustavo Guerrante, responsável pelo projeto na Secretaria Especial de Concessões (Secpar), é que a ligação com o Aeroporto Santos Dumond será pela Avenida Rio Branco, via Cinelândia. Antes, essa ligação seria via Praça XV.
"Dois motivos levaram-nos em decidir pelo traçado final: o sentido de conexão com o aeroporto será mais rápido pelo Centro, passando pela Cinelândia, pois a distância é menos de um quilômetro. O outro motivo é a questão da integração, simplificando a obra, apesar de ter um maior impacto no tráfego da região", explica Guerrante.
Depois da obra, duas das cinco faixas da Avenida Rio Branco serão destinadas ao VLT, com a redução de 70% das linhas de ônibus que trafegam pela via. Outra novidade anunciada foi o layout escolhido para o VLT Carioca. "A fabricante nos mostrou cinco possibilidade de customização, sendo que esse modelo foi escolhido por um grupo de arquitetos", detalhou.
Estão previstas a operação de 32 trens de 3,82 metros de altura, 44 metros de comprimento por 2,65 metros de largura, com capacidade para 415 passageiros (taxa de ocupação de 6 passageiros por metro quadrado em pé), mais 64 passageiros sentados e espaço para dois passageiros em cadeiras de rodas. Os trens serão bidirecionais e compostos, cada um, por sete módulos articulados. Cada VLT é equipado com 8 portas por lateral. O piso fica à altura de 33 centímetros do solo nos acessos desde o exterior e a 36 centímetros do solo no interior do veículo todo.
A distância média entre os pontos será de 400 metros e o tempo máximo de espera entre um trem e outro vai variar de 2,5 a 10 minutos, de acordo com a linha. Os trens não têm fios superiores em rede aérea e são alimentados por duas fontes de energia: um terceiro trilho energizado e supercapacitores. O sistema de pagamento será por validação voluntária, inédito no Brasil, como já ocorre em várias cidades da Europa, como Amsterdã e Berlim.
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
Circulação do bonde de Santa Teresa surpreende turistas e cariocas na Lapa
26/10/2014 - O Dia
Moradores lamentam tempo que o transporte está parado
Rio - Alegria. A palavra escolhida por Telmo Diniz, de 62 anos, para resumir a sensação de ver passar o icônico bondinho de Santa Teresa pelos Arcos da Lapa, na tarde deste domingo. Uma onda de boas recordações de um Rio de Janeiro que já não existe mais, passou pela cabeça dele ao falar com o DIA . Segundo o leitor, que aproveitou para fazer um registro da cena, turistas e outras pessoas que acompanharam a passagem do bonde também ficaram surpresas.
Aos 62 anos, o advogado Telmo Diniz, que cresceu na Lapa, ficou surpreso ao ver, enquanto retornava de caminhada com a esposa, passar pelos arcos o bondinho de Santa Teresa. Nostálgico, a visão do bonde levou Telmo a outros tempos, quando costumava correr atrás de pipa por Santa Teresa e consultava o relógio da Central para saber a hora de voltar para casa. Ele contou que mesmo com após o acidente que paralisou a circulação dos bondes, nunca deixou de conferir se o bondinho estaria passando.
"Para mim já é automático. Eu passo e olho para cima", disse Telmo, que lamentou pelo tempo que o bondinho está parado e falou que uma das coisas que mais sente falta é a vista do Bairro de Fátima, enquanto circulava pelos trilhos. A última vez que ele e a esposa puderam andar no bonde foi dois ou tres meses antes do acidente, quando voltavam de uma roda de pagode, durante o carnaval, no Largo das Neves.
Circulação do bondinho de Santa Teresa surpreende cariocas e turistas
Foto: Leitor Telmo Diniz / WhatsApp do DIA (98762-8248)
Último de 14 bondes chega ao Rio e testes começam
Na última sexta-feira, O terceiro dos 14 novos bondes de Santa Teresa foi entregue. Ele passará primeiro por testes estáticos para avaliação geral de equipamentos, comandos e componentes. O segundo bonde já deu início aos testes de carga, com sacos de areia, a fim de verificar a performance do veículo e ajustar os softwares do sistema. Para a simulação, são transportados 2,5 mil quilos de carga no trecho entre o Largo do Curvelo e a Estação Carioca.
"A fase de testes de carga projeta o veículo para uma situação de lotação completa de passageiros. Estamos resgatando todo o sistema de bondes de Santa Teresa, que são um dos ícones da cidade do Rio de Janeiro", explicou o secretário da Casa Civil, Leonardo Espíndola.
Terceiro bonde chegou
Foto: Divulgação
Outros 12 bondes estão sendo fabricados na empresa TTrans, em Três Rios. Até o final de novembro, está prevista a chegada do quarto veículo. Desde agosto, o primeiro bonde passa por avaliações estáticas e dinâmicas, e iniciou os testes de circulação nos Arcos da Lapa na primeira semana de outubro.
Já foram instalados cerca de 3,5 km de trilhos e rede aérea na região. A subestação de energia e a oficina também passam por reformas. Ainda estão previstas as reativações dos trechos da Rua Francisco Muratori e da Estação Silvestre, que estavam desativados há anos. O traçado anterior era de cerca de 7 km. O atual é de 10,5 km. Após a conclusão das fases de testes, os bondes iniciarão a operação assistida com passageiros.
Características dos novos bondes
Os 14 novos bondes possuem estrutura de aço reforçado, revestida com fibra de vidro, para garantir mais segurança aos passageiros. Os veículos contam com moderno painel de comando, sistema de tração controlado eletronicamente, motores de última geração com menor consumo de energia, sistemas de freios dinâmico e magnético, GPS, sistema de som para comunicação com os usuários, estribos retráteis e quatro câmeras de monitoramento.
Os novos veículos, que tiveram o visual original aprovado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e pelo Inepac (Instituto Estadual do Patrimônio Cultural), preservam as características estéticas tradicionais, entre elas a identidade visual, dimensões, cores, conjunto estético e os bancos de madeira.
Terceiro bonde de Santa Teresa chega à Estação Carioca
26/10/2014 - O Dia - RJ
Rio - O terceiro dos 14 novos bondes de Santa Teresa chegou, nesta sexta-feira, à Estação Carioca. Ele passará primeiro por testes estáticos para avaliação geral de equipamentos, comandos e componentes. O segundo bonde já deu início aos testes de carga, com sacos de areia, a fim de verificar a performance do veículo e ajustar os softwares do sistema. Para a simulação, são transportados 2,5 mil quilos de carga no trecho entre o Largo do Curvelo e a Estação Carioca.
"A fase de testes de carga projeta o veículo para uma situação de lotação completa de passageiros. Estamos resgatando todo o sistema de bondes de Santa Teresa, que são um dos ícones da cidade do Rio de Janeiro", explicou o secretário da Casa Civil, Leonardo Espíndola.
Outros 12 bondes estão sendo fabricados na empresa TTrans, em Três Rios. Até o final de novembro, está prevista a chegada do quarto veículo. Desde agosto, o primeiro bonde passa por avaliações estáticas e dinâmicas, e iniciou os testes de circulação nos Arcos da Lapa na primeira semana de outubro.
Já foram instalados cerca de 3,5 km de trilhos e rede aérea na região. A subestação de energia e a oficina também passam por reformas. Ainda estão previstas as reativações dos trechos da Rua Francisco Muratori e da Estação Silvestre, que estavam desativados há anos. O traçado anterior era de cerca de 7 km. O atual é de 10,5 km. Após a conclusão das fases de testes, os bondes iniciarão a operação assistida com passageiros.
Características dos novos bondes
Os 14 novos bondes possuem estrutura de aço reforçado, revestida com fibra de vidro, para garantir mais segurança aos passageiros. Os veículos contam com moderno painel de comando, sistema de tração controlado eletronicamente, motores de última geração com menor consumo de energia, sistemas de freios dinâmico e magnético, GPS, sistema de som para comunicação com os usuários, estribos retráteis e quatro câmeras de monitoramento.
Os novos veículos, que tiveram o visual original aprovado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e pelo Inepac (Instituto Estadual do Patrimônio Cultural), preservam as características estéticas tradicionais, entre elas a identidade visual, dimensões, cores, conjunto estético e os bancos de madeira.
sábado, 18 de outubro de 2014
Interdição de três faixas da Avenida Rio Branco, no Centro do Rio, exigirá paciência de motoristas
13/10/2014 - O Globo
Mudanças foram implantadas no sábado para obras do VLT. Concessionária faz alerta para a presença de veículos e máquinas
Mudanças no trânsito da Rio Branco serão mantidas até o término das obras do VLT - Fabiano Rocha / Agência O Globo
RIO — As mudanças no trânsito do Centro para as obras de revitalização do Porto podem exigir paciência dos cariocas nesta segunda-feira, primeiro dia útil das interdições na Avenida Rio Branco para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Três faixas da via, entre a Rua Visconde de Inhaúma e a Praça Mauá, foram interditadas no sábado e só serão reabertas daqui a um ano. A interdição ocorrerá em dias úteis e nos fins de semana.
Restaram apenas três faixas para a circulação de veículos e, além disso, um ponto de ônibus precisou ser deslocado e ocupa o meio da pista, com uma pequena área de recuo, que no sábado não era respeitada pelos motoristas de coletivos. Ao pararem para o embarque e desembarque de passageiros, os ônibus acabavam interditando mais uma faixa da avenida. A prefeitura não espera um grande impacto no tráfego porque o fluxo de veículos no trecho já teria sido reduzido desde que o sentido foi invertido em fevereiro.
A concessionária VLT Carioca, contratada pela prefeitura para implantar e operar o sistema de transporte, alerta que veículos e máquinas começarão a circular pela região, exigindo atenção maior por parte de quem transita pela área. Para evitar transtornos ou acidentes, a concessionária sugere que as pessoas evitem os locais de retirada de material, o canteiro de obras e depósitos. A atenção deve ser redobrada ao atravessar ruas próximas.
O VLT conectará a Região Portuária ao Aeroporto Santos Dumont. O projeto prevê seis linhas com 42 paradas, quatro delas em estações na Rodoviária Novo Rio, na Central do Brasil, nas barcas e no aeroporto, em 28 quilômetros de vias. O sistema será integrado ao metrô, aos trens, às barcas e aos BRTs, além do teleférico da Providência. Os passageiros poderão utilizar o Bilhete Único Carioca e, quando todas as linhas estiverem em operação, a capacidade do sistema chegará a 285 mil usuários por dia.
Com a volta da circulação de ônibus na Rua Visconde de Pirajá, operação do BRS foi retomada - Fabio Seixo / Agência O Globo
MUDANÇAS TAMBÉM EM IPANEMA
Quem circula por Ipanema também encontrará novidades no trânsito nesta segunda-feira, primeiro dia útil do retorno dos ônibus à Rua Visconde de Pirajá. Com a conclusão das obras da Linha 4 do metrô no trecho da avenida entre a Rua Maria Quitéria e a Avenida Henrique Dumont, os coletivos voltaram a circular na via.
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Em março, trechos da Rua Visconde Pirajá foram ocupados por canteiros de obras, para os serviços de tratamento do subsolo, finalizados em setembro. Para a liberação da rua, o consórcio fez a recuperação do asfalto, ajustes de calçada, pintura na pista e instalação de sinalização vertical.
A localização dos pontos do BRS na Visconde de Pirajá permanece a mesma de antes das obras: BRS 1 e BRS 3 – Aníbal de Mendonça, Maria Quitéria, Vinícius de Moraes, Jangadeiros e Conselheiro Lafaiete; BRS 2 – Garcia D'Ávila, Joana Angélica, Farme de Amoedo, Bulhões de Carvalho e Raul Pompeia. Os ônibus do metrô na superfície, que fazem o trajeto Gávea–General Osório, também voltaram a trafegar pela Visconde de Pirajá, a partir da Henrique Dumont. Com isso, serão reativadas duas estações do metrô na superfície (Aníbal de Mendonça e Nossa Senhora da Paz).
A expectativa, agora, é de trânsito mais livre na orla do Rio.
PRÓXIMA
Interdição de três faixas da Avenida Rio Branco, no Centro do Rio, exigirá paciência de motoristas
ANTERIOR
Números do ensino médio melhoraram entre 2011 e 2013 na cidade do Rio, diz levantamento
1 COMENTÁRIO
Rodolfo D Dias • há 3 minutos
mais uma inutilidade regada com nossos impostos e muita propina, totalmente sem propósito e inútil, tão inútil quanto o prefeito porco.
Mudanças foram implantadas no sábado para obras do VLT. Concessionária faz alerta para a presença de veículos e máquinas
Mudanças no trânsito da Rio Branco serão mantidas até o término das obras do VLT - Fabiano Rocha / Agência O Globo
RIO — As mudanças no trânsito do Centro para as obras de revitalização do Porto podem exigir paciência dos cariocas nesta segunda-feira, primeiro dia útil das interdições na Avenida Rio Branco para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Três faixas da via, entre a Rua Visconde de Inhaúma e a Praça Mauá, foram interditadas no sábado e só serão reabertas daqui a um ano. A interdição ocorrerá em dias úteis e nos fins de semana.
Restaram apenas três faixas para a circulação de veículos e, além disso, um ponto de ônibus precisou ser deslocado e ocupa o meio da pista, com uma pequena área de recuo, que no sábado não era respeitada pelos motoristas de coletivos. Ao pararem para o embarque e desembarque de passageiros, os ônibus acabavam interditando mais uma faixa da avenida. A prefeitura não espera um grande impacto no tráfego porque o fluxo de veículos no trecho já teria sido reduzido desde que o sentido foi invertido em fevereiro.
A concessionária VLT Carioca, contratada pela prefeitura para implantar e operar o sistema de transporte, alerta que veículos e máquinas começarão a circular pela região, exigindo atenção maior por parte de quem transita pela área. Para evitar transtornos ou acidentes, a concessionária sugere que as pessoas evitem os locais de retirada de material, o canteiro de obras e depósitos. A atenção deve ser redobrada ao atravessar ruas próximas.
O VLT conectará a Região Portuária ao Aeroporto Santos Dumont. O projeto prevê seis linhas com 42 paradas, quatro delas em estações na Rodoviária Novo Rio, na Central do Brasil, nas barcas e no aeroporto, em 28 quilômetros de vias. O sistema será integrado ao metrô, aos trens, às barcas e aos BRTs, além do teleférico da Providência. Os passageiros poderão utilizar o Bilhete Único Carioca e, quando todas as linhas estiverem em operação, a capacidade do sistema chegará a 285 mil usuários por dia.
Com a volta da circulação de ônibus na Rua Visconde de Pirajá, operação do BRS foi retomada - Fabio Seixo / Agência O Globo
MUDANÇAS TAMBÉM EM IPANEMA
Quem circula por Ipanema também encontrará novidades no trânsito nesta segunda-feira, primeiro dia útil do retorno dos ônibus à Rua Visconde de Pirajá. Com a conclusão das obras da Linha 4 do metrô no trecho da avenida entre a Rua Maria Quitéria e a Avenida Henrique Dumont, os coletivos voltaram a circular na via.
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Em março, trechos da Rua Visconde Pirajá foram ocupados por canteiros de obras, para os serviços de tratamento do subsolo, finalizados em setembro. Para a liberação da rua, o consórcio fez a recuperação do asfalto, ajustes de calçada, pintura na pista e instalação de sinalização vertical.
A localização dos pontos do BRS na Visconde de Pirajá permanece a mesma de antes das obras: BRS 1 e BRS 3 – Aníbal de Mendonça, Maria Quitéria, Vinícius de Moraes, Jangadeiros e Conselheiro Lafaiete; BRS 2 – Garcia D'Ávila, Joana Angélica, Farme de Amoedo, Bulhões de Carvalho e Raul Pompeia. Os ônibus do metrô na superfície, que fazem o trajeto Gávea–General Osório, também voltaram a trafegar pela Visconde de Pirajá, a partir da Henrique Dumont. Com isso, serão reativadas duas estações do metrô na superfície (Aníbal de Mendonça e Nossa Senhora da Paz).
A expectativa, agora, é de trânsito mais livre na orla do Rio.
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Interdição de três faixas da Avenida Rio Branco, no Centro do Rio, exigirá paciência de motoristas
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Números do ensino médio melhoraram entre 2011 e 2013 na cidade do Rio, diz levantamento
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Rodolfo D Dias • há 3 minutos
mais uma inutilidade regada com nossos impostos e muita propina, totalmente sem propósito e inútil, tão inútil quanto o prefeito porco.
terça-feira, 14 de outubro de 2014
Avenida no centro do Rio sofre interdições para implantação do VLT
13/10/2014 - Agência Rio
Da Redação com Agências
A Avenida Rio Branco, no centro do Rio, terá interdições ao longo de seus quase 2 quilômetros durante os próximos 12 meses, para a implantação do sistema do veículo leve sobre trilhos (VLT), que terá seis linhas entre o centro e a zona portuária do Rio. As intervenções começaram no sábado (11), com o fechamento de três faixas entre a Praça Mauá e a Rua Visconde de Inhaúma. Os primeiros testes de operação do sistema devem ocorrer no fim de 2015.
O cronograma dos bloqueios está em estudo pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Porto (Cdurp), que vai divulgá-lo conforme as obras avançarem. A previsão é que o VLT entre em operação em 2016 e funcione de forma integrada com ônibus, trem, metrô, barca e os teleféricos da zona portuária. O VLT também terá estações no Terminal Rodoviário Novo Rio e no Aeroporto Santos Dumont.
"Como em qualquer rua, é preciso readequar as outras estruturas que estão no subsolo. Tem que reordenar a rede de água e esgoto, por exemplo, para acomodar também o VLT. Além da obra do VLT, a gente ganha um ordenamento do subsolo com o cadastramento atualizado das redes", destacou o presidente da Cdurp, Alberto da Silva.
O VLT também está sendo implantado na zona portuária, ao longo da Via Binário do Porto. Na Gamboa, está em construção o Centro Integrado de Operação e Manutenção. As seis linhas do VLT preveem ligações entre alguns dos principais pontos do centro, como a Central do Brasil, a Praça XV e a Saara.
No primeiro dia útil das interdições na Rio Branco, o trânsito era tranquilo no trecho que funciona em apenas um sentido, mas havia pedestres confusos com o deslocamento dos pontos de ônibus para o meio da pista. Com o bloqueio das três faixas, os passageiros embarcavam e desembarcavam na faixa do meio e muitos recorriam aos agentes de trânsito para saber onde os veículos estavam parando.
"Estou perdido aqui. Estou esperando ônibus para a Pavuna porque disseram que parava aqui, mas até agora não passou. Não passo sempre aqui, então, não sei bem o que mudou", disse o garagista Jorge Antônio, de 65 anos, que esperava sob uma placa que indicava o ponto de ônibus intermunicipais.
A doméstica Jusemar Carneiro, de 51 anos, pediu informação a um dos agentes para saber onde esperar o ônibus, mas mostrou incômodo por aguardar no sol e ao lado da obra. "Está uma bagunça isso aqui, mas tenho certeza de que vai ficar muito bom", disse ela, que aconselhava outros pedestres a pedirem ajuda.
C/ AGÊNCIA BRASIL
YR
Da Redação com Agências
A Avenida Rio Branco, no centro do Rio, terá interdições ao longo de seus quase 2 quilômetros durante os próximos 12 meses, para a implantação do sistema do veículo leve sobre trilhos (VLT), que terá seis linhas entre o centro e a zona portuária do Rio. As intervenções começaram no sábado (11), com o fechamento de três faixas entre a Praça Mauá e a Rua Visconde de Inhaúma. Os primeiros testes de operação do sistema devem ocorrer no fim de 2015.
O cronograma dos bloqueios está em estudo pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Porto (Cdurp), que vai divulgá-lo conforme as obras avançarem. A previsão é que o VLT entre em operação em 2016 e funcione de forma integrada com ônibus, trem, metrô, barca e os teleféricos da zona portuária. O VLT também terá estações no Terminal Rodoviário Novo Rio e no Aeroporto Santos Dumont.
"Como em qualquer rua, é preciso readequar as outras estruturas que estão no subsolo. Tem que reordenar a rede de água e esgoto, por exemplo, para acomodar também o VLT. Além da obra do VLT, a gente ganha um ordenamento do subsolo com o cadastramento atualizado das redes", destacou o presidente da Cdurp, Alberto da Silva.
O VLT também está sendo implantado na zona portuária, ao longo da Via Binário do Porto. Na Gamboa, está em construção o Centro Integrado de Operação e Manutenção. As seis linhas do VLT preveem ligações entre alguns dos principais pontos do centro, como a Central do Brasil, a Praça XV e a Saara.
No primeiro dia útil das interdições na Rio Branco, o trânsito era tranquilo no trecho que funciona em apenas um sentido, mas havia pedestres confusos com o deslocamento dos pontos de ônibus para o meio da pista. Com o bloqueio das três faixas, os passageiros embarcavam e desembarcavam na faixa do meio e muitos recorriam aos agentes de trânsito para saber onde os veículos estavam parando.
"Estou perdido aqui. Estou esperando ônibus para a Pavuna porque disseram que parava aqui, mas até agora não passou. Não passo sempre aqui, então, não sei bem o que mudou", disse o garagista Jorge Antônio, de 65 anos, que esperava sob uma placa que indicava o ponto de ônibus intermunicipais.
A doméstica Jusemar Carneiro, de 51 anos, pediu informação a um dos agentes para saber onde esperar o ônibus, mas mostrou incômodo por aguardar no sol e ao lado da obra. "Está uma bagunça isso aqui, mas tenho certeza de que vai ficar muito bom", disse ela, que aconselhava outros pedestres a pedirem ajuda.
C/ AGÊNCIA BRASIL
YR
Após três anos de acidente, bondinho volta a circular em testes na Lapa
01/10/2014 - O Dia
Cerca de 3,5 km de trilhos e rede aérea já foram instalados no bairro do Centro
Rio - Após três anos do acidente que matou seis pessoas e feriu outras 57, em Santa Teresa, o primeiro dos 14 novos bondes começou a circular nos Arcos da Lapa nesta quarta-feira. Desde agosto, o novo bonde passa por testes estáticos e dinâmicos na Rua Joaquim Murtinho. A partir de hoje, o trecho em operação vai do Largo do Curvelo até a Estação Carioca.
GALERIA: Bondinho de Santa Teresa passa por testes
" Este é o primeiro teste nos Arcos da Lapa, um dos principais cartões postais do Rio de Janeiro. Estamos trabalhando para devolver à população um bonde muito mais seguro, preservando suas características históricas", disse o secretário da Casa Civil, Leonardo Espíndola, que acompanhou a avaliação realizada pelos técnicos.
Cerca de 3,5 km de trilhos e rede aérea já foram instalados na Lapa
Foto: Divulgação
Já foram instalados cerca de 3,5 km de trilhos e rede aérea. O traçado total é de 10,5 km. A subestação de energia e a oficina também passam por reformas. Ainda está prevista a reativação do trecho até o Silvestre, que estava desativado há anos.
Os novos bondes contam com painel de comando, sistema de tração controlado eletronicamente, motores com menor consumo de energia, sistemas de freios dinâmico e magnético, GPS, sistema de som para comunicação com os usuários, estribos retráteis e quatro câmeras de monitoramento.
Atrasos
Conforme o DIA noticiou, em 27 de agosto, o governo estabeleceu um prazo de 30 dias para a conclusão dos testes para que o primeiro dos novos bondes começasse a circular no trecho de trilhos já instalado, de cerca de um quilômetro. Entretanto, após a data estabelecida, ainda não há previsão de conclusão desta primeira fase de avaliações do veículo.
Segundo a Secretaria da Casa Civil do Estado, ao contrário do que foi previsto, o prazo de um mês não foi suficiente para que fossem realizadas todas as avaliações de segurança, incluindo testes de rampa e estáticos. A secretaria esclareceu que os bondes só voltarão a circular quando estiverem totalmente seguros.
O diretor da AMAST (Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa), Jacques Schwarzstein, criticou os atrasos no cronograma. "As obras no trilho estão tão atrasadas que, no momento, não tem nem trilho suficiente para testar o bonde direito. Enquanto isso, a gente sofre com os descasos de uma obra absolutamente desorganizada", disse.
A psicóloga Beatriz Tozzi, 27 anos, reclamou da falta de transparência. "Eles aparecem, dão um prazo que não é cumprido e ficamos sem satisfação. É um absurdo. O morador de Santa Teresa tem uma relação afetiva com o bonde", disse.
Embora a previsão inicial fosse de que em março de 2014 o sistema já estivesse em operação, a tempo da Copa do Mundo, a Casa Civil informou, no fim do mês passado, que todo o sistema de bondes estará concluído apenas em dezembro de 2015. Este atraso foi justificado pelo subsecretário da Casa Civil, Rodrigo Vieira, por conta da realização da troca de sistemas de água, gás e drenagem para atender aos moradores do bairro.
Santa Teresa recebe o segundo bonde que vai circular no bairro
06/10/2014 - O Dia
Moradores aguardam ainda os outros 12 veículos, para a volta do tradicional meio de transporte do local
Rio - Aguardado pelos moradores de Santa Teresa, o segundo dos 14 bondes que vão circular no bairro chegou neste domingo à Estação Carioca. De acordo como governo estadual, o veículo já está passando por testes estáticos, que incluem equipamentos, componentes e comandos. Outros 12 bondes estão sendo fabricados na empresa TTrans, em Três Rios. Até novembro, está prevista a chegada do terceiro veículo.
Após três anos de acidente, bonde volta a circular em testes na Lapa
Após os testes estáticos, o segundo bondinho passará por avaliações dinâmicas, com simulação de carga com sacos de areia, teste para maiores inclinações e operação assistida sem passageiros. Já o primeiro veículo que chegou ao bairro passou pelos testes estáticos e dinâmicos em agosto, na Rua Joaquim Murtinho. E, na semana pssada, nos Arcos da Lapa. Segundo o governo, desde o dia 1º de outubro, o trecho em operação vai do Largo do Curvelo até a Estação Carioca.
Segundo bonde que vai circular em Santa Teresa chega à Estação Carioca
Foto: Divulgação
"Estamos devolvendo à população do Rio de Janeiro um dos principais ícones da cidade maravilhosa. Os novos bondes têm o que há de mais moderno em termos de segurança e confiabilidade", disse o secretário da Casa Civil, Leonardo Espíndola.
Já foram instalados cerca de 3,5 km de trilhos e rede aérea na região. O traçado total é de 10,5 km. A subestação de energia e a oficina também passam por reformas. Ainda está prevista a reativação do trecho até o Silvestre, que estava desativado há anos.
Novos bondes oferecem mais segurança aos passageiros
Os novos bondes serão colocados em funcionamento com estrutura de aço reforçado, revestida com fibra de vidro, para garantir mais segurança aos passageiros. Os veículos contam com moderno painel de comando, sistema de tração controlado eletronicamente, motores de última geração com menor consumo de energia, sistemas de freios dinâmico e magnético, GPS, sistema de som para comunicação com os usuários, estribos retráteis e quatro câmeras de monitoramento.
Os novos bondes tiveram o visual original aprovado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e Inepac (Instituto Estadual do Patrimônio Cultural), e preservam as características estéticas dos antigos bondes, entre elas a identidade visual, dimensões, cores, conjunto estético e os bancos de madeira.
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segunda-feira, 13 de outubro de 2014
Prefeitura fecha três faixas da Rio Branco para obras do VLT
13/10/2014 - Portal Terra
A prefeitura do Rio fechou três das cinco faixas de circulação da Avenida Rio Branco, no Centro do Rio para a implantação do VLT, Veículo Leve sobre Trilhos, que vai ligar até 2016 o aeroporto Santos Dumont e a rodoviária passando pela zona portuária. O trecho interditado é entre a rua Visconde Inhaúma e a Praça Mauá, e causou transtornos no início da manhã, principalmente para os motoristas de ônibus que não sabiam onde estavam localizadas as paradas. Por volta de 12h, a sinalização já estava em ordem.
Funcionários da secretaria de obras e do consórcio Porto Maravilha, já quebravam o asfalto na manhã desta segunda-feira. O VLT vai ter 28 km de extensão, seis linhas, 42 pontos, sendo que 38 paradas e 4 estações, em uma média de uma parada a cada 400 metros.
O custo total da obra é de R$ 1,1 bilhão, sendo que metade do valor vem do Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal.
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