domingo, 31 de março de 2013

sábado, 23 de março de 2013

Nos trilhos

20/03/2013 - O Globo, Ancelmo Gois

Dia 27, Paes vai licitar o VLT do Centro do Rio.
O projeto desses bondes modernos inclui o fechamento da Av. Rio Branco, no trecho que vai da Av. Nilo Peçanha até a Av. Beira Mar.

quarta-feira, 13 de março de 2013

População desconfia do funcionamento do VLT

18/12/2012 - Macaé News

Descrente, população critica promessas não cumpridas, de um projeto que somados investimentos federal e municipal totalizam cerca de R$ 70 milhões

Com o objetivo de resolver o problema do transporte público em Macaé, atuando em conjunto com o sistema rodoviário, a administração publica, através da Secretaria de Governo, lançou o Projeto "Planejando Macaé", com o apoio do urbanista Jaime Lerner - condenado à prisão por supostas fraudes em licitações no Paraná. Uma das diretrizes do projeto é o "Metrô Macaé", que contempla a instalação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), utilizando a antiga linha férrea que corta a cidade.
O projeto promete ligar Macaé entre os bairros Imboassica e Lagomar, por meio do transporte ferroviário de passageiros.
Mas, como obra de igreja, o projeto continua apenas no papel, mas, sem resultados concretos. Qualquer ação referente ao veiculo, como a chegada de alguns materiais, de um vagão, etc, é motivo de para adoçar a boca da população e esta, por sua vez, bater palma para maluco.
Duas composições do VLT estão paradas na suposta estação. Muitos que por ali passam se sentem lesados com a falta de comprometimento publico. "Moro no Visconde e sempre que passo por aqui, lembro que os governantes de Macaé tratam a população com desrespeito. Esse veiculo nunca vai funcionar. Não tem estrutura para isso", disse a munícipe, Paula Viana.
Desde o ano passado, itens como estacoes e controle operacional passaram pelo processo de licitação. Inicialmente foi informado que a prefeitura de Macaé investiu R$ 25 milhões na aquisição das oito composições, mas, só tem duas. O governo federal publicou a liberação de R$ 47,8 milhões, para o financiamento da estrutura do projeto, com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), pela Caixa Econômica Federal e o governo do Estado fornece toda a consultoria técnica.
Desde que o projeto do VLT foi lançado, nenhuma das estações previstas no escopo foram construídas até hoje. Apenas a antiga estação Central foi reformada, para receber os dois vagões. Depois disto, o local continuou fechado e a linha parada.
Na teoria é tudo lindo. Os estudos para a implantação do Metrô Macaé começaram em março de 2009. O Metrô Macaé poderia ampliar a oferta de transporte no município que, atualmente, conta com cerca de 100 mil passageiros por dia. As composições, movidas a diesel e equipadas com ar condicionado (fabricado no Ceara), têm capacidade para atender a 368 passageiros cada uma. O VLT vai percorrer 23 quilômetros de linha férrea, ligando o Lagomar ao Parque de Tubos. Depois de totalmente implantado, será ligado ao Sistema Integrado de Transporte. As autoridades garantem que será possível usar o metrô e os ônibus usando apenas uma passagem, que teve o preço reduzido de R$ 2,50 para R$ 2.
"Esta será mais uma ideia que não vai vingar. Eu já ouvi falar no projeto e acredito que vai melhorar. É o que esperamos. Para nós que moramos longe, o metrô pode ser uma excelente alternativa. Mas, não acredito que concluam", concluiu a moradora do Aeroporto, Silvana Graça.


Fonte: Macaé News (www.macaenews.com.br)

Moradores protestam contra demora na volta dos bondinhos

13/03/2013 - Yahoo

A circulação de bondes está interrompida desde 27 de agosto de 2011

Rio - Os Arcos da Lapa amanheceram com uma faixa de protesto contra a demora na retomada do serviço de bondes da região. Um grupo de moradores de Santa Teresa pendurou, na noite desta segunda-feira, uma faixa com a frase "Cadê o bondinho que passava aqui?". A circulação de bondes está interrompida desde 27 de agosto de 2011, quando um acidente deixou seis mortos e mais de 50 feridos.

Para confeccionar a faixa, o grupo produziu cem camisas com a imagem dos Arcos da Lapa e a frase com o objetivo de arrecadar dinheiro. Todas foram vendidas a moradores do bairro por R$ 25 cada.

Em meio a batalhas judiciais que já atrasaram licitações, a Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística (Central), responsável pelo sistema, informou, em agosto do ano passado, que estima que os novos veículos - 14 ao todo - comecem a circular no bairro no primeiro semestre de 2014.

No entanto, a homologação da TTrans S/A como responsável pela fabricação dos novos bondes, no dia 17 do mesmo mês, abastece a polêmica: trata-se da mesma empresa que, a partir de 2005, assumiu contratos de reformas dos veículos agora parados.

Segundo a Central, os novos 14 novos veículos terão capacidade para transportar 24 passageiros e percorrerão um trajeto de 14 quilômetros, com início na Rua Francisco Muratori (na Lapa) e término no Silvestre. Por questão de segurança, os bondes não terão estribo. Os novos veículos custarão R$ 49 milhões aos cofres do governo do estado e serão fabricados em Três Rios.

Fonte: Yahoo

Moradores de Santa Teresa penduram faixa nos Arcos da Lapa

12/03/2013 - O Globo

Grupo quer protestar contra a interrupção do serviço de bondes no bairro

RENATA LEITE

Faixa de protesto estendida no alto dos Arcos da Lapa por moradores de Santa Teresa Marcelo Piu / Agência O Globo

RIO - Um grupo de moradores de Santa Teresa pendurou, na noite desta segunda-feira, uma faixa em cima dos Arcos da Lapa para protestar contra a interrupção do serviço de bondes no bairro. Nela está escrito Cadê o bondinho que passava aqui?.

Para arrecadar dinheiro para confeccionar a faixa, o grupo produziu cem camisas com a imagem dos Arcos da Lapa e a frase. Todas foram vendidas a moradores do bairro por R$ 25 cada. A intenção é chamar a atenção para a demora na retomada do serviço.

Bonde com acesso para portadores de necessidades especiais

12/03/2013 - O Dia

Projeto de bondinho de Santa Teresa prevê facilidade para cadeirantes.

Bondinhos serão adaptados para deficientes. Foto: Banco de imagens O Dia

Previsto para voltar a circular somente em 2014, o bonde de Santa Teresa promete ser inovador em pelo menos em um quesito: acessibilidade. Se o projeto que prevê um espaço no meio do corredor dos carros para cadeirantes sair do papel, o Rio terá o primeiro bondinho do mundo adaptado para portadores de necessidades especiais.

A ideia é que o cadeirante acesse o bonde por um elevador, que ficará em alguns pontos de embarque e desembarque do bairro. Para isso, seria colocada porta na lateral do carro.

A proposta, no entanto, precisa de aprovação do Inepac (Instituto Estadual do Patrimônio Cultural) e do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). A resposta deve ser dada até o fim do mês.

Outra novidade em fase de análise é que, em vez de apenas um bondinho circular, dois fariam o trajeto. Os carros ficariam acoplados. Um teria acessibilidade e outro, não.
"Estamos estudando essa possibilidade de acessibilidade, mas ainda não é algo que foi fechado. O Inepac está nos acompanhando neste processo. Com o elevador, o design do bonde não será afetado tanto. Além disso, eles já circularam acoplados no passado", explicou o presidente da Central Logística do governo do Estado, Eduardo Macedo.

Para adaptar um bondinho tradicional, será necessário fazer um reforço na sua estrutura. A acessibilidade não era uma exigência do edital de licitação, mas foi colocada como uma possibilidade para que o veículo seja 'politicamente correto".

De acordo com Massimo Giovanna, presidente da TTrans — empresa que ganhou a concorrência pública para fabricar os 14 bondinhos que vão circular em Santa Teresa —, a adaptação não trará nenhum custo adicional ao projeto.

"Assim que os órgãos responsáveis aprovarem as alterações para cadeirantes, entregaremos o primeiro bonde em seis meses. Os restantes vão ficar prontos um a cada mês", afirmou Giovanna, que formou equipe multidisciplinar para o projeto pioneiro.
Nesta segunda-feira, o governo do Estado afirmou que não haverá suspensão da revitalização dos bondinhos de Santa Teresa com a perda dos royalties.

Licitação ainda está parada

A licitação para os trilhos do sistema de bonde e para a rede aérea de cabos e fios ainda está parada na Secretaria da Casa Civil. Segundo a assessoria do governo do Estado, a documentação está em fase de análise. Não há previsão para ser concluída.

Duas empresas estão participando da concorrência pública. Quando Santa Teresa começar a receber as obras para a circulação dos bondinhos, muitas ruas ficarão interditadas e vários buracos serão abertos para a instalação da fundação da estrutura férrea. O presidente da Central Logística, Eduardo Macedo, afirmou que os bondinhos vão funcionar por trechos, à medida em que as obras forem sendo concluídas.

Fonte: O Dia, Por Christina Nascimento

sexta-feira, 8 de março de 2013

Obras no Leblon trazem à tona trilhos de bondes

13/12/2012 - O Globo

Transporte, que chegou ao bairro em 1914, contribuiu para o crescimento da região Morador se emociona com descoberta

De volta ao passado. Trilhos no canteiro de obras da Linha 4 do metrô (Barra da Tijuca-Zona Sul), na Praça Antero de Quental, no Leblon Marcelo Piu / O Globo

RIO As obras da Linha 4 do metrô no Leblon trouxeram à tona um pedaço da história do bairro. Esta semana, operários que trabalham no canteiro de obras da Avenida Ataulfo de Paiva encontram, próximo à Praça Antero de Quental, restos dos trilhos que compunham o antigo itinerário dos ferrocarris (bondes) que circularam por ali no início do século XX. Inaugurado em 1914, o meio de transporte chegou ao bairro já movido a eletricidade (os primeiros, que começaram a circular na cidade em 1868, usavam tração animal). Ele fazia a ligação do Leblon com o Centro.

Assim como ocorrera com Copacabana, em 1892, a chegada do bonde trouxe progresso e crescimento à região. O pesquisador Rogério Suarez Barbosa Lima, autor de livros sobre o bairro e do site O Antigo Leblon (www.antigoleblon.com.br), recorda que o surgimento dos bondes foi fundamental para o crescimentos de áreas da Zona Sul.

Havia de um lado linhas que circulavam por Botafogo, Flamengo, Copacabana e Ipanema e, de outro, as que faziam Jardim Botânico, Gávea e Leblon. Elas se encontravam no Canal do Jardim de Alah recorda-se Rogério Suarez.

Com a chegada do bonde, em 1914, os moradores ganharam mais mobilidade e passaram a ter uma conexão bem maior com toda a cidade. Saindo do Tabuleiro da Baiana, no Largo da Carioca, passando pela Glória, Flamengo, Botafogo e Gávea, os bondes circulavam por vias importantes, como Bartolomeu Mitre, Dias Ferreira e Ataulfo de Paiva, indo até a Visconde de Pirajá, esquina de Henrique Dumont, já em Ipanema.

Até a década de 10, o bonde que saía do Centro só chegava até a Gávea, na Marquês de São Vicente. A partir dali, os moradores do Leblon tinham que seguir a pé ou, quem tinha dinheiro, pegava uma charrete. Era um bairro de chácaras e, quando surgiram os primeiros loteamentos, começaram a circular as primeiras linhas explica o historiador Nireu Cavalcanti.

Morador se emociona com descoberta

Nas linhas que circulavam pelo Leblon, os passageiros embarcavam em veículos grandes, de teto arredondado, largos, e considerados ligeiríssimos para a época. O militar aposentado Sebastião Grossi, de 75 anos, ainda se lembra dos passeios pela cidade. Ele ficou emocionado com a descoberta dos trilhos na Avenida Ataulfo de Paiva pelos operários das obras do metrô.

Moro num prédio em frente à obra, e minha mulher me chamou para ver. Então eu desci e fui conferir pessoalmente. Fiquei muito emocionado, porque me recordei de um tempo bom que não volta mais. Eu, quando jovem, usei muito o bonde para andar pela cidade toda, para trabalhar, ir à praia disse. Ainda me lembro dos carnavais, que muitas vezes eram comemorados dentro do bondes.

A Linha 4 do metrô ligará o Jardim Oceânico, na Barra, a Ipanema.