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O Consórcio VLT Carioca – composto pela Odebrecht TransPort, Invepar, CCR, Riopar e pela francesa RATP e a argentina BRt (Benito Roggio Transporte) – vai construir e operar o sistema de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT), que ligará a Zona Portuária ao centro da cidade e ao Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. As quatro líderes do consórcio possuem 24,4375% de participação, cada uma, enquanto a BRt tem 2% e a RATP, 0,25%.
A implantação do VLT faz parte da estratégia dos governos estadual e municipal do Rio de Janeiro de garantir infraestrutura de transportes adequada para a realização dos Jogos Olímpicos de 2016, além de beneficiar a população que utiliza a rede de transporte público. O VLT será ligado aos trens da SuperVia, ao metrô, barcas, BRT’s, rede de ônibus convencionais e ao Aeroporto Santos Dumont, contribuindo para consolidação do conceito de rede de transporte integrada.
O projeto da prefeitura será executado por meio de parceria público-privada (PPP). Prevê seis linhas e 42 estações em 28 quilômetros de vias. O Consórcio será responsável pelas obras de implantação, compra dos trens e sistemas e operação e manutenção do VLT por um período de 25 anos. O custo da obra é estimado em R$ 1,2 bilhão.
A demanda média do VLT é estimada em 285 mil passageiros por dia (na SuperVia, são 540 mil). Cada carro terá capacidade para transportar até 415 passageiros e o intervalo entre os VLTs poderá variar entre três e 15 minutos, conforme a linha.
A construção do sistema será dividida em duas etapas. A primeira será a implantação do trecho Vila de Mídia–Santo Cristo–Praça Mauá–Cinelândia, com prazo para conclusão no segundo semestre de 2015. Já a segunda etapa contempla os trechos Central–Barcas, Santo Cristo–América–Central–Candelária, América–Vila de Mídia e Barcas–Santos Dumont, a ser concluída no primeiro semestre de 2016.
O VLT do Rio será um dos primeiros do mundo projetado totalmente sem catenárias (cabos para captar energia elétrica em fios suspensos). O abastecimento de energia será feito pelo sistema APS (alimentação pelo solo), uma espécie de terceiro trilho já implantado com sucesso em diversas cidades europeias. Além disso, os bondes disporão de um supercapacitor que será ativado nos locais onde não for possível implantar o APS.
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