sexta-feira, 31 de maio de 2013
quinta-feira, 30 de maio de 2013
Instituto Pereira Passos busca parceiros para VLT na área urbanística da Região Portuária
16/08/2010 - Agência Rio
Empresas privadas, isoladas ou em consórcio, interessadas em fazer estudos técnicos pra instalação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) na Área de Especial Interesse Urbanístico da Região Portuária e na área central, poderão encaminhar propostas nos próximos 20 dias ao Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos.
Conforme comunicado no Diário Oficial do Município desta segunda-feira, dia 16, a implantação desse sistema de transportes será por concessão ou parceria público-privada. O trabalho técnico deverá conter estudo de demanda e projetos funcional e básico quanto à viabilidade econômico-financeira do funcionamento do VLT na área de abrangência definida naquela publicação, com outros detalhes.
As propostas devem ser enviadas à Diretoria de Projetos Especiais do IPP, na Rua Gago Coutinho, 52, 4º andar, nas Laranjeiras.
Prefeitura do Rio adia licitação de linhas de bonde
30/01/2013 - O Globo
A Prefeitura do Rio de Janeiro adiou indefinidamente a realização da licitação para construção e exploração das linhas de bondes na Zona Portuária. A entrega de propostas para execução dos serviços aconteceria hoje à tarde, mas, de acordo com a Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto, a concorrência teria sido postergada a pedido de empresas interessadas em participar da disputa para que houvesse mais tempo para melhorar as proposições econômicas.
Já a Casa Civil apresenta outro motivo para o adiamento. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, o Tribunal de Contas do Município não teria concluído a análise do edital. Sem o aval do TCM, a prefeitura estaria impedida de realizar a licitação.
Procurado, o TCM ainda não se pronunciou.
O projeto prevê seis linhas de bondes que circularão no Centro e na Zona Portuária, com 28 quilômetros de trilhos e 42 estações, com uso do Bilhete Único Carioca. As composições serão refrigeradas e poderão transportar até 450 passageiros. Pelo cronograma original das obras, a Avenida Rio Branco deveria ser interditada no segundo trimestre deste ano.
Dois desses trajetos passarão pela Rio Branco, ligando a Avenida Presidente Antônio Carlos à Central do Brasil e à Rodoviária Novo Rio. Com os bondes ali, a Rio Branco será fechada entre a Avenida Nilo Peçanha e a Rua Santa Luzia - mas só depois da implantação do Transbrasil, o corredor exclusivo de ônibus entre Deodoro e o Centro.
Só na Rio Branco, trafegam 146 linhas de ônibus, com mais de 22,1 milhões de passageiros por mês. A sua interdição permanente retiraria dali cerca de 2.100 coletivos de uma só tacada.
Os outros quatro trajetos de bonde serão Central-Aeroporto Santos Dumont (via Saara), Central-Praça Mauá, Central-Rodoviária e Rodoviária-Praça Mauá. Orçado em R$ 1,1 bilhão e com R$ 500 milhões do governo federal, o projeto foi elaborado pelo Grupo CCR, controlador da Ponte Rio-Niterói, da Via Lagos e das barcas - que terá uma estação de bonde na sua porta, na Praça XV.
Fonte: http://oglobo.globo.com/rio/prefeitu...-bonde-7438176
Dilma libera R$ 1,6 bilhão para Olimpíadas de 2016
22/03/2012 - O Globo
Deste total, R$ 500 milhões serão investidos em seis linhas de VLTs no Centro do Rio
RIO - A presidente Dilma Rousseff vai anunciar na tarde desta quarta-feira a liberação de R$ 1,6 bilhão de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade Urbana para dois projetos de infraestrutura em transportes que deverão ser concluídos até os Jogos Olímpicos de 2016. Deste total, R$ 500 milhões serão de recurso direto do tesouro a serem investidos num plano para criar seis linhas de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), no Centro do Rio, sendo duas linhas até a Copa do Mundo de 2014 e as outras quatro até as Olimpíadas de 2016.
O custo estimado deste VLT é de R$ 1,1 bilhão. Os R$ 600 milhões que faltam, virão de uma parceria público-privada, na qual, ganhará a empresa que exigir a menor contrapartida da prefeitura. A União vai emprestar R$ 1,1 bilhão para as obras da Transbrasil, que ligará Deodoro ao Aeroporto Santos Dumont, passando ao longo da Avenida Brasil, Francisco Bicalho e Presidente Vargas. A previsão é que as obras durem três anos.
Os governos federal e municipal ainda vão discutir como será feito o repasse desses recursos de modo a coordenar o cronograma de obras ao calendário eleitoral, que restringe o repasse voluntário de recursos federais aos municípios nos últimos meses de 2012.
No caso do Bus Rapid Transit (BRT), é possível que a licitação seja realizada este ano, mas a contratação da concessionária só aconteça em 2013, devido ao calendário eleitoral. De qualquer forma, a preparação das vias já começaria este ano, dentro das intervenções do projeto Porto Maravilha.
Dilma é aguardada em um dos canteiros da Transcarioca, BRT que só deverá ser concluído em 2014, ligando a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Tom Jobim. Um palanque foi montado dentro de um dos mergulhões do projeto, em fase final de construção, no Largo do Campinho. Essa obra é financiada com recursos do BNDES.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/dilma-li...#ixzz1pnJd2NKF
© 1996 - 2012. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.
Prefeitura vai colocar Centro e Zona Portuária nos trilhos até 2016
Projeto promete viabilizar seis linhas de bondes modernos nas duas regiões
18/12/2011 - Maria Elisa Alves
RIO - Ônibus, metrô e barcas podem até continuar lotados, mas uma coisa é certa: o transporte numa das áreas mais importantes do Rio vai entrar nos trilhos. A prefeitura acaba de concluir o estudo sobre o sistema de bondes modernos que deve ser implantado em boa parte do Centro e na Zona Portuária. O projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) prevê seis linhas, algumas com trechos sobrepostos, e passará por ruas de grande movimento, como a Avenida Rio Branco e a Rua Sete de Setembro. O prefeito Eduardo Paes não fala ainda em datas nem custos para o VLT entrar em funcionamento, mas a ideia é que ele esteja operando a pleno vapor em 2016.
Com a missão de melhorar a mobilidade urbana e reduzir o número de veículos em circulação — a ideia é aposentar gradativamente os ônibus nas áreas onde o VLT circulará — o sistema terá 28km de trilhos e 42 estações. Cada um dos 32 bondes modernos terá capacidade para cerca de 450 passageiros, a maioria em pé. A prefeitura ainda não calculou o valor da tarifa que será aplicada, mas já está certo que o VLT fará parte do Bilhete Único Carioca (BUC) e que o valor da passagem não será muito diferente da dos ônibus que ele pretende substituir.
— Um dos pontos importantes é que os VLTs vão estar integrados às estações das barcas, à Central do Brasil e à Rodoviária. Além disso, eles vão praticamente extinguir os ônibus no Centro, além de diminuir a poluição sonora e do ar — diz o presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio, Jorge Arraes, acrescentando mais uma vantagem. — Além de ser legal e charmoso, o VLT vai ajudar os turistas. Ele passará pelo Museu do Amanhã, no Porto, e pelo Teatro Municipal, entre outras atrações da cidade.
A Linha 1, que será a maior, ligará a Avenida Presidente Antônio Carlos à Rodoviária Novo Rio, passando pela Praça Mauá. Com 35 paradas e 12 VLTs em operação, ela cruzará toda a extensão da Avenida Rio Branco. A expectativa é que o intervalo entre os bondes não ultrapasse cinco minutos.
Já a Linha 2, com 19 paradas, ligará a Praça Mauá à Central do Brasil, via Túnel da Saúde. Primeira obra da segunda fase do projeto Porto Maravilha, o túnel que será aberto tem 70 metros de extensão e cruzará o Morro da Saúde. Ele terá três pistas em cada sentido e, no meio, espaço para o VLT.
A terceira linha do novo transporte fará a ligação entre o Aeroporto Santos Dumont e a Central do Brasil, via Praça da República, com parada na estação das barcas. A ideia inicial era que outra linha, a 1, seguisse da Presidente Antônio Carlos até o aeroporto, mas o estudo mostrou que seria inviável a construção de um túnel por baixo da Avenida Beira-Mar. Optou-se, então, por estender a linha que passava pelas barcas até o aeroporto. A Linha 3 passará ainda pela Rua Sete de Setembro, única via que deverá sofrer uma mudança mais drástica: para a implantação dos veículos leves, os carros de passeio e táxis poderão ser banidos.
— Ainda estamos estudando o fechamento da Sete de Setembro aos carros. No resto da área onde teremos o projeto, os veículos vão conviver com o VLT. Carros de passeio e táxis andarão sobre os trilhos. Se o VLT parar, eles também precisarão frear — diz Luiz Carlos de Souza Lobo, diretor de Operações da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio.
A Linha 4 ligará a Central à Avenida Presidente Antônio Carlos via Avenida Marechal Floriano e, a partir da parada Candelária, se sobreporá à Linha 1.
— Com essas sobreposições, vamos conseguir diminuir o intervalo entre os veículos. Se, com uma linha, a espera seria de cinco minutos, com a sobreposição, ela pode cair a três minutos — diz Lobo, acrescentando que as estações devem ficar a cerca de 400 metros de distância umas das outras.
A ligação entre a Central e a Rodoviária será feita pela Linha 5, enquanto a sexta linha do VLT cobrirá o trecho Praça Mauá-Rodoviária, via Túnel da Providência. Quem for, por exemplo, visitar a Cidade do Samba terá duas estações de parada à disposição, uma em cada lado da construção.
De acordo com o projeto, os VLTs vão ter paradas próximas a outros meios de transporte. As estações do metrô Cinelândia, Carioca e Central ficarão perto dos pontos do sistema, que também se ligará à estação do trem-bala, se ele sair do papel, e ao teleférico que deve ser implantado no Morro da Providência.
Leia a íntegra desta reportagem no GLOBO Digital (exclusivo para assinantes)
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Obras ficarão como legado de 2016
11/09/2011 - O Globo
O plano de reurbanização da Zona Portuária é considerado um dos legados dos Jogos. Após o Rio vencer a disputa pela organização das Olimpíadas, o Comitê Olímpico Internacional (COI) aprovou mudanças no projeto original, permitindo que algumas instalações fossem transferidas da Barra para o Porto. Em contrapartida, a prefeitura deverá revitalizar a área.
A primeira fase, que começa esta semana, consiste em escavar um túnel de 90 metros de extensão que atravessará o Morro da Saúde, na Gamboa, nas imediações da futura sede do Banco Central. Nessa primeira etapa, ainda haverá poucos operários, porque os serviços são mecanizados.
- Em 2012, já teremos mil homens trabalhando nas frentes de obras. No pico, serão 4 mil pessoas envolvidas nas atividades - disse Eduardo.
Prometida desde a década de 90, demolição da Perimetral porém, ainda vai demorar um pouco e será por etapas. A demolição deverá começar no primeiro semestre de 2013 e terminar até junho de 2015.
- Com a demolição de parte da Perimetral, a Avenida Rodrigues Alves será reurbanizada e transformada em via expressa, assumindo uma função que hoje cabe ao elevado. Mas, para que isso seja feito, temos que reorganizar o trânsito de veículos no entorno da Zona Portuária. São essas obras que começarão esta semana - explicou o presidente da Companhia Urbana de Desenvolvimento do Porto, Jorge Luiz de Souza Arraes.
Com a demolição de parte da Perimetral, a Avenida Rodrigues Alves será reurbanizada e transformada em via expressa, assumindo uma função que hoje cabe ao elevado. Mas, para que isso seja feito, temos que reorganizar o trânsito de veículos no entorno da Zona Portuária. São essas obras que começarão esta semana
Além das Olimpíadas, a intervenção também é considerada estratégica para revitalizar economicamente a região. As novas vias farão a ligação entre os prédios comerciais e os residenciais que deverão ser construídos ali nos próximos anos.
O túnel faz parte do Binário do Porto', nome provisório da nova via de circulação interna da Zona Portuária. Com 3,5km, o binário vai interligar importantes vias da área, como as ruas Equador e General Luís Mendes de Morais. Uma perfuratriz especial apelidada de "Jumbo" - pesa 38 toneladas - será usada na obra.
- A abertura desse túnel é um processo relativamente rápido. Deve ser concluída em 40 dias. A partir daí, começarão os serviços de concretagem e implantação da infraestrutura para passagem de veículos - acrescentou Arraes.
No dia 13 de outubro começam as escavações de um segundo túnel, que atravessará o Morro de São Bento para ligar a Praça Mauá à Avenida Primeiro de Março, nas imediações do 1 Distrito Naval.
- As escavações começarão pela Praça Mauá sem interrupções no trânsito, e não haverá necessidade de recorrer a explosivos - disse Arraes.
A última frente de obras começa no dia 11 de novembro e integra o projeto de transformar a Avenida Rodrigues Alves numa via expressa com três faixas de trânsito em cada sentido. A prefeitura ainda está fechando detalhes do projeto para estabelecer por onde as obras do trecho vão começar. Entre o Armazém 5 e a Praça Mauá (onde as novas pistas se interligarão com o trecho remanescente da Perimetral), os carros seguirão por um mergulhão. Do Armazém 5 até a Rodoviária Novo Rio, o tráfego será ao nível da rua.
A previsão da prefeitura é concluir o Binário do Porto no início de 2013. Na medida em que as obras na Rodrigues Alves forem ficando prontas, os trechos da Perimetral serão interditados e demolidos em várias fases. A primeira delas, entre a rodoviária e a Rua Professor Pereira Reis (primeiro semestre de 2013 ) e a segunda, entre a Rua Professor Pereira Reis e o Armazém 7 (segundo semestre). O trecho entre os Armazéns 5 e 7 será demolido até o fim do primeiro semestre de 2015. Durante as obras, rampas de acesso provisórias serão construídas entre a nova Rodrigues Alves e os trechos remanescentes da Perimetral.
Os recursos para as obras já estão garantidos por uma operação financeira com a Caixa Econômica. Em julho, ela arrematou por cerca de R$ 3,5 bilhões os chamados Certificados de Potencial Adicional Construtivo (Cpacs). Os Cpacs serão revendidos pela Caixa para investidores interessados em construir acima de gabaritos mínimos fixados pela prefeitura.
- Nos primeiros 12 meses devemos investir cerca de R$ 840 milhões - disse Eduardo.
Projeto prevê espaço para futura linha de VLT
O binário a ser construído para reorganizar o trânsito na Zona Portuária já deixará faixas exclusivas para a circulação de uma linha de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), projetada para interligar a região com outros pontos do Centro. Em 20 dias, ficam prontos os estudos de viabilidade econômica que vão orientar a Companhia de Desenvolvimento Urbano a elaborar o edital de concessão.
O VLT abriria caminho para reorganizar o trânsito de carros e ônibus no Centro. Mas o presidente da companhia, Jorge Luiz de Souza Arraes, explicou que não há prazo para que o sistema seja implantado. O estudo de viabilidade indicará quatro alternativas de traçado, com as demandas de passageiros para cada um deles, bem como estimativas de tarifas conforme o volume de investimentos feitos pelo setor público e por empresas numa parceria público-privada.
Segundo Arraes, a expectativa é que o edital seja lançado no ano que vem. Só então será possível estimar prazos para o serviço entrar em operação. A ideia é que o VLT opere por módulos. Na medida em que as obras fossem terminando, o serviço seria estendido a outros pontos do Centro.
- O que já definimos é que o VLT fará a integração com as estações da Central do Brasil e da Praça Mauá (futuro terminal do trem-bala), rodoviária e terminais de ônibus - disse Arraes.
A ligação com a Central, por exemplo, será por um túnel ferroviário já existente, mas atualmente ocioso, próximo à Cidade do Samba.
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011...-925402195.asp
Previsto para as Olimpíadas de 2016, projeto de VLT ganha novo desenho em que passará pelo Centro Histórico do Rio
20/03/2011 - O Globo
RIO - O projeto de construção de um sistema de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Zona Portuária do Rio , previsto no planejamento dos Jogos Olímpicos Rio 2016, terá uma variante passando pelo coração do Centro Histórico e comercial do Rio. Rebatizado de VLT do Centro, o desenho, que está sendo finalizado na prefeitura, prevê um ramal da rede de bondes modernos que liga a Praça Tiradentes à estação das barcas, na Praça Quinze, atravessando ruas tradicionais e estreitas do bairro, cercadas de igrejas, prédios históricos e lojas comerciais. O circuito terá ainda uma linha partindo do Porto até o Aeroporto Santos Dumont. Mas esse último trajeto ainda está sendo fechado por técnicos municipais.
Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico do Rio, Felipe Góes, as três linhas do VLT do Centro deverão ter um total de 13 quilômetros de extensão. Todo o projeto básico do sistema deve ser concluído em julho. Além do já conhecido trecho que circundará toda a área do Porto - passando por parte da Avenida Rodrigues Alves e ruas subutilizadas da região - e do ramal até o Aeroporto Santos Dumont, a terceira linha cruzará o Centro passando pelas ruas da Constituição e Sete de Setembro. No caminho, atravessará a Rua Primeiro de Março e contornará o Paço Imperial, até chegar à estação da Praça Quinze.
Linhas da Zona Portuária vão contar com integração
Esse trajeto passa perto de construções históricas, como a Paróquia Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé, na esquina das ruas Sete de Setembro e Primeiro de Março, e o Paço Imperial. Nas imediações do futuro leito do VLT, ficam ainda prédios tradicionais do Rio, como os teatros Carlos Gomes e João Caetano, na Praça Tiradentes. Outra construção centenária que fica na área é a Confeitaria Colombo, na Rua Gonçalves Dias, transversal à Sete de Setembro.
A linha Praça Tiradentes-Praça Quinze do VLT do Centro terá pelo menos três estações, duas nas extremidades do circuito e uma no cruzamento da Rua Sete de Setembro com a Avenida Rio Branco. Mas não está descartada a possibilidade de haver mais paradas pelo caminho, conhecido pelas suas inúmeras lojas e pelo calçamento ainda em paralelepípedos.
- Essa variante do VLT será circular. O veículo contorna a Praça Tiradentes e pega o caminho para as barcas, retornando de lá pelo mesmo eixo - explica Felipe Góes.
A linha da Zona Portuária, a maior do sistema de VLT, terá estações de integração com o metrô, na Cidade Nova; com os trens, na Central do Brasil; com o futuro teleférico do Morro da Providência, na altura da Cidade do Samba; com a estação da Leopoldina, hoje desativada, mas planejada para receber a estação final do Trem Bala Rio-São Paulo; e com o terminal marítimo da Praça Mauá.
- Os detalhes finais estão sendo acertados. Há um desejo grande do BNDES de fazer o projeto. Estamos terminando até julho não só o traçado, mas a modelagem econômica da implantação e da concessão - complementa o secretário.
A implantação do VLT do Centro será alvo de uma licitação separada da operação da Parceria Público-Privada (PPP) já contratada para a Zona Portuária. O consórcio Porto Novo, vencedor da PPP de R$ 7,3 bilhões por um prazo de concessão de 15 anos, terá que deixar pronta a calha por onde passará o VLT, mas sua implantação e operação será alvo de outra concorrência, cuja modelagem econômica está sendo fechada.
O início da operação da PPP do Porto está prevista para abril, logo após o primeiro leilão dos chamados Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs), títulos que serão emitidos pela prefeitura para arrecadar recursos para o projeto Porto Maravilha, de revitalização da Zona Portuária. De acordo com Felipe Góes, o contrato com o consórcio Porto Novo já foi assinado e a operação será iniciada pela execução de serviços, como troca de lâmpadas de iluminação pública, tapa-buracos, limpeza e coleta de lixo.
As obras previstas no contrato da PPP, que incluem a derrubada de parte do Elevado da Perimetral, a construção de um túnel sob a Avenida Rodrigues Alves, a abertura de uma nova avenida na região e a implantação de toda a infraestrutura de água, luz, esgoto e telefonia, será iniciada em três meses a partir da ordem de início das obras.
- Estamos no período de silêncio exigido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) antes do leilão. Mas podemos dizer que a ordem de início do contrato será dada tão logo aconteça o leilão - explica o secretário de Desenvolvimento Econômico.
CCR planejará VLT no Porto do Rio e até a Marina
05/11/2010 - O Globo, Isabela Bastos
RIO - Responsável pela administração de quase 2.500 km de estradas federais e estaduais no Rio, em São Paulo e no Paraná e pela operação da Linha 4 do metrô de São Paulo, a Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) fará os estudos de implantação da rede de Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) da Zona Portuária e do Centro do Rio, como antecipou, nesta sexta-feira, Ancelmo Gois em sua coluna no GLOBO. A empresa venceu a concorrência para a elaboração dos levantamentos de demanda de passageiros, viabilidade técnico-econômica e traçados do sistema de bondes modernos, incluído no Projeto Porto Maravilha. A previsão é que os estudos fiquem prontos em dez meses, a um custo de R$ 1,5 milhão.
Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Felipe Góes, os estudos vão detalhar a expectativa de público por trecho, número e localização de pontos de parada e até mesmo valores sugeridos de tarifa do VLT. Quanto aos trajetos, a empresa terá que apontar o melhor caminho dos bondes modernos até o Aeroporto Santos Dumont, a Cinelândia, a Praça Quinze e a Marina da Glória. Dentro da Zona Portuária, o percurso já foi definido pela prefeitura, conforme mostrou O GLOBO em 28 de outubro.
A meta é implantar o sistema de VLT a tempo das Olimpíadas de 2016. Mas quem vier ao Rio para a competição, contudo, não poderá ir ao Maracanã, sede da abertura e encerramento dos Jogos e das partidas de futebol, de bonde. A prefeitura não incluiu no objeto dos estudos uma extensão do sistema até o estádio, como cogitara no mês passado. Como justificativa, Góes explicou que a área do Maracanã já é contemplada pela Linha 2 do metrô e pelo ramal da SuperVia, que deverá receber investimentos do governo estadual.
Resultado do VLT carioca deve ser publicado hoje
05/11/2010 - O Globo
Deve sair hoje DO: a CCR venceu a concorrência da prefeitura do Rio para desenvolver o Veículo Leve sobre Trilho.
A ideia é interligar Aeroporto Santos Dumont, terminal das barcas e Zona Portuária, chegando até a futura estação do trem bala, na Leopoldina.
Deve sair hoje DO: a CCR venceu a concorrência da prefeitura do Rio para desenvolver o Veículo Leve sobre Trilho.
A ideia é interligar Aeroporto Santos Dumont, terminal das barcas e Zona Portuária, chegando até a futura estação do trem bala, na Leopoldina.
Autorização para o estudo de viabilidade do VLT
INSTITUTO MUNICIPAL DE URBANISMO PEREIRA PASSOS – IPP
ATOS DO PRESIDENTE
AUTORIZAÇÃO
02/400.459/2010 - Em virtude do resultado da avaliação das propostas, realizada pela Comissão de Avaliação designada na portaria n°53 de 03 de setembro de 2010, AUTORIZO a Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) a realizar os estudos técnicos necessários à viabilização de uma concessão ou parceria público-privada para a implementação de um sistema de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Área de Especial Interesse Urbanístico da Região Portuária e na área central, nos termos do Aviso publicado em 16 de agosto de 2010.
A elaboração destes estudos, cujos dispêndios correrão por conta e risco da CCR, deverá ser acompanhada por Grupo de Trabalho a ser formado que, quando da sua finalização, emitirá relatório conclusivo.
Caso os estudos elaborados sejam do interesse da municipalidade e a Administração Municipal decida pela pertinência da realização de um processo licitatório público para exploração do empreendimento através de uma concessão de serviços públicos ou de parceria público-privada, à CCR será assegurado:
I – o direito de participar do certame conforme lhe é facultado pelo art. 31 da Lei n°9.074/95; e
II – o direito de ser ressarcido pelo futuro concessionário dos dispêndios incorridos na realização dos estudos, conforme lhe é facultado pelo art. 21 da Lei Federal n°8.987/95, até o valor contabilmente comprovado e aceito pelo Poder Executivo Municipal ou órgão público por ele indicado.
AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS APRESENTADAS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS TÉCNICOS PARA O SISTEMA DE VEÍCULO LEVE SOBRE TRILHOS (VLT), CONFORME AVISO PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO, EM 16 DE AGOSTO DE 2010
Aos 21 dias do mês de setembro de 2010, no Instituto Pereira Passos, situado na Rua Gago Coutinho, 52 – Laranjeiras, Rio de Janeiro/RJ, em observância ao Aviso publicado no Diário Oficial do Município, em 16 de agosto de 2010, reuniram-se os membros da comissão técnica para avaliação e fiscalização, instituída pela portaria “P” nº 53, de 03 de setembro de 2010, com o objetivo de avaliar as propostas recebidas no âmbito do referido aviso. Este relatório expressa o resultado da avaliação desta comissão.
1. Contexto
A Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro manifestou publicamente seu interesse em receber e avaliar propostas de empresas privadas, isoladamente ou em consórcio, interessadas em efetuar estudos técnicos necessários à viabilização de uma concessão ou parceria público-privada no intuito de implementar um sistema de VLT na Área de Especial Interesse Urbanístico da região portuária. Tais estudos são compostos por: estudo de demanda, projeto funcional, projeto básico e estudo de viabilidade econômico-financeira da implantação de um sistema de VLT na área de abrangência definida no Aviso.
(...)
Fonte: DOM, 05/11/2010
ATOS DO PRESIDENTE
AUTORIZAÇÃO
02/400.459/2010 - Em virtude do resultado da avaliação das propostas, realizada pela Comissão de Avaliação designada na portaria n°53 de 03 de setembro de 2010, AUTORIZO a Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) a realizar os estudos técnicos necessários à viabilização de uma concessão ou parceria público-privada para a implementação de um sistema de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Área de Especial Interesse Urbanístico da Região Portuária e na área central, nos termos do Aviso publicado em 16 de agosto de 2010.
A elaboração destes estudos, cujos dispêndios correrão por conta e risco da CCR, deverá ser acompanhada por Grupo de Trabalho a ser formado que, quando da sua finalização, emitirá relatório conclusivo.
Caso os estudos elaborados sejam do interesse da municipalidade e a Administração Municipal decida pela pertinência da realização de um processo licitatório público para exploração do empreendimento através de uma concessão de serviços públicos ou de parceria público-privada, à CCR será assegurado:
I – o direito de participar do certame conforme lhe é facultado pelo art. 31 da Lei n°9.074/95; e
II – o direito de ser ressarcido pelo futuro concessionário dos dispêndios incorridos na realização dos estudos, conforme lhe é facultado pelo art. 21 da Lei Federal n°8.987/95, até o valor contabilmente comprovado e aceito pelo Poder Executivo Municipal ou órgão público por ele indicado.
AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS APRESENTADAS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS TÉCNICOS PARA O SISTEMA DE VEÍCULO LEVE SOBRE TRILHOS (VLT), CONFORME AVISO PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO, EM 16 DE AGOSTO DE 2010
Aos 21 dias do mês de setembro de 2010, no Instituto Pereira Passos, situado na Rua Gago Coutinho, 52 – Laranjeiras, Rio de Janeiro/RJ, em observância ao Aviso publicado no Diário Oficial do Município, em 16 de agosto de 2010, reuniram-se os membros da comissão técnica para avaliação e fiscalização, instituída pela portaria “P” nº 53, de 03 de setembro de 2010, com o objetivo de avaliar as propostas recebidas no âmbito do referido aviso. Este relatório expressa o resultado da avaliação desta comissão.
1. Contexto
A Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro manifestou publicamente seu interesse em receber e avaliar propostas de empresas privadas, isoladamente ou em consórcio, interessadas em efetuar estudos técnicos necessários à viabilização de uma concessão ou parceria público-privada no intuito de implementar um sistema de VLT na Área de Especial Interesse Urbanístico da região portuária. Tais estudos são compostos por: estudo de demanda, projeto funcional, projeto básico e estudo de viabilidade econômico-financeira da implantação de um sistema de VLT na área de abrangência definida no Aviso.
(...)
Fonte: DOM, 05/11/2010
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Moradores de Santa Teresa impedem caminhão de levar carcaça de bonde
19/12/2012 - Terra Brasil
O protesto acontece na rua Almirante Alexandrino. Em nota, Amast afirma esperar por uma posição do governo.
Moradores de Santa Teresa, na área central do Rio de Janeiro, impediam, na noite dessa terça-feira, que uma carreta levasse a carcaça de um bonde da oficina no bairro, para a sede da empresa T-Trans, em Três Rios, no centro-sul fluminense. Os manifestantes pretendiam manter a carreta parada no Largo do Guimarães, em frente ao Restaurante Adega do Pimenta, até que algum representante da Casa Civil do Estado ou da Companhia Estadual de Engenharia de Transporte e Logística do Rio de Janeiro (Central), responsável pelos bondes, fosse negociar com os moradores a utilização de bondes que melhor se adaptem à realidade da população do bairro.
A Associação dos Moradores de Santa Teresa (Amast) protocolou duas cartas para a Casa Civil do Rio de Janeiro e recolheu 14 mil assinaturas para discutir com o governo o tipo de bonde que melhor se adapte ao traçado do bairro, formado por muitas ladeiras. A empresa T-Trans ganhou a licitação em 2005, no valor de R$ 14 milhões, para a construção de 14 bondes, mas entregou sete, dois anos depois. Depois de três anos de uso, os bondes foram retirados de circulação.
Uma das representantes da Amast, Debora Lerrer, disse nessa terça-feira que os antigos bondes de Santa Teresa, com 115 anos anos de uso, como o acidentado Bonde 10, "garantiam o serviço, mas sem manutenção mínima, resultaram na grande causa do trágico acidente de agosto de 2011, que matou seis pessoas".
Debora diz que, apesar de todas as denúncias da associação de moradores, do tombamento do bonde pelo Instituto do Patrimônio Artístico Nacional (Iphan) e das sentenças judiciais favoráveis às propostas dos moradores, "a mesma T-Trans ganhou a licitação no ano passado, que está sub judice, para modernizar os bondes".
As 14 mil assinaturas dos moradores de Santa Teresa é para garantir que os antigos bondes centenários sejam restaurados, reconstruídos e adaptados como sempre funcionaram nas ladeiras do bairro, informou Jacques Schwarzstein, outro representante da associação de moradores. "A T-Trans quer fazer bondes fechados, nos mesmos moldes dos que fracassaram recentemente para atender aos turistas e não para transportar os passageiros do bairro", diz.
Fonte: Terra Brasil
O protesto acontece na rua Almirante Alexandrino. Em nota, Amast afirma esperar por uma posição do governo.
Moradores de Santa Teresa, na área central do Rio de Janeiro, impediam, na noite dessa terça-feira, que uma carreta levasse a carcaça de um bonde da oficina no bairro, para a sede da empresa T-Trans, em Três Rios, no centro-sul fluminense. Os manifestantes pretendiam manter a carreta parada no Largo do Guimarães, em frente ao Restaurante Adega do Pimenta, até que algum representante da Casa Civil do Estado ou da Companhia Estadual de Engenharia de Transporte e Logística do Rio de Janeiro (Central), responsável pelos bondes, fosse negociar com os moradores a utilização de bondes que melhor se adaptem à realidade da população do bairro.
A Associação dos Moradores de Santa Teresa (Amast) protocolou duas cartas para a Casa Civil do Rio de Janeiro e recolheu 14 mil assinaturas para discutir com o governo o tipo de bonde que melhor se adapte ao traçado do bairro, formado por muitas ladeiras. A empresa T-Trans ganhou a licitação em 2005, no valor de R$ 14 milhões, para a construção de 14 bondes, mas entregou sete, dois anos depois. Depois de três anos de uso, os bondes foram retirados de circulação.
Uma das representantes da Amast, Debora Lerrer, disse nessa terça-feira que os antigos bondes de Santa Teresa, com 115 anos anos de uso, como o acidentado Bonde 10, "garantiam o serviço, mas sem manutenção mínima, resultaram na grande causa do trágico acidente de agosto de 2011, que matou seis pessoas".
Debora diz que, apesar de todas as denúncias da associação de moradores, do tombamento do bonde pelo Instituto do Patrimônio Artístico Nacional (Iphan) e das sentenças judiciais favoráveis às propostas dos moradores, "a mesma T-Trans ganhou a licitação no ano passado, que está sub judice, para modernizar os bondes".
As 14 mil assinaturas dos moradores de Santa Teresa é para garantir que os antigos bondes centenários sejam restaurados, reconstruídos e adaptados como sempre funcionaram nas ladeiras do bairro, informou Jacques Schwarzstein, outro representante da associação de moradores. "A T-Trans quer fazer bondes fechados, nos mesmos moldes dos que fracassaram recentemente para atender aos turistas e não para transportar os passageiros do bairro", diz.
Fonte: Terra Brasil
domingo, 19 de maio de 2013
Parte da Vila Olímpica da Gamboa será demolida para dar lugar ao VLT
12/01/2013 - O Dia
CHRISTINA NASCIMENTO
Rio - Depois da polêmica internacional envolvendo a Escola Municipal Friedenreich, que poderá ser demolida pelas obras do Complexo do Maracanã, outro patrimônio público está ameaçado: a Vila Olímpica da Gamboa. Uma parte do espaço dará lugar ao Centro Integrado de Operação e Manutenção (Ciom) do Veículo Leve Sobre Trilho (VLT) da Zona Portuária, que será gerido por empresa privada.
O prédio será construído onde hoje estão as quadras de basquete, vôlei e handebol, o campo de futebol e a pista de atletismo. A vila atende a mais de 2,5 mil pessoas, a maioria do Morro da Providência.
Vila olímpica da Gamboa atende a mais de 2,5 mil pessoas, com suas quadras de basquete, vôlei e handebol, campo de futebol e a pista de atletismo | Foto: André Mourão / Agência O Dia
A mudança está detalhada no edital de licitação feito pela Prefeitura do Rio para o sistema de transporte que vai circular no Centro. O documento diz que a área do complexo aquático também está comprometida para o empreendimento privado, mas a Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp), responsável pelo projeto, nega que as piscinas serão demolidas.
A empresa que ganhar a concorrência pública para administrar o VLT terá a obrigação de reconstruir a vila olímpica. Será também responsável pela implantação dos projetos urbanísticos e paisagísticos do espaço.
No edital, o município justifica a desapropriação da vila ao considerar a área apropriada, em localização e dimensão, para possibilitar o cumprimento do cronograma previsto para a implantação do VLT.
O prédio do Ciom terá oficinas, estacionamento com 30 vagas e setor operacional e administrativo. Ficará em um terreno de 18 mil m². A previsão é que a obra fique pronta no final de 2014.
Paes lançou ali projeto para Olimpíadas
Há três anos — por ironia do destino —, a Vila Olímpica da Gamboa foi palco do lançamento do “Rio em Forma Olímpico”. Na época, o prefeito Eduardo Paes defendeu o projeto dizendo que o objetivo era incentivar a prática esportiva entre crianças e jovens de comunidades e buscar novos talentos. A ideia foi motivada pela escolha do Rio como sede dos Jogos 2016.
O espaço na Gamboa foi criado em 2004, na gestão de Cesar Maia. Para a pedagoga e moradora da Providência Maura Silva, 37, a vila é referência para a comunidade. “É local importante porque você tira a criança do tempo ocioso, livra ela do tráfico, por exemplo. É um espaço que atende não apenas à população da região como de outros bairros também”.
Vila olímpica seria instalada nas alturas
A Cdurp explicou que os equipamentos esportivos - ou os escombros deles - que darão lugar ao prédio do VLT serão transferidos para um terreno vizinho durante a construção do novo empreendimento.
“Após a conclusão da obra, os equipamentos serão reconstruídos no mesmo local, sobre o prédio do Ciom, sem prejuízo à comunidade”, informou a Cdurp em nota, sem entrar em detalhes.
A previsão é que em 2014 duas linhas do VLT comecem a operar: Vila de Mídia-Cinelândia via Praça Mauá e Central-Praça Mauá via Túnel da Providência. As outras quatro entrarão em operação até 2016.
sábado, 18 de maio de 2013
Bondes serão operados por ônibus, trens, metrô e barcas no Rio
26/04/2013 - Extra, Marcelo Dias
Ônibus, trens, metrô e barcas. Todos juntos e a bordo dos novos bondes do Rio. Pois foi este o cenário que se confirmou hoje à tarde, com todos os operadores de transporte público da cidade reunidos no consórcio VLT Carioca, que venceu a concorrência aberta pela prefeitura para construção e operação das seis linhas que ligarão a Região Portuária ao Centro a partir de 2015. A passagem custará R$ 3,10.
O consórcio é liderado pelo Grupo CCR (CCR Barcas, Ponte S/A e Via Lagos), com a participação da Invepar (Metrô Rio), da Odebrecht Transports (SuperVia), pela Rio Par (Fetranspor) e por duas operadoras estrangeiras: a francesa RATP e a argentina Benito Roggio Transportes. Único participante da disputa, o grupo ofereceu R$ 1,601 bilhão pelo contrato, que terá duração de 25 anos.
A estimativa é que os novos bondes sirvam a 250 mil passageiros por dia. A obra está orçada em R$ 1,2 bilhão, com R$ 532 milhões bancados pelo governo federal.
— Essa composição do consórcio é interessante porque o nosso propósito é promover a integração de todos os meios de transporte nesta região e acabou que os operadores se integraram ao processo — disse o presidente da Companhia de Desenvolvimento da Região Portuária, Alberto Silva.
Os bondes terão intervalos entre três e 15 minutos, dependendo da linha. Cada composição terá capacidade para 415 passageiros. A estimativa é a de atender a 250 mil pessoas por dia.
Líder do VLT Carioca, o Grupo CCR financiou o estudo de viabilidade técnica e econômica do projeto, por R$ 1,5 milhão, em outra concorrência vencida em 2012. Uma das estações, a da Praça XV, ficará em frente à das barcas. As linhas também passarão na porta do metrô e na Central do Brasil.
A Fetranspor, através da holding Rio Par, irá operar o sistema de bilhetagem e trouxe para o negócio a RATP — uma das maiores companhias de transportes públicos da Europa, com operações em trens, metrô, bondes e até ônibus em cidades como Paris, Manchester (Inglaterra) e Florença (Itália). Ao todo, a RATP atua em 12 países. Já a Benito Roggio opera em Buenos Aires e no metrô de São Paulo.
A primeira fase das obras está prevista para ser inaugurada em 2015, da Rodoviária Novo Rio à Cinelândia, passando pelo Santo Cristo, pela Praça Mauá e pela Avenida Rio Branco — a tempo das comemorações pelos 450 anos da cidade.
A segunda etapa abrangue os trechos da Central do Brasil até o Aeroporto Santos Dumont, devendo ser concluída no primeiro semestre de 2016, conforme o cronograma de obras estabelecido pela prefeitura.
Todo o trajeto terá 28 quilômetros e 42 estações. As passagens serão pagas nos validadores eletrônicos. Não haverá roletas nos bondes.
— Este projeto tem a característica de ser o integrador de todos os transportes públicos do Rio e nada mais adequado que todos os operadores estarem juntos. A gente precisava de um operador com essa expertise e os dois (RATP e Benito Roggio) a têm. O grande gargalo do projeto é a data final de entrega, imutável, que são as Olimpíadas. Houve problemas jurídicos que atrasaram a licitação, mas esse tempo é recuperável. O edital previa 90 dias para início das obras a partir da assinatura. Vamos tentar fazer isso em 30, 45 dias, antecipando esse prazo — conta o diretor de novos negócios do Grupo CCR, Leonardo Vianna.
De acordo com Vianna, o Grupo CCR já tem um acordo com a Alstom para fornecimento dos bondes. As quatro empresas brasileiras detêm 24,4375% de participação, cada uma, no controle acionário do consórcio. A Benito Roggio tem 2% e a RATP, 0,25%.
http://extra.globo.com/noticias/rio/...o-8226579.html
Bonde de Santa Teresa não tem data para voltar a circula
18/05/2013 - Uol
A modernização de todo o sistema custará cerca de R$ 110 milhões. O total vai englobar a fabricação dos bondes e a reforma da rede elétrica, trilhos, oficina, controle operacional e segurança.
Por Julia Affonso
"Santa Teresa sem o bonde é como o Corcovado sem o Cristo Redentor. O bairro fica descaracterizado", diz o aposentado Oswaldo, morador do bairro na região central do Rio de Janeiro há 68 anos e dono de muitas histórias que envolvem o tradicional bondinho.
Fora dos trilhos desde agosto de 2011, quando um acidente matou seis pessoas e deixou mais de 50 feridas, o novo Bonde de Santa Teresa ainda não tem cara. Previsto para fevereiro deste ano, o projeto ainda não foi apresentado ao governo estadual pela empresa vencedora da licitação, o que deve vai atrasar a volta dos bondes ao bairro, segundo avaliação do Crea-RJ (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Rio de Janeiro). O governo informou, em nota, que o protótipo deverá ser entregue até o fim deste mês.
De acordo com o Conselho, são necessários um ano e seis meses para colocar o bonde em circulação: um para construí-lo e o restante do tempo para realização de testes de segurança. A primeira previsão do governo estadual era de que o bonde estivesse circulando no primeiro trimestre de 2014. A última informação divulgada pela Secretaria Estadual da Casa Civil, no entanto, é de que ele estará funcionando no fim do primeiro semestre do ano que vem, quase três anos depois de ter saído de circulação.
"As ladeiras de Santa Teresa são muito íngremes, com curvas bem fechadas, então os testes com os bondes têm que ser feitos lá mesmo e não na fábrica, onde as condições são outras. O governo vai ter que correr bastante pra colocá-lo para funcionar no prazo que deu. Não é um bonde, são 14", explica o engenheiro Luis Antonio Cosenza, vice-presidente do Crea-RJ.
De acordo com a Secretaria Estadual da Casa Civil, os 14 bondinhos fazem parte da nova frota do projeto de revitalização do Sistema de Bondes de Santa Teresa, que inclui ainda troca dos trilhos e trajeto 30% maior, passando de 7,2 km para 10,5 km.
A modernização de todo o sistema custará cerca de R$ 110 milhões. O total vai englobar a fabricação dos bondes e a reforma da rede elétrica, trilhos, oficina, controle operacional e segurança.
Em março deste ano, o consórcio Elmo-Azvi foi o vencedor da licitação para produção da via permanente, rede aérea e subestação de energia do sistema de bondes de Santa Teresa. As obras ainda não começaram.
O trajeto terá seus trilhos trocados por outros feitos para terrenos irregulares, mas manterá o mesmo traçado, tombado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em abril de 2012.
Em nota, o órgão informou que, por sua importância histórica e paisagística, o tombamento preserva o trajeto, que começa "na estação junto ao Largo da Carioca, seguindo até o Largo dos Guimarães, onde se bifurca em direção ao Largo das Neves, no Paula Mattos e em direção ao ponto denominado Dois Irmãos, prolongando-se daí até o Silvestre, ambos os trechos incluídos, retornando, em seu traçado de volta, até a estação junto ao Largo da Carioca."
Ainda segundo o instituto, em prol da segurança, o tombamento não especifica que tipos ou modelos de trilhos ou bondes devem ser usados no percurso no que diz respeito à tecnologia. Também foi preservado o bonde de número 2, cujo modelo foi recentemente tirado de circulação.
Reclamações
A preservação histórica dos bondes é uma das principais reivindicações da Amast (Associação de Moradores de Santa Teresa), que pede a manutenção do modelo estético dos veículos, inclusive com a permanência dos estribos nas laterais do bondinho, para que as pessoas possam andar em pé. Outro ponto de reclamação da associação é a falta de participação dos moradores na criação do projeto do bonde.
Protótipo do bondinho de Santa Teresa era previsto para fevereiro
"Nós procuramos o Estado diversas vezes para mostrar as necessidades dos moradores, mas nunca fomos ouvidos. Entramos na Justiça e agora temos ido a reuniões no Ministério Público Federal, onde a Ttrans [empresa responsável pelo projeto] nos mostra o que vai sendo planejado. O estribo não foi a causa do acidente, algumas pessoas até se salvaram por terem conseguido pular", explica o diretor de Transportes da Amast, Jacques Schwarztein. "Nós queremos que os bondes novos sejam vermelhos e só os antigos e originais sejam amarelos. Pedimos também que os bondinhos não sejam fechados, e sim abertos, como antigamente."
Para a procuradora Ana Padilha, da Justiça Federal, as reuniões têm tentado conciliar os interesses do governo e dos moradores. No entanto, nem tudo o que a Amast quer poderá ser feito.
"Hoje existe um conceito de segurança que o bonde antigo não trazia. Está se buscando uma segurança que esses conceitos antigos não suportam, então fica difícil conciliar o estribo, por exemplo, para as pessoas andarem em pé. O MP está tentando conciliar a imagem tradicional com a segurança", afirma a procuradora. "O projeto do bondinho não está terminado, não existe uma imagem, existe o que a empresa acha que ele vai ser. É preciso caminhar, seguir em frente, senão [o bonde] nunca vai ficar pronto."
VLTs
Além da questão história dos novos bondes, a Amast reclama do fato de o governo ter tirado todos os 17 bondes de circulação na época do acidente. Sete bondinhos eram do tipo VLT (Veículos Leves sobre Trilhos), e o restante era de modelos antigos.
"Quando você tem um acidente de ônibus, você não tira a frota toda de circulação. O mesmo para aviões, trens, metrôs. O acidente aconteceu com um bonde antigo, mas o sistema todo parou, incluindo os VLTs, que tinham cinco anos e estavam novos", explica Schwarztein. "Na nossa opinião, o acidente foi a saída para o governo tirar os VLTs de circulação, pois eles não serviam para andar aqui. Faziam um barulho horrível quando entravam nas curvas, pois tinham um problema no chassi. Não serviam para andar em ladeiras tão íngremes e fechadas como as de Santa Teresa, poderiam andar em Santa Cruz, em Jacarepaguá."
Relembre o acidente
Procurada pela reportagem diversas vezes, a Central (Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística), responsável pelos bondes, não respondeu às solicitações de entrevista. A Ttrans, empresa que vai fabricar os novos bondes e responsável também pelos VLTs, informou que não poderia dar informações, pois a pessoa que poderia falar sobre o assunto só voltaria de viagem no fim do mês.
"Até hoje o governo não se pronunciou sobre os VLTs que estão parados. O que será feito com eles, que são novos? Se houve um erro de projeto e eles não funcionam... A mesma empresa que fez esses veículos da outra vez está fazendo agora", diz Cosenza. "Santa Teresa perdeu 50% da atividade econômica pela falta de bonde. Se não fosse a pressão dos moradores, [o governo] nem colocava mais os bondes."
História
Além dos pedidos da Amast, outros moradores têm reivindicações a fazer. Para a aposentada Myrian Vilas Boas, moradora do bairro há 30 anos, a entrada do bonde deveria ser mais baixa, para os idosos terem acesso com mais facilidade.
"Minha perna não alcança a altura da entrada, eu tinha muita dificuldade para subir. Espero que consertem isso nessa reforma. O bonde faz muita falta, ele é indispensável em qualquer horário. Fica um tumulto no bairro sem eles, e é muito ruim andar de ônibus aqui", diz. "Os motoristas correm demais, parece que você vai cair lá embaixo em cada curva."
Para Oswaldo, o bonde é uma foram de integração social, além de servir como transporte. "Nos anos 60, se o motorneiro não te visse no ponto, ele ia na sua casa ver se você estava doente. Às vezes, a gente via uma casa fazendo uma festa, mas não tinha convite para entrar. A gente ia para a portaria e ficava lá vendo se conhecia alguém que andava no bonde", lembra o aposentado. "Muitas vezes, nós entrávamos nas festas assim."
Responsabilidade penal
O Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, determinou na última quinta-feira (16) o arquivamento do processo que apurava a responsabilidade do Secretário Estadual de Transportes, Júlio Lopes, no acidente de agosto de 2011. Segundo o Ministério Público Federal, no aspecto penal, não é possível determinar que ele seja culpado pelo acidente. (www.facebook.com/nf365)
Fonte: Uol
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Moradores cobram volta dos bondes em Santa Teresa
17/05/2013 - G1 RJ
Quase dois anos depois do acidente com um bonde de Santa Teresa, no Centro do Rio, que deixou seis pessoas mortas e 48 feridas, ainda não há sinal de obras nos trilhos. Os moradores cobram pressa na volta do bondinho ao bairro, como mostrou o RJTV.
Enquanto os modelos novos não entram em funcionamento, o Procurador Geral da República Roberto Gurgel determinou o arquivamento do processo contra o Secretário Estadual de Transportes, Júlio Lopes. A alegação é que, no aspecto penal, não é possível determinar a responsabilidade dele no acidente. E a empresa que administra o bondinho tem autonomia administrativa e independência.
Em agosto de 2011, o bonde virou em uma curva. O laudo da perícia revelou falta de manutenção e 23 falhas de segurança. Cinco funcionários da empresa estadual que administra o bondinho respondem na justiça por lesão corporal e homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Daqui a dois meses acontece uma audiência para o juiz ouvir a promotoria, a defesa e as testemunhas.
O governo do estado prometeu investir R$ 110 milhões na renovação do sistema, que inclui, por exemplo, a substituição dos trilhos. Mas, 1 ano e 3 meses depois do anúncio, não há qualquer sinal das obras.
Segundo a Casa Civil, a licitação para a compra dos 14 bondes novos e a troca dos trilhos já foi realizada. Eles terão suporte retrátil de apoio para os pés na entrada e na saída. E também uma proteção lateral, para impedir que passageiros viajem pendurados.
Em um pequeno cartaz na estação, a previsão está mantida: o bondinho entra novamente nos trilhos no primeiro semestre de 2014. Portanto, mais um ano de espera pela frente.
domingo, 12 de maio de 2013
Secretaria de Transportes implantará VLT no Rio
16/04/2013 - Jornal do Brasil
O secretário Julio Lopes participou, no fim de semana, do Congresso Regional sobre Revitalização do Transporte Ferroviário na Baixada Fluminense, em Guapimirim. Representantes do setor se reuniram para apresentar as demandas da população que utiliza os trens da SuperVia.
No encontro, Julio Lopes afirmou que vai implementar o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na região, que já tem todo o trajeto de trilhos prontos para receber este tipo de veículo. A licitação para a compra dos trens será feita ainda este ano e o prazo para a entrega dos carros pode levar mais 24 meses. A unificação dos cartões de vale transporte pelo Bilhete Único, garantindo que os usuários utilizem qualquer transporte modal (trens, vans legalizadas, barcas, ônibus e metrô) com a mesma tarja eletrônica, também será concluída em 2013.
Segundo Julio Lopes, o Estado do Rio está fazendo a maior recuperação ferroviária do Brasil. O pacote inclui a construção de uma ferrovia que liga o porto do Rio de Janeiro ao de Vitória, no Espírito Santo, e outra que irá do Porto do Açu, em São João da Barra, a Uruaçu, em Minas Gerais, permitindo o transporte de passageiros da capital até Campos dos Goytacazes, passando por Itaboraí. As obras estão incluídas no pacote de financiamento do governo federal e custarão, juntas, R$ 20 bilhões.
As melhorias na SuperVia também foram lembradas: em 2007, apenas 10 trens circulavam com ar condicionado. Hoje são 83 e, até 2016, serão 210 composições climatizadas em operação. Além da troca de dormentes, aparelhos de mudança de via, trilhos, equipamentos de sinalização e do sistema de acesso às estações, nas estações, que somam mais de 60 anos de uso.
O secretário Julio Lopes participou, no fim de semana, do Congresso Regional sobre Revitalização do Transporte Ferroviário na Baixada Fluminense, em Guapimirim. Representantes do setor se reuniram para apresentar as demandas da população que utiliza os trens da SuperVia.
No encontro, Julio Lopes afirmou que vai implementar o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na região, que já tem todo o trajeto de trilhos prontos para receber este tipo de veículo. A licitação para a compra dos trens será feita ainda este ano e o prazo para a entrega dos carros pode levar mais 24 meses. A unificação dos cartões de vale transporte pelo Bilhete Único, garantindo que os usuários utilizem qualquer transporte modal (trens, vans legalizadas, barcas, ônibus e metrô) com a mesma tarja eletrônica, também será concluída em 2013.
Segundo Julio Lopes, o Estado do Rio está fazendo a maior recuperação ferroviária do Brasil. O pacote inclui a construção de uma ferrovia que liga o porto do Rio de Janeiro ao de Vitória, no Espírito Santo, e outra que irá do Porto do Açu, em São João da Barra, a Uruaçu, em Minas Gerais, permitindo o transporte de passageiros da capital até Campos dos Goytacazes, passando por Itaboraí. As obras estão incluídas no pacote de financiamento do governo federal e custarão, juntas, R$ 20 bilhões.
As melhorias na SuperVia também foram lembradas: em 2007, apenas 10 trens circulavam com ar condicionado. Hoje são 83 e, até 2016, serão 210 composições climatizadas em operação. Além da troca de dormentes, aparelhos de mudança de via, trilhos, equipamentos de sinalização e do sistema de acesso às estações, nas estações, que somam mais de 60 anos de uso.
Estudo para VLT no Rio integra novas metas
14/04/2013 - O Globo
Os órgãos da administração municipal de Niterói terão que atuar, a partir de amanhã, pautados no cumprimento de metas até o dia 31 de dezembro. Concluído o primeiro trimestre da nova gestão, o prefeito Rodrigo Neves estabeleceu novos objetivos para 2013 por meio do plano de metas de um ano. A maioria das diretrizes trata da implantação de projetos apresentados nos cem primeiros dias de governo. Contudo, o chefe do Executivo não estipulou cronogramas, prazos e valores de diversas propostas, como a de parceria público-privada (PPP) para a revitalização do Centro da cidade, que está sendo estudada por três construtoras.
No plano de um ano, cada área do governo terá que cumprir cinco metas. Dessas, uma terá que ser relacionada à melhoria da qualidade da gestão e uma de cumprimento do ajuste fiscal; as outras três serão metas específicas da pasta. Na área de urbanismo, propostas ambiciosas começam a ser estudadas sem promessa de execução, como a realização de estudos de viabilidade de um veículo leve sobre trilhos (VLT) ligando Charitas ao Centro.
A implantação da TransOceânica — via expressa ligando o Engenho do Mato a Charitas, com o túnel Charitas-Cafubá sem pedágio, um BRT e uma ciclovia — também entra no plano de metas de um ano, com início previsto apenas para dezembro. Já a meta para a TransNiterói — via que ligará o Largo da Batalha ao Barreto, com a previsão de dois túneis e BRT — é incluir o projeto no PAC da Mobilidade.
— Não estou prometendo o VLT, mas vamos iniciar estudos para ver se é viável essa ligação como alternativa para desafogar o trânsito na Zona Sul e não criar gargalos para quem seguir para o Centro pela TransOceânica — disse o prefeito, ressaltando que uma solução será a ampliação da capacidade da estação das barcas em Charitas, com embarcações e passagens populares.
O projeto de revitalização do Centro, utilizando o modelo adotado nas obras do Porto Maravilha, no Rio, de venda de títulos de propriedades por meio de Cepacs para financiar as operações, tem promessa de ser apresentado em maioe implantado ainda este ano. Proposta semelhante fez a gestão anterior, mas não foi adiante por conta de polêmicas na alteração de gabaritos.
— Estimamos investimentos muito expressivos, e a prefeitura sozinha não é capaz de realizar — disse Rodrigo ao falar da necessidade das PPPs.
Para garantir recursos necessários à realização de projetos, a prefeitura tem como meta, até dezembro, ampliar em 20% a arrecadação de tributos sem aumentar impostos. Para isso, pretende dar continuidade às cobranças da dívida ativa, iniciadas de forma ainda tímida no primeiro trimestre. Anunciados no plano de cem dias, os leilões de imóveis inadimplentes no IPTU entraram nas metas de um ano.
Sem data certa para o início e a conclusão das obras, dois centros de controle também foram prometidos para começarem a ser implantados este ano: na área de segurança, o Centro de Comando e Controle 24 horas; e na área de trânsito, o Centro Operacional para o Controle de Tráfego por Área, orçado em R$ 10 milhões.
— Acredito que teremos outras conquistas neste ano que não estão no plano de metas. É o caso da implantação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na cidade — completou o prefeito.
A contratação de 1.600 unidades habitacionais populares em empreendimentos que serão construídos no Sapê, Bairro de Fátima e Engenho do Mato também é meta deste ano.
Na área da educação, quatro unidade infantis e uma de ensino fundamental, em tempo integral, serão construídas.
Já para a saúde, está previsto o início da construção do novo hospital materno-infantil na área do Getulinho, no Fonseca, além de incrementos no Médico de Família e no atendimento básico.
Apesar de a prefeitura afirmar ter cumprido 90% das metas estabelecidas para os cem primeiros dias de governo, mensurar as conquistas do primeiro trimestre esbarra na subjetividade das propostas. Muitas ações, como obras de contenção de encostas, por exemplo, apenas concluíram projetos iniciados no governo anterior, e diversos objetivos foram alcançados só com lançamentos de projetos. É o caso do recadastramento dos servidores, iniciado na quarta-feira, tendo o prefeito Rodrigo Neves como primeiro servidor cadastrado. A conclusão dos outros 15 mil cadastros ficou no plano de um ano.
De acordo com balanço da prefeitura, somente três metas não foram alcançadas no período estipulado. São elas a realização da Conferência das Cidades, que seria neste mês e foi adiada para o mês que vem; a publicação do edital do Museu do Cinema; e a reabertura do Teatro Popular. Sem realizar nenhum leilão de imóveis com dívidas antigas no IPTU, como anunciou, a prefeitura conseguiu recuperar R$ 12 milhões do total de R$ 987 milhões devidos ao município. A meta era recuperar R$ 97 milhões, 10% desse valor.
— Apresentamos o projeto de lei que aumenta o teto de cobrança da dívida e vamos programar leilões ao longo do ano — justifica o prefeito, alegando, sobre o Teatro Popular, que uma parceria com a Ampla vai viabilizar a abertura.
Dentre as principais metas cumpridas pela prefeitura no primeiro trimestre, Rodrigo Neves destaca a implantação do choque de gestão, com o não provimento de 1.100 nomeações, e a redução de 20% dos órgãos da administração municipal.
— Foram ações fundamentais para obtermos êxitos como a retirada do município do Cadastro Único de Convênios (Cauc) — disse, fazendo referência ao registro de inadimplentes do Tesouro Nacional.
A informação sobre uma das metas dos cem dias anunciada pelo prefeito ao GLOBO-Niterói, em 13 de janeiro, foi contestada. Ele afirmara que o programa Asfalto na Porta recapearia 20 quilômetros de ruas no primeiro trimestre. Agora, diz que anunciara como meta apenas o início do projeto, que será concluído até o fim do ano, com o asfaltamento de 25 quilômetros de vias, dos quais 40% já estão prontos.
A substituição de seis mil lâmpadas e a implantação do programa Calçada Livre são medidas já tomadas que serão continuadas. A prefeitura vai lançar o programa de troca de lâmpadas em até 72 horas. E o Calçada Livre, depois de Icaraí, segue para o Largo da Batalha.
Os órgãos da administração municipal de Niterói terão que atuar, a partir de amanhã, pautados no cumprimento de metas até o dia 31 de dezembro. Concluído o primeiro trimestre da nova gestão, o prefeito Rodrigo Neves estabeleceu novos objetivos para 2013 por meio do plano de metas de um ano. A maioria das diretrizes trata da implantação de projetos apresentados nos cem primeiros dias de governo. Contudo, o chefe do Executivo não estipulou cronogramas, prazos e valores de diversas propostas, como a de parceria público-privada (PPP) para a revitalização do Centro da cidade, que está sendo estudada por três construtoras.
No plano de um ano, cada área do governo terá que cumprir cinco metas. Dessas, uma terá que ser relacionada à melhoria da qualidade da gestão e uma de cumprimento do ajuste fiscal; as outras três serão metas específicas da pasta. Na área de urbanismo, propostas ambiciosas começam a ser estudadas sem promessa de execução, como a realização de estudos de viabilidade de um veículo leve sobre trilhos (VLT) ligando Charitas ao Centro.
A implantação da TransOceânica — via expressa ligando o Engenho do Mato a Charitas, com o túnel Charitas-Cafubá sem pedágio, um BRT e uma ciclovia — também entra no plano de metas de um ano, com início previsto apenas para dezembro. Já a meta para a TransNiterói — via que ligará o Largo da Batalha ao Barreto, com a previsão de dois túneis e BRT — é incluir o projeto no PAC da Mobilidade.
— Não estou prometendo o VLT, mas vamos iniciar estudos para ver se é viável essa ligação como alternativa para desafogar o trânsito na Zona Sul e não criar gargalos para quem seguir para o Centro pela TransOceânica — disse o prefeito, ressaltando que uma solução será a ampliação da capacidade da estação das barcas em Charitas, com embarcações e passagens populares.
O projeto de revitalização do Centro, utilizando o modelo adotado nas obras do Porto Maravilha, no Rio, de venda de títulos de propriedades por meio de Cepacs para financiar as operações, tem promessa de ser apresentado em maioe implantado ainda este ano. Proposta semelhante fez a gestão anterior, mas não foi adiante por conta de polêmicas na alteração de gabaritos.
— Estimamos investimentos muito expressivos, e a prefeitura sozinha não é capaz de realizar — disse Rodrigo ao falar da necessidade das PPPs.
Para garantir recursos necessários à realização de projetos, a prefeitura tem como meta, até dezembro, ampliar em 20% a arrecadação de tributos sem aumentar impostos. Para isso, pretende dar continuidade às cobranças da dívida ativa, iniciadas de forma ainda tímida no primeiro trimestre. Anunciados no plano de cem dias, os leilões de imóveis inadimplentes no IPTU entraram nas metas de um ano.
Sem data certa para o início e a conclusão das obras, dois centros de controle também foram prometidos para começarem a ser implantados este ano: na área de segurança, o Centro de Comando e Controle 24 horas; e na área de trânsito, o Centro Operacional para o Controle de Tráfego por Área, orçado em R$ 10 milhões.
— Acredito que teremos outras conquistas neste ano que não estão no plano de metas. É o caso da implantação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na cidade — completou o prefeito.
A contratação de 1.600 unidades habitacionais populares em empreendimentos que serão construídos no Sapê, Bairro de Fátima e Engenho do Mato também é meta deste ano.
Na área da educação, quatro unidade infantis e uma de ensino fundamental, em tempo integral, serão construídas.
Já para a saúde, está previsto o início da construção do novo hospital materno-infantil na área do Getulinho, no Fonseca, além de incrementos no Médico de Família e no atendimento básico.
Apesar de a prefeitura afirmar ter cumprido 90% das metas estabelecidas para os cem primeiros dias de governo, mensurar as conquistas do primeiro trimestre esbarra na subjetividade das propostas. Muitas ações, como obras de contenção de encostas, por exemplo, apenas concluíram projetos iniciados no governo anterior, e diversos objetivos foram alcançados só com lançamentos de projetos. É o caso do recadastramento dos servidores, iniciado na quarta-feira, tendo o prefeito Rodrigo Neves como primeiro servidor cadastrado. A conclusão dos outros 15 mil cadastros ficou no plano de um ano.
De acordo com balanço da prefeitura, somente três metas não foram alcançadas no período estipulado. São elas a realização da Conferência das Cidades, que seria neste mês e foi adiada para o mês que vem; a publicação do edital do Museu do Cinema; e a reabertura do Teatro Popular. Sem realizar nenhum leilão de imóveis com dívidas antigas no IPTU, como anunciou, a prefeitura conseguiu recuperar R$ 12 milhões do total de R$ 987 milhões devidos ao município. A meta era recuperar R$ 97 milhões, 10% desse valor.
— Apresentamos o projeto de lei que aumenta o teto de cobrança da dívida e vamos programar leilões ao longo do ano — justifica o prefeito, alegando, sobre o Teatro Popular, que uma parceria com a Ampla vai viabilizar a abertura.
Dentre as principais metas cumpridas pela prefeitura no primeiro trimestre, Rodrigo Neves destaca a implantação do choque de gestão, com o não provimento de 1.100 nomeações, e a redução de 20% dos órgãos da administração municipal.
— Foram ações fundamentais para obtermos êxitos como a retirada do município do Cadastro Único de Convênios (Cauc) — disse, fazendo referência ao registro de inadimplentes do Tesouro Nacional.
A informação sobre uma das metas dos cem dias anunciada pelo prefeito ao GLOBO-Niterói, em 13 de janeiro, foi contestada. Ele afirmara que o programa Asfalto na Porta recapearia 20 quilômetros de ruas no primeiro trimestre. Agora, diz que anunciara como meta apenas o início do projeto, que será concluído até o fim do ano, com o asfaltamento de 25 quilômetros de vias, dos quais 40% já estão prontos.
A substituição de seis mil lâmpadas e a implantação do programa Calçada Livre são medidas já tomadas que serão continuadas. A prefeitura vai lançar o programa de troca de lâmpadas em até 72 horas. E o Calçada Livre, depois de Icaraí, segue para o Largo da Batalha.
sábado, 11 de maio de 2013
VLT estimulará movimento de barcas, avalia CCR
29/4/2013 - Agência Estado
WLADIMIR D"ANDRADE
O diretor financeiro e de Relações com Investidores do grupo CCR, Arthur Piotto, disse que o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Rio de Janeiro, que será construído pelo consórcio VLT Carioca, liderado pela CCR por meio da controlada Actua Assessoria, e ligará a área portuária ao centro da cidade do Rio de Janeiro, deve estimular o aumento no volume de passageiros no serviço de barcas, operado pela CCR. O VLT prevê uma parada na estação das barcas. 'A expectativa é de que, em funcionamento, o VLT possa estimular as barcas, mas isso por enquanto é só expectativa', disse Piotto, em teleconferência com analistas.
Piotto disse que um fundo garantidor vai mitigar riscos relacionados à falta de pagamentos da contraprestação pecuniária à concessionária vencedora da licitação para a construção e operação do VLT que vai ligar a área portuária ao centro da cidade do Rio de Janeiro. 'A concessionária tem a garantia desse fundo', afirmou o executivo, durante teleconferência com analistas.
O custo da obra do sistema de VLT do Rio de Janeiro é estimado em R$ 1,2 bilhão. Desse total, R$ 532 milhões serão recursos federais que virão do Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade (PAC).
O Consórcio VLT Carioca, único participante da licitação para a construção e operação do VLT, ganhou ao propor o menor valor a título de pagamento de prestação pecuniária mensal, a ser realizado pela administração pública, no montante de R$ 5,959 milhões.
Rio de Janeiro tram contract signed
07/05/2013- IRJ
BRAZIL: RATP Dev and its local partners Companhia de Concessoes Rodoviarias, Odebrecht Transport and Invepar have won the contract to build and operate a 28 km tram network in Rio de Janeiro.
The deal announced on May 7 requires the first 14 km section to open by the end of 2015, in good time for the 2016 Olympic Games.
Rolling stock and other equipment will be supplied by Alstom. RATP Dev will train staff, monitor construction, carry out testing and operate the service.
The network will have 42 stops serving the business district, the Porto Maravilha area, the Olympic press village and Santos Dumont Airport.
BRAZIL: RATP Dev and its local partners Companhia de Concessoes Rodoviarias, Odebrecht Transport and Invepar have won the contract to build and operate a 28 km tram network in Rio de Janeiro.
The deal announced on May 7 requires the first 14 km section to open by the end of 2015, in good time for the 2016 Olympic Games.
Rolling stock and other equipment will be supplied by Alstom. RATP Dev will train staff, monitor construction, carry out testing and operate the service.
The network will have 42 stops serving the business district, the Porto Maravilha area, the Olympic press village and Santos Dumont Airport.
terça-feira, 7 de maio de 2013
Consórcio VLT Carioca vence Licitação
06/05/2013- Prefeitura do Rio de Janeiro
A licitação para construção e operação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da Região Portuária e do Centro foi vencida pelo consórcio VLT Carioca, na última sexta-feira, dia 26 de maio. O critério para a seleção da empresa que vai implantar e operar o novo serviço de transporte público da cidade foi o de menor valor de contrapartida a ser pago pelo município.
Formado pelas empresas Actua - CCR, Invepar, OTP - Odebrecht Transportes, Riopar, RATP e Benito Roggio Transporte, o grupo vencedor apresentou proposta com oferta de R$ 5.959.364,27 mensais pagos pela prefeitura durante 25 anos de contrato - valor 1,35% abaixo do teto de R$ 6.040.916,67 estimado pelo edital. O pagamento da contraprestação mensal pela prefeitura só se dará após o término da obra e início da operação, o que deve ocorrer no prazo de dois anos e meio aproximadamente.
O VLT que circulará pela cidade do Rio de Janeiro até 2016 ligará os bairros da Região Portuária ao centro financeiro e ao Aeroporto Santos Dumont, passando pelas imediações da Rodoviária Novo Rio, Praça Mauá, Avenida Rio Branco, Cinelândia, Central do Brasil, Praça 15 e Santo Cristo. A integração com outros meios de transportes (metrô, trens, barcas, BRT, redes de ônibus convencionais, teleférico e aeroporto) vai melhorar o trânsito da região central, reduzindo o fluxo de veículos.
- O Centro ficou muito tempo abandonado, sem receber investimentos. Estamos buscando revitalizar espaços públicos com prioridade para transportes de alta capacidade, com a implantação de VLTs integrando os modais da cidade. Queremos que o Centro tenha transportes de alta capacidade e de muita qualidade, como acontece em outros centros metropolitanos do mundo - explicou o prefeito Eduardo Paes.
O Veículo Leve sobre Trilhos é um dos mais modernos meios de transporte do mundo, utilizado com sucesso em cidades como Barcelona, Berlim e Paris. Os trens não têm fios superiores em rede aérea e são movidos por energia embarcada. Há diversas tecnologias para o abastecimento energético, mas essa será a primeira vez em que serão combinadas em um sistema.
O projeto prevê seis linhas de "bondes modernos" que circularão no Centro e na Região Portuária, com 28 quilômetros de trilhos, 38 paradas e 4 estações. As composições serão refrigeradas e poderão transportar até 450 passageiros. Com velocidade média de 15 a 40 km por hora, o novo veículo levará de 10 até 30 mil passageiros por sentido e por hora, num tempo máximo de espera entre um trem e outro variando de 2,5 a 10 minutos, de acordo com a linha.
O VLT traz um conceito diferenciado, com um sistema limpo, eficiente e silencioso, evitando impactos negativos para a população e otimizando a circulação excessiva de linhas de ônibus pela área. Não haverá roletas ou catracas, nem trocador, e o bilhete será comprado no ponto de venda ou os usuários poderão utilizar o Bilhete Único Carioca pelo sistema de validação da passagem. O projeto contempla acessibilidade aos portadores de deficiência em todos os vagões.
As ruas da Região Portuária já começaram a ser preparadas para receber o novo tipo de transporte. Dentro do novo sistema de tráfego da Região Portuária está a construção da Via Expressa que, somada à criação de novas ruas e avenidas, permitirá a demolição total do Elevado da Perimetral.
O trânsito que circula hoje pela Perimetral e pela Avenida Rodrigues Alves passará à nova Via Binário do Porto - que terá 3,5 km de extensão e cruzará toda a Região Portuária com três pistas em cada sentido e dois túneis - e à Rodrigues Alves, que será transformada em uma via expressa com pouco mais de 5 km. Além dessas vias, a mobilidade será complementada com a rede de VLT, o sistema de BRTs e as ciclovias, que vão integrar de forma capilar a malha viária.
A prefeitura planeja ainda a construção de dois bulevares: um onde hoje é a Avenida Rodrigues Alves - da Praça Mauá ao Armazém 8 - e outro na Avenida Rio Branco. Esses locais serão transformados em um enorme passeio público, com prioridade para o pedestre e para o sistema de VLT com o objetivo de melhorar as condições ambientais na cidade e foco na sustentabilidade.
- Nossa ideia é criar um sistema sem o trânsito caótico de hoje e ambientalmente melhor. O projeto que estamos licitando representa mais rapidez, menos custo e redução da poluição do ambiente, tanto sonora como do ar. Ao projetá-lo para a região, pensamos na demanda futura. Prevemos o adensamento da Região Portuária, com a instalação de novos empreendimentos comerciais e residenciais. Em 2030, a previsão é de que vivam ali mais de 120 mil pessoas, enquanto hoje temos 32 mil - disse Alberto Gomes Silva, presidente da Cdurp.
VLT ligará Região Portuária ao Centro da cidade
Confira os trajetos das seis linhas do VLT
Linha 1: Rodoviária, Cordeiro de Graça, Pereira Reis, Santo Cristo, Cidade do Samba 1, Silvino Montenegro, Rodrigues Alves, Praça Mauá, São Bento, Candelária, Buenos Aires, Sete de Setembro, Rio Branco, Almirante Barroso, Cinelândia, Antônio Carlos, Barão Tefé, Antônio Laje, Harmonia, Pedro Ernesto, Cidade do Samba 2, Praça Santo Cristo, Equador
Linha 2: Central, América, Vila Olímpica, Santo Cristo, Cidade do Samba 1, Silvino Montenegro, Rodrigues Alves, Praça Mauá, Barão de Tefé, Antônio Laje, Harmonia, Pedro Ernesto, Cidade do Samba 2
Linha 3: Central, Duque de Caxias, Saara, Constituição, Praça da República, Praça Tiradentes, Carioca, Carmo, Barcas, Santos Dumont
Linha 4: Central, Duque de Caxias, Itamaraty, Camerino, Santa Rita, Candelária, Buenos Aires, Sete de Setembro, Rio Branco, Almirante Barroso, Cinelândia
Linha 5: Rodoviária, Vila de Mídia, Barão de Mauá, São Diogo, Nabuco de Freitas, América, Central
Linha 6: Rodoviária, Vila de Mídia, Barão de Mauá, São Diogo, Nabuco de Freitas, América, Vila Olímpica, Santo Cristo, Cidade do Samba 1, Silvino Montenegro, Rodrigues Alves, Praça Mauá, Barão de Tefé, Antônio Laje, Harmonia, Pedro Ernesto, Cidade do Samba 2
Texto: Juliana Romar, Prefeitura do Rio
Rio de Janeiro terá VLT, novo sistema de mobilidade urbana, até 2014
06/05/2013 - Mobilize
Mapa mostra áreas por onde passará o VLT.
Até 2014, a cidade terá duas linhas do Veículo Leve sobre Trilhos, que ligará o centro à área do porto, e será integrado ao sistema de barcas
Com o intenso fluxo dos meios de transporte nas grandes cidades, é fundamental pensar em grandes soluções para a mobilidade urbana. Para estimular cada vez mais usuários a aderirem ao transporte coletivo, o Rio de Janeiro vai implantar uma nova alternativa: o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
O VLT ligará o centro da cidade à área do porto, promovendo também a integração com os usuários das barcas. O novo sistema terá estações em locais de grande fluxo de deslocamento, como a Avenida Rio Branco, a Cinelândia e o aeroporto Santos Dumont, por exemplo.
O "bonde moderno" contará com seis linhas operando em 42 estações, distribuídas ao longo de 52 quilômetros de extensão. A capacidade de cada trem será de 450 passageiros. Dependendo da linha, o tempo de espera poderá variar entre cinco e 15 minutos.
Até a Copa do Mundo de 2014, duas linhas devem estar em funcionamento. A operação estará completa até 2016, para os Jogos Olímpicos. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade proverá parte dos recursos para a obra.
Acesse essa notícia direto da fonte.
Mapa mostra áreas por onde passará o VLT.
Até 2014, a cidade terá duas linhas do Veículo Leve sobre Trilhos, que ligará o centro à área do porto, e será integrado ao sistema de barcas
Com o intenso fluxo dos meios de transporte nas grandes cidades, é fundamental pensar em grandes soluções para a mobilidade urbana. Para estimular cada vez mais usuários a aderirem ao transporte coletivo, o Rio de Janeiro vai implantar uma nova alternativa: o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
O VLT ligará o centro da cidade à área do porto, promovendo também a integração com os usuários das barcas. O novo sistema terá estações em locais de grande fluxo de deslocamento, como a Avenida Rio Branco, a Cinelândia e o aeroporto Santos Dumont, por exemplo.
O "bonde moderno" contará com seis linhas operando em 42 estações, distribuídas ao longo de 52 quilômetros de extensão. A capacidade de cada trem será de 450 passageiros. Dependendo da linha, o tempo de espera poderá variar entre cinco e 15 minutos.
Até a Copa do Mundo de 2014, duas linhas devem estar em funcionamento. A operação estará completa até 2016, para os Jogos Olímpicos. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade proverá parte dos recursos para a obra.
Acesse essa notícia direto da fonte.
sábado, 4 de maio de 2013
Prefeitura do Rio anuncia vencedor de licitação do VLT
30/04/2013 - Agência Rio
A licitação para construção e operação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da Região Portuária e do Centro foi vencida pelo consórcio VLT Carioca, na última sexta-feira (26), informou a prefeitura do Rio. O critério para a seleção da empresa que vai implantar e operar o novo serviço de transporte público da cidade foi o de menor valor de contrapartida a ser pago pelo município.
Formado pelas empresas Actua - CCR, Invepar, OTP - Odebrecht Transportes, Riopar, RATP e Benito Roggio Transporte, o grupo vencedor apresentou proposta com oferta de R$ 5.959.364,27 mensais pagos pela prefeitura durante 25 anos de contrato – valor 1,35% abaixo do teto de R$ 6.040.916,67 estimado pelo edital. O pagamento da contraprestação mensal pela prefeitura só se dará após o término da obra e início da operação, o que deve ocorrer no prazo de dois anos e meio aproximadamente.
O VLT que circulará pela cidade do Rio de Janeiro até 2016 ligará os bairros da Região Portuária ao centro financeiro e ao Aeroporto Santos Dumont, passando pelas imediações da Rodoviária Novo Rio, Praça Mauá, Avenida Rio Branco, Cinelândia, Central do Brasil, Praça 15 e Santo Cristo. A integração com outros meios de transportes (metrô, trens, barcas, BRT, redes de ônibus convencionais, teleférico e aeroporto) vai melhorar o trânsito da região central, reduzindo o fluxo de veículos.
“O Centro ficou muito tempo abandonado, sem receber investimentos. Estamos buscando revitalizar espaços públicos com prioridade para transportes de alta capacidade, com a implantação de VLTs integrando os modais da cidade. Queremos que o Centro tenha transportes de alta capacidade e de muita qualidade, como acontece em outros centros metropolitanos do mundo”, explicou o prefeito Eduardo Paes.
O Veículo Leve sobre Trilhos é um dos mais modernos meios de transporte do mundo, utilizado com sucesso em cidades como Barcelona, Berlim e Paris. Os trens não têm fios superiores em rede aérea e são movidos por energia embarcada. Há diversas tecnologias para o abastecimento energético, mas essa será a primeira vez em que serão combinadas em um sistema.
O projeto prevê seis linhas de “bondes modernos” que circularão no Centro e na Região Portuária, com 28 quilômetros de trilhos, 38 paradas e 4 estações. As composições serão refrigeradas e poderão transportar até 450 passageiros. Com velocidade média de 20 a 40 km por hora, o novo veículo levará de 10 a 30 mil passageiros por sentido e por hora, num tempo máximo de espera entre um trem e outro variando de 2,5 a 10 minutos, de acordo com a linha.
O VLT traz um conceito diferenciado, com um sistema limpo, eficiente e silencioso, evitando impactos negativos para a população e otimizando a circulação excessiva de linhas de ônibus pela área. Não haverá roletas ou catracas, nem trocador, e o bilhete será comprado no ponto de venda ou os usuários poderão utilizar o Bilhete Único Carioca pelo sistema de validação da passagem. O projeto contempla acessibilidade aos portadores de deficiência em todos os vagões.
As ruas da Região Portuária já começaram a ser preparadas para receber o novo tipo de transporte. Dentro do novo sistema de tráfego da Região Portuária está a construção da Via Expressa que, somada à criação de novas ruas e avenidas, permitirá a demolição total do elevado da Perimetral.
De acordo com a prefeitura, o trânsito que circula hoje pela Perimetral e pela Avenida Rodrigues Alves passará à nova Via Binário do Porto - que terá 3,5 km de extensão e cruzará toda a Região Portuária com três pistas em cada sentido e dois túneis - e à Rodrigues Alves, que será transformada em uma via expressa com pouco mais de 5 km. Além dessas vias, a mobilidade será complementada com a rede de VLT, o sistema de BRTs e as ciclovias, que vão integrar de forma capilar a malha viária.
A prefeitura planeja ainda a construção de dois bulevares: um onde hoje é a Avenida Rodrigues Alves - da Praça Mauá ao Armazém 7 - e outro na Avenida Rio Branco. Esses locais serão transformados em um enorme passeio público, com prioridade para o pedestre e para o sistema de VLT com o objetivo de melhorar as condições ambientais na cidade e foco na sustentabilidade.
“Nossa ideia é criar um sistema sem o trânsito caótico de hoje e ambientalmente melhor. O projeto que estamos licitando representa mais rapidez, menos custo e redução da poluição do ambiente, tanto sonora como do ar. Ao projetá-lo para a região, pensamos na demanda futura. Prevemos o adensamento da Região Portuária, com a instalação de novos empreendimentos comerciais e residenciais. Em 2030, a previsão é de que vivam ali mais de 120 mil pessoas, enquanto hoje temos 32 mil”, explicou Alberto Gomes Silva, presidente da Cdurp.
Com informações da Prefeitura do Rio.
FA